sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pesquisa aponta que 65% dos cariocas têm algum tipo de preconceito

Pesquisa aponta que 65% dos cariocas têm algum tipo de preconceito
Da Redação, com Band News FM
cidades@eband.com.br
Uma pesquisa realizada por uma universidade do Rio aponta que, apesar de a cidade ter a tradição de reunir tanta diversidade étnica, religioso e de costumes, os cariocas são bem intolerantes. As informações são da Band News FM, do Rio de Janeiro.

Com idade a partir de 18 anos, 65% dos 800 entrevistados disseram ter algum tipo de intolerância.

Do total de pessoas ouvidas, 40% declaram que o motivo da discriminação é religioso; 30%, racial; 20%, a orientação sexual; e 10%, as posições políticas.

O levantamento revelou ainda que 70% das pessoas acreditam existir preconceito na hora da contratação de um funcionário homossexual.

Religiões

Na segmentação da intolerância religiosa, aquelas de origem africana são os principais alvos de preconceito. Dos entrevistados, 40% deles admitiram não tolerar os cultos africanos. Em segundo lugar aparece o islamismo, com 30% de discriminação.

Medidas econômicas reduziriam preconceito

Ao serem questionadas sobre quais as ações poderiam ser tomadas para reduzir o preconceito, 70% das pessoas ouvidas sugeriram medidas econômicas; 45%, o uso de campanhas; 35%, o aprimoramento das leis que tratam do assunto; e 20% e a inclusão de debates sobre o tema nas escolas.

Redação: Helton Gomes


http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=317207

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas

16/06/2010 18h56 - Atualizado em 16/06/2010 21h43

Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas
Relator tirou do texto possibilidade de reserva de vagas para negros.
Projeto teve o apoio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

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Senadores aplaudem a aprovação do Estatuto da
Igualdade Racial na sessão desta quarta-feira (16)
(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)O Senado aprovou nesta quarta-feira (16) o Estatuto da Igualdade Racial. O texto aprovado, no entanto, suprime do projeto a definição de cotas para negros em diversas atividades. Mais cedo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tinha aprovado a proposta e o parecer do relator, Demóstenes Torres (DEM-GO), foi mantido em plenário. O projeto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entenda o Estatuto da Igualdade Racial

A votação no Senado retirou do texto a previsão de cotas para negros em universidades, empresas e candidaturas políticas. No caso das empresas, a cota se daria por meio de incentivos fiscais à empresa. O relator do projeto e presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), é contra as cotas e retirou a reserva de seu texto. Ele afirma que a intenção é que o Estatuto não crie enfrentamentos.

saiba mais

CCJ do Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas Após dez anos de discussão, Estatuto da Igualdade Racial deve virar lei neste ano Um dos articuladores da votação, o senador Paulo Paim (PT-RS) minimizou a retirada das cotas. Ele destacou que outro projeto que trata sobre o tema já tramita na Casa e é lá que será feita essa discussão. Paim fez a articulação para a votação junto com Eloi Ferreira de Araújo, ministro da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.

O projeto aprovado pelo Senado tem como intenção promover políticas públicas de combate à discriminação e igualdade de oportunidades. Existe também a previsão de políticas afirmativas para a raça negra.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/06/senado-aprova-estatuto-da-igualdade-racial-mas-retira-cotas.html

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ilê Omolu Oxum – 100 anos

Ilê Omolu Oxum – 100 anos
Ano do Centenário e de Grandes Emoções
Dias 10 e 24 de julho de 2010, às 23 horas

Ilê Omolu Oxum – 100 anos
Ano do Centenário e deGrandes Emoções
Convida a todas/os irmãs/aos e amigos/as para compartilharem dessa grande comemoração dos 50 anos de iniciação de Mãe Meninazinha de Oxum e os 100 anos de Axé, iniciação de Yá Davina, de Omolu, in memoriam.
Dias 10 e 24 de julho de 2010, às 23 horas
Olorum Modupé!
Rua General Olímpio da Fonseca, 380 – São Mateus – São João de Meriti – RJContato 21-2756-7635 (clique AQUI, para o mapa)
Cumprimentos e Louvores podem ser enviados através deYá Nilce Naira - nilcenaira@uol.com.br

domingo, 13 de junho de 2010

SESSÃO ESPECIAL CELEBRA OS 100 ANOS DO AFONJÁ

SESSÃO ESPECIAL CELEBRA OS 100 ANOS DO AFONJÁ

Mãe Stella é a atual ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, terreiro que está comemorando 100 anos. Foto: Margarida Neide| Ag. A TARDE

Amanhã, a Assembléia Legislativa da Bahia faz uma sessão especial para comemorar o centenário do Ilê Axé Opô Afonjá. A sessão, proposta pelo deputado estadual Bira Corôa (PT-BA) vai começar às 9h30 no plenário da Casa.

O Afonjá é um dos mais tradicionais terreiros de tradição ketu do Brasil. Foi fundado por Mãe Aninha em 1910 e teve uma importante participação na luta contra o preconceito que pairava sob o candomblé.

Mãe Aninha foi uma das mais importantes ialorixás baianas. De uma inteligência e mobilidade políticas impressionantes, soube contornar obstáculos como a proibição do uso dos atabaques conseguindo uma liberação do governo federal por meio do conhecimento que tinha com Osvaldo Aranha, homem forte do primeiro governo Vargas.

Ela também teve uma participação importante no Congresso Afro-Brasileiro, organizado por Édison Carneiro e Martiniano do Bonfim. Mãe Aninha investiu na recuperação de tradições do reino de Oyó e Ketu, de onde o culto de Xangô é originário. Um dos exemplos dessa reconstrução histórica é o Conselho dos Obás, implantado no Afonjá. Eles são considerados os ministros do culto de Xangô.

Outra ialorixá de destaque foi Mãe Senhora, que conquistou um imenso respeito por seus modos imponentes— era filha de Oxum— e seu conhecimento litúrgico.

Em 1976 a Casa foi assumida pela atual ialorixá, Mãe Stella. Na década de 80 ela foi repsonsável por um manifesto que conclamava os integrantes do candomblé a reafirmarem sua religião, afastando-se do sincretismo que é o nome dado à associação entre santos católicos e orixás, inquices e voduns. Além disso, até então, era muito comum que ritos do candomblé tivessem algum tipo de correspondência com o catolicismo, como iaôs irem assistir missa após as cerimônias internas nos terreiros.

O manifesto ganhou repercussão e foi assinado também por Mãe Menininha, Olga do Alaketu e Doné Ruinhó. Mãe Stella também tem feito um trabalho de divulgação da filosofia do candomblé por meio da literatura. Ela é autora dos seguintes ivros: E daí aconteceu o Encanto, escrito em parceria com Cléo Martins; Meu Tempo é Agora; Oxóssi o Caçador de Alegrias; Owé- Provérbios e Epé Laiyé- Terra Viva, voltado para o público infanto-juvenil.

Foram também ialorixás do Afonjá: Mãe Bada, sucessora de Mãe Anininha e Mãe Ondina, sucessora de Mãe Senhora.

http://mundoafro.atarde.com.br/?p=2994

Dona Ivone Lara celebra 45 anos de carreira

Dona Ivone Lara celebra 45 anos de carreira

Cantora relembra clássicos do samba.

Hermínio Bello de Carvalho, Délcio Carvalho, Bruno Castro e Nilze Carvalho se encontram com a grande dama do samba nacional para festejar quase meio século de sucesso.