terça-feira, 21 de junho de 2011

Justiça do DF condena universidade a indenizar aluna cadeirante


20/06/2011 22h03 - Atualizado em 20/06/2011 22h06

Justiça do DF condena universidade a indenizar aluna cadeirante

Segundo decisão, falta de instalações acessíveis causaram dano moral.
Universidade deve pagar R$ 10 mil, mas pode recorrer da decisão.

Do G1 DF
A Justiça do Distrito Federal condenou uma universidade de Brasília a pagar R$ 10 mil a uma estudante com deficiência física devido à falta de acessibilidade dos prédios da faculdade. A indenização por danos morais foi determinada pelo juiz da 4ª Vara Cível de Brasília. A universidade pode recorrer da decisão.
Segundo a estudante, a universidade não cumpria as normas de acessibilidade, com problemas na inclinação das rampas, ausência de corrimãos e elevadores com defeitos. Os computadores destinados aos deficientes também permaneceriam desligados e não haveriam banheiros acessíveis em um dos andares, além de problemas com as vagas destinadas aos deficientes. Por isso, o pedido original da estudante era de uma indenização de R$ 50 mil, além da adaptação das instalações.
A universidade contestou os argumentos da estudante, dizendo que as rampas estavam de acordo com as regras, que os elevadores eram vistoriados mensalmente, que o computador poderia ser religado quando solicitado e que durante os dois meses em que estudou no local, a universitária não havia feito nenhuma reclamação administrativa dos problemas.
Após a produção de provas, que mostraram a adaptação dos problemas reclamados, o juiz extinguiu a primeira parte da ação, mas determinou o pagamento da indenização por danos morais. Segundo ele, as provas demonstraram o sofrimento da autora da ação no período que passou na universidade, e que a falta de instalações adequadas viola o direito de locomoção de pessoas com deficiência.
"Evidente que a negligência da ré em oferecer instalações adequadas atinge direito da personalidade da autora que se viu, em várias oportunidades, em situação vexatória e constrangedora", disse o juiz.
 http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/06/justica-do-df-condena-universidade-indenizar-aluna-cadeirante.html

Justiça do DF condena universidade a indenizar aluna cadeirante


20/06/2011 22h03 - Atualizado em 20/06/2011 22h06

Justiça do DF condena universidade a indenizar aluna cadeirante

Segundo decisão, falta de instalações acessíveis causaram dano moral.
Universidade deve pagar R$ 10 mil, mas pode recorrer da decisão.

Do G1 DF
A Justiça do Distrito Federal condenou uma universidade de Brasília a pagar R$ 10 mil a uma estudante com deficiência física devido à falta de acessibilidade dos prédios da faculdade. A indenização por danos morais foi determinada pelo juiz da 4ª Vara Cível de Brasília. A universidade pode recorrer da decisão.
Segundo a estudante, a universidade não cumpria as normas de acessibilidade, com problemas na inclinação das rampas, ausência de corrimãos e elevadores com defeitos. Os computadores destinados aos deficientes também permaneceriam desligados e não haveriam banheiros acessíveis em um dos andares, além de problemas com as vagas destinadas aos deficientes. Por isso, o pedido original da estudante era de uma indenização de R$ 50 mil, além da adaptação das instalações.
A universidade contestou os argumentos da estudante, dizendo que as rampas estavam de acordo com as regras, que os elevadores eram vistoriados mensalmente, que o computador poderia ser religado quando solicitado e que durante os dois meses em que estudou no local, a universitária não havia feito nenhuma reclamação administrativa dos problemas.
Após a produção de provas, que mostraram a adaptação dos problemas reclamados, o juiz extinguiu a primeira parte da ação, mas determinou o pagamento da indenização por danos morais. Segundo ele, as provas demonstraram o sofrimento da autora da ação no período que passou na universidade, e que a falta de instalações adequadas viola o direito de locomoção de pessoas com deficiência.
"Evidente que a negligência da ré em oferecer instalações adequadas atinge direito da personalidade da autora que se viu, em várias oportunidades, em situação vexatória e constrangedora", disse o juiz.
 http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/06/justica-do-df-condena-universidade-indenizar-aluna-cadeirante.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

FILME: "Vênus Negra" aborda colonialismo e racismo na Europa

16/06/2011 - 15h56

"Vênus Negra" aborda colonialismo e racismo na Europa

Foto 2 de 7 - No começõ do século 19, Saartjie era obrigada a participar de números circenses em que ela era retratada como uma selvagem Mais Divulgação
Sem nenhuma pretensão a ser didático, "Vênus Negra", o contundente novo drama do tunisiano radicado na França Abdellatif Kechiche ("O Segredo do Grão") atravessa uma série de temas - o colonialismo, o racismo e o machismo, os mais evidentes.
Que a história, apesar de ambientada no início do século 19, tenha tanta ressonância numa Europa que ergue barreiras crescentes aos imigrantes, não é mera coincidência.
Ao centro do filme, roteirizado pelo próprio Kechiche e Ghalia Lacroix, há uma personagem real cuja biografia é repleta de pontos obscuros. Pelas próprias características de sua vida curta e oprimida, nunca se saberá tudo sobre a sul-africana Saartje Baartman (a impressionante estreante cubana Yahima Torres).
Suas formas mais do que generosas, que lhe valeram o apelido de "Vênus hotentote", falaram mais alto do que ela. Saartje, que sonhava em ser artista na Europa, como foi na África, acabou refém de uma situação de virtual escravidão não só em relação ao patrão Hendrick Cezar (Andre Jacobs), como frente ao olhar com que uma mulher, africana, imigrante e despossuída foi encarada. Mesmo cientistas não foram menosvoyeurs.

TRAILER DO FILME "VÊNUS NEGRA"

Ela parte da África para Londres em 1810 com Cezar, que promete fazê-la rica com apresentações de sua dança. Ao invés disso, ela é coagida a apresentar-se em shows de mau gosto, em que sai de uma jaula, simulando atacar o público, como se fosse uma selvagem. Nesses espetáculos, usa uma roupa colante que deixa em evidência a particularidade de seu corpo. Muitos espectadores gritam obscenidades e tentam tocá-la.
A exploração de Saartje chama a atenção de um tribunal, onde ela não denuncia o patrão, apesar de ter a oportunidade. Este é um dos mistérios da moça, que pouco fala e bebe muito. Uma nova viagem, desta vez a Paris, piora sua situação. Explorada por um empresário circense (Olivier Gourmet, de "O Filho"), ela torna-se a principal atração de festas privadas em que os convidados tocam seu corpo.
Mesmo quando é alcançada por cientistas, como o anatomista Georges Cuvier (François Marthouret), nem assim consegue ser tratada como um ser humano.
Saartje é objeto de uma curiosidade que desconsidera seus pudores e sua vontade. Os cientistas veem nela não mais do que um animal exótico, uma situação que persistirá mesmo após a sua morte, em 1815. Seu esqueleto e alguns de seus órgãos ficaram em exibição no Museu do Homem, em Paris, até 2002, quando o presidente sul-africano Nelson Mandela requereu formalmente que seus restos fossem enviados ao seu país natal para o sepultamento.
Fixando sua câmera em torno de sua formidável protagonista, o diretor Kechiche estende as sequências, inclusive as da insuportável exposição de Saartje. Nesse tempo alongado, procura, de algum modo, que o espectador compartilhe o calvário da personagem e tente entender o mistério de seu silêncio. E a história fica na carne e na memória de quem vê.
(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Baseado em fatos reais, Drama

Vênus Negra (2010)

Vênus Negra

SINOPSE

Paris, 1817, na Escola Real de Medicina. "Eu nunca vi a cabeça de um ser humano tão parecida com a de um macaco.". Parado ao lado do medelo feito a partir do corpo de Saartjie Baartman, o médico Georges Cuvier é categórico em sua afirmação. Sete anos antes, Saartjie sai de sua terra natal na África do Sul com seu mestre, Caezar, que expõe seu corpo para a audiência dos shows de horrores em Londres. Livre e escravizada ao mesmo tempo, a "Vênus de Hottentot" se torna um ícone dos miseráveis, destinada a ser sacrificada na busca de um fio de esperança na properidade.

FICHA DO FILME

  • Título original: Vénus noire
  • Diretor: Abdellatif Kechiche
  • Elenco: Yahima Torres, Andre Jacobs, Olivier Gourmet, Elina Löwensohn, François Marthouret, Michel Gionti
  • Gênero: Baseado em fatos reais, Drama
  • Duração: 159 min.
  • Ano: 2010
  • Data da Estreia: 17/06/2011
  • Cor: Colorido
  • Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
  • País: França, Itália, Bélgica


ProUni dará isenção fiscal de acordo com total de bolsas preenchidas


02/06/2011 20h04 - Atualizado em 02/06/2011 20h08

ProUni dará isenção fiscal de acordo com total de bolsas preenchidas

Até agora, benefício era pelo número de bolsas de estudo ofertadas. 
Mudança foi definida em medida aprovada no Congresso Nacional.

Do G1, em São Paulo
 A próxima edição do Programa Universidade para Todos (ProUni) já vai incluir a mudança no sistema de isenção fiscal de tributos federais das instituições particulares de ensino superior participantes. A isenção fiscal de tributos federais vai correponder ao número de bolsas preenchidas, e não mais ao número de bolsas oferecidas, como vinha sendo feito. O novo modelo, proposto pelo governo na medida provisória nº 517/2010, foi aprovado pelo Congresso Nacional, na noite de quarta-feira (1º).


A medida vai evitar que instituições possam ganhar mais isenção sem que tenha todos os alunos no sistema do ProUni matriculados. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, das 123 mil bolsas ofertadas, 4% ficaram ociosas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que, a partir de agora, se uma instituição oferecer, por exemplo, 1 mil bolsas, mas comprovar matrícula efetiva de 800 alunos, terá apenas 80% de isenção dos tributos.
A mesma medida provisória fez modificações no valor da bolsa permanência, que é concedida a estudantes do ProUni. Pela lei do Prouni, a bolsa era de R$ 300,00, independente da perda de valor ao longo do tempo. A nova redação vincula o valor da bolsa permanência às bolsas de iniciação científica concedidas pelo governo federal.
Têm direito à bolsa permanência estudantes bolsistas integrais do ProUni matriculados em cursos com seis horas ou mais de aulas diárias. A bolsa se destina ao custeio de despesas do aluno.
Ainda segundo a MP, as instituições privadas de ensino superior tenham até 31 de dezembro de 2011 para quitar débitos com a Fazenda para continuarem a se beneficiar dos incentivos previstos no Programa Universidade para Todos (Prouni). O prazo havia terminado em dezembro de 2008. De acordo com o programa, a concessão de bolsas a estudantes carentes permite o abatimento de tributos.

domingo, 19 de junho de 2011

Festa da expressão Marcha da Liberdade apoia, além da maconha, gays e bombeiros

18.06.11 às 23h42


Festa da expressão

Marcha da Liberdade apoia, além da maconha, gays e bombeiros

Rio - Cerca de 1,5 mil pessoas, de acordo com os policiais militares, participaram, ontem, da Marcha da Liberdade, na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio. Os manifestantes, que saíram às 15h30 do Posto 6 em direção ao Leme, usaram vários apetrechos para chamar a atenção, como faixas e cartazes coloridos, máscaras, malabares e até flores de plástico, e ocuparam toda a faixa da direita da Avenida Atlântica, no sentido Leme.
Além da defesa da legalização da maconha, os manifestantes também gritavam palavras de ordem contra a homofobia. Cartazes com os dizeres ‘Com homofobia não há liberdade’ e frases como ‘Pode ser homem, pode ser mulher, eu amo quem eu quiser’ fizeram parte do protesto. Os bombeiros do Rio também ganharam o apoio dos participantes.

Além do Rio, mais de 40 cidades de todo o Brasil programaram para ontem a Marcha da Liberdade, em comemoração à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar a realização da Marcha da Maconha em todo o País. Em São Paulo, segundo a Polícia Militar, mais de duas mil pessoas participaram da manifestação na Avenida Paulista.
A Marcha da Liberdade também aconteceu em capitais como Fortaleza (CE), reunindo 200 pessoas na Praia de Iracema e na Avenida Beira Mar, e no centro de Belo Horizonte (MG), que contou também com a Marcha das Vadias, em defesa das mulheres.