quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Espanha. Bloqueio marroquino deixa vazios os mercados de Melilha

Espanha. Bloqueio marroquino deixa vazios os mercados de Melilha
por Marta Cerqueira, Publicado em 13 de Agosto de 2010 .Governo espanhol desmente racismo contra marroquinos. Juan Carlos já interveio junto do rei Mohamed IV

Dos avisos e comunicados, as autoridades marroquinas passaram à acção. Os mercados de Melilha, cidade autónoma espanhola situada no Norte de África, não foram ontem abastecidos de peixe, marisco, frutas e legumes, produtos perecíveis que normalmente são enviados de Marrocos. Vários camiões carregados de mercadorias ficaram bloqueados na fronteira de Beni-Enzar, segundo ordens da Coordenação da Sociedade Civil do Norte de Marrocos, uma entidade formada por várias associações e partidos políticos da zona fronteiriça de Melilha.

Durante os últimos meses, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Marrocos fez chegar ao governo espanhol uma série de comunicados nos quais denunciava casos de violência por parte das forças de segurança espanholas na fronteira de Melilha. Os textos davam conta de uma "perigosa tendência racista" da polícia espanhola contra cidadãos marroquinos. Entretanto, meios de comunicação de Marrocos divulgavam casos individuais de pessoas torturadas na fronteira. O governo espanhol desmentiu a versão marroquina da história, acrescentado que "a visão unilateral desses episódios não reflecte o espírito de cooperação existente entre os dois países".

Conversações Numa tentativa de apaziguar os conflitos na fronteira, o rei Juan Carlos de Espanha telefonou ao rei de Marrocos, Mohamed VI, tendo ambos manifestado um desejo comum de evitar que "mal-entendidos ou pequenos problemas" possam "perturbar o excelente clima" das relações bilaterais entre os dois países. Combinaram um encontro informal, embora não tenha sido revelada a data nem o local.

Para González Pons, vice-secretário-geral de comunicação do PP, o rei "é o último recurso diplomático de Espanha", que "só deve ser utilizado quando não existe outra opção". Para a oposição, assim como para as autoridades de Melilha, o culpado do conflito é só um: José Luis Zapatero. González Pons garante que a resolução de conflitos diplomáticos "não precisa de um rei, mas sim de um governo empenhado em manter as boas relações com Marrocos".

Boicote Estava previsto que o bloqueio à entrada de mercadorias em Melilha fosse prolongado até sábado, mas as autoridades marroquinas já chegaram a acordo no sentido de terminá--lo ainda hoje. No entanto, o boicote pode ser retomado, durante quatro dias, na próxima semana, sendo desta vez alargado à entrada de camiões de transporte de cimento e tijolos.

Para terça-feira estão já programados bloqueios à entrada de milhares de mulheres marroquinas que todos os dias passam a fronteira para Melilha para trabalharem como empregadas domésticas.


http://www.ionline.pt/conteudo/73628-espanha-bloqueio-marroquino-deixa-vazios-os-mercados-melilha

Protagonista de «Quem Quer ser Bilionário?» afirma que a indústria estereotipa os actores asiáticos

Dev Patel acusa Hollywood de racismo
Protagonista de «Quem Quer ser Bilionário?» afirma que a indústria estereotipa os actores asiáticos
Por: Redacção / IGP | 12- 08- 2010 11: 42
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«Não toquem nas minhas sobrancelhas», avisou Dev Patel em «O Último Airbender» Veja aqui o novo trailer de «The Last Airbender» «Quem quer ser Bilionário?»: namoro de actores confirmado Actores de «Quem Quer Ser Bilionário?» apanhados em flagrante Shyamalan quer actor de «Quem Quer Ser Um Bilionário?» 123451 voto0 comentários Dev Patel acusou Hollywood de ser racista. Em declarações ao site do jornal «Daily Mail», o protagonista de «Quem Quer ser Bilionário?» (2009) acredita que a indústria estereotipa os actores asiáticos, oferecendo-lhe apenas papéis de «terroristas, taxistas e cromos».

«O Quem Quer ser Bilionário foi um grande sucesso e depois tive uma pressão enorme sobre qual é que seria o meu próximo trabalho. Queria que o meu segundo filme mostrasse a minha versatilidade, mas, infelizmente, tudo o que me ofereciam era estereotipado. Hollywood nunca oferece personagens importantes ou desafiantes aos actores asiáticos. Ser um actor asiático nunca será fácil», desabafou Patel.

Novo filme de Shyamalan é denunciado como racista

Cinema e DVD

Terça, 10 de agosto de 2010, 07h37
Novo filme de Shyamalan é denunciado como racista


Divulgação

Personagem de Sokka, que ficou branco no filme

Quando chegar aos cinemas brasileiros no próximo dia 20 de agosto, O Último Mestre do Ar, mais recente filme do diretor M. Night Shyamalan, vem carregado não apenas por críticas bastantes negativas, como por uma polêmica séria que envolve uma denúncia de racismo.

O filme, que é adaptado de uma animação de TV cheia de personagens de várias etnias, traz heróis brancos e vilões não-brancos. Os heróis Katara e Sokka, por exemplo, são negros no desenho original. No filme de Shyamalan eles são brancos. Já o vilão Zuko, que na TV é um asiático, virou um indiano na versão cinematográfica.

Alguns sites de fãs da série da TV estão fazendo petições na internet para que as pessoas boicotem o filme de Shyamalan, diretor que, curiosamente, é indiano.


http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI4614193-EI1176,00-Novo+filme+de+Shyamalan+e+denunciado+como+racista.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

No Censo 2010, afirme sua negritude!

DOMINGO, 25 DE JULHO DE 2010

CAMPANHA DE PROMOÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA NA PARAÍBA



A Bamidelê - Organização de Mulheres Negras na Paraíba em 2009 lançou a campanha de Promoção da Identidade Negra na Paraíba. Conheça e divulgue mais esta iniciativa de combate ao racismo e promoção da igualdade racial.

ANTECEDENTES

No Brasi, a garantia da igualdade racial enfrenta muitos desafios, particularmente relacionados ao contexto histórico de exclusão em que a população negra - que segungo o PNUD(2007) representa 46% da população brasileira - está inserida. Na Paraíba, a sociedade possui raízes profundas num tradição coronelista e escravocrata, associada a um modelo patriarcal, sexista e racista de dominação. Neste contexto destaca-se uma realidade de invisibilidade da população negra e de negação do racismo. Em muitos setores, como escolas e universidades discutir questões raciais geram constrangimentos e reações negativas. A maioria da população negra em nosso estado reflete essa cultura de negação e tem dificuldades ou até mesmo rejeita assumir publicamente suas raízes africanas.
Pesquisa de opinião realizada pela fundação Perseu Abramo revela que 87% dos brasileiros/as reconhecem que há racismo no Brasil. Curiosamente, 96% não se assumem como racistas(fonte:Manual de diálogos contra o racismo). Se existe racismo no Brasil, há que se questionar onde estão as pessoas que os praticam no dia-a-dia? Na Paraíba, as políticas de promoção da igualdade racial ainda estão longe de ser uma realidade. Em 2008, o movimento negro paraibano sofreu uma derrota na garantia do sistema de cotas raciais para o ingresso na UFPB, sendo esta aprovado após dois anos de grande embates e resistência da comunidade acadêmica.
Diante do quadro de negação do racismo, faz-se necessário desenvolver estratégias que contribuam para ampliar o debate junto à sociedade através de campanhas que apresentem a realidade da população negra, que lida com a discriminação no cotidiano. Desenvolver ações de enfrentamento ao racismo contribuirá para a afirmação da identidade racial e elevação da auto-estima da população negra, que apesar de se configurar como 63,9% da população paraibana(IBGE,PNAD,2007) ainda permanece invisível aos olhos da sociedade.

A CAMPANHA

Visando contribuir para o enfrentamento do racismo no estado, a Bamidelê desenvolveu uma campanha de comunicação que teve o propósito de ampliar o debate sobre a importância de afirmação da Identidade negra. Entendemos que, para o enfrentamento do racismo e promoção da igualdade racial, faz-se necessário que milhares de negros e negras em nosso estado se reconheçam enquanto tais e tenham orgulho de sua raça, de sua cultura, da contribuição do povo negro para a construção da sociedade paraibana e desenvolvimento do estado. Outro elemento é a valorização das expressões religiosas de matriz africana, sistematicamente discriminadas e excluídas de nossa sociedade.
A primeira etapa da campanha foi a realização de uma oficina com representantes da Bamidelê, Movimento Negro da Paraíba, universidades, de associações e grupos de mulheres. O objetivo da oficina foi promover uma "chuva de idéias" para a construção da campanha.

OBJETIVO
Contribuir para valorização da raça negra na Paraíba através da afirmação da identidade racial.

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS

Campanha Publicitária
Articulação com a mídia local
Formação política(oficina, rodas de diálogo e seminário)
Sensibilização de gestores/as, formadore/as de opinião
Alianças com Movimento negro, feminista e movimentos sociais, núcleos universitário
Parceria com empresas, associações, conselhos, sindicatos, etc.
Mobilização nas ruas

AS PEÇAS PUBLICITÁRIAS

VTs
SPOTs de rádio
Busdoor
Panfletos
Adesivos de Carro
Camisetas
Bottons
Cartazes


PARCEIRA E APOIOS

Ford Foundation; Global Fund for Women; Fundo Brasil de Direitos Humanos;CESE;RPG comunicaçãod; CEDAPS;FUNESC; Movimento Negro Organizado da Paraíba; Secretaria de Estado e Desenvolvimento Humano.

AGRADECIMENTOS

Chico César ( cantor e compositor)
Eutília Andrade Freire( médica reumatologista)
Dandara Correia (universitária)
Antonio Novaes(Professor universitário)
Socorro Pimentel(psicóloga)
Ivonildes da Silva(socióloga)
Cátia de França(cantora e compositora)
Alabê Alujá (afoxé)
Orin Axé (afoxé)
Amazona - Associação de prevenção à Aids
Promoção da Identidade Negra na Paraíba

REDE PROJETO ESCOLA BRASIL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE ÉTNICORRACIAL NA ESCOLA

REDE PROJETO ESCOLA BRASIL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE ÉTNICORRACIAL NA ESCOLA


A Rede PEB de Promoção da Igualdade Étnicorracial na Escola é um programa de formação de professores que tem por conteúdo central a história e cultura africana e afro-brasileira (LDB alterada pela Lei 10.639/2003), utilizando metodologia adequada à inserção daquele tema no processo de ensino-aprendizagem. O acervo do Prêmio “Educar para a Igualdade Racial” que conta com aproximadamente 1.500 práticas, bem como os resultados das pesquisas realizadas com base neste acervo, constituem bases fundamentais para a definição de conteúdos e metodologias a serem utilizadas em ambiente escolar, na promoção da igualdade étnicorracial.



A formação será realizada em formato semi-presencial, por meio de ferramenta de educação à distância e de dois encontros presenciais, totalizando 80 horas de formação.



Objetivos

• Valorizar a diversidade humana e a pluralidade cultural relativas aos grupos étnicorraciais, a partir da educação escolar;

• Qualificar a intervenção dos professores nas situações de preconceito, estereotipagem e discriminação no ambiente escolar;

• Subsidiar professores no desenvolvimento de propostas pedagógicas inovadoras pautadas na Lei 10.639/2003 da LDB;

• Criar/ ampliar repertório de experiências de promoção da igualdade étnicorracial na escola;

• Criar uma comunidade virtual de aprendizagem na área de relações étnicorraciais na escola;

• Facilitar a troca de experiências de sucesso na área.



Número de vagas: 40 vagas.



Formadores

Equipe do CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades.



Certificados

Serão emitidos certificados aos participantes realizarem 80% das atividades propostas no ambiente virtual e participarem dos encontros presenciais.



Conteúdo Programático

1- Continente africano

2- Culturas musicais africanas no Brasil no século XX e elementos bantos na música contemporânea

3- Por que Educar para a Igualdade Racial?

4- Metodologias de Projeto Didáticos

5- Marcos Legais: Ações Afirmativas

6- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais - Parecer nº CNE/CP 003/2004

7- Importância da subjetividade nas relações raciais no Brasil



Encontros presenciais

• Datas: 11/09 e 27/11/2010.

• Horário: das 8h30 às 17h30

• Local: Fundação Getúlio Vargas RJ

• Endereço: Praia de Botafogo, 190 – Rio de Janeiro - RJ



Requisitos para participação

• Interesse, motivação pessoal e compromisso com o processo de formação;

• Acesso à internet banda larga;

• Utilização básica do computador e internet;

• Dedicação de 4 horas semanais ao programa;

• Disponibilidade de participação nos encontros presenciais;

• Professor/a de escolas públicas;

• Cidade do Rio de Janeiro.



IMPORTANTE: Estarão cobertas pelo Instituto Escola Brasil as despesas com alimentação nos encontros presenciais de formação.





INSCRIÇÕES

Envie a ficha de inscrição (anexa) preenchida para Ana Salto, ana.salto@....

Em caso de dúvidas envie um e-mail para Ana Salto ou ligue - fone (11) 3553-5856.

Agradecemos a atenção.

Equipe do Projeto Escola Brasil