segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Após repercussão negativa, Uniban recua e decide não expulsar aluna

09/11/2009 - 18h49

Do UOL Notícias
Em São PauloAtualizada às 20h31

Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (9), a assessoria de imprensa da Uniban (Universidade Bandeirante) informa que, após analisar o caso, o reitor da universidade revogou a decisão do Conselho Universitário, que resolveu no último dia 6 expulsar a aluna do curso de turismo Geisy Arruda, acusada de vestir trajes inapropriados e a se insinuar para colegas no dia 22 de outubro, no campus de São Bernardo do Campo, quando foi hostilizada por outros alunos, que filmaram o episódio e o publicaram na internet.

"Eu fui a vítima", diz Geisy Arruda
A nota divulgada não traz mais detalhes do recuo, feito logo após a repercussão negativa da notícia de que a estudante não poderia mais continuar seus estudos na entidade de ensino superior.

Segundo notificação anterior da Uniban, publicada em jornais de São Paulo no domingo (8), a decisão de expulsar Geisy foi tomada após uma sindicância interna, que atribuiu a culpa pelo tumulto às atitudes da estudante, que teria desfilado pelos corredores, tirado fotos e passeado pelas salas de aula com um vestido provocante.

O Ministério da Educação (MEC), que divulgou hoje um documento onde exigia que a universidade se manifestasse sobre a expulsão em dez dias, disse que ainda não recebeu oficialmente nenhuma informação sobre o recuo da Uniban.

Leia a íntegra do anúncio da universidade:

O reitor da Universidade Bandeirante - UNIBAN BRASIL, de acordo com o artigo 17, inciso IX e XI, de seu Regimento Interno, revoga a decisão do Conselho Universitário (CONSU) proferida no último dia 6 sobre o episódio do dia 22 de outubro, em seu campus em São Bernardo do Campo. Com isso, o reitor dará melhor encaminhamento à decisão.


Geisy com sua mãe em sua casa em Diadema

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Estudantes protestam
Durante uma manifestação de apoio a Geisy organizado por entidades na porta da universidade nesta noite, os estudantes protestaram ao receber a notícia de que a expulsão fora revogada.

"Ela vai voltar, mas não vai aguentar, o pessoal vai continuar hostilizando", disse o aluno do curso de engenharia mecatrônica Pedro Fantuzzi. Seu colega Carlos Eduardo Silva completou: "Houve exagero das duas partes, mas ela está saindo como vítima. Ela não é vítima, é reincidente".

Advogado ainda não foi notificado
Ainda nesta segunda-feira, antes da notícia da desistência da Uniban em expulsar Geisy, o advogado da estudante, Nehemias Melo, convocou uma coletiva em que avisou que deveria ir à Justiça para que a cliente tivesse o direito de terminar o semestre letivo na Uniban.

Na ocasião, o advogado afirmou que deveria ir ao Fórum de São Bernado do Campo para entrar com uma medida cautelar para que Geisy possa retornar à faculdade. Ele também alegou que deveria pedir a retirada os vídeos postados na internet com as imagens do dia em que ela foi agredida.

Segundo o advogado, um inquérito foi aberto na delegacia da Mulher em São Bernardo do Campo para apurar o caso. Ainda nesta segunda-feira, Nehemias foi à Assembleia Legislativa pedir aos deputados que façam um requerimento para intimar o reitor da Uniban a dar explicações sobre o caso. "Nós não imaginávamos que eles fossem capazes de adotar uma medida como essa [expulsar a jovem]. Isso nos deixou perplexos", afirmou.

Geisy também participou da coletiva. Passou boa parte do tempo de cabeça baixa e chegou a se emocionar em alguns momentos. Ela respondeu a todas as perguntas feitas pelos jornalistas e disse que a única coisa que ela quer é terminar o ano letivo.

Procurado para comentar a nova decisão da Uniban, Nehemias afirmou nesta tarde que ainda não foi notificado sobre a questão e que, portanto, segue com os encaminhamentos previstos anteriormente.

Inquéritos
Antes da Uniban recuar em sua decisão, o Ministério Público Federal em São Paulo divulgou que instaurou um inquérito civil público para apurar as circunstâncias da sindicância que resultou na expulsão de Geisy.

Também a Polícia Civil abriu na tarde desta segunda-feira um inquérito para investigar as ofensas sofridas pela estudante do curso de turismo.

O caso teve grande repercussão, inclusive internacional, recebendo destaque nos jornais "The New York Times" e "The Guardian". Leia mais aqui.


FONTE:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/11/09/ult5772u6008.jhtm

A UNIBAN expulsa a aluna Geysa Arruda que foi agredida por por usar mini-saia

. Você concorda com a expulsão?
VÍDEO DAS AGRESSÕES:
http://www.youtube.com/watch?v=o1laJOCUl…

Leia abaixo a íntegra da nota publicada como anúncio publicitário em jornais neste domingo (8) e que teve a publicação no G1 consentida pela assessoria jurídica da universidade.



Responsabilidade educacional

A educação se faz com atitude e não complacência

A Universidade Bandeirante – UNIBAN BRASIL – dirige-se ao público e, especialmente, à sua comunidade acadêmica para divulgar o resultado da sindicância no campus de São Bernardo do Campo sobre o episódio ocorrido no dia 22 de outubro, fartamente exibido na internet e divulgado pelos veículos de comunicação.


A sindicância consoante com o Regimento Interno nos termos do artigo 216, parágrafo 5, e do artigo 207, da Constituição Federal, colheu depoimentos de alunos e alunas, professores, funcionários e da estudante envolvida, além de analisar vídeos e imagens divulgadas.

Os fatos:
Foi apurado que a aluna tem frequentado as dependências da unidade em trajes inadequados, indicando uma postura incompatível com o ambiente da universidade, e, apesar de alertada, não modificou seu comportamento.


A sindicância apurou que, no dia da ocorrência dos fatos, a aluna fez um percurso maior que o habitual aumentando sua exposição e ensejando, de forma, explícita, os apelos dos alunos que se manifestavam em relação à sua postura, chegando, inclusive, a posar para fotos.


Novamente, a aluna optou por um percurso maior ao se dirigir ao toalete, o que alimentou a curiosidade e o interesse de mais alunos e alunas, tendo início, então, uma aglomeração em frente ao local.


Depoimentos de colegas indicam que, no interior do toalete feminino, a aluna se negou a complementar sua vestimenta para desfazer o clima que havia criado.
Foi constatado que a atitude provocativa da aluna, no dia 22 de outubro, buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar, o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar.


Em seu depoimento perante a comissão, a aluna demonstrou um comportamento instável, que oscilava entre a euforia e o desinteresse, e estava acompanhada de dois advogados e uma estagiária vinculados a uma rede de televisão.

Decisão do Conselho Superior da Universidade:
Diante de todos os fatos apurados pela comissão de sindicância, o Conselho Superior, amparado pelo relatório apresentado e nos termos do Regimento Interno, decidiu, com base no Capítulo IV – Regime Disciplinar, artigos 215 e seguintes:


1 – Desligar a aluna Geisy Villa Nova Arruda do quadro discente da Instituição, em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade;


2 – Suspender das atividades acadêmicas, temporariamente, os alunos envolvidos devidamente identificados no incidente ocorrido no dia 22 de outubro.

A UNIBAN reafirma o seu compromisso com a responsabilidade social e a promoção dos valores que regem uma instituição de ensino superior, expressando sua posição de apoio aos seus 60 mil alunos injustamente aviltados. Nesse sentido, cabe aqui registrar o estranhamento da UNIBAN diante do comportamento da mídia que, uma vez mais, perde a oportunidade de contribuir para um debate sério e equilibrado sobre temas fundamentais como ética, juventude e universidade.


Para tanto, convida seus alunos e alunas, professores, funcionários, a comunidade e a mídia para um ciclo de seminários sobre cidadania em data a ser oportunamente informada.

Universidade Bandeirante – UNIBAN BRASIL


FONTE:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091108091912AAUv7WX

domingo, 8 de novembro de 2009

Câmara dos EUA aprova reforma de saúde impulsionada por Obama

08/11 - 02:20 - EFE



ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoWASHINGTON - A Câmara de Representantes (Deputados) dos Estados Unidos aprovou na noite deste sábado pela primeira vez na história do país um projeto de lei que pretende estabelecer um sistema de saúde quase universal.

Veja os principais pontos aprovados da reforma de saúde


Apesar da grande maioria dos democratas na Câmara, o resultado foi muito apertado, já que o projeto recebeu 220 votos a favor, apenas dois mais que os necessários. Votaram contra 176 republicanos - só um o apoiou -, assim como 39 democratas de orientação moderada, a maioria de distritos conservadores do sul do país.

"O projeto está aprovado", disse com um grande sorriso no rosto a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, após anunciar o resultado, entre os aplausos e os gritos de júbilo dos democratas.

Para Barack Obama, o resultado é uma vitória muito importante, pois o projeto é uma das prioridades de seu Governo, fato sonhado por seus antecessores democratas, mas nunca alcançado. A votação aconteceu às 23h local após 14 horas de uma sessão extraordinária realizada.

EFE

Representante democrata anuncia aprovação de projeto de lei



A bola passa agora para o Senado, que terá que aprovar sua própria versão da reforma. Posteriormente, ambos os textos deverão ser harmonizados e as duas câmaras terão que se pronunciar sobre o documento final.

A proposta, de quase 2.000 páginas, prevê estender a cobertura para 36 milhões de americanos sem seguro de saúde, dos mais de 46 milhões que careciam dele em 2008, segundo os últimos dados do Escritório do Censo.

Isso significa que se o projeto for transformado em lei 96% dos americanos terão cuidado médico assegurado, um número nunca atingido. Os cidadãos seriam obrigados a pagar as mensalidades para seguradoras privadas ou a um plano público, com a ajuda de subsídios, sob pena de multas.

O plano proíbe também as seguradoras privadas se negarem a estender uma nova apólice a pessoas que sofrem de alguma doença, algo que fazem atualmente e que é um desastre para muitos americanos que contraem uma doença grave quando estão sem seguro.

O sistema traz um custo de US$ 1,1 trilhão durante 10 anos, mas os democratas dizem que essa despesa será totalmente compensada com uma alta de impostos para os ricos, a redução de algumas isenções fiscais para grandes empresas e uma taxa sobre os aparelhos médicos.

Obama foi ao Capitólio para se reunir com os democratas, aos quais lembrou que "uma oportunidade como esta talvez só aconteça uma vez a cada geração", segundo declarou posteriormente.

Os republicanos reiteraram sua oposição ao projeto por causa de seu custo e porque representa uma ampliação do alcance da mão pública na economia.

O legislador Charles Boustany usou sua formação de cardiologista para dizer com autoridade que o projeto "representa a tomada de controle, equivocada e irresponsável, do cuidado médico por parte do Governo".

Dave Richert, outro de seus colegas, afirmou que "o aspecto mais preocupante deste projeto é que tira a liberdade", e John Boehner, o líder dos republicanos, destacou que obrigar os cidadãos a pagar por um seguro de saúde, sob pena de multa, é "inconstitucional".



fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/11/08/camara+dos+eua+aprova+reforma+de+saude+impulsionada+por+obama+9042999.html

MEC pedirá explicações sobre expulsão da estudante de universidade

08/11 - 19:19 - Agência Estado



ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoO Ministério da Educação vai pedir explicações à Universidade Bandeirante (Uniban) sobre a expulsão da estudante Geisy Arruda, hostilizada e ameaçada de agressão por colegas ao circular na faculdade com um vestido rosa curto.

UNE repudia expulsão de estudante e chama universidade de "machista"
Secretaria de Políticas para as Mulheres cobra explicação da Uniban



A secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari, disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que a instituição será notificada oficialmente, dentro de um processo de supervisão especial que pode ser aberto a qualquer momento quando há denúncias.

"Uma universidade tem uma obrigação educacional que precisa estar presente em todos os momentos. É um local não apenas de convivência, mas de formação de valores. Esse caso me parece ter um forte caráter de gênero", afirmou Maria Paula. "O MEC tem o dever de pedir explicações. Seria a mesma coisa em um caso de racismo".

A secretária ressalta que todas as informações que teve até agora vieram das reportagens de jornais e da nota paga publicada pela Uniban neste domingo para justificar a expulsão de Geisy. Por isso, não pode adiantar que medidas poderiam ser tomadas. Isso será feito depois de ouvir a instituição

fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/11/08/mec+pedira+explicacoes+sobre+expulsao+da+estudante+9046918.html



Assista ao vídeo que mostra o tumulto na universidade:

http://www.youtube.com/watch?v=k0qyofVSQsU

Já 45% deles desaprovam o presidente, segundo sondagem da CNN.


G1O Portal de Notícias da Globo

03/11/09 - 12h36 - Atualizado em 03/11/09 - 14h30
Um ano depois da eleição, Obama é aprovado por 54% dos americanos



Do G1, com agências internacionais

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Um ano depois de ter sido eleito presidente dos Estados Unidos, Barack Obama conta com uma aprovação de 54% dos americanos, contra 45% que o desaprovam, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (3) pela CNN e feita em parceria com a Opinion Research Corporation.



"O índice de aprovação de Obama é quase idêntico aos 53% dos votos que recebeu há um ano", comentou o diretor de pesquisas da CNN, Keating Holland.



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Foto: AFP
O presidente dos EUA, Barack Obama, recebe a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nesta terça-feira (3) na Casa Branca. (Foto: AFP)

"E, em quase todas as categorias demográficas, a porcentagem dos que aprovam hoje a gestão de Obama está dentro da margem de dois ou três pontos frente à porcentagem dos que votaram nele" em 4 de novembro de 2008, acrescentou.



O assunto, porém, toma outra direção quando considerado o fator ideológico.

A pesquisa da CNN destaca que entre os liberais o índice de aprovação de Obama está sete pontos acima da porcentagem das pessoas dessa linha de pensamento que votaram nele em novembro de 2008.

Entre os conservadores, o número dos que simpatizam com Obama caiu dez pontos em comparação com as pessoas desse mesmo grupo que votaram no atual presidente há um ano.

A pesquisa ressalta que o índice de aprovação do presidente se mantém acima dos 50% ainda quando a maioria dos americanos não está de acordo com a forma como Obama conduz assuntos como economia, saúde, Afeganistão, Iraque, desemprego, imigração ilegal e déficit do orçamento federal.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1364583-5602,00-UM+ANO+DEPOIS+DA+ELEICAO+OBAMA+E+APROVADO+POR+DOS+AMERICANOS.html