sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Por um Estado que proteja as crianças negras do apedrejamento moral no cotidiano escolar


Brasil, 20 de novembro de 2010, Dia da Consciência Negra
Por um Estado que proteja as crianças negras do apedrejamento moral no cotidiano escolar

Excelentíssimo Presidente da República Federativa do Brasil, Sr. Luís Inácio Lula da Silva,

  
Em um ato político e humano, vossa excelência ofertou asilo a Sakneh Mohammadi Ashtiani como forma de preservar-lhe a vida, visto que a mesma corre risco de ser apedrejada até a morte física em seu país, o Irã. 

Se me permite a analogia, pelo exemplo que vossa senhoria encarna para a Nação, creio que seria, além de político e humano, um gesto emblemático e valoroso se  vossa senhoria manifestasse sua preocupação e garantisse “proteção” às crianças negras inseridas no sistema de ensino brasileiro, zelando por sua sobrevivência moral e sucesso em sua trajetória educacional. Como vossa senhoria já afirmou: “Nada justifica o Estado tirar a vida de alguém”, e, no caso do Brasil, nada justifica que o Estado colabore para fragilizar a vida emocional e psíquica de crianças negras, propiciando uma educação que enseja uma violência simbólica, quando não física, contra elas no cotidiano escolar. Sim, a violência diuturna sofrida pelas crianças negras no espaço escolar pode, em certa medida, ser comparada ao apedrejamento físico, visto que o racismo e seus derivados as amordaça. Assim, emocionalmente desprotegidas em sua pouca idade, as crianças passam a perseguir um ideal de “brancura” impossível de ser atingido,  fazendo-as mergulhar em um estado latente, intenso e profundo de insatisfação e estranhamento consigo mesmas.   

É fato que as crianças em geral não possuem natureza racista, mas a socialização que lhes é imposta pela sociedade as ensina a usar o racismo e seus derivados como armas para ferir as criança as negras, em situacões de disputas e até simplesmente para demarcar espacos e territórios, bem ao exemplo dos padrões da sociedade mais ampla. A escola constitui apenas mais uma instituição social na qual as características raciais negras são usadas para depreciar, humilhar e excluir. Assim, depreciadas, humilhadas e excluídas pela prática escolar e consumidas pelo padrão racista da sociedade, as crianças negras têm sua energia, que deveria estar voltada para o seu desenvolvimento e para a construção de conhecimento e socialização, pulverizada em repetidos e inócuos esforços para se sentir aceita no cotiano escolar. 

Se há no Irã - liderados pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad - um grupo hegemônico que, embasado em uma interpretação dogmática do Islamismo e na particular percepção do que é legitimo, detém o poder de vida de  morte sob as pessoas, não menos brutal no Brasil, temos um grupo no poder que, apesar de não deliberar explicitamente pela morte física de negros e negras, investe pesadamente na manutenção da supremacia branca, advoga pelo não estabelecimento de políticas que promovam a igualdade, e nega sistematicamente qualquer esforço pela afirmação dos direitos dos afro-brasileiros. 

Excelentíssimo, a supremacia branca mina as bases de qualquer perspectiva de justiça social. A  eliminação do racismo e de seus predicativos depende do questionamento do poder branco, visto que a subalternização dos negros é fonte permanente de riqueza, prosperidade e garantia de poder arbitrário e absoluto. Não seria está também uma forma de matar e de exterminar? Não estaria aí um protótipo do modelo de genocídio à brasileira?  

Nossa aposta, sr. presidente, é que estando sob um regime democrático - ainda que permeado por estrutura historicamente racista que nega aos negros os direitos de cidadania – possamos contar com  os órgãos públicos competentes no dever legal de zelar pela igualdade substantiva. Neste sentido, o Ministério da Educação (MEC) encontra-se submetido às leis nacionais e aos tratados internacionais promulgados pela ONU, o que legitima nosso direito de exigir que, sendo o órgão representante do Estado brasileiro no campo da educação, promova o bem estar de nossas crianças, e que não contribua, portanto, para a sua dilapidação moral. 

Senhor Presidente, que legitimidade tem um governo que abraça o projeto político de ‘um país de todos”, mas que investe recursos públicos na disseminação de uma pedagogia racista entre os seus pequenos cidadãos? Um Estado que compra e envia para as escolas material pedagógico que contém estereótipos e preconceitos quer sejam étnicos, raciais e/ou de gênero pode ser compreendido como um Estado que fornece combustível ideológico para que a humanidade dos indivíduos tidos como ‘diferentes’ seja desconfigurada. Não nos parece que é a proposta política deste governo incentivar e disseminar  ideologias racistas que promovem a deterioração da identidade e da autoestima da criança negra. 

É neste sentido, senhor presidente, que a contenda sobre o livro de Monteiro Lobato deve ser vista apenas como mais um episódio em que os negros aparecem como inconvenientes e não encontram solidariedade por parte dos formadores de opinião e representantes da administração pública. Talvez tais agentes  fossem mais solidários com a luta anti-racista caso os materiais pedagógicos contivessem referências depreciativas em relação às suas identidades.  Talvez conseguissem perceber o escárnio se as personagens obesas fossem referidas como aquelas que “comem como uma porca cebosa”. Talvez se motivassem a protestar caso um livro contivesse um padre católico apresentado como “lobo que devora criancinhas”.  Talvez também fossem contrários à distribuição de obras clássicas que contivessem a idéia preconceituosa de que: “os políticos agem no escuro como ratos ladrões”. 

Entretanto, senhor presidente, ter no livro de Monteiro Lobato personagem negra que “sobe na árvore como macaca de carvão” é visto como algo absolutamente natural e que deve ser mantido para preservar a liberdade de expressão. No fundo querem que nós negros e negras subscrevamos tal obra como um elemento histórico que, constitutivo da “democracia racial brasileira”, deve ainda ser difundido nas escolas, a despeito dos estragos que possa produzir na formação de nossas crianças brancas e negras.

Aceitar tais práticas insidiosas é negar a nós mesmos e rasgar o histórico de resistências que marca a identidade negra.  Não podemos aceitar que nossas crianças negras sejam sacrificadas e usadas para o entretenimento, deleite e regogizo das crianças brancas. E nós, seus pais e educadores,  lamentaríamos ver nossas crianças obrigadas a se defenderem de pedradras usando pedras contra “Pedrinhos”. 

A era da inocência acabou, como nos lembra a militância negra! Os chamados textos clássicos não representam a última (sacrosanta) palavra sobre o mundo social. Não é segredo que muitos dos textos sob tal categoria  são na verdade a bíblia da dominação branca-masculina-heterosexual, representando uma falsa imagem sobre quem somos. Propicia, por exemplo, que homossexuais sejam agredidos no cotidiano escolar e/ou na calada da noite, nas esquinas escuras das nossas cidades. 

Uma educação que oferta estereótipos étnicos, raciais, de gênero e/ou homofóbicos facilita que jovens, ainda que supostamente “bem educados”,  organizem práticas criminosas como o “rodeio das gordas”, ocorrido na UNESP ainda agora. É pelo investimento possessivo na supremacia branca, assegurado pela desumanização dos negros, que pessoas queimam índios e moradores de rua; é a partir de uma educação sexista que jovens tornam-se preconceituosos a ponto de espancar mulheres em pontos de ônibus, por acreditarem que são prostitutas. É a sistemática exposição de nossos meninos e jovens a idéias e práticas machistas que constitui terreno fértil para que quando homens crescidos, diante da percepção de ameaca á sua masculindade, assassinem suas namoradas, esposas e/ou amantes, conforme constatamos nos nossos noticiários.

Assim, senhor presidente, trata-se de legítimo e necessário o parecer do Conselho Nacional de Educação - CNE/CEB Nº: 15/2010, sobre as medidas de combate aos estereotipos e preconceitos na literatura. Não se trata de censura política, como se quer passar, mas de proteção social das nossas crianças. Pois, assim como um buquê de rosas que apesar da beleza contém espinhos pontiagudos, os livros com teor discriminatório ferem. Alguns ferem de maneira profunda e indelevelmente marcam trajetórias de vida. Logo,  podemos questionar se um educador que, ao dar a rosa, alerta sobre a existência de espinhos, estaria censurando a existência da rosa e banindo-a do jardim, ou estaria apenas, responsável que é, cumprindo o dever de proteger a criança pequena? 

Há que se ter cuidado com nossas criancas que, a partir de sua próspera administracao, sr. presidente, mais cedo adentram o cotidiano escolar. Se elas entram mais cedo na escola, é fato que também  experienciam mais cedo o  contato sistemático com um cotidiano discriminatório, repleto de violência racial, vivendo precocemente a dor e o sofrimento de serem desumanizadas com qualificativos  como macaco e urubu, assim como Monteiro Lobato dissemina em suas histórias. 

Infelizmente, sr. presidente, nós negros adultos, ainda que tenhamos sobrevivido a esses mesmos sofrimentos em nossas histórias de vida, não conseguimos encontrar remédio eficaz para curar a dor que corrói a alma de nossas crianças pequenas. Não descobrimos ainda palavras mágicas que apaguem da memória de nossas crianças a vergonha da humilhação e do escárnio público. A valorização da beleza de nossa pele e o histórico de luta de nosso povo apenas amenizam o sangramento moral. É difícil se contrapor a um ideal de beleza e de sucesso que reserva um lugar inferior na sociedade aos indivíduos de pele negra. 

Sr. Presidente, em nome de seu legado que engrandeceu este país e retirou da miséria milhões de brasileiros, não permita que, sob sua administração, mesmo nestes momentos finais, prevaleça um modelo de Educação que, apenas assentado em discursos contra o racismo e o preconceito racial, utiliza-se do poder e dos recursos públicos para a compra de materiais que veiculem estereótipos e idéias preconceituosas perniciosas para milhões de crianças, futuros cidadãos, que no futuro poderiam lembrar-se não destas “leituras”, mas sim das incomparáveis conquistas da era Lula. 

Vossa senhoria que afirmou em seus discursos a importância do combate ao racismo na sociedade;  que, através da primeira  lei assinada em seu governo - Lei 10.639, em 09 de janeiro de 2003, tornou obrigatório  o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, observe atentamente para que os profissionais do Ministério da Educação não contradigam os seus pronunciamentos públicos. Talvez, sr. presidente, não haja mais tempo para corrigir o descaso desses para com as políticas de educação em áreas quilombolas, visto que os recursos empenhados no orçamento 2009, sequer, até a presente data, foram utilizados para o pagamento dos convênios aprovados, impossibilitando assim que as escolas quilombolas recebam material didático e pedagógico adequados. Certamente não há mais tempo para elaboração e distribuição de livros para subsidiar a prática pedagógica anti-racista, visto que a política foi interrompida em 2006 juntamente com o fim do Programa Diversidade na Universidade – que mesmo tendo recebido o aval positivo do BID para uma segunda edição ampliada, por ter sido avaliado como um programa modelo para a América Latina, não contou com a aprovação das gerências superiores do MEC. 

Infelizmente, excelentíssimo presidente, não há tempo também, certamente, para lograr as metas de formação de professores e professoras para a educação das relações etnicorraciais, visto que as secretarias de educação estaduais e municipais, devido à ausência de uma consistente campanha de combate ao racismo na educação, comandada pelo MEC, pouco se engajaram para alcançar esse objetivo. 

Essa triste realidade, sr. presidente, atesta que Fernando Haddad, ministro da educação, deixará, infelizmente no legado de seu governo, a triste memória de um trabalho inexpressivo no que concerne à políticas públicas para o combate ao racismo e a valorização da história e cultura afro-brasileiras. Ele que, mesmo tendo a faca e o queijo nas mãos, pouco fez para o fortalecimento da educação anti-racista e anti-discriminatória no país, encerra seu mandato sinalizando aliança comvertentes contrárias às conquistas sociais, dificultando, assim, que o Conselho Nacional de Educação cumpra o papel que lhe é devido.  A devolução do parecer CNE/CEB Nº: 15/2010 dá bem a dimensão do retrocesso político e concretiza  uma velada censura às políticas de combate ao racismo pelo MEC. A atitude do ministro Haddad traduz sua vontade política e fornece elementos para compreendermos o porquê do inexpressívo desenvolvimento das políticas anti-racistas no interior do MEC e, a partir dele, nos sistemas de ensino.

Assim presidente, o senhor que compreende o combate ao racismo como uma luta pela justica social, não permita que o Estado brasileiro retroceda nas conquistas dos direitos dos afro-brasileiros: não deixe sua consciência passar em branco! Relembrando suas palavras am relação à dívida do Brasil para com o continente africano: "Têm coisas que a gente não paga com dinheiro, mas com solidariedade, companheirismo e sentimentos", seja solidário à Sakneh, mas também aproveite o 20 de novembro e renove o seu compromisso com   Brasil negro.  Em nome das crianças negras e brancas, em nome dos filhos do Atlântico negro,  manifeste-se favoravelmente às orientações do Parecer CNE/CEB Nº: 15/2010 – (http://www.euconcordo.com/com-o-parecer-152010).

Respeitosamente,
Eliane Cavalleiro
Doutora em Educação pela Faculdade de Educacao da USP, 2003 – coordenadora executiva de Geledés – Instituto da Mulher Negra, de 2001 a 2004; coordenadora de Diversidade da SECAD/MEC, de 2004 a 2006; ex-professora adjunta da Faculdade de Educacao da UNB – de 2006 a fev/2010; presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores negros, de 2008 a jul/2010, é cidadã brasileira, que luta para que seus netos e bisnetos e demais gerações tenham o direito a uma verdadeira educação anti-racista.

Bombeiro proíbe crucifixo e causa polêmica em Tatuí-SP

Bombeiro proíbe crucifixo e causa polêmica em Tatuí-SP

17 de novembro de 2010 | 17h 21
Uma ordem de serviço assinada pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Tatuí (SP), capitão José Natalino de Camargo, causa polêmica na cidade. Ele mandou retirar todos os crucifixos e imagens de santos católicos das unidades sob seu comando. Hoje, os 11 vereadores da Câmara local assinaram moção repudiando a medida tomada pelo militar. Camargo alegou que a exibição de símbolos católicos em repartições públicas causa "constrangimento" a pessoas que professam outra fé.
Para ele, imagens e crucifixos fazem "apologia" da religião católica e contribuem para a "manutenção da falsa crença de que aquela religião seria a única detentora da benesse estatal". O capitão invocou ainda a Constituição Federal que, segundo ele, estabelece que o Estado brasileiro é laico e, portanto, a exibição dos símbolos seria ilegal e inconstitucional. A comunicação foi repassada às unidades e postos dos bombeiros sob o comando do Grupamento de Tatuí, com ordem para cumprimento imediato.
Na moção aprovada por unanimidade, os vereadores consideram que o militar usou termos desrespeitosos ao se referir aos símbolos católicos. "O ato é arbitrário, com expressões equivocadas, desrespeitosas e imprudentes sobre a religião católica, refletindo total falta de sensibilidade", diz a nota da Câmara.
De acordo com os vereadores, a ordem de serviço fere o livre direito de professar a fé, também defendido pela Constituição. O comando regional da Polícia Militar (PM), ao qual se subordinam os bombeiros, não se manifestou a respeito. O pároco de Tatuí, padre Milton de Campos Rocha, estava em viagem e não foi localizado.http://www.estadao.com.br/noticias/geral,bombeiro-proibe-crucifixo-e-causa-polemica-em-tatui-sp,641294,0.htm 

Martinho da Vila faz show gratuito na Semana da Consciência Negra no RJ


19/11/2010 14h20 - Atualizado em 19/11/2010 14h20

Martinho da Vila faz show gratuito na Semana da Consciência Negra no RJ

Elza Soares também homenageia Dia de Zumbi com show no Teatro Rival.
O Balé Nacional da China apresenta o espetáculo "Lanternas Vermelhas".

Do RJTV
Martinho da Vila celebra a Semana da Consciência Negra com show de graça nesta sexta (19), às 19h, na Praça XV. O espetáculo faz homenagem a compositores como Noel Rosa e Adoniram Barbosa.
A cantora Elza Soares também celebra a data no Teatro Rival, na Cinelândia. "Tulipa Negra” é o nome do show, com músicas de grandes compositores da música brasileira. As apresentações acontecem nesta sexta e sábado. Não é permitida a entrada de menores de 16 anos.
O grupo “Roupa Nova” leva seu som romântico para o CityBank Hall, na Barra da Tijuca. No roteiro, muitos sucessos como “Linda Demais", "Sapato Velho", "Volta pra mim" e "Coração Pirata". As apresentações acontecem nesta sexta e sábado. Não é recomendado para menores de 14 anos.
Nesta sexta, tem final do Festival Gbob Brasil, etapa brasileira do maior campeonato de bandas do mundo. A banda “Nação Zumbi” faz o show de encerramento, no Circo Voador. É proibida a entrada de menores de 18 anos.
No sábado, tem show de graça com o bandolinista “Hamilton de Hollanda”, no Jardim Botânico, na Zona Sul, as 17h.
Balé Nacional da China
O Balé Nacional da China está no Brasil pela primeira vez e apresenta, no Theatro Municipal do Rio, o espetáculo "Lanternas Vermelhas". O cenário e a iluminação são alguns dos destaques da montagem. A companhia estatal, fundada há 59 anos, mistura a tradição do Oriente aos passos do ballet clássico. Na sexta-feira (19), as 20h, no sábado (20)as 21h, e no domingo (21) as 16h.
A fotógrafa Lena Trindade expõe fotos do estilo art deco, na "Rio Art Deco", na Caixa Cultural Rio e Janeiro, no Centro. Prédios construídos neste estilo de arquitetura, que fez muito sucesso nas primeiras décadas do século XX, estão espalhados por toda a cidade. O maior símbolo do estilo no Rio é o Cristo Redentor. De terça à sexta, de 10h as 18h, e sábado e domingo de 14h as 18h.
Cinema e teatro
O projeto Cine Tela Brasil, que leva filmes nacionais a lugares carentes, chega, neste fim de semana na comunidade do Borel. As sessões gratuitas acontecem no Ciep Doutor Antoine Magarinos Torres Filho, na Tijuca, na Zona Norte. Nesta sexta-feira, as 15h, e no sábado, as 16h, será exibido o filme “Cinco vezes favela”. “As melhores coisas do mundo” passa no sábado, as 14h30. É proibida a entrada de menores de 14 anos.
A peça "Comédia Russa", escrita por Pedro Brício, está em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal, de sexta a domingo as 19h. O espetáculo, com direção de João Fonseca  trata da decepção de um funcionário, cheio de energia e boas idéias, no primeiro dia de trabalho. No elenco tem a atriz Natlhalia Lage. Não é recomendado para menores de 14 anos.http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/11/martinho-da-vila-faz-show-gratuito-na-semana-da-consciencia-negra-no-rj.html

SP terá show em comemoração ao Dia da Consciência Negra


19/11/2010 12h45 - Atualizado em 19/11/2010 13h15

SP terá show em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara e o rapper Emicida se apresentarão na Sé.
Veja todas as atrações da Agenda Cultural, do SPTV.

Do G1 SP
No feriado em comemoração ao Dia da Consciência Negra, comemorado neste sábado (20), o público paulistano pode conferir o tradicional show na Praça da Sé, com a presença de artistas como Dona Ivone Lara, Oswaldinho da Cuíca, Chico César, o rapper  Emicida, Toni Tornado, entre outros. O grupo Skank estreia novo projeto em show nos dias 19 e 20 de novembro, no Citibank Hall. O grupo de pagode Pixote faz única apresentação, no Credicard Hall, dia 20 de novembro. Essas são algumas das atrações da "Agenda Cultural", do SPTV.http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/11/sp-tera-show-em-comemoracao-ao-dia-da-consciencia-negra.html

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Kinect é "racista"? Jogadores negros não foram identificados pela câmera

O Kinect é "racista"? Jogadores negros não foram identificados pela câmera

Enviado por Leandro Souza em 05/11/10 - 12:15


O site Gamespot causou um pequeno escândalo na internet ao afirmar que o Kinect não reconhece jogadores negros. Enquanto dois negros não tiveram seus rostos identificados pela câmera, os outros funcionários brancos da Gamespot foram reconhecidos sem problemas.
Apesar disso, a cor de pele não deve ter relação com o problema, afirma a Consumer Report (CR). Os testes da CR, utilizando um jogador branco e outro negro, não conseguiram identificar nenhuma relação entre a cor de pele com a dificuldade de reconhecimento de rostos. Além disso, Carol Mangis, blogger do site estrangeiro, apontou que o problema para entrar no perfil do usuário com a câmera é causado pelo nível de luminosidade do ambiente.
Alex Kipman, criador brasileiro da tecnologia, disse ao G1: "O Kinect não identifica o usuário pela cor da pele. Ele reconhece a distância do jogador da câmera, o que é identificado por meio de tons de cinza. Quanto mais próximo, o jogador fica em tom de cinza claro, quanto mais longe, o tom é cinza escuro. Além disso, o Kinect tem uma câmera com sensor de calor, para conseguir identificar o jogador".
Vale ressaltar que mesmo após os funcionários da Gamespot tenrem sido vítimas de "racismo", eles ainda puderam jogar com o Kinect, já que o periférico funciona tentando identificar o esqueleto humano e o reconhecimento de rostos, neste caso, serve apenas para oferecer uma maneira mais fácil de entrar em perfis de usuários.

http://www.baixakijogos.com.br/noticias/11344