quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Jornal peruano ganha “prêmio” por defender bombardeio com napalm contra indígenas

agosto 26, 2009

Jornal peruano ganha “prêmio” por defender bombardeio com napalm contra indígenas

Altino Machado às 9:30 am

Por causa do artigo “Pobres selvagens e outras torpezas“, assinado por Andrés Bedoya Ugarteche, o jornal peruano Correo foi “premiado” nesta quarta-feira pela ONG inglesa Survival International como portador da opinião considerada mais racista num meio de comunicação no mundo neste ano.

O artigo insinua que os indígenas peruanos deveriam ser bombardeados com napalm - líquido inflamável à base de gasolina gelificada, utilizado como armamento militar.

- Não sei o que espera Alan [García, presidente do Peru] que não prepara a sua FAP [Força Aérea Peruana] com todo o napalm necessário - escreveu Ugarteche.

O artigo se refere aos indígenas como pessoas “selvagens” e “primitivas”, cujas línguas não seriam formadas por mais de 80 vocábulos.

Ao mencionar os recentes protestos em grande parte da Amazônia peruana, Ugarteche afirmou que os indígenas foram manipulados pelo “excremento comunista”.

- Para aqueles que consideram a estas “etnias” como grupos humanos de pessoas “boas”, “ingênuas” e “simplórias”, lhes recordo que foram estas mesmas que se aperfeiçoaram na arte de reduzir a cabeça de seus inimigos e carregá-las em cintos de couro que prendiam a seus panos de lombo - opina o articulista, que também ataca a três congressistas indígenas, ridicularizando seus nomes.

O “premio” pelo artigo mais racista do ano é parte de uma campanha da Survival para questionar as descrições racistas de povos indígenas na mídia mundial. O ganhador recebe um certificado com uma citação do lakota sioux Luther Standing Bear (Oso de Pie): “Tantos anos chamando ao indígena de selvagem não lhe converteu em um”.

- Este artigo é uma leitura deprimente para qualquer pessoa que pensa que os jornais deveriam educar e informar aos seus leitores. Esperamos que a publicidade faça com que o jornal pense duas vezes antes de publicar tal lixo ofensivo novamente - conclui a Survival.



http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2009/08/26/jornal-peruano-ganha-premio-por-defender-bombardeio-com-napalm-contra-indigenas/

Chamou "racista" a Obama e perdeu receitas publicitárias

Televisão

Chamou "racista" a Obama e perdeu receitas publicitárias

O apresentador de um talk show na Fox News que tinha chamado "racista" ao Presidente norte-americano assistiu a uma quebra de receitas publicitárias no seu programa

visao.pt, Lusa
0:39 Quarta-feira, 26 de Ago de 2009


Ao mesmo tempo que surgiram também apelos de boicote ao animador televisivo, Glenn Beck, apareceram páginas em seu apoio na Internet incitando ao bloqueio das empresas que recusam anunciar no seu programa.

Glenn Beck lançou a controvérsia em Julho quando afirmou, na sua emissão, que o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barack Obama, tinha "um profundo ódio em relação aos brancos".


http://aeiou.visao.pt/chamou-racista-a-obama-e-perdeu-receitas-publicitarias=f526929

Maquiagem para Negras, morenas e mulatas... Da cor do pecado

Maquiagem para Negras, morenas e mulatas... Da cor do pecado

Destaque da Comunidade: Ana Lopes

Criado em Seg, 31/08/2009 17h11
Por Ana Lopes
Maquiagem para Negras, morenas e mulatas... Da cor
A primeira coisa é aplicar um corretivo um tom abaixo do da sua pele nas olheiras e manchas.
Em segeuida uniformize a área com seu pó ou base.

Publicidade

Dica: O ideal é usar corretivo bege escuro ou bronze.

Base e pó: Verifique se o tom da pele do rosto é igual ao tom de pele do colo. Elas devem ser igualadas.
Fuja de pós e bases bege ou muito claros.

Se sua pele é seca use um hidratante antes e em seguida o
mínimo de pó.

Se for oleosa use uma base oil free e em seguida o pó facial.

Dica: Aplique base ou pó do centro do rosto as extremidades. Se quiser pode passar um pouco desses produtos no pescoço e colo.


O retoque das sobrancelhas deve ser feito com lápis ou sombra preta sempre esfumaçando da raiz as pontas dos pelos.

Pálpebras: Para quem não gosta de arriscar pode usar os tons tradicionais (dourado - bronze - cobre).

Qualquer cor que seja cintilante, que tenha o efeito de iluminar os olhos cai muito bem na pele negra. Tons pastéis cintilantes ficam muito bem, principalmente se combinado com um delineador preto.

Delineadores, rímel e lápis: Use e abuse de delineadores.

Use um delineador de traço fino e esfumado na parte de baixo, pois realça a beleza dos olhos.
Rímel preto e um curvex realça mais os olhos.

Blush: Para marcar a maçã do rosto você deve usar blush
marrom escuro ou marrom café. Rosa queimado também cai bem.
Se você quiser dar um ar saudável aplique blush rosa queimado ou terracota.

Felizardas nossas afro descendentes tem lábios simplesmente Maravilhosos.

Então meninas valorize !!

Boca: contorne a boca com delineador com um lápis marrom mais escuro que o tom da sua pele. Em peles morenas e negras a cor dos lábios se confudem com da pele. O batom deve cobrir a marca do lápis. Use cores marrom - ameixa -vermelhos.


http://vilamulher.terra.com.br/maquiagem-para-negras-morenas-e-mulatas-da-cor-do-pecado-cp-2-1-14-199.html

Obama afirma que Islã é parte dos Estados Unidos

Obama afirma que Islã é parte dos Estados Unidos

01/09 - 23:38 , atualizada às 00:19 02/09 - AFP

Logo AFP

O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que o Islã é parte integral dos Estados Unidos, durante um jantar na Casa Branca com representantes muçulmanos, após o jejum do Ramadã.

Obama lembrou que "para milhões de muçulmanos o Ramadã é um momento de intensa devoção e reflexão", ao falar às pessoas reunidas no State Dining Room.

"O Iftar desta noite é um ritual que leva o Ramadã às salas de jantar e às mesquitas dos 50 estados". "O Islã é parte dos Estados Unidos (...) e os muçulmanos americanos são uma comunidade de extraordinário dinamismo e diversidade", disse Obama.

O presidente, cujo pai era muçulmano, defendeu "ações concretas" para se retomar os laços entre os Estados Unidos e os países islâmicos.

"Quero reafirmar meu compromisso com uma nova era nas relações entre Estados Unidos e os muçulmanos de todo o mundo", destacou Obama em um vídeo dirigido aos 1,5 bilhão de muçulmanos do planeta por ocasião do mês do Ramadã.


http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/09/01/obama+afirma+que+isla+e+parte+dos+estados+unidos+8215917.html

terça-feira, 1 de setembro de 2009

As donas da história






Magazine

Televisão
As donas da história
Inédito na história da teledramaturgia brasileira, próximas novelas da Globo terão duas atrizes negras como protagonistas, Taís Araújo e Camila Pitanga
Fabiano Chaves

Ao longo da história da teledramaturgia brasileira, o telespectador viu raramente atores e atrizes negros em papéis principais de novelas e outros tipos de produções para a telinha. Não que eles não estivessem lá. Ao contrário, grandes artistas negros do país sempre se fizeram presentes, mas em papéis secundários e, geralmente, interpretando personagens com o estereótipo "imposto" ao negro, como faxineiros, motoristas, empregados, escravos...

O cenário atual, no entanto, é de mudanças. Nos próximos meses, o telespectador vai ser testemunha de um fato inédito nos 59 anos de história da TV brasileira: duas novas novelas da Globo, com estreias previstas para setembro, terão atrizes negras como protagonistas.

Em "Cama de Gato", de Duca Rachid e Thelma Guedes, próxima novela das 18h, Camila Pitanga fará a personagem principal. Já no próximo folhetim das 21h, "Viver a Vida", de Manoel Carlos, que estreia dia 14, Taís Araújo será a heroína.

"Acho que a gente estava se devendo isso, em todos os níveis. E, na televisão, de alguma maneira isso era deixado um pouco de lado", afirma Camila, que acredita que o momento atual é resultado de um processo. "Estamos vivendo um outro momento, Obama está aí e representa bastante isso, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Não foi isso que fez com que fôssemos protagonistas, mas reflete uma conjuntura comum, pois vivemos no mesmo tempo", opina a atriz, que vai interpretar Rose, a sua primeira protagonista na carreira.

No caso de Taís Araújo, ser protagonista não é uma novidade em seu currículo. Em 1996, ela interpretou Xica da Silva, na novela homônima da extinta rede Manchete. Ali, a atriz tornou-se a primeira negra a viver a heroína de um folhetim da TV brasileira, embora fosse num personagem histórico que só caberia a uma artista afro-brasileira. Passados oito anos, aí, sim, Taís realmente fez história ao viver o papel principal de uma novela contemporânea, "Da Cor do Pecado" (2004), onde encarnou a jovem Preta.

Agora, ela se prepara para dar vida a uma personagem fetiche de Manoel Carlos: Helena - que em outras tramas do autor foi interpretada por Lilian Lemmertz, Maitê Proença, Regina Duarte (por três vezes), Vera Fischer e Cristiane Torloni.

Mas se ser protagonista não é novo na carreira da atriz, vale um registro importante. Taís Araújo é a primeira negra a ter o papel principal em um folhetim da Globo no horário nobre.

"Não creio que um fato ou algum acontecimento tenha permitido isso. Para mim, é uma honra estar à frente dessa personagem e creio que isso é muito mais fruto de um trabalho que já venho desempenhando há alguns anos. Por outro lado, é mais uma conquista e que precisa ser valorizada. Se não encaro isso como um peso, reconheço que é uma responsabilidade, até mesmo pela referência que novas gerações possam vir a ter."








Mudança
Momento de afirmação
Fabiano Chaves

Se o momento é único na TV brasileira, com duas atrizes negras protagonizando novelas da Globo simultaneamente, há, também, um elemento que parece caminhar no mesmo sentido de mudança: o personagem estereotipado geralmente atribuído a atores negros.

Em "Cama de Gato", mesmo sendo sua primeira experiência como protagonista, Camila Pitanga vive uma faxineira humilde e batalhadora. Até aí, nada fora do comum. Já na novela "Viver a Vida", Taís Araújo interpreta uma modelo rica e bem-sucedida, papel que poderia estar nas mãos de uma atriz branca.

Com um intenso trabalho de pesquisa sobre a trajetória do personagem negro nas novelas brasileiras, material que resultou no filme, e posteriormente no livro, "A Negação do Brasil", o cineasta Joel Zito Araújo considera a questão como uma situação especial, "principalmente considerando a dificuldade das emissoras em colocar protagonistas negros" em suas produções.
Araújo também enfatiza outro aspecto importante sobre os papéis geralmente desempenhados por atores negros e que, no caso da personagem de Taís Araújo em "Viver a Vida" - uma modelo rica - foge ao estereótipo.

"Parecia que a regra era o negro interpretando o estereótipo do negro, ou seja, o bandido, a faxineira, o escravo, e por aí vai. É como se fossem condenados a esses papéis. No momento em que a Taís, e sua personagem, é incorporada fora desse estereótipo, abre-se um novo leque de possibilidades", diz.

O cineasta comemorou a notícia das duas atrizes à frente dos papéis principais em suas respectivas novelas. "Fiquei muito contente com a notícia que a Taís Araújo será a protagonista da próxima novela das 21h. Não sabia que a Camila Pitanga também será e fico mais feliz ainda. Vou abrir uma champagne hoje à noite", celebrou o cineasta, ao conceder essa entrevista ao Magazine.

Ator mais antigo em atividade contínua na Globo, Milton Gonçalves exalta as qualidades profissionais das atrizes sobre qualquer acontecimento ou momento, para justificar a opção por elas como protagonistas de seus respectivos folhetins.

"Camila e Taís estão lá porque merecem. A Taís começou muito jovem e vem trilhando um caminho muito respeitável. Com a Camila é a mesma coisa. Ambas passaram por um processo de busca, de muito estudo e dedicação. Lutaram muito por esse espaço e têm méritos", coloca ele.

Com um vasto currículo na televisão brasileira, a atriz Chica Xavier celebra essa ocasião nas produções da emissora. "Estou agradecendo a Deus por poder assistir a isso com saúde e lucidez. Estou com 77 anos e, sinceramente, não esperava que duas atrizes negras protagonizassem novelas simultaneamente. Estou muito feliz com esse momento", exalta Chica que, em todos os anos de carreira e a diversidade de personagens que já interpretou, afirma nunca ter se imaginado interpretando uma protagonista.

A atriz também ressalta a questão do estereótipo do negro, até mesmo por sua própria experiência em interpretar personagens estereotipados. "São situações que temos que enfrentar. Foram poucas as ocasiões em que interpretei personagens que não eram escravas, faxineiras, entre outros. A Taís, interpretando uma personagem assim, arrogante e rica, penso que pode acabar com esse estereótipo geralmente atribuído aos negros. Isso é muito importante".


http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1404&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=119999&IdTipoNoticia=1