quinta-feira, 30 de junho de 2011
Mais uma prisão por intolerância religiosa no Rio de Janeiro. É a segunda com base no artigo 20 da Lei 7716/89, registrada no país
Mais uma prisão por intolerância religiosa no Rio de Janeiro
É a segunda com base no artigo 20 da Lei 7716/89, registrada no país
Fotos em: www.tecafumbanda.com
Na madrugada do último domingo(26) a 35ª DP (Campo Grande) prendeu em flagrante o pedreiro José Constâncio de Lima, por intolerância religiosa. Segundo relatos, Constâncio, líder evangélico no bairro de Santíssimo, há três anos aterrorizava os membros da Tenda Espírita Caboclo Flecheiro (TECAF). Na noite de sábado, o conflito entre José Constâncio e os umbandistas resultou em agressões físicas. “Este senhor não nos deixava realizar nenhuma festa ou louvação na casa. Além de destruir portões, portas e móveis, ele e seus familiares quebraram várias imagens de santos e orixás. Há três anos que ele nos agredia com xingamentos e insultos”, diz Marco Xavier, sacerdote da TECAF. Esta é a segunda vez que um religioso fundamentalista vai para a cadeia por atacar adeptos de religiões de matriz africana, no Brasil. A primeira ocorreu em agosto de 2009, e deixou um “pastor” e seu discípulo na cadeia por 26 dias.
Contra José Constâncio já haviam seis registros de ocorrência realizados por parte dos umbandistas. Em depoimento na delegacia, eles contaram que o problema começou em março de 2008, quando os membros do centro espírita compraram o imóvel localizado na rua Irene Banboxé, em Santíssimo. “Constâncio, que chegou por várias vezes invadir o imóvel para tentar transformá-lo em igreja, não se conformava com as funções religiosas que aconteciam na casa. Nossa vida virou um verdadeiro inferno. Tivemos muitos prejuízos. Mas agora a justiça foi feita”, desabafa Xavier.
Para o delegado Ricardo Viana a prisão de José Constâncio com base no artigo 20 da Lei 7716/89, já deveria ter acontecido. “Está muito claro que os motivos que levavam José Constâncio a agredir e xingar essas pessoas, e inclusive incentivar que moradores depredassem o imóvel, estão baseados no ódio e na discriminação”, argumenta.
José Constâncio, que não quis comentar a prisão, continua na carceragem da 35ª DP. O crime por intolerância religiosa é inafiançável e o autor pode pegar de três a cinco anos de detenção.
Entenda o caso:
Agosto de 2008 – o sacerdote de umbanda e líder religioso da TECAF, Marco Xavier, adquire o imóvel na rua Irene Banboxé, em Santíssimo, para instalar seu centro espírita;
Outubro de 2008 – durante a inauguração do centro espírita, os umbandistas são xingados, agredidos e ameaçados por José Constâncio – inquilino do antigo proprietário. Ele ocupava uma parte do imóvel comprado por Marco. Começam as agressões. É feito o primeiro registro de ocorrência na 35ª DP;
Dezembro de 2008 – vence o prazo para saída de José Constâncio, feito no ato do registro de compra e venda do imóvel. Marco entra com Ação de Despejo contra José Constâncio. Em novo ataque, os membros da TECAF registram nova ocorrência na 35DP, desta vez como intolerância religiosa (artigo 20, Lei 7716/89);
Janeiro de 2009 – Portões, portas, janelas, imagens e assentamentos de orixás são destruídos por José Constâncio, que passa a colocar uma potente caixa de som, virada para o centro, durante as sessões. Novo registro de ocorrência é feito;
Julho/2009 a junho/2011 – somados seis registros de ocorrência contra José Constâncio e seus familiares, além de dezenas de aditamentos na 35ª DP. Todos os registros e notificações são muito semelhantes com o primeiro.
26 de Junho de 2011 – José Constâncio de Lima é preso em flagrante pela equipe da 35ª DP.
Rosiane Rodrigues
Tel: 21.85920205
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 15:43 0 comentários
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Conselho de Ética rejeita processo contra deputado Bolsonaro
Principal argumento foi o direito de expressão dos parlamentares.
Representação foi apresentada pelo PSOL e pedia cassação de Bolsonaro.
No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido no fim de março, Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.
Em maio, durante análise sobre projeto que prevê punições para discriminação de homossexuais, Bolsonaro tentou exibir um panfleto “antigay” atrás da senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante a entrevista que a parlamentar, relatora da matéria, concedia no corredor das comissões do Senado.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 22:48 0 comentários
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Cabral sanciona projeto de lei que dá anistia administrativa a bombeiros
Cabral sanciona projeto de lei que dá anistia administrativa a bombeiros
Antecipação do reajuste de 5,58% e Funesbom também foram sancionados.
Anúncio foi feito pelo governador do RJ no Twitter, na noite desta quarta.
Em nota oficial divulgada na noite de terça-feira, a Alerj informou que o projeto de lei 644/2011 é de autoria de 50 deputados. Os 12 deputados estaduais da base apelidada de "pró-bombeiros" não foram incluídos na autoria do projeto, o que causou insatisfação ao grupo. Antes da votação, os deputados da base governista trocaram farpas com os representantes da oposição.
protesto dos bombeiros (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 22:45 0 comentários
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Justiça do Trabalho deve analisar indenização por racismo em agência da CEF
O fato ocorreu em 14 de outubro de 2002, e a Caixa responde por ter sido supostamente solidária ao ato de racismo, ao demitir a funcionária, a pedido da cliente. Ela foi alocada pela empresa Cactus – Locação de Mão de Obra para prestar serviços na agência a partir de março daquele ano e recebeu a notícia da demissão um dia após a suposta agressão. O argumento teria sido o de que o banco não poderia perder uma conta de R$ 30 mil.
A ex-funcionária alega que a instituição se mostrou tão racista quanto à cliente ao romper a relação de emprego. O racismo é tratado como crime pela Constituição e pela Lei n 7.716/1989, que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão a quem impedir ou obstar o acesso de alguém a qualquer cargo da administração ou de suas concessionárias, bem como na iniciativa privada, por razões raciais. A ex-funcionária sustenta ainda que é uma imoralidade a empresa promover a demissão de alguém que não aceita ser tratado pejorativamente por causa da cor.
Danos morais
Na ação, a ex-funcionária pede a condenação das rés ao ressarcimento por danos morais no valor correspondente a dois mil salários mínimos ou, subsidiariamente, no que for arbitrado pelo juízo processante. A Segunda Seção do STJ decidiu apenas o conflito de competência suscitado pelo juízo da 2ª Vara do Trabalho de São Carlos, para quem a questão deveria ser apreciada pela Justiça Federal, por não envolver diretamente a relação de trabalho. A agressão teria sido cometida contra a funcionária de uma empresa prestadora de serviço.
De acordo com a jurisprudência do STJ, a competência da Justiça trabalhista para decidir sobre indenização por dano moral ou patrimonial não se restringe às ações ajuizadas pelo empregado contra o empregador e vice-versa. Envolve, também, relações em que o trabalhador se encontra na situação de prestação de serviços.
“Embora a pretendida indenização não decorra de ato ilícito praticado por empregado da Caixa, mas por uma cliente da instituição, no momento em que a autora sofreu a ofensa ela se encontrava prestando serviços na dependência da agência”, destacou o relator, ministro Sidnei Beneti. Ele ressaltou que a Justiça do Trabalho é quem deve decidir sobre a permanência ou não da Caixa no polo passivo da demanda.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:29 0 comentários
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Panicats em pânico Gostosonas do programa da Rede TV! assumem rivalidade por trás das câmeras e trocam acusações que envolvem até religião
Panicats em pânico
Gostosonas do programa da Rede TV! assumem rivalidade por trás das câmeras e trocam acusações que envolvem até religião
Nicole(E), Dani, Juju e Babi ganham R$ 10 mil por mês cada uma para trabalhar no ‘Pânico’ | Foto: Wayne Camargo / Divulgação
Ainda segundo o funcionário, o caso mais grave envolvendo Juju foi no dia em que a loura, depois de fazer seus trabalhos, aproveitou as cinzas que restaram e jogou-as na mala da inimiga, provocando o maior barraco. Juju se defende, mas não esconde a ‘falta de afinidade’ com Nicole. “Eu trabalho muito e não tenho problema com ninguém. Se aconteceu dentro da Rede TV!, lá tem câmeras. Não seria louca de fazer nada disso. Não ouvi essa história”.
Desde esse episódio, Nicole conseguiu, junto à produção, um camarim exclusivo para ela, o que gerou uma onda de ciúmes entre as outras gatas que, apesar de não falarem abertamente, não se sentem confortáveis com essa situação e, por coincidência ou não, se tornaram mais amigas de Juju. “Minhas melhores amigas são a Dani (Bolina) e a Babi (Rossi). Acho que a gente têm mais afinidade e não gosto de ficar sozinha. Se ela prefere um camarim só para ela, o problema não é meu”, defende-se a panicat.
A amizade com Dani está marcada na pele. Ela e Juju fizeram um ‘pacto de amizade’ e carregam, tatuados no corpo, um diamante que simboliza essa união fraternal.
GRANA PRETA
Apesar das desavenças constantes, quando o assunto é dinheiro, as gostosas parecem estar sempre unidas. Todas recebem um salário de R$ 10 mil por mês da Rede TV!, mas faturam mesmo é com eventos. Para tirar fotos, dar autógrafos e permanecer em uma festa pelo período de 2 horas, ou mesmo para produzirem fotos mais sensuais para algum catálogo publicitário, embolsam entre R$ 7 e R$ 12 mil.
Quando as viagens são mais longas, o cachê cresce. Em todos os casos, o contrato tem uma cláusula garantindo que, em caso de gravação — agendadas sempre em cima da hora —, elas precisam cancelar o compromisso e priorizar o programa.Para complementar a renda, elas ainda lucram com as propagandas veiculadas no ‘Pânico’, com participação em merchandising e ações de marketing das empresas.
Briguinhas e desavenças, negócios à parte. Em um contrato firmado recentemente com a Dafra Motors, Juju e Nicole aparecerão juntinhas. As duas terão que aprender a pilotar uma motocicleta e, por dois meses de trabalho, vão receber um cachê de R$ 50 mil.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 03:40 0 comentários
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Myrian Rios causa polêmica ao relacionar gays com pedofilia no Rio
Assessoria da deputada estadual disse que houve um 'mal-entendido'.
Ela é contrária à PEC 23/2007, que deve ser votada em agosto.
no último dia 22 (Foto: Divulgação / Alerj)
Myrian Rios diz ainda que caso contratasse um motorista para seus filhos, e o mesmo fosse gay, ele poderia também cometer pedofilia contra seus filhos.
Ao final de seu discurso, a deputada disse que tem parentes gays, mas mesmo assim é contra a PEC 23/2007.
A assessoria de imprensa da deputada informou, nesta segunda-feira (27), que houve um “mal-entendido” em relação ao discurso. Ainda segundo os assessores de Myrian Rios, ela não é contra o homossexualismo e defende o direito de liberdade sexual.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 19:49 0 comentários
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