A atriz Halle Berry já foi eleita a mulher mais bonita do mundo. Na edição VogueAmérica de setembro – que, apesar da entressafra de coleções, é tida como a mais importante -, ela está na capa, com ensaio clicado por Mario Testino. O público fashionista negro comemora: não são frequentes as vezes que a publicação deixa de colocar pessoas brancas como destaque. Recentemente, um número maior acabou estampando a capa, como Jennifer Hudson (famosa como Effie White, no filmeDreamgirls), em março de 2007, a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, em março de 2009, e, logo em seguida, a cantora Beyoncé, em abril. Ainda é um certo tabu. Entre as revistas de moda, porém, a Vogue é a que mais faz ensaios com negras em suas capas (as da Elle e da L’Officiel dão para contar nos dedos). Houve até uma edição na Vogue Itália só com garotas negras, que ficou conhecida como The Black Issue, em julho de 2008 (com o gancho da popularidade do então candidato à presidência americana, Barack Obama). O número chegou a ser o mais vendido da história da revista no país. O Moda preparou uma pequena retrospectiva da luta pela igualdade fashion. A primeira negra a ganhar a capa da revista foi Donyale Luna, em março de 1966, na Inglaterra. Apesar da ruptura de paradigma, a foto não foi tão favorável: não mostra o rosto inteiro da modelo. Nos EUA, demorou um pouco mais. Em 1974, a modelo Beverly Johnson aparecia em uma edição que fazia um balanço do ‘look americano’. Em Paris, a primeira negra só foi aparecer na capa lá em 1988. Talvez para reparar a gafe, a escolhida foi logo Naomi Campbell (que voltou a aparecer em várias outras capas da edição de vários outros países da revista). Uma das capas, porém, foi um tiro pela culatra. Em abril de 2008, o jogador americano de basquete LeBron James saiu ao lado de Gisele Bündchen. Até aí, tudo bem. O problema é que a foto lembra bastante a cena do filme King Kong, na qual o monstro rapta a indefesa loira. No Brasil, a novela Viver a Vida colocou Taís Araújo como a primeira protagonista negra em novela das 21h. Isso, claro, fez com que a atriz saísse na capa de várias revistas, incluindo a RG Vogue. http://blogs.estadao.com.br/moda/2010/08/15/a-cor-da-tendencia/
LeBron James e Gisele Bündchen
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A cor da tendência
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 22:45 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias
EUA têm ato neonazi anti-imigração e a favor de uma "nação de puro sangue branco" PUBLICIDADE
14/08/2010 - 07h52
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
No meio da tarde, centenas de neonazistas e racistas da Ku Klux Klan marcham empunhando suásticas no centro de Knoxville, Tennessee. Não, não estamos na era da segregação. O evento está marcado para hoje.
"Tenho orgulho de ser branco, por que isso é errado?", diz americano segregacionista
O partido neonazista Movimento Nacional Socialista (NSM, na sigla em inglês) e os ultrarradicais da KKK --grupo que cometeu uma série de assassinatos e atrocidades contra negros no século passado, quando lutava contra o fim da segregação e o movimento de direitos civis-- embarcaram juntos na onda do movimento anti-imigração que se espalha em solo americano, participando de uma série de atos pelo endurecimento das leis contra ilegais.
O tema da imigração não é novidade para os dois grupos, mas os holofotes crescentes induziram a um aumento no número de marchas nos últimos meses.
Só neste ano, o NSM afirma já ter feito cerca de 15 protestos em várias cidades americanas.
Para a marcha marcada para 15h de hoje em Knoxville (16h em Brasília), a expectativa é de 350 participantes.
Se a penetração não é significativa em termos populacionais, as ações chocam pela tranquilidade com que se pregam o racismo e a segregação à luz do dia, em pleno século 21. E chamam atenção no momento em que o debate sobre o que é "ser americano" esquenta.
"Não toleramos a invasão estrangeira de nosso país. Devolver os "criminosos" a seus países é a única coisa que aceitaremos", diz o NSM.
PURO SANGUE BRANCO
Imigrantes indocumentados não são os únicos que o partido quer "devolver". O principal objetivo do NSM é criar uma "nação de puro sangue branco", em que apenas arianos de ascendência europeia seriam cidadãos.
O resto --negros, latinos, asiáticos etc.-- seria enviado para a África, América Latina ou onde quer que os arianos julguem ser seu lugar.
Charles Wilson, porta-voz do NSM, manifestou vontade inclusive de deportar esta repórter. "Você não prefere voltar a seu país e ser governada por sua própria gente?"
O NSM também se disse "satisfeito" em anunciar que haverá uma cerimônia de hasteamento de suásticas.
"O que eu digo para quem critica a suástica é: vá estudar", disse Wilson. "É um símbolo religioso, é como colocar uma cruz na rua. É muito anterior a Hitler."
Não que tal associação seja um problema. O NSM diz que Hitler "estava certo em muitas coisas".
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/782996-eua-tem-ato-neonazi-anti-imigracao-e-a-favor-de-uma-nacao-de-puro-sangue-branco.shtml
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 09:20 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
sábado, 14 de agosto de 2010
Mestre Humberto Balogum: Morre um griot: mais uma biblioteca perdida
Mestre Humberto Balogum
Morre um griot: mais uma biblioteca perdida
Por Sandra Martins (*)
Morreu, ontem, 12 de agosto, no Rio de Janeiro, um dos últimos guardiões da tradição Angola-Congo, mestre Humberto Balogum, aos 90 anos, com câncer na próstata. Doutor em percussão e poesia, este profeta da Lapa advogou para um grupo, que durante muito tempo foi marginalizado, etiquetadas como prostitutas. “No crime, eu ajudei muito as mulheres. As mulheres, as ‘borboletas do asfalto’, elas eram perseguidas. A polícia as prendia e eu as soltava.”
veja o vídeo
Ministrou palestras, produziu oficinas, viajou o mundo, aprendeu, escutou e repassou. Mas, segundo ele: “Quanto mais sei, mas sei que nada sei.”
Carismático, este griot brasileiro, em 2005, foi protagonista de um documentário dirigido por Rodrigo Savastano. Neste curta, “Humberto Balogum”, falado em português, alemão e quimbundo, o poliglota da Lapa, canta e cita Sócrates. Entre falas memoráveis, uma declaração de amor a sua esposa, que veio a falecer pouco tempo depois da gravação do curta. “Não é minha esposa, segunda mãe que tenho, a qual eu amo e venero e, tenho como a pessoa mais importante da minha vida: é minha esposa Marleide Hesse, parente do grande escritor Hermann Hesse.”
Em 2008, na segunda edição do projeto Jongá – Cantos de Fé, de Trabalho e de Orgia, realizado no Caixa Cultural Rio de Janeiro, Mestre Humberto Balogum, um dos últimos guardiões da tradição Angola-Congo, ministrou ‘workshops’ de percussão.
Ao analisar o Jongo tradicional e o contemporâneo, o músico e poeta Augusto Bapt, da Banda Caixa Preta, recorreu aos conhecimentos de grandes mestres: “sem dúvida é o nosso Cumbabá maior, Mestre Umberto Balogun. Esse sempre fez questão de me alertar para as mais variadas fontes que geraram o formato dessa manifestação, assim como vemos hoje. (…) trata-se de uma herança do povo Bantu que consiste em prestar culto aos seus mortos, através de toques, cânticos e movimentos corporais repetitivos, representando as seqüelas deixadas no corpo pelo trabalho diário na Lavoura, principal atividade desse povo, de cultura, dominantemente, campesina, que veio se afortunando de almas desencarnadas nos porões dos Tumbeiros. ‘Por isso, que não gosto de capitão do mato, por isso que não gosto de patrão“! Por isso, luto e combato, sequelas da escravidão…’“ <
(*) Jornalista e da coordenação da Cojira-Rio/SJMPRJ.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 06:03 0 comentários
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Amazon tira game de 'caça-palavras' do Kindle por uso de termo racista
12/08/2010 10h41 - Atualizado em 12/08/2010 10h49
Amazon tira game de 'caça-palavras' do Kindle por uso de termo racista
Uma das fases de 'Every word' usava a expressão 'niggas'.
Empresa disse que criará nova versão do título.
Do G1, em São Paulo
conta de palavras impróprias. (Foto: Divulgação)
Uma palavra de cunho racista que pode ser utilizada em uma das fases do game de “caça-palavras” “Every word”, do leitor digital Kindle, fez com que a Amazon tirasse o produto do ar.
O game permite que o jogador forme uma série de palavras baseado em seis letras aleatórias que aparecem na tela. Quanto mais palavras forem criadas no menor tempo, mais pontos o usuário consegue alcançar.
Em uma das fases de “Every word”, o termo "niggas", forma em inglês considerada ofensiva para se referir a negros, pode ser utilizada e o game reconhece como termo válido.
De acordo com o site Crunchgear, a palavra foi descoberta pelo usuário do Kindle Erik Deckers. Ele estava jogando o game e não conseguiu descobrir as últimas palavras para passar de fase. Consultando um gerador de anagramas, ele descobriu as tais três palavras, mas uma delas não era aceita pelo jogo. Ao selecionar a opção do game que resolve o problema automaticamente, Deckers encontrou o termo racista.
A Amazon informou que tirou o game do ar porque seu dicionário não bloqueia algumas palavras impróprias. A empresa disse em comunicado que criará uma nova versão do jogo e que lançará uma atualização para que os usuários que já possuem o título não tenham acesso ao conteúdo ofensivo.
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/08/amazon-tira-game-de-caca-palavras-do-ar-por-trazer-conteudo-improprio.html
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:43 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias
Oprah, Charlie Sheen e Hugh Laurie têm os maiores salários da televisão
12/08/2010 14h46 - Atualizado em 12/08/2010 14h47
Oprah, Charlie Sheen e Hugh Laurie têm os maiores salários da televisão
Ela tem faturamento anual de US$ 315 milhões, segundo TV Guide.
Trio principal de ‘The big bang theory’ recebe até US$ 300 mil por episódio.
Do G1, em São Paulo
(Foto: Pp Photo)
A revista TV Guide publicou nesta semana sua tradicional lista com os maiores salários da TV americana. A apresentadora Oprah Winfrey mais uma vez está na primeira posição, com um faturamento anual de US$ 315 milhões. Ninguém chega perto da mulher mais poderosa da televisão dos EUA.
Dentre os apresentadores de talk show, David Letterman e Jay Leno recebem US$ 28 milhões e US$ 25 milhões por ano respectivamente, enquanto Ellen DeGeneres fatura US$ 8 milhões. Ryan Secrest, apresentador de “American idol”, recebe US$ 15 milhões por temporada.
Nas séries, Charlie Sheen e Hugh Laurie estão entre os mais bem pagos da categoria. Nas comédias, o ator de “Two and a half men” recebe US$ 1,25 milhão por episódio, sendo seguido pelo seu colega de elenco John Gryer (US$ 550 mil). Marcia Cross, Teri Hatcher, Felicity Huffman e Eva Longoria Parker, as “Desperate housewives”, tiram US$ 400 mil por capítulo.
Na categoria drama, Christopher Meloni & Mariska Hargitay , de “Law & order: SVU", faturam US$ 395 mil por episódio, enquanto David Caruso (“CSI: Miami”) e Marg Helgenberger ("CSI") recebem US$ 375 mil.
Alguns atores podem ganhar mais no decorrer da temporada, dependendo da audiência do programa. Hugh Laurie, de "House", pode ter faturamentos semanais superiores a US$ 400 mil. O mesmo acontece com Kaley Cuoco , Johnny Galecki e Jim Parsons, o trio principal de “The big bang theory”.
Eles recebem, em média, US$ 40 a 60 mil por episódio, mas o salário de cada um pode chegar a até US$ 300 mil por capítulo.
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/08/oprah-charlie-sheen-e-hugh-laurie-tem-os-maiores-salarios-da-televisao.html
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:40 0 comentários
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