segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Manifestantes põem fogo em prédios no subúrbio de Londres




08/08/2011 17h11 - Atualizado em 08/08/2011 17h19


Cidade tem novos confrontos em terceiro dia de violência nas ruas.
Tumulto começou sábado no bairro de Tottenham e se espalhou.

Do G1, com agências internacionais
Manifestantes causaram um incêndio que atinge vários prédios de Croydon, subúrbio no sul de Londres, na Inglaterra. Redes de TV britânicas mostraram imagens aéreas do fogo se espalhando pela área. Antes disso, carros haviam sido incendiados.
Jovens lançaram bombas contra a polícia no leste de Londres nesta segunda-feira (8), marcando o terceiro dia de violência na capital britânica.
Imagens aéreas mostram incêndio em Londres (Foto: Reprodução/TV Globo)Imagens aéreas mostram incêndio em Londres (Foto: Reprodução/TV Globo)
Os manifestantes também jogaram latas de lixo e carrinhos de supermercado na direção dos oficiais, e policiais com escudos empurraram os manifestantes conforme tentavam isolar uma área ao redor da estação Hackney Central, mostrou a televisão ao vivo.


Alguns manifestantes invadiram lojas, aparentemente para buscar objetos que pudessem jogar nos policiais. A BBC afirmou que o incidente começou depois que a polícia parou e revistou um homem.
A primeira noite de tumultos começou depois que o vigilante de um homem de 29 anos foi morto a tiros pela polícia enquanto eles tentavam prendê-lo em Tottenham, na quinta-feira. O departamento de monitoramento da polícia britânica está investigando o incidente.
Na noite de domingo, a polícia britânica prendeu mais de 100 pessoas em Londres, depois que lojas foram saqueadas e autoridades foram alvo de ataque. Nove policiais ficaram feridos em incidentes que a polícia de Londres chamou de 'criminalidade imitada' em diversas partes da cidade na noite de domingo, apesar de os danos aparentarem ser de menor escala do que os tumultos de sábado em Tottenham, no norte da capital.
Carro em chamas é visto em rua de Hackney, Londres, nesta segunda (8) (Foto: Toby Melville/Reuters)Carro em chamas é visto em rua de Hackney, Londres, nesta segunda (8) (Foto: Toby Melville/Reuters)
O vice-prefeito de Londres, Kit Malthouse, disse que a violência era culpa de um pequeno número de criminosos motivados pela ganância, e não pela conduta da polícia ou de problemas sociais mais amplos causados pela lenta recuperação econômica da Grã-Bretanha.
'Isso é um grupo relativamente pequeno de pessoas dentro de nossa comunidade em Londres que... francamente estão procurando coisas para roubar. Eles estão escolhendo tipos de lojas específicas, porque querem um novo par de tênis ou o que for', disse ele à rede Sky News.
A comandante policial Christine Jones disse que houve incidentes 'esporádicos de desordem' em uma série de distritos durante a noite, e mais de 100 pessoas foram detidas, além das 61 já detidas na noite de sábado e na manhã de domingo.
Na noite de domingo, a polícia disse que houve saques no norte, leste e sul de Londres. Cerca de 50 jovens danificaram lojas em Oxford Street, um dos principais distritos comerciais no centro de Londres. Em Brixton, no sul da cidade, algumas lojas foram saqueadas e a polícia interditou a área na manhã desta segunda-feira.
Políticos e policiais culparam criminosos pela primeira noite de violência, mas moradores atribuíram os incidentes à tensões locais e frustração por dificuldades econômicas.
Moradores disseram que tiveram de fugir de suas casas à medida que policiais se aproximavam da multidão para afastar os manifestantes.

Black candidate dares France to elect him - Candidato negro, de origem africana, para presidente da França


Yaya Lam: Os tempos mudaram.Por Tamba JEAN-MATEUS no DakarPostado domingo, 7 de agosto, 2011 às 13:34
Um político senegalês-nascido francês ofereceu-se como um candidato ao  Partido Socialista da França em uma tentativa de se tornar o primeiro presidente negro do país.
Mr Lam Yaya, 46, especialista em  finanças da França, anunciou oficialmente sua candidatura na semana passada e manteve-se otimista de que ele poderia ser uma grande surpresa que iria colocá-lo firmemente no caminho para a eleição presidencial de 2012.
Seu slogan é "Oser la France", traduzido literalmente quer dizer "Ousar  França".
O Partido Socialista, na qual o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Khan era esperado para montar um forte desafio contra o presidente Nicolas Sarkozy, está a ponderar a candidatura de deputado Lam está prevista para o periodo de  09-16 outubro.
Até agora, apenas seis candidatos - quatro homens e duas mulheres, incluindo a atual chefe do partido Martine Aubry - se inscreveram. Todos os outros candidatos são brancos com Aubry e François Hollande visto como os da frente sem rodeios.
Mas em uma declaração pública em Poitiers, França, o Sr. Lam disse estar confiante de que iria deixar sua marca.
"O mundo mudou", disse ele, aparentemente referindo-se a presidente dos EUA, Barack Obama. "Quando ele (Obama) lançou sua candidatura, ele praticamente não tinha ninguém atrás dele," disse o Sr. Lam.
"Eu já ocupei cargos de prestígio na Sena, le Val de Marne, em Montmorillon (onde sua mãe adotiva vive) e em Poitier - todas as regiões francesas", disse ele.
Mr Lam insistiu que com a ajuda de milhões de  franceses e os cidadãos naturalizados que acreditam que a França precisa recuperar a glória passada ele poderia borda à frente nas primárias do partido.
Em sua declaração, ele disse: "Estamos sendo dito com freqüência que os franceses estão a perder empregos ... mas quando eu entro no espaço público, só posso ver por trás das empresas chinesas e não francês ..."
"Eu não sou contra a globalização, mas não posso integrar uma outra pessoa se eu não sei quem eu sou."
"Precisamos recuperar os nossos valores e nossas raízes ... nós povo francês tem valores culturais e sempre levou os outros", declarou ele.
Analistas dizem que alem da  pele  a sua candidatura tem o problema do número de anos  que deve-se ter como um membro do partido.
O número de anos não deve ser inferior a 10, mas insiders dizem que ponto está sujeito a discussão, dependendo do potencial do candidato.

fonte: http://www.nation.co.ke/News/africa/Black+candidate+dares+France+to+elect+him/-/1066/1214890/-/k3vdmr/-/index.html



AFRICA

Black candidate dares France to elect him



Yaya Lam: Times have changed.  
By TAMBA JEAN-MATTHEW in Dakar
Posted  Sunday, August 7  2011 at  13:34

A Senegalese-born French politician has offered himself as a candidate for France's Socialist Party in a bid to become the country's first black President.
Mr Yaya Lam, 46, a France-trained financial expert, officially announced his candidacy last week and remained optimistic that he could spring a big surprise that would set him firmly on the path to the 2012 presidential election.
His slogan is "Oser la France", literally translated to mean "Dare France".
The Socialist Party, on which former IMF head Dominique Strauss-Khan was expected to mount a strong challenge against President Nicolas Sarkozy, is considering Mr Lam's candidacy ahead of the October 9-16 primaries.
So far, only six candidates-- four men and two women including current party boss Martine Aubry--have registered. All the other candidates are white with Aubry and Francois Hollande seen as the outright frontrunners.
But in a public statement in Poitiers, France, Mr Lam said he was confident he would make his mark.
"The world has changed," he said, apparently referring to US President Barack Obama. "When he (Obama) fielded his candidacy, he practically had no one behind him," said Mr Lam.

'Regain glory'
"I have held reputable positions in Seine, le Val de Marne, in Montmorillon (where his adopted mother lives) and in Poitier – all French regions," he said.
Mr Lam insisted that with the help of the millions of original French people and the naturalised citizens who believe that France needs to regain its past glory he could edge ahead in the party primary.
In his statement, he said: "We’re frequently being told that French people are losing jobs…but when I walk in the public space, I can only see Chinese behind the businesses and not French…"
"I am not against globalisation, but I can not integrate another person if I do not know who I am."
"We need to regain our values and our roots…we French people do have cultural values and have always led the others," he declared.
Analysts say the only banana skin to his candidacy was the number of years one should have been a member of the party.
The number of years should not be less than 10, but insiders say that point is subject to a candidate's potential.

domingo, 7 de agosto de 2011

Anderson Silva revela que foi vítima de racismo na juventude

Atleta admitiu também que era levado na infância e que levou isso para os ringues

iG São Paulo | 05/08/2011 19:13





Foto: ESPN/Divulgação


Campeão dos médios do UFC, Anderson Silva se consolidou como um dos lutadores mais conhecidos do mundo. Mas a vida do Aranha nem sempre foi assim. Em entrevista à revista ESPN, ele contou que já foi vítima de preconceito na juventude e relembrou de quando ainda trabalhava em uma lanchonete de Curitiba.

Antes e Depois: Confira o estrago causados aos lutadores nos combates do UFC

“Um cara perguntou se tinha alguém para atendê-lo. Respondi: ‘Estou aqui para lhe atender’. Ele falou que não queria ser atendido por um negro. Chamei o meu gerente, expliquei a situação e ele falou que o senhor seria atendido por mim ou não seria atendido por ninguém. O cara saiu bufando da lanchonete”, afirmou.

Anderson Silva também falou à revista sobre a época em que era criança e admitiu ter sido um menino levado. Além disso, comentou que ainda carrega essa personalidade no momento dos combates.

Confira o card completo do UFC Rio

“Sempre gostei de uma encrenca como todo o moleque arteiro. Era pequeno, magrelo e muito folgado, então sempre tomava um ‘pedala, Robinho’. Comecei a treinar e fiquei mais folgado ainda”, completou o Aranha.

O brasileiro será o protagonista do retorno do UFC ao Brasil, no dia 27 de agosto, no Rio de Janeiro. Anderson defenderá o cinturão dos médios contra o japonês Yushin Okami.
http://esporte.ig.com.br/lutas/anderson+silva+revela+que+foi+vitima+de+racismo+na+juventude/n1597120492896.html

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hacker invade site de autor do Dia do Orgulho Hétero em SP


4/08/2011 12h56 - Atualizado em 04/08/2011 13h47
Hacker alega que projeto contribui para aumentar discriminação contra gays.

Projeto de lei ainda precisa ser aprovado pelo prefeito Kassab.

Do G1 SP





Site teria sido invadido por hacker, segundo
assessoria do vereador (Foto: Reprodução)
O site do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM) foi invadido por um hacker nesta quinta-feira (4). A invasão foi confirmada pelo político. Apolinário é autor do projeto de lei 294/2005, que institui, no município de São Paulo, o Dia do Orgulho Heterossexual.
O projeto depende apenas de sanção do prefeito Gilberto Kassab para virar lei. No site de Apolinário, o hacker que se identifica por “figli tariki shmotov – RedHack Brasil” afirma que a invasão ocorre porque leis como a que criam o Dia do Orgulho Heterossexual contribuem para a propagação do ódio e da discriminação contra homossexuais. Segundo o vereador, o invasor também disparou emails para a lista de contatos da newsletter de Apolinário.

Carlos Apolinário é o autor do projeto polêmico
(Foto: Roney Domingos/ G1)
“No Brasil, um homossexual é morto a cada 36 horas, esse tipo de crime aumentou 113% nos últimos cinco anos. Em 2010, foram 260 mortos. Apenas nos três primeiros meses deste ano foram 65 assassinatos. O vereador Carlos Apolinario insiste em propor leis que contribuem para a propagação de ódio e discriminação.
Desde o genocídio da segunda guerra até os massacres de Oslo e Utoya, aqueles que pregam a superioridade de uns sobre outros são responsáveis pelas ações mais condenáveis da história da humanidade. A luta continua!!”, diz o texto colocado na página do vereador.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/hacker-invade-site-de-autor-do-dia-do-orgulho-hetero-em-sp-diz-assessoria.html

Obama completa 50 anos com mais cabelos brancos e menos popularidade

Obama completa 50 anos com mais cabelos brancos e menos popularidade

Contestado após aprovar um pacote que evita o calote da dívida, mas que prevê uma série de cortes, presidente dos EUA vive o seu menor nível de aprovação, 40%

EFE 04/08/2011 06:38









Barack Obama, que ingressará nesta quinta-feira no clube dos cinquentões, comemorará seu aniversário com uma grande festa em Chicago, com mais cabelos brancos e menos popularidade na pesquisas de opinião.
O pior de chegar aos 50 anos "é que não me sinto tão veloz como antes e demoro mais para me recuperar na quadra de basquete", brincou o presidente, que mantém sua imagem juvenil praticando o esporte com seus assessores, em recente encontro com a Associação para o Avanço da Pessoas Aposentadas (AARP, na sigla em inglês).
"O maravilhoso é que pude me manter bem de saúde. Além disso, vivi o suficiente para aprender com os erros cometidos, e que espero não repetir, e continuo suficientemente jovem para poder apreciar essa sabedoria", afirmou.
Foto: APAmpliar
Obama chega à Casa Branca e sorri ao ouvir os jornalistas cantando "parabéns para você"
O aniversário será um momento de reflexão para Obama, que convive atualmente com o menor nível de popularidade (40%) desde que se transformou há três anos no primeiro presidente negro dos Estados Unidos com uma campanha baseada na esperança e na mudança.
Com duas guerras abertas e a pior crise econômica dos últimos 80 anos, uma de suas primeiras ações para demonstrar que era um homem de palavra foi decretar o fechamento da prisão de Guantánamo, algo que ainda não pôde cumprir. Outra de seus grandes apostas, a reforma sanitária, que amplia a cobertura médica para 32 milhões de pessoas, acabou sendo mais modesta que sua proposta inicial e não agradou os eleitores.
crise econômica também contribuiu para minar o apoio a Obama, e sem dúvida é uma das responsáveis pelo cabelo presidencial estar muito mais branco que há três anos. Além do índice de desemprego de 9,2%, nas últimas semanas eclodiu a dura batalha política para aumentar o teto da já elevada dívida do país, de US$ 14,3 trilhões, para evitar que os EUA suspendessem seus pagamentos.
Entre as promessas pendentes está ainda a reforma migratória integral na qual os cerca de 9,7 milhões de eleitores hispânicos puseram suas esperanças. Mas também houve conquistas. Ao comemorar seus 50 anos, Obama poderá encontrar consolo em sucessos como a operação queacabou com a vida do líder terrorista Osama bin Laden, a reforma do sistema financeiro, a assinatura de um acordo de desarmamento nuclear com a Rússia e o fim da lei discriminatória contra homossexuais nas Forças Armadas.
Nascido em 4 de agosto de 1961 de pai queniano e mãe americana em Honolulu, no Havaí, Obama se transformará no terceiro presidente a completar 50 anos na Casa Branca em mais de 130 anos. Antes dele, Theodore Roosevelt, em 1908, e Bill Clinton, que celebrou seu aniversário em 1996 com uma grande festa para arrecadar fundos para sua campanha.
O atual presidente fará algo parecido em Chicago, onde é aguardada a participação da cantora Jennifer Hudson e do pianista de jazz Herbie Hancock em uma festa pela qual alguns de seus admiradores pagarão US$ 35 mil. Não se sabe se sua esposa, Michelle, e suas filhas Sasha, de 10 anos, e Malia, de 13, prepararam alguma surpresa - por enquanto tudo permanece sob o mais estrito segredo.
No ano passado, para celebrar os 49, LeBron James, Dwyane Wade e Paul Gasol jogaram um partida informal de basquete na Casa Branca com o presidente, enquanto Michelle estava de férias na Espanha com Sasha. "Foi fenomenal. Será difícil superar isso, mas suspeito que as meninas possam ter algo planejado", revelou Obama.
No seu primeiro aniversário na presidência, passou trabalhando na Casa Branca e será recordado pela surpresa proporcionada pela veterana jornalista Helen Thomas, que entrou na sala de imprensa com um prato de cupcakes com uma vela. Na aquela ocasião Helen, que completava 89 anos, pediu como desejo para Obama que conseguisse a reforma do sistema sanitário. Com quase toda certeza, o presidente pedirá neste ano um índice de desemprego mais baixo e a recuperação da economia americana.