quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Amorim sugere que Irã faça "gesto humanitário" em favor de Sakineh

11/08/2010 - 19h18

Amorim sugere que Irã faça "gesto humanitário" em favor de Sakineh

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DA FRANCE PRESSE, NO RIO DE JANEIRO
DE SÃO PAULO

O ministro brasileiro de Relações Exteriores, Celso Amorim, sugeriu nesta quarta-feira que o Irã faça um "gesto humanitário" em favor de Sakineh Mohammadi Ashtiani, 42. Acusada de adultério por ter mantido "relações ilícitas" com dois homens em 2006, ela corre risco de ser executada a qualquer momento.

"Quem sabe um gesto humanitário não seria bom para o Irã, para a própria imagem [do país] no mundo?", disse Amorim aos jornalistas durante coletiva de imprensa no Rio.

AP
A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani; para embaixador, ela deve enfrentar a Justiça
Sakineh Mohammadi Ashtiani; chanceler Celso Amorim sugere que Irã faça gesto humanitário pela iraniana condenada

"Ela não é acusada somente de adultério, mas também de homicídio. Não vou discutir essa questão, porque não temos como analisar como foi o processo. No entanto, a situação dela, o risco de que seja apedrejada, fere a sensibilidade dos brasileiros", acrescentou Amorim.

Na segunda-feira (9) o embaixador do Brasil em Teerã, Antonio Salgado, se reuniu com o governo local para apresentar aos canais oficiais, formalmente, a oferta de asilo à iraniana.

Mãe de dois filhos, Sakineh Mohammadi Ashtiani foi condenada em maio de 2006 a receber 99 chibatadas por ter um "relacionamento ilícito" com um homem acusado de assassinar o marido dela. Sua defesa diz que Sakineh era agredida pelo marido e não vivia como uma mulher casada havia dois anos, quando houve o homicídio.

Mesmo assim, Sakineh foi, paralelamente à primeira ação, julgada e condenada por adultério. Ela chegou a recorrer da sentença, mas um conselho de juízes a ratificou, ainda que em votação apertada --3 votos a 2.

Assassinato, estupro, adultério, assalto à mão armada, apostasia e tráfico de drogas são crimes passíveis de pena de morte pela lei sharia do Irã, em vigor desde a revolução islâmica de 1979.

ANISTIA

Também hoje, a Anistia Internacional (AI) alertou para o "grave risco" que a iraniana Sakineh corre de ser executada. Para a organização dos direitos humanos, embora em 4 de agosto a condenação à morte tenha começado a ser revisada no Tribunal Supremo iraniano, tal revisão pode ser uma tentativa das autoridades do Irã para reduzir a pressão internacional.

O grupo ressaltou que enquanto não existir uma declaração expressa da magistratura iraniana anulando a condenação por apedrejamento, Ashtiani "poderá ser morta a qualquer momento".

Para a organização dos direitos humanos, embora em 4 de agosto a condenação à morte de Ashtiani tenha começado a ser revisada no Tribunal Supremo iraniano, tal revisão pode ser uma tentativa das autoridades do Irã para reduzir a pressão internacional.

O grupo ressaltou que enquanto não existir uma declaração expressa da magistratura iraniana anulando a condenação por apedrejamento, Ashtiani "poderá ser morta a qualquer momento".

Por isso, a AI continua recolhendo assinaturas no site para pedir que a execução não ocorra.

EUA

Ontem, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, expressou a preocupação dos Estados Unidos com a situação dos cidadãos que enfrentam risco de execuções "iminentes" no Irã, e pediu que o país não as realize.

"Estamos preocupados com o destino dos condenados à morte depois das eleições de junho de 2009. Os Estados Unidos urgem o governo iraniano a deter estas execuções, em concordância com sua obrigações às convenções internacionais", diz a nota da secretária.

"Os EUA continuarão a defender as pessoas no mundo todo que buscam exercer seu direito universal de se expressar e de defender as liberdades individuais", acrescenta a nota.


Família de jovem brasileira irá recorrer de condenação por sexo nos Emirados

11/08/2010 - 16h30

Família de jovem brasileira irá recorrer de condenação por sexo nos Emirados


MARIA CAROLINA ABE

DE SÃO PAULO

A família da adolescente brasileira de 14 anos condenada em primeira instância a seis meses de prisão e deportação em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) deve recorrer da decisão. A informação foi divulgada à Folha pelo Itamaraty.

A identidade da jovem não foi revelada, mas há informações de que sua família vive em Abu Dhabi. A Embaixada do Brasil nos Emirados acompanha de perto o caso, oferecendo assessoria à família e ao advogado da brasileira.

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Segundo a imprensa local, ela é acusada de fazer sexo consensual com um motorista de ônibus escolar paquistanês, identificado apenas como M.H. Há divergências sobre a idade dele --alguns meios de imprensa dizem que tem 25 anos, outros informam 28. O paquistanês foi condenado a um ano de prisão e também será deportado após cumprir a pena.

Apesar de o pai da garota inicialmente ter prestado queixa de estupro contra o motorista, investigações mostraram que ela manteve contato com o agressor antes do encontro, informa o site do jornal "Gulf News".

"Ela tinha enviado fotos íntimas dela mesma ao acusado, algumas nas quais inclusive aparecia nua, e também costumava mandar mensagens de texto a ele", disse ao jornal Saeed Abdul Bashir, chefe da seção criminal do Departamento Judicial de Abu Dhabi.

Os advogados disseram "não haver provas" de que o incidente sequer tenha ocorrido, já que a garota só passou por exames 37 dias depois do ocorrido, segundo o jornal "The National". Os dois lados têm 15 dias para recorrer.

ENCONTRO

Os promotores afirmam que o motorista manteve relações sexuais com a garota em sua casa quando os pais dela estavam em Dubai, segundo o "National". Já o site do "Gulf News" afirma que a relação foi em um apartamento não especificado, no dia 3 de abril.

A garota afirmou inicialmente que foi estuprada, mas o motorista disse que ela o convidou a entrar na casa e o seduziu. Segundo o jornal, familiares da empregada que trabalhava na casa da jovem souberam do incidente e informaram os pais da garota, que avisaram a polícia.

A promotoria a acusou, então, de ter mantido relações sexuais consensuais. Sexo fora do casamento é considerado ilegal nos Emirados Árabes Unidos.

Segundo os promotores, seria difícil para o motorista entrar na casa da garota sem consentimento, e a empregada não mencionou ter ouvido gritos ou barulho que poderiam indicar um estupro, informa o "National".

DEFESA

Em uma audiência no final de julho, a adolescente voltou atrás em sua versão. Tanto ela quanto o motorista, informa o jornal, negaram ter feito sexo.

Os advogados da garota solicitaram que o paquistanês fosse acusado de estupro, de acordo com o site do jornal "Golf News". Em muitos países, a adolescente seria considerada menor de idade para manter uma relação sexual, mesmo consensual.

Mas nos Emirados Árabes Unidos, lembra o "National", crimes relacionados ao sexo são analisados de acordo com a sharia [lei islâmica], segundo a qual uma pessoa com mais de 16 anos pode pegar até dez anos de prisão, e menores podem ser considerados criminalmente responsáveis após completarem 7 anos de idade.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/781383-familia-de-jovem-brasileira-ira-recorrer-de-condenacao-por-sexo-nos-emirados.shtml

Rapidinhas do Palmeiras

05/08/2010 - 19:57

Rapidinhas do Palmeiras


    Gazeta Press
Agradecimento - Suspenso por 11 jogos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por ter cometido ato racista contra o zagueiro Manoel, do Atlético-PR, o zagueiro Danilo agradeceu ao departamento jurídico doPalmeiras por obter o efeito suspensivo e ao técnico Luiz Felipe Scolari, que o colocou em campo logo no clássico contra o Corinthians."Fiquei bastante porque as pessoas confiam em mim. A diretoria fez um grande esforço, só tenho que agradecer", discursou o zagueiro.

Classificação indicativa - O período de quatro partidas sem vitórias incomoda o Palmeiras, e os jogadores não escondem isso. Inclusive, nesta quinta-feira, o zagueiro Danilo brincou com o fato, comentando sobre as notas dadas aos jogadores. "Você só recebe nota boa quando vence, quando você perde, é normal te baixa. Quando vence é assim, só o dinheiro que não aumenta", disse aos risos o jogador.

Solidário - A pesada punição de Danilo no tribunal desportivo acabou sendo revertida para doação de cestas básicas. Ao comentar o assunto, o zagueiro palmeirense ressaltou a solidariedade dos ?colegas de profissão': "Não é só quando fazemos c... é que doamos. Ajudamos sempre quando podemos."

Presente de Dia dos Pais - O zagueiro palmeirense Danilo encontrou uma motivação especial para o confronto do próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), contra o Goiás, no estádio Serra Dourada. O jogador espera a vitória para presentear o atual ?pai da família do clube', o técnico Luiz Felipe Scolari: "Esperamos não só presentear o Felipão, mas todos os pais palmeirenses."

Nova cara - A tarde desta sexta-feira marcará a chegada de mais um reforço para o técnico Luiz Felipe Scolari. Depois do treinamento, que será iniciado às 15h30, o volante Rivaldo, ex-Avaí, será apresentado como novo nome do clube alviverde. O jogador é o primeiro entre os contratados desta última semana a vestir a camisa da equipe. Valdívia, o mais comemorado, deverá ser apresentado no sábado, enquanto Luan, antigo atacante do São Caetano e do Toulouse (França), na próxima segunda-feira.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Marrocos acusa polícia espanhola de racismo


Marrocos acusa polícia espanhola de racismo


Rabat, Marrocos (PANA) - Marrocos condenou "vigorosamente" a propensão racista da polícia espanhola, em relação aos emigrantes subsarianos, indica um comunicado do Ministério marroquino dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

De acordo com a nota, operação, "uma patrulha da Guarda Civil espanhola abandonou, na sexta-feira última, 6 de Agosto às 07h00 da manhã, ao largo das costas marroquinas, a nível da comuna rural de Belyounech, no norte de Marrocos, quatro Camaroneses, um Senegalês, um Tchadiano, um Ganense e um Gabonês num estado crítico".

As autoridades da província de M'Diq-Fnideq teriam intervindo para salvar e evacuar estes emigrantes para um hospital a fim de que recebessem cuidados médicos de emergência e outras assistências de que precisavam, indica o comunicado.

O Governo marroquino denuncia o comportamento "desumano" da Guarda Civil espanhola e não hesita em acusar a polícia espanhola de "racismo" nas suas intervenções.

http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por013227&dte=07/08/2010

Procon - SP realiza a pesquisa: "Discriminação racial nas relações de consumo"

"Discriminação racial nas relações de consumo"

A Fundação Procon-SP disponibiliza em seu site no período de 9 a 23 de agosto questionário sobre a pesquisa "Discriminação Racial nas Relações de Consumo". O objetivo é perceber se nas relações de compra e venda de produtos ou serviços existe discriminação motivada por raça/cor.

Dê sua opinião. Clique no link abaixo para responder o questionário.

http://www.procon.sp.gov.br/questionarios_dep_discriminacao_racial_relacoes_consumo.asp

ou acesse diretamente o site do Procon

www.procon.sp.gov.br

CPPNI / DEP - PROCON - SP



QUESTIONÁRIO
DISCRIMINAÇÃO RACIAL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

1 - SEXO:
FEMININO
MASCULINO
2 - FAIXA ETÁRIA:
DE 14 A 17 ANOS
DE 18 A 34 ANOS
DE 35 A 59 ANOS
60 ANOS OU MAIS
3 - SEGUNDO O IBGE, COMO VOCÊ CLASSIFICA SUA RAÇA/COR?
AMARELA
BRANCA
INDÍGENA
PARDA
PRETA
4 - ESCOLARIDADE:
ANALFABETO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
ENSINO TÉCNICO
SUPERIOR
PÓS-GRADUAÇÃO
5 - VOCÊ JÁ PRESENCIOU ATITUDE DISCRIMINATÓRIA DE COR/RAÇA, NO MOMENTO EM QUE O CONSUMIDOR ESTAVA COMPRANDO UM PRODUTO OU CONTRATANDO UM SERVIÇO?
SIM
NÃO
5.1 - A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA FOI:
DIRETA/OSTENSIVA (DE FORMA DECLARADA, VISÍVEL)
SUTIL/CAMUFLADA (DE FORMA DISFARÇADA)
5.2 - EM QUE LOCAL OCORREU A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA?
ACADEMIA/CLUBE/GINÁSIO/ESTÁDIO/CENTROS ESPORTIVOS
AVIÃO/TREM/METRÔ/ÔNIBUS/BARCO
BANCO/FINANCEIRA/SEGURADORA
BAR/LANCHONETE/RESTAURANTE/CONFEITARIA
CINEMA/TEATRO/CASA DE SHOW E OUTROS EVENTOS
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ÁGUA, LUZ, GÁS)
ESCOLA/UNIVERSIDADE/CURSOS LIVRES
HOSPITAL/CENTRO DE SAÚDE/DROGARIA
HOTEL/PENSÃO/POUSADA
LOJA DE ELETRODOMÉSTICO, ELETROELETRÔNICO E INFORMÁTICA
LOJA DE ROUPA/SAPATO/PERFUMARIA E ACESSÓRIOS
PARQUE DE DIVERSÃO
SALÃO DE CABELEIREIRO, BARBEARIA, ESTÉTICA
SUPERMERCADO
SHOPPING CENTER
5.3 - DE QUE FORMA OCORREU A DISCRIMINAÇÃO?
NÃO PERMITIU A ENTRADA NO ESTABELECIMENTO
NÃO QUISERAM SERVIR
NÃO QUISERAM VENDER O PRODUTO E/OU SERVIÇO
NÃO DERAM ATENÇÃO
OFERECERAM/INSISTIRAM NA COMPRA DE UM PRODUTO E/OU SERVIÇO DE MENOR VALOR
DESCONFIOU DO CHEQUE / DOCUMENTO / CARTÃO
ATENDIDO COM DESCASO / DE FORMA AGRESSIVA, INTOLERANTE
O SEGURANÇA DESCONFIOU / ACOMPANHOU A DISTÂNCIA
5.4 - QUE ATITUDE VOCÊ TOMOU?
DENUNCIEI ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
NENHUMA
6 - VOCÊ JÁ SE SENTIU DISCRIMINADO (DESRESPEITADO, CONSTRANGIDO, HUMILHADO, IMPEDIDO) PELA SUA COR/RAÇA, NO MOMENTO DA COMPRA DE UM PRODUTO OU NA CONTRATAÇÃO DE UM SERVIÇO?
SIM
NÃO
6.1 - A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA FOI:
DIRETA/OSTENSIVA (DE FORMA DECLARADA, VISÍVEL)
SUTIL/CAMUFLADA (DE FORMA DISFARÇADA)
6.2 - EM QUE LOCAL OCORREU A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA?
ACADEMIA/CLUBE/GINÁSIO/ESTÁDIO/CENTROS ESPORTIVOS
AVIÃO/TREM/METRÔ/ÔNIBUS/BARCO
BANCO/FINANCEIRA/SEGURADORA
BAR/LANCHONETE/RESTAURANTE/CONFEITARIA
CINEMA/TEATRO/CASA DE SHOW E OUTROS EVENTOS
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ÁGUA, LUZ, GÁS)
ESCOLA/UNIVERSIDADE/CURSOS LIVRES
HOSPITAL/CENTRO DE SAÚDE/DROGARIA
HOTEL/PENSÃO/POUSADA
LOJA DE ELETRODOMÉSTICO, ELETROELETRÔNICO E INFORMÁTICA)
LOJA DE ROUPA/SAPATO/PERFUMARIA E ACESSÓRIOS
PARQUE DE DIVERSÃO
SALÃO DE CABELEIREIRO, BARBEARIA, ESTÉTICA
SUPERMERCADO
SHOPPING CENTER
6.3 - DA DISCRIMINAÇÃO QUE MAIS TE MARCOU DE QUE FORMA OCORREU?
NÃO PERMITIU A ENTRADA NO ESTABELECIMENTO
NÃO QUISERAM SERVI-LO
NÃO QUISERAM VENDER O PRODUTO E/OU SERVIÇO
NÃO DERAM ATENÇÃO
OFERECERAM/INSISTIRAM NA COMPRA DE UM PRODUTO E/OU SERVIÇO DE MENOR VALOR
DESCONFIOU DO CHEQUE / DOCUMENTO / CARTÃO
FUI ATENDIDO COM DESCASO / DE FORMA AGRESSIVA, INTOLERANTE
O SEGURANÇA DESCONFIOU DE VOCÊ / TE ACOMPANHOU A DISTÂNCIA
6.4 - QUE ATITUDE VOCÊ TOMOU?
DENUNCIEI ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
EXIGI OS DIREITOS DIRETAMENTE AO FORNECEDOR (LOJISTA, DONO DO ESTABELECIMENTO, ATENDENTE, ETC)
AMBOS, EXIGI OS DIREITOS AO FORNECEDOR E DENUNCIEI ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
NENHUMA, POIS NÃO SEI A QUEM RECORRER / DESCONHEÇO MEUS DIREITOS
NENHUMA, NÃO VALE A PENA
NENHUMA, POR FALTA DE TEMPO