sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

“Obrigado, São Paulo, a Terra que me Acolheu” – Mãe Ana D’Ogun


“Obrigado, São Paulo, a Terra que me Acolheu” – Mãe Ana D’Ogun
“Obrigado, São Paulo, a Terra que me Acolheu” – Mãe Ana D’Ogun
Em solenidade realizada nesta quinta-feira (9/12), a Câmara Municipal de São Paulo fez entrega da Medalha Anchieta e do Diploma de Gratidão da Cidade à Sra. Ana Maria Araújo Santos, a Iyalorixá Ana D’Ogun, por iniciativa do vereador Professor Cláudio Fonseca (PPS). Nascida na cidade de Valência, interior da Bahia no ano de 1944, e tendo estabelecido domicilio na cidade de São Paulo no início dos anos 70, Mãe Ana D’Ogun construiu uma trajetória de vida que a credencia como uma das mais dignas representantes de uma das mais significativas organizações culturais afro-brasileiras: o Candomblé.
De acordo com o Vereador Professor Cláudio Fonseca: “Homenagear a figura ilustre de Mãe Ana D’Ogun pertencente a uma religião que traz na própria raiz a gênese da formação do povo brasileiro, é para mim, uma honra muito grande poder dentro da prerrogativa do meu mandato, propor e ter aprovada tão justa e merecida homenagem em reconhecimento a esta senhora que é uma das mais respeitadas lideranças religiosas da nossa cidade.”
Compuseram a Mesa Solene, além do vereador Cláudio e Mãe Ana, o Sr. Cosme Aparecido Félix, presidente da Ordem das Entidades Afro-Brasileiras, a Sra Anair Novaes, assistente técnica da Coordenadoria dos Assuntos da População Negra do Município de São Paulo (CONE) representando a Sra. Maria Aparecida de Laia, o Sr. Leandro Rosa, assessor de Gênero e Etnia da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, a Professora Doutora Terezinha Bernardo, da Pontifícia Universidade Católica (PUC - SP), a Dra. Deise Simões de Paula, Deise de Oxum, o Sr. Eduardo Joaquim de Oliveira, presidente do Conselho da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, a Egbomy Conceição Reis do Ogum, coordenadora do Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB), o Dr. José Walter de Stefani, vice-presidente do Superior Órgão de Umbanda de São Paulo, a Iyalorixá Carmem de Oxum, o Babalorixá Zenildo de Bessen, a Sra. Letícia Felix, diretora administrativa do Jornal Tribuna Afro Brasileira, o Pai Juberly Varela, presidente do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo e o Babalorixá PC de Oxumarê. Após ouvir o Hino Nacional Brasileiro, cada um dos componentes da mesa, proferiu palavras em homenagem à Iyalorixá. Egbomy Conceição de Ogun, ao se referir à importância que Mãe Ana tem para as Religiões Afro-Brasileiras, sugeriu que fosse dado o nome da Iyalorixá a uma praça da cidade de São Paulo.
Em seu pronunciamento, Mãe Ana agradeceu São Paulo por a ter acolhido, momento de grande emoção. Inúmeras personalidades civis e religiosas estiveram presentes ao evento. A cerimônia se encerrou com um coquetel em área anexa à Câmara.
 
 

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