quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bombril cumpre integralmente TAC para cumprimento de cota para pessoas com deficiência.

Bombril cumpre integralmente TAC para cumprimento de cota para pessoas com deficiência.



A Procuradora do Trabalho da PRT2, Denise Lapolla de Paula Aguiar Andrade, arquivou o procedimento relativo ao Termo de Compromisso assinado pela Bombril S/A , uma vez que a empresa cumpriu, integralmente, o TAC e o respectivo Aditamento relativos ao cumprimento da lei que prevê cota reservada às pessoas com deficiência, nos termos da Lei 8.213/91 e Decreto 3.298/99.



Entre as obrigações previstas estava a capacitação de pessoas com deficiência para os postos de trabalho e a constituição de Comissão Multidisciplinar para acompanhamento. As contratações finais foram feitas a partir de fevereiro de 2009.



Em dezembro do ano passado a Bombril apresentou documentos que comprovaram o cumprimento integral do TAC.




Fonte: Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região São Paulo, 04.02.2010

Beyoncé leva seis prêmios no Grammy e melhor álbum vai para Taylor Swift

01/02/10 - 03h45 - Atualizado em 02/02/10 - 19h44
Beyoncé leva seis prêmios no Grammy e melhor álbum vai para Taylor Swift
Cantora country levou principal premiação por 'Fearless'.
Cerimônia encerrou às 2h30. Veja os destaques.
Do G1, em São Paulo


Taylor Swift em apresentação no Grammy. (Foto: Matt Sayles/AP)
A entrega do prêmio de álbum do ano à cantora Taylor Swift, por “Fearless”, encerrou às 2h30 desta segunda (2) a cerimônia do Grammy, principal premiação da indústria musical dos Estados Unidos.

Concorriam ao prêmio mais esperado da noite Beyoncé, por “I am... Sasha fierce”, The black eyed peas, por “The E.N.D.”, Lady Gaga, por “The fame”, e Dave Matthews band, por “Big whiskey and the Groogrux King”.


“Espero que todos saibam o quanto isso significa para mim. Esse prêmio é para o meu pai, por sempre ter dito que eu poderia fazer tudo o que quisesse. Essa história eu contarei para os meus netos. Muito obrigada”, disse Taylor Swift ao receber o prêmio.

Apesar de não ter levado a principal premiação, Beyoncé venceu em seis das dez categorias para as quais era indicada como favorita.

A popstar foi premiada pela música do ano, com o hit "Single ladies (Put a ring on it)", melhor cantora de música pop, por "Halo", do álbum “I am… Sasha fierce”, melhor performance vocal feminina de R&B, com “Single ladies (Put a ring on it)”, melhor performance vocal tradicional de R&B, com “At last”, melhor música de R&B, também por “Single ladies (Put a ring on it)”, e melhor álbum de R&B contemporâneo, por “I am… Sasha fierce”.



Taylor Swift, que era indicada em oito categorias, venceu quatro: melhor cantora de country, por “White horse”, melhor música de country, por “White horse”, melhor álbum de country, por “fearless”, e a de melhor álbum do ano.


Melhores álbuns

A banda The black eyed peas levou o prêmio na categoria de melhor álbum pop, por “The E.N.D.” Lady Gaga levou o prêmio de melhor álbum de eletrônica, por “The fame”. O melhor álbum de rock foi para o Green Day, por “21st century breakdown”. O Eminem foi premiado pelo melhor album de rap, por “Relapse”.

O prêmio de gravação do ano foi para a banda Kings of Leon, por “Use somebody”.

O AC/DC venceu na categoria de melhor performance de hard rock, por “War machine”, música do álbum “Black Ice”. A melhor performance de Metal foi para o Judas Priest, por “Dissident aggressor”, do álbum “A touch of evil – live”.


Michael Jackson

Durante a cerimônia, um tributo em 3D da música “Earth song” foi apresentado em homenagem ao cantor Michael Jackson. O hit foi cantado por Carrie Underwood, Celine Dion, Jennifer Hudson, Smokey Robinson e Usher. O popstar morreu em junho do ano passado.

Os filhos de Michael Jackson, Prince Michael, de 12 anos, e Paris, de 11 anos, receberam um prêmio em homenagem ao sucesso do pai durante sua carreira. “Era para você estar aqui nesta noite. Te amamos, papai”, disse a filha.



http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1471064-7085,00-BEYONCE+LEVA+SEIS+PREMIOS+NO+GRAMMY+MELHOR+ALBUM+VAI+PARA+TAYLOR+SWIFT.html

Racismo institucional é central na desigualdade brasileira

Direitos Humanos| 30/01/2010 | Copyleft

Racismo institucional é central na desigualdade brasileira


Praticado pelas estruturas públicas e privadas do país, o racismo institucional é o responsável pelo tratamento diferenciado entre negros e brancos em políticas como a de educação, trabalho e segurança pública, e também nos meios de comunicação brasileiros. Para os participantes do Fórum Social Mundial Temático da Bahia, combatê-lo de forma sistemática é central para que o desenvolvimento do Brasil não se dê sem a conquista da democracia racial.
Bia Barbosa
“O racismo é a obviedade mais escancarada da sociedade brasileira”, declarou o professor Helio Santos, doutor em economia, administração e finanças e militante do movimento negro brasileiro. E assim ele deu o tom de um dos debates do Fórum Social Mundial Temático da Bahia, que discutiu racismo e institucionalidade, na tarde desta sexta (29), em Salvador.

Ao contrário do racismo individual, que se aproxima do preconceito, quando alguém se acha superior ao outro por conta de sua raça, o racismo institucional é desencadeado quando as estruturas e instituições, públicas e/ou privadas de um país, atuam de forma diferenciada em relação a determinados grupos em função de suas características físicas ou culturais. Ou então quando o resultado de suas ações – como as políticas públicas, no caso do Poder Executivo – é absorvido de forma diferenciada por esses grupos. É, portanto, o racismo que sai do plano privado e emana para o público.

Na avaliação dos participantes do Fórum Social Mundial Temático da Bahia, este racismo institucional é estrutural de tal forma em nossa sociedade que deveria ser o centro do debate sobre as desigualdades na América Latina.
“Muitas vezes não se tem a percepção real do racismo embutido nas instituições públicas e privadas, sobretudo porque o Brasil cresceu sobre o mito da democracia racial. O movimento negro, agora, tem sido responsável pelo desmascaramento deste mito”, conta Maria Julia Reis Nogueira, Secretária Nacional de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Afinal, depois de 300 anos de escravidão, não seria possível que as estruturas institucionais do país não tivessem sido construídas com base no racismo”, completou o deputado federal Luiz Alberto (PT/BA).

Para o professor Hélio Santos, que acredita que a especialidade mais antiga do Estado brasileiro é tratar os grupos étnicos de maneira diferenciada, a política pública brasileira de maior sucesso foi a de imigração, que beneficiou a chegada de grupos estrangeiros no país sem dar o mesmo auxílio àqueles que aqui estavam 300 anos antes. “Na época, todos os recursos foram para o sul e o sudeste, onde estavam os imigrantes. Hoje, a concentração de renda é mais aguda no Brasil onde a população negra é maioria”, afirma.

Foi somente em 1992, em função das exigências da Convenção 111 da OIT, sobre discriminação em matéria de emprego e profissão, que o governo brasileiro reconheceu que havia um problema racial na sociedade brasileira. De lá pra cá, no entanto, apesar da luta do movimento negro, a batalha pela desconstrução do racismo institucional tem enfrentado enormes obstáculos, com instituições públicas e privadas formando um bloco contra as políticas de ação afirmativa em debate no país.

“Há uma contradição entre as nossas propostas de políticas públicas para a questão racial e a resistência das instituições em executar essas políticas. Esta é uma experiência que se acumula em diversos confrontos no governo federal brasileiro”, relata o deputado Luiz Alberto. “No Congresso Nacional, o Estatuto da Igualdade Racial, que é discutido há mais de 10 anos, não é reconhecido por uma parte dos parlamentares, e acabou sendo inviabilizado no Senado”, criticou.

Na escola pública, estão alguns dos exemplos mais emblemáticos deste racismo institucional: as enormes dificuldades de implementação da lei 11645/08 – que modificou a lei 10639/03 –, que determina o ensino da história da África no ensino fundamental, e o debate sobre as cotas nas universidades públicas brasileiras. “Por que tanta má vontade em implementar a lei 10639? Porque esta lei nos humaniza. Eles nos coisificaram e nos transformaram em mercadoria e máquina de trabalho. E a lei muda tudo isso, nos tira do submundo da história, e nossa história nos humaniza”, afirma Olivia Santana, vereadora de Salvador pelo PCdoB e militante da União de Negros pela Igualdade na Bahia.

Nos meios de comunicação, também sobram casos. Além da campanha da mídia contra as cotas, há uma ofensiva permanente dos grandes veículos contra a titulação de terras quilombolas. “Quem é daqui da Bahia sabe o que aconteceu com a comunidade de São Francisco do Paraguaçu. Um grande conglomerado de comunicação fez uma campanha contra a população negra na cidade. E agora estão fazendo contra a comunidade da Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro. Há uma aliança política ideológica entre esses meios e a bancada ruralista do congresso”, avalia Luiz Alberto. “As instituições estão unidas neste propósito: o Judiciário, o Legislativo, e uma parcela do Executivo, que quando tenta avançar esbarra nessa contradição”, acrescenta.

Racismo e genocídio
Os resultados mais graves do racismo institucional podem estar, no entanto, no campo da segurança pública. Nos anos 70, por exemplo, o chamado Esquadrão da Morte, que atuava no eixo Rio-São Paulo, matou mais negros do que a polícia da África do Sul durante o regime do apartheid. “Uma coisa é quando há carências nas escoas, outra é quando o Estado, armado, está do outro lado. O racismo institucional na segurança pública tem características de genocídio no Brasil. Tanto que os demógrafos da Unicamp já conseguiram perceber uma escassez de população masculina negra nas regiões metropolitanas. Dar visibilidade a isso é uma tarefa do movimento”, aponta Hélio Santos.

Para o economista, o desenvolvimento que o Brasil vem conquistando, e que pode colocar o país entre as cinco maiores economias do mundo nas próximas décadas, não pode se dar com a manutenção do que chama de apartheid da população negra. “Para termos uma verdadeira democracia, é fundamental que se instale uma democracia racial no país. É importante trazer este tema para as eleições deste ano; fazer com que os partidos políticos entendam que o desenvolvimento brasileiro precisa de sustentabilidade moral, além da social, da econômica e da ambiental. O Brasil é um país insustentável do ponto de vista moral. É o país mais desigual do mundo, e desigualdade aqui tem cor”, protesta.

“Já lutamos muito para mostrar para o mundo que o Brasil é um país racista e derrubar esta mascara da cordialidade racial. Se quisermos que o século XXI tenha a dimensão da reparação, temos que enfrentar o racismo corporificado nas instituições, com conquistas mais objetivas e concretas. A questão racial não é uma questão de minorias. É uma questão que deixa de fora metade deste país”, concluiu Olívia Santana.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16374

Comentário racial de apresentador de TV sobre Obama repercute nos EUA

29/01/10 - 15h41 - Atualizado em 29/01/10 - 15h52
Comentário racial de apresentador de TV sobre Obama repercute nos EUA
'Esqueci que ele era negro por uma hora', afirmou jornalista.
Frase levanta questão sobre 'transcendência' da raça.
da AP, em Washington

O apresentador Chris Matthews, da rede de televisão MSNBC, provocou uma onda de polêmica na última quarta-feira (27) ao fazer um comentário racial logo após o discurso do Estado da União proferido pelo presidente norte-americano Barack Obama em Washington.

Considerado um âncora liberal, Matthews disse que Obama era “pós-racial”. “Eu me esqueci que ele era negro ontem à noite durante uma hora. Ele percorreu um longo caminho para ser líder deste país e passou por tantos fatos históricos em um período de apenas um ou dois anos. (O fato de ser negro) é algo que (agora) não pensamos a respeito”, afirmou.

Embora o comentário tenha sido favorável ao presidente, causou rápidas reações. Imediatamente, sua frase já havia explodido em diferentes mídias, especialmente no Twitter. Noventa minutos depois, ele tentou esclarecer sua fala. “Tenho muito orgulho do que disse e espero que as pessoas tenham entendido da maneira correta”, afirmou, lembrando ter crescido em uma época conflituosa na questão racial. “E por isso me sinto maravilhado esta noite, quase em epifania. Considero que ele (Obama) teve uma atuação maravilhosa, que ele levou nossas políticas para além das questões raciais”.
Repercussão

O comentário de Matthews levantou discussões sobre como a questão racial ainda é vista no país: ainda que inconscientemente, muitos acham que existe uma diferença intelectual a ser superada.
“Como afro-americana, quero que aas pessoas se lembrem de quem sou e de onde vim sem que me vinculem a uma deficiência por causa de minha cor” disse a Dra. Imani Perry, professora do Centro de Estudos Afro-Americanos da Universidade de Princeton.

Embora tenha compreendido que o comentário de Matthews tenha sido bem intencionado, ela o considerou preocupante “porque sugere que, se ele se lembrasse durante o discurso que Obama era negro, isso então seria um obstáculo para considerá-lo um líder apto e competente”.

"O ideal seria observar e perceber as pessoas de maneira completa, incluindo sua história, suas raízes além de sua competência e qualidade. E assim respeitar todo o conjunto”, afirmou.

“È importante lembrarmos que todos nós temos uma etnia”, afirmou Blair L. M. Kelley, professora de História na Universidade Estadual de Norte Carolina. “Quando somos convocados a transcender nossa raça, será que os brancos também seriam convocados a transcender a deles? Quando nós negros transcendemos, o que acontece, nos tornamos brancos? Por que teríamos de deixar de ser negros para resolvermos o problema (racial)?”

O apresentador de TV Chris Matthews em foto de 2007. (Foto: AP)

A promotora e ativista política negra Sophia Nelson, diz que com frequência sente-se insultada quando é elogiada por ser articulada e inteligente: “Significa que pessoas que se parecem comigo normalmente não são vistas assim pelos outros”. "Matthews quis dizer exatamente o que pareceu: ele se esqueceu que Obama era negro porque ele era muito articulado”.

Outro comentário constante sobre a frase de Matthews afirma que se ele se esqueceu durante o discurso, deveria fazer o mesmo durante as outras 23 horas do dia. O que, segundo o professor Kelley, não seria uma má ideia. Obama está fazendo as pessoas perceberem os negros de uma maneira como nunca ocorreu em nosso passado”.

Porém, Matthews também foi defendido no dia seguinte. Os comentários nas mídias eram de que, embora tenha se expressado mal, seu comentário refletia a visão de que agora todos os cidadãos norte-americanos se encontram em igualdade.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1468844-5602,00-COMENTARIO+RACIAL+DE+APRESENTADOR+DE+TV+SOBRE+OBAMA+REPERCUTE+NOS+EUA.html

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Facebook não tira páginas racistas do ar

Facebook não tira páginas racistas do ar
Publicado em: 29.01.2010 - 12h 32 Tamanho do texto: + - O Facebook vem enfrentando cada vez mais problemas com seus usuários por não retirar páginas com conteúdo racista do ar. A rede social tem recebido diversas reclamações sobre a criação de páginas como “Stop Whining Indians” (parem de reclamar, indianos), inclusive de grupos de diretos humanos, porém mantém os sites no ar.

Cerca de seis grupos australianos que pregam seu descontentamento com o povo da Índia continuam ativos no Facebook. Alguns chegam a ganhar 2 mil membros por semana.

Diversas entidades de apoio e luta pelos direitos humanos já denunciaram as páginas, mas não obtiveram nenhuma resposta até então.

http://www.pop.com.br/popnews/noticias/tecnologia/311959.html