terça-feira, 15 de setembro de 2009

Em ‘Viver a vida’, Manoel Carlos quer mostrar histórias de superação

14/09/09 - 07h00 - Atualizado em 14/09/09 - 07h31

Em ‘Viver a vida’, Manoel Carlos quer mostrar histórias de superação

Nova novela das oito estreia nesta segunda-feira (14), na TV Globo.
Taís Araújo interpreta modelo que se envolve com homem mais velho.

Carla Meneghini Do G1, no Rio

Tamanho da letra

A partir desta segunda-feira (14), a faixa da 21h se muda da Índia para o balneário fluminense de Búzios, que será um dos principais cenários da novela “Viver a vida”, escrita por Manoel Carlos (de sucessos como “Laços de família”, Mulheres apaixonadas” e “Por amor”).

Veja o site de 'Viver a vida'

O autor pretende mostrar histórias de superação, que será o tema central da trama. “Sei, por experiência própria, que a vida não é cor-de-rosa, mas não existe beco sem saída”, diz Manoel Carlos, que aponta recortes de jornais e revistas como sua principal fonte de inspiração. “Mesmo pessoas que estão em crise, elas podem superar todo tipo de problemas, mesmo a perda e a doença; de alguma forma, elas conseguem seguir suas vidas”, completa.

A temática estará presente principalmente na história de Luciana, personagem de Alinne Moraes, que vai sofrer um acidente e ficar tetraplégica, mas também vai aparecer nos dramas de outros personagens, que enfrentarão problemas relativos a relacionamentos, alcoolismo, violência e perdas. “Me interesso por histórias de pessoas que conseguem transpor obstáculos aparentemente intransponíveis, tirando de dentro de si uma força que não imaginavam possuir”, afirma o autor.

Helena jovem e negra


Manoel Carlos conta que a novela não terá uma trama central, mas “focos aparentemente descolados” que em algum ponto vão se encontrar. No meio dessa teia de histórias está Helena, uma jovem modelo vivida por Taís Araújo, a primeira protagonista negra do autor.

“Nosso país é preconceituoso na sua essência, mas tem melhorado muito. O fato de ter uma protagonista negra na novela das oito já mostra essa melhora”, afirma a atriz, que define a conquista do papel como a “realização de um sonho”. “Não escolhi a Taís por ser negra. Desta vez, queria criar uma Helena jovem e sempre quis trabalhar com ela”, conta o escritor, que sempre usa o mesmo nome para suas protagonistas.

Criada em Búzios, Helena é uma modelo de sucesso de cerca de 30 anos, que acaba se envolvendo com um homem mais velho e divorciado, o empresário Marcos (José Mayer). Ele vai lhe dar a felicidade desejada, mas à custa de muitos conflitos, já que ele é pai de Luciana (Alinne Moraes), rival de Helena nas passarelas.

Sob direção de Jayme Monjardim, a novela também terá no elenco Lilia Cabral, Giovanna Antonelli, Thiago Lacerda, Rodrigo Hilbert, Christine Fernandes, Daniele Suzuki, Camila Morgado, Bárbara Paz, Mateus Solano, Natália do Vale, Letícia Spiller, Maria Luisa Mendonça, Rafaela Fischer e outros.

Búzios


Apesar de o núcleo principal da trama ser ambientado em Búzios, o autor garante que também haverá espaço para o Leblon, bairro carioca que serviu de cenário para muitas de suas tramas.

“Como em todas as minhas novelas, o Leblon estará presente, mas desta vez, o centro é Búzios, um lugar pelo qual sou apaixonado”, conta Manoel Carlos. “A sensação que se tem, estando-se lá, é de que todas as noites são sábados e todos os dias, domingos”, diz.


http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1303008-7084,00-EM+VIVER+A+VIDA+MANOEL+CARLOS+QUER+MOSTRAR+HISTORIAS+DE+SUPERACAO.html

Antonio Olinto era Obá de Xangô no Candomblé

Sábado, 12 de setembro de 2009, 12h58 Atualizada às 13h26

Antonio Olinto era Obá de Xangô no Candomblé

Claudio Leal

Morto neste sábado, no Rio de Janeiro, aos 90 anos, o escritor Antonio Olinto manteve vinculações profundas com o Candomblé baiano - talvez seja o último remanescente do grupo de artistas e intelectuais que incluía Jorge Amado, Dorival Caymmi, Carybé, astutamente incorporados ao Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador, por mãe Senhora (a ialorixá saudada por Vinicius de Moraes no "Samba da Bênção").

Membro da Academia Brasileira de Letras, Antonio Olinto era também o mais velho Obá de Xangô do terreiro hoje liderado por mãe Stella de Oxóssi. No posto civil mais alto do Candomblé, ele tinha como confrades o compositor Gilberto Gil, o antropólogo Vivaldo Costa Lima e o professor Muniz Sodré. "Esses ministros eram antigos reis, príncipes ou governantes dos territórios conquistados por Xangô no país de Yôrubá", explica o historiador Edison Carneiro em Candomblés da Bahia.

Leia também:
» Aos 90 anos, morre no Rio o acadêmico Antonio Olinto
» Gil sucede Caymmi no ministério de Xangô
» Mãe Stella: "Candomblé não é brincadeira"
» Siga o Bob Fernandes no twitter

Em 2008, após a morte de Dorival Caymmi, Olinto concedeu uma entrevista a Terra Magazine sobre suas vivências nos terreiros baianos. Lembrou-se de sua amizade com pai Agenor Miranda Rocha (1907-2004), sacerdote e professor no Rio de Janeiro.

- ... a Mãe Senhora era uma sábia. Muito inteligente, naquela inteligência natural do povo. E também foi aprendendo. Ela fazia uns discursos bem bons. Sabia falar. E preparou a menina, né? A Stella, que foi filha dela em tudo. Ela morreu e não foi ainda Stella, foi Ondina. Depois dela, todos nós nos reunimos e o Agenor foi jogar os búzios. Ela foi preparada por Senhora para isso.

Nesta entrevista, Olinto contou seu projeto de preservar as obras de arte reunidas em viagens à África, vasto acervo compartilhado com a esposa Zora Seljan.

- Temos aqui 200 esculturas africanas de madeira no meu apartamento. Nós fizemos uma exposição no Sesc do Flamengo e no Sesc de Madureira. Com a morte da Zora, eu fiz um instituto cultural Antonio Olinto, que foi aprovado pelo governo, e eu pretendo doar tudo isso para o instituto. Tenho 16 mil livros, mais essas 200 esculturas, pintura... não tem mais lugar pra pintura. Caixas e caixas com pinturas guardadas. Seria o Instituto Antonio Olinto com o museu Zora Seljan de Arte Africana.

Zora Seljan foi a primeira esposa do cronista Rubem Braga. E Olinto jamais se livraria de uma frase viperina do velho Braga: "Ela melhorou de marido, mas piorou muito de estilo".


http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3971692-EI6595,00-Antonio+Olinto+era+Oba+de+Xango+no+Candomble.html

'Com a realidade, a gente não discute', diz Manoel Carlos

sábado, 12 de setembro de 2009, 16:00 | Online

'Com a realidade, a gente não discute', diz Manoel Carlos

Patrícia Villabla - O Estado de S. Paulo

Tamanho do texto?

Marcos D'Paula/AE

RIO - De todos os autores com estilo bem marcado, você é o que mais se apega às repetições. Sempre teve em mente que estava construindo uma marca?

Não. E desde o começo da minha carreira é uma coisa muito remota! Mas, desde o começo, me interesso por escrever sobre as mesmas coisas que escrevo até hoje. Não me interesso por grandes fantasias. Gosto do verossímil, do razoável, do crível. Essa marca é minha porque é por isso que eu me interesso. As minhas histórias são, até certo ponto, histórias banais, triviais. O maior elogio que recebo é quando alguém diz "vi sua novela ontem e tenho um tio que é igualzinho àquele personagem!". Isso é o que me propus a fazer desde o início.

Pela primeira vez, a Helena é jovem e negra. Qual é a importância que você dá a essas duas informações?

Só dou importância ao fato de ser jovem. É natural que todos pensem que o principal é que ela é negra, mas não é. Quando comecei a criar a trama, tive vontade de fazer uma Helena menos maternal, porque todas as minhas Helenas viviam em função dos filhos e da família. Pensei numa Helena solteira, entre 25 e 30 anos, que fosse bem-sucedida na profissão e viajasse bastante. Primeiro, pensei que ela seria atriz. Mas a atriz teria de fazer novela, e na TV Globo – onde mais seria, na Record? Então, cortei a atriz. Daí, cheguei à top model. E cheguei à Taís Araújo, porque sempre quis fazer uma novela com ela. Por isso, não importa o fato de ela ser negra. O mais importante é que ela convença como top model, e a Taís, que tem uma beleza internacional, convence.

Veja também:
linkPara viver uma vida de novela

Então, a novela não levanta a bandeira dos direitos raciais?

Não, nada. Até pode surgir, porque tenho outros personagens negros. Mas definitivamente não é uma bandeira. E tem mais: os artistas escapam disso. Ninguém fala de um ator negro dando a raça em primeiro lugar. Denzel Washington? Excelente ator – ninguém diz "um grande ator negro". Queria uma profissão que estivesse acima de qualquer conotação racial. Agora, é evidente que quando saiu a notícia de que a Taís seria a Helena, todo mundo associou – "vai ser a primeira Helena negra". Não, será a primeira Helena jovem. Poderia ser japonesa, para mim não faria diferença.

Quanto da história tem na sua cabeça?

Ah, muito pouco.

Então, põe o barco na água e vai vendo para onde vai?

Tenho um norte, claro, mas mudo algumas coisas. Não tenho certeza sobre tudo o que vai acontecer. Porque a novela não começa quando você escreve, mas quando começa a ir ao ar. Que perspectiva eu posso ter desta novela, que vai ter 209 capítulos? Gente, são 7 ou 8 mil laudas! Como eu vou saber o que vai acontecer? Se eu já soubesse, não seria então uma boa novela. Por isso, nunca se escreveu uma novela inteira antes de começar a gravar. Não daria certo. Sei que a Helena vai casar, ficar grávida e ter uma menina. Mas posso mudar. Só depende de mim.

Acontece muito de alguém parar do seu lado e dizer 'Maneco, minha vida daria uma novela'?

Todos os dias! Mas quando alguém diz isso, sei que é porque a vida dela não daria uma novela. Muitas vezes, elas se aproximam para contar coisas totalmente extraordinárias: "Olha, uma tia minha casou 8 vezes e todos os maridos morreram dia 15 de outubro." E eu digo, "Meu amigo, não posso fazer uma novela assim, porque ninguém vai acreditar". A realidade é outra coisa, você não discute com ela. A ficção tem de fazer sentido, a realidade não.

O 'viver a vida' do título é mesmo o 'viver a vida' que as primeiras imagens sugerem, ou seja, viver a vida com frescor, passeando por Paris e Petra?

Não, tem todos os aspectos. Você vai ver o personagem do Thiago Lacerda e concordar que viver é vida é sair viajando pelo mundo. Mas para outras pessoas, pode ser realizar um grande trabalho, conquistar determinada posição. Viver a vida é colocar estar vivo como fundamental. Com isso, você persegue o quê? A felicidade. Claro que várias coisas podem fazer o homem infeliz – desilusões amorosas, problemas financeiros... Mas não é por isso que a pessoa vai se atirar do último andar. As dificuldades podem fazer com que ele busque superar as dificuldades. Nem todos podem vencer, mas devem desejar vencer. Não é Poliana, como "a vida é maravilhosa". É só procurar viver.



http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,com-a-realidade-a-gente-nao-discute-diz-manoel-carlos,433426,0.htm

SUA BÊNÇÃO, DOUTORA!


28/08/2009

SUA BÊNÇÃO, DOUTORA!
UNEB concede título de Doutor Honoris Causa a Mãe Stella de Oxóssi, em reconhecimento à sua trajetória de luta pela Igualdade Racial e Direitos Humanos - Respeitada Sacerdotisa do Candomblé, 84 anos, é a primeira Mulher a receber essa honraria máxima da Universidade - Solenidade vai reunir autoridades, lideranças negras e religiosas e comunidade acadêmica - Dia 10/setembro, 9h30, Teatro UNEB, em Salvador

A líder religiosa e incansável defensora da preservação da cultura africana, Maria Stella de Azevedo Santos, conhecida como Mãe Stella de Oxóssi, receberá da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) uma das mais raras honrarias da instituição: o título de doutor honoris causa.

A solenidade de concessão do título, aberta ao público externo, acontece no dia 10 de setembro, às 9h30, no Teatro UNEB, no Campus I da universidade, em Salvador.

Estão entre os convidados da cerimônia, o ministro da Cultura (MinC), Juca Ferreira; o governador do estado, Jaques Wagner; os secretários estaduais de Educação (SEC), Osvaldo Barreto, e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), Valmir Assunção; a presidente do Instituto Geográfico e Histórico (IGH) da Bahia, Consuelo Pondé; o fundador da Associação Cultural Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, Antônio Carlos dos Santos (o Vovô do Ilê), além de parlamentares, lideranças negras e religiosas e representantes de movimentos sociais.

A homenageada considera uma surpresa agradável a lembrança de seu nome e o reconhecimento ao seu trabalho.

Fico muito gratificada por perceber que aqueles que produzem estão sendo valorizados. É um sinal de que estamos no caminho certo, o que me estimula a continuar trabalhando e contribuindo para a educação e a cultura baiana”, diz Mãe Stella.

Segundo o reitor da UNEB, Lourisvaldo Valentim, a concessão desse título é um reconhecimento da comunidade acadêmica da universidade pelo legado cultural construído pela famosa ialorixá.

A trajetória de Mãe Stella tem grande relevância para a academia e a sociedade, já que, como líder religiosa, foi importante defensora da cultura de matriz africana. A concessão desse título é mais uma iniciativa que reforça essa missão da nossa UNEB, de promover a igualdade étnica e social", pontua Valentim.

Honoris Causa

O título de Doutor Honoris Causa é concedido à personalidade que tenha se distinguido pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os povos.

Esta será a quarta vez que UNEB concede a honraria. O primeiro agraciado foi Thabo Mbeki, que em 2000, ano da homenagem, era o presidente em exercício da República Federativa da África do Sul. Em 2008, Abdias do Nascimento, dramaturgo e ativista político, foi também honrado com o título. O terceiro homenageado foi o historiador e escritor baiano Luís Henrique Tavares, que recebeu o título em março de 2009.

Mãe Stella de Oxóssi teve o nome sugerido pela consultora técnica do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens (Ppgel) da universidade, Ieda Pessoa. A proposta foi formalizada no Conselho Superior Universitário (Consu) da UNEB pelo diretor do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I, Egnaldo Pellegrino.

“Mãe Stella tem lutado incansavelmente pela resistência e preservação da cultura africana. Suas obras tem se posicionado contra a exploração comercial dos costumes iorubás, e disseminado a língua matricial desse povo”, explica Ieda.

Para Egnaldo Pellegrino, é de suma importância que a UNEB, uma universidade pioneira nas políticas de valorização da cultura afro-descendente, premie o trabalho desenvolvido pela filha de Oxóssi.

Vida e obra

Maria Stella de Azevedo Santos nasceu em Salvador, em 2 de maio de 1925, e tornou-se iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá em 11 de junho de 1976, passando a ser a quinta sacerdotisa do Candomblé de São Gonçalo do Retiro.

A iyalorixá é respeitada em todo território nacional, realizando palestras e participado de seminários sobre a cultura afro-descendente. Em 2001, ganhou o prêmio jornalístico Estadão, na condição de fomentadora de cultura.

Mãe Stella é graduada pela escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com especialização em Saúde Pública, e exerceu a profissão por mais de trinta anos como funcionária pública do estado.

A enfermeira também se destacou por ter sido a primeira iyalorixá, de um terreiro tradicional, a combater o sincretismo religioso com a Igreja Católica.

Em 1980, fundou o primeiro museu de um terreiro de candomblé: o Ohun Lailai. É também a presidente emérita do Instituto Alaiandê Xirê, do qual foi a fundadora. É ainda detentora da comenda Maria Quitéria, da prefeitura de Salvador, da Ordem do Cavaleiro, do governo estadual, e da comenda do Ministério da Cultura (MinC).

Entre as obras publicadas por Mãe Stella, destacam-se o E daí aconteceu o encanto, de 1988; o Meu tempo é agora, de 1993; Lineamentos da religião dos orixás - memória de ternura, de 2004; Osósi - o caçador de alegrias, de 2006; e Owé - provérbios, de 2007.

Informações: Cerimonial da UNEB - Tel.: (71) 3117-2427.


[Texto: Ascom/UNEB. Imagem: Divulgação] vs/ma


http://www.uneb.br/exibe_noticia.jsp?pubid=4081

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

RJ DECLARA O DIA DE IANSÃ COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

14/09/2009 16h49
Dia de Iansã vira data festiva no calendário do Estado
Por Redação

O dia 4 de dezembro entrou para o calendário de festividades do Rio. Na data, comemora-se o Dia de Iansã, orixá de religões afro-brasileiras. O governador em exercício Luiz Fernando Pezão sancionou a Lei nº 5540 que institui o dia como patrimônio imaterial do Estado.

Iansã é conhecida como Santa Bárbara, no catolicismo. No candomblé, ela é divindade dos ventos, raios e tempestades. Segundo as lendas yorubanas, Iansã foi mulher de Ogum, orixá guerreiro, frequentemente associado a São Jorge. Ela o abandonou para viver com Xangô, divindade dos trovões e da justiça.

A lei entra em vigor a partir desta segunda-feira (14/9), data em que foi publicada no Diário Oficial do Estado.

http://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=54217



Lei 5540/09 | Lei Nº 5540, de 11 de setembro de 2009 do Rio de janeiro

DECLARA O DIA DE IANSÃ COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Declara como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro o Dia de Iansã, com que se reverencia a figura deste importante orixá dos cultos afro-brasileiros, comemorado anualmente no dia 4 de dezembro.

Art. 2º V E T A D O.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2009.

SERGIO CABRAL

Governador Ficha Técnica Ficha Técnica

Projeto de Lei nº1925/2008Mensagem nº
AutoriaÁTILA NUNES
Data de publicação 09/14/2009Data Publ. partes vetadas

Texto da Revogação :

Redação Texto Anterior Redação Texto Anterior Texto da Regulamentação Texto da Regulamentação Leis relacionadas ao Assunto desta Lei Leis relacionadas ao Assunto desta Lei

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/819050/lei-5540-09-rio-de-janeiro-rj