Após polêmica com aborígenes, patinadores russos escondem roupa
20 de fevereiro de 2010 • 16h59 • atualizado às 18h34 Comentários
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Notícia Vídeo Infográfico
Russos podem voltar a utilizar trajes aborígenes
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Criticados por realizarem uma dança de temática aborígene, os dançarinos Oksana Domnina e Maxim Shabalin aparentemente haviam desistido de utilizar os trajes típicos da cultura aborígene nos Jogos de Vancouver. Contudo, a dupla russa pode surpreender e vestir tangas vermelhas e roupa com desenhos brancos no próximo domingo, quando voltam à pista para a segunda parte da competição.
O casal de patinadores russos liderou a prova da dança obrigatória da patinação artística na última sexta-feira. Agora, voltará à pista no próximo domingo para a dança original.
Atuais campeões mundiais, Domnina e Shabalin causaram polêmica no último campeonato europeu, em janeiro, ao realizarem uma dança relacionada à cultura aborígene, utilizando, inclusive, trajes inspirados no tema - tangas vermelhas e uma roupa com desenhos brancos, simulando a pintura corporal dos aborígenes.
Indignados, os povos aborígenes (originários da terra onde vivem) da Austrália disseram que a atitude dos dançarinos russos era um "roubo" de sua cultura. Oksana Domnina e Maxim Shabalin, então, teriam desistido de usar os trajes, apesar de insistirem na execução da dança.
Contudo, durante esta semana, os russos tiveram um encontro com aborígenes do Canadá, que, ao contrário dos australianos, disseram estar honrados com a dança de Oksana Domnina e Maxim Shabalin.
"Tivemos uma reunião com os representantes das Primeiras Nações (aborígenes) e eles nos presentearam com os cobertores. Eles foram amigáveis e gentis, e disseram que os cobertores devem abranger o nosso coração e nos proteger de coisas ruins", afirmou Shabalin.
"Esperamos que nos tornemos amigos", continuou o dançarino russo, que, porém, mantém o mistério sobre a utilização dos trajes aborígenes no próximo domingo. "Vocês verão no dia", desconversou.
Entenda a prova de dança no gelo da patinação artística
Na dança do gelo da patinação artística, um casal é avaliado pelo corpo de juízes por seu ritmo, interpretação da música e precisão dos passos. Diferentemente da prova de duplas da modalidade, não há saltos ou outras manobras. Como na dança do salão, os patinadores ficam em contato durante a maior parte da apresentação.
A disputa é dividida em três partes: dança obrigatória, definida por sorteio, dança original, na qual o casal atua em um estilo pré-definido (em Vancouver é o Folk/Country Dance) e dança livre, em que os atletas escolhem a música e definem a coreografia. Quem tiver mais pontos na soma das notas ganha o ouro.
Jogos Olímpicos de Inverno no Terra
O Terra transmite ao vivo a competição em 15 canais simultâneos de vídeo. Além disso, os usuários têm a possibilidade de assistir novamente a todo o conteúdo a qualquer momento. Todo o acesso é gratuito.
Uma equipe de 60 profissionais está encarregada de fazer a cobertura direto de Vancouver e dos estúdios do Terra, em São Paulo, no Brasil, com as últimas notícias, fotos, curiosidades, resultados e bastidores da competição.
A equipe conta com a participação do repórter especialista em esportes radicais Formiga - com 20 anos de experiência em modalidades de neve -, e o pentacampeão mundial de skate Sandro Dias, que comenta a competição em seu blog no Terra.
http://esportes.terra.com.br/vancouver2010/noticias/0,,OI4276251-EI14373,00.html
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Após polêmica com aborígenes, patinadores russos escondem roupa
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
LIVROS Elegante sim, mas sem levar desaforo
16 de fevereiro de 2010 | N° 8716AlertaVoltar para a edição de hoje
LIVROS
Elegante sim, mas sem levar desaforo
A cena mais marcante da carreira de Sidney Poitier acontece em No Calor da Noite (1967), de Norman Jewison. Interpretando um policial chamado Virgil Tibbs, Poitier interroga um poderoso senhor de terras do Mississippi, Eric Endicott (Larry Gates) sobre um assassinato. O racista Endicott, sentindo-se humilhado, dá um tapa na cara de Tibbs. A reação é imediata: Tibbs devolve o tabefe.
– Aquele tapa valeu por mil marchas contra o racismo. Foi um choque. Ninguém havia visto uma cena daquelas no cinema – disse, quase 30 anos mais tarde, Rod Steiger, que levou Oscar de melhor ator pelo filme.
O curioso é que o revide não estava no roteiro e só foi incluído por exigência de Poitier. No meio do caos social e dos conflitos raciais que sacudiam a América no fim dos anos 1960, o tapa de Tibbs ecoou forte e fez de Poitier um ícone do movimento negro. Ali estava um sujeito fino e elegante, mas que não levava desaforo para casa.
Primeiro ator negro a ganhar um Oscar, Poitier abriu as portas de Hollywood para um sem número de atores negros. Sua influência é enorme e sua carreira, brilhante, como atestam Ao Mestre com Carinho (1967), Adivinhe quem vem para Jantar (1967) e tantos outros ótimos filmes.
ANDRÉ BARCINSKI | FOLHAPRESS
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2810568.xml&template=3898.dwt&edition=14122§ion=1315
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Balotelli descarta Gana e prefere aguardar Azzurra
Futebol/Copa 2010 - (18/02/2010 13h51min46)
Balotelli descarta Gana e prefere aguardar Azzurra
Milão - Itália
Apesar de sofrer ataques de cunho racista em alguns jogos do Campeonato Italiano, o atacante Mario Balotelli já mostrou todo seu potencial com a camisa da Internazionale de Milão e espera ser reconhecido em breve por seu bom futebol.
Prova disso foi dada nesta quinta-feira. Cogitado pelo técnico de Gana, Milovan Rajevac, para defender o país na Copa do Mundo da África do Sul, o jogador, que nasceu na Itália, mas tem origem ganesa, avisou que pretende esperar uma chamada da Azzurra.
"Nunca considerei a possibilidade de atuar pela seleção de Gana. Se for para defender alguma pátria, esta será a Itália", assegurou o artilheiro, vice-goleador da Inter no Campeonato Italiano, com seis gols, oito a menos que Diego Milito.
Aos 19 anos, Balotelli traz no currículo boas passagens pelas seleções de base da Azzurra, com 15 partidas disputadas e seis gols marcados pelo time sub-21 nacional.
O posicionamento firme de Balotelli praticamente enterra suas chances de desfilar seu talento na África do Sul, já que provavelmente seria titular em Gana, mas não figura nos pensamentos de Marcelo Lippi para defender as cores da Itália nesse momento.
http://www.gazetaesportiva.net/nota/2010/02/18/623030.html
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DEPUTADO SE DESCULPA E FARÁ CURSO POR DECLARAÇÃO RACISTA
DEPUTADO SE DESCULPA E FARÁ CURSO POR DECLARAÇÃO RACISTA
CIDADE DO MÉXICO, 19 FEV (ANSA) - O deputado mexicano Ariel Gómez reconheceu ter feito comentários preconceituosos ao se referir à população do Haiti e se apresentou ao Conselho Nacional para Prevenir e Eliminar a Discriminação (Conapred), uma entidade governamental.
A informação foi divulgada em um comunicado do órgão, segundo o qual o político teria "manifestado sua total disposição para acatar o processo de conciliação" aberto após o episódio.
Anteriormente, o Conapred havia dito que os comentários do parlamentar "não contribuem com o processo democrático e podem fomentar o racismo e a xenofobia".
O legislador, que também é locutor de rádio, referiu-se aos haitianos em seu programa como "negros abusivos" e disse que a população do país, atingido por um forte terremoto no dia 12 de janeiro, só poderia receber ajuda da comunidade internacional se todos tivessem os dedos pintados com uma "tinta branca indelével".
Devido às declarações, a cúpula do Partido da Revolução Democrática (PRD), de linha esquerdista e ao qual ele pertencia, anunciou a expulsão de Gómez, que, à época, alegou que "tudo não passava de uma brincadeira".
Agora, além de se desculpar, o parlamentar ainda será obrigado a fazer um "curso de sensibilização". (ANSA)
19/02/2010 16:55
FONTE:
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/notiziari/mexico/20100219165535031772.html
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:32 0 comentários
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Palmeirenses protestam contra contratação de "racista" e pedem Muricy
Palmeirenses protestam contra contratação de "racista" e pedem Muricy
20 de fevereiro de 2010 • 12h41 • atualizado às 15h06
Cerca de 70 torcedores uniformizados compareceram à entrada da Academia de Futebol, na Barra Funda, para protestar contra o atual momento do Palmeiras. O protesto, que conta com o uso de fogos de artifício e instrumentos musicais, tem como alvo a diretoria do clube e o técnico recém-chegado Antonio Carlos.
Entre as faixas, a torcida protesta com algumas frases de efeito, como "Volta Muricy" e "Fora Racista" - esta última em alusão ao episódio em que Antônio Carlos foi acusado de racismo, quando ainda defendia o Juventude.
O presidente Luiz Gonzaga Belluzo também não foi poupado das críticas. A faixa "Belluzzo covarde" também pode ser vista no local, assim como "Elenco pipoqueiro" e "Fora Cipullo, 171", em referência ao vice-presidente de futebol do Verdão, Gilberto Cipullo.
Algumas viaturas da Polícia Militar fazem a segurança do local. O treino da véspera do clássico contra o São Paulo foi fechado para a imprensa.
http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4275893-EI14489,00-Palmeirenses+protestam+contra+contratacao+de+racista+e+pedem+Muricy.html
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