segunda-feira, 17 de agosto de 2009

grupos de racistas e de extrema-direita se multiplicam nos EUA

12/08 - 16:11 - AFP

As milícias de extrema-direita se multiplicam nos Estados Unidos depois de uma década em declive, em reação à eleição do primeiro presidente negro da história do país, revela nesta quarta-feira um estudo do Southern Poverty Law Center (SPLC), uma associação reconhecida por seus trabalhos sobre a extrema-direita. Com uma ideologia racista, violentamente antigovernamental e oposta à imigração, os grupos de extrema-direita americana que prosperaram durante os anos 90 e deixaram um rastro de ataques terroristas mortais, estão em nídio desenvolvimento, afirma a pesquisa."Trata-se do crescimento mais importante a que assistimos há 10 ou 12 anos", indicou um oficial da polícia citado no estudo intitulado "A segunda onda: o retorno das milícias"."Só falta uma faísca. É apenas uma questão de tempo que cheguem as ameaças e violências", afirma a fonte.Segundo dados do SPLC publicados em fevereiro passado, o número de grupos racistas aumentou 54% entre 2000 e 2008, passando de 602 a 926.O estudo faz uma relação direta entre a eleição de Barack Obama e os números de assassinatos de policiais este ano.Segundo o informe, o fato de o "governo federal - uma entidade que todos os movimentos radicais veem como seu principal inimigo - esteja encabeçado por um negro" provocou um grande ressentimento entre os defensores da supremacia branca.ao/sj/cn

Superinterpretação?

Quinta, 13 de agosto de 2009, 08h18 Atualizada às 08h25
Sírio Possenti
De Campinas (SP)
Estava viajando e não tomei conhecimento do episódio ao vivo. Li pela primeira vez sobre ele na coluna de Bárbara Gancia na Folha de 31/07/2009. Ela contou que "na madrugada do último sábado, o integrante do "CQC" (Danilo Gentili) usou os 140 caracteres do Twitter para enviar a seguinte mensagem: 'Agora no TeleCine King Kong, um macaco q depois q vai p/cidade e fica famoso pega 1 loira. Quem ele acha q é? Jogador de futebol?'".
Vi que houve desdobramentos. A piada foi considerada racista, uma associação militante fez uma representação junto ao Ministério Público, que acertadamente arquivou o processo, houve alguns protestos, cartas de leitores expressando posições etc. Acho que o debate mais detalhado ocorreu entre Gentili e Hélio de la Peña, da turma Casseta e Planeta. Tudo isso pode ser lido no Google.
A tarefa que me imponho, aqui, consiste em tentar ler o texto de Gentili, considerado racista por alguns. Em resumo, achou-se que ele qualificou negros de macacos. Minha questão, portanto, é esta.
O que diz o texto? Simula que anuncia ou conta a seus "seguidores" (não esqueçamos que o suporte impõe textos de poucos caracteres, e que, para uma piada, isso, em geral, não deveria ser problema) que há um filme em cartaz. Trata da história de um macaco que vai para a cidade, fica famoso e "pega" uma loira. Esse é o resumo da história.
Segue-se um comentário, em forma de pergunta(s): Quem esse macaco pensa que é (para pegar uma loira)? Ele pensa que é um jogador de futebol (e não um simples macaco)?
O que está entre parêntese, na minha leitura, a meu ver, é o que todo mundo lê nesse texto, apesar de estar "apagado". Assim, creio que se pode dividir o texto de Gentili em duas partes: a que fornece a sinopse do filme e as duas perguntas, comentários indiretos. Na primeira, obviamente não há nada de racismo. Não sei qual a mensagem das diversas versões de King Kong (a sinopse é obviamente de um filme como esses), mas certamente não são filmes racistas (mesmo que fossem lidos como estranhamento da "paixão" do gorila exatamente por loiras... e não por morenas ou negras ou asiáticas).
Para encontrar racismo no texto, ele deve ser procurado na segunda parte, nas perguntas, ou em alguma conexão delas com a primeira parte. Mas o que pode haver de racismo em "ele pensa que é jogador de futebol para pegar uma loira depois de ficar famoso"? O que o texto diz, mais ou menos indiretamente, é que jogadores de futebol, por serem famosos, têm "acesso" a mulheres, ou mais acesso a elas do que outros homens ou do que eles mesmos antes de serem famosos. Loiras, aqui, não quer dizer necessariamente 'loiras' - elas apenas representam mulheres, por questões que requereriam explicação mais longa. Mas pense nas ditas piadas de loiras.
Não há nada de racismo em perguntar se um macaco que fica famoso pensa que é um jogador de futebol para ter um comportamento similar ao destes "artistas". A única possibilidade de encontrar racismo nesse texto é considerar que jogador de futebol é necessariamente negro e, em seguida, encontrar uma relação entre o macaco que adota o comportamento do jogador (negro?) e o próprio jogador.
Ora, essa relação não está no texto. Nem mesmo em seus implícitos ou "metonímias" (loira por mulher, jogador por jogador negro).
Ou seja, achar racismo no texto é resultado de uma superinterpretação, de uma associação que só é possível porque os ânimos estão acirrados e qualquer faísca acende a fogueira. Mas há tanto racismo aqui quanto em expressões como "período negro" da história, ou seja, nenhum. Assim como não há machismo em history (que alguns acham que há por causa da presença de his na palavra)...
Agora, a questão do humor. Ou duas questões sobre humor. A primeira: por que o texto de Gentili seria engraçado? Se nos faz rir, o que é que ele tem que provoca o riso? Dizer que jogadores pegam loiras porque ficam famosos? Dizer que loiras (mulheres) saem com jogadores só porque são famosos?
Se eu risse, talvez fosse mais pela segunda opção do que pela primeira: ela contém uma causa de riso que os clássicos mencionam desde sempre: um rebaixamento. Aqui, haveria um rebaixamento das mulheres, das quais frequentemente se diz que, ao contrário dos homens, só "saem" por amor - há até livros que dizem que mulheres amam, enquanto homens fazem sexo etc. Mas nem sei se essa afirmação implica atualmente algo negativo em relação às mulheres. Na outra opção, não há nada. E certamente não há grande sacada no texto de Gentili, nada que cause a tal admiratio, que talvez seja a razão mais sofisticada para o riso humano. Em resumo: nem racismo, nem graça.
Que o texto tenha causado tanto protesto indica apenas que a sociedade está, em certos casos, muito atenta a qualquer deslize. Somos muito mais sensíveis ao comportamento politicamente correto do que a outras questões (a corrupção, por exemplo). Acho mesmo que há exageros, no caso. Mas, principalmente, péssimas análises.
Sírio Possenti é professor associado do Departamento de Linguística da Unicamp e autor de Por que (não) ensinar gramática na escola, Os humores da língua, Os limites do discurso e Questões para analistas de discurso.
Fale com Sírio Possenti: siriopossenti@terra.com.br

Confusão, vitória e racismo!

Paraná 3 x 0 Vila Nova -

Curitiba, PR, 14 (AFI)

A vitória do Paraná, por 3 a 0, sobre o Vila Nova na noite desta sexta-feira, no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B teve de tudo: cartões amarelos, vermelho, confusão, gols e até um suposto ato de racismo.No segundo tempo, os jogadores reservas do Vila Nova acusaram os torcedores do Paraná de racismo. Apesar da discussão, nada foi feito por falta de provas. Com a bola rolando, o Paraná marcou com Gabriel e Rafinha duas vezes.

Com a vitória, o Paraná chegou aos 24 pontos, na 11.ª colocação. Enquanto isso, o Vila Nova segue sua luta contra o rebaixamento, na 15.ª posição, com 22 pontos.Um gol e muita confusão!Paraná e Vila Nova fizeram um primeiro tempo muito brigado, com janelas violentas, uma expulsão e apenas um gol. De fato, paranistas e goianos pareciam estar brigando por um prato de comida. Os primeiros minutos foram emocionantes.Logo aos 6 minutos, Willian arriscou de fora da área e o goleiro do Paraná, Ney, caiu para fazer a defesa e evitar o primeiro gol goiano. A resposta paranista veio um minuto depois e foi fulminante.A blitz tricolor começou com uma bola na trave. Na sequencia, a defesa do Vila afastou mal e o zagueiro Gabriel, do meio da rua, acertou um chutaço de primeira e marcou um lindo gol. O Paraná seguiu na pressão e aproveitou a mão furada do goleiro Max para arriscar chutes de longa distância.Mas após estes momentos, a violência entrou em campo. João Paulo, Adoniran, do Paraná, foram advertidos com cartão amarelo, assim como Otacílio, Edson Borges, do Vila Nova.Aos 41 minutos, Dida sofreu falta e pediu cartão amarelo para o adversário. O árbitro catarinense Célio Amorim não gostou e deu amarelo para Dida. O jogador do Vila continuou reclamando e foi expulso.Lamentável!Na volta para o segundo tempo, o banco do Vila Nova reclamou que um torcedor do Paraná teria chamado um dos reservas do time goiano de macaco. O tenente Araújo, da Polícia Militar, disse que o Vila Nova já vinha provocando a torcida e que só fará algo se o clube goiano identificar de fato quem teria sido o autor da ofensa racista.Quem não faz...No segundo tempo, apesar de ter um homem a menos, o Vila Nova voltou melhor. Mas apesar da blitz que fez na área paranista, o Tigrão não soube aproveitar as chances criadas. Pior. No meio do segundo tempo, voltou a tomar pressão e levou o segundo gol do Paraná.Aos 22 minutos, João Paulo fez boa jogada e bateu com efeito. A bola quase encobriu Max, que voltou a tempo e defendeu. Sete minutos depois, Rafinha, que acabara de entrar, arriscou de fora da área e contou um toque na defesa para enganar o goleiro Max e festejar o segundo tento paranista.No final, aos 47 minutos, Rafinha fez boa jogada, driblou os zagueiros e tocou na saída do goleiro Max, 3 a 0, Paraná, placar final.
Próximos jogos
]Pela última rodada do turno, o Paraná encara o Fortaleza, fora de casa, no sábado, às 16h10. Enquanto isso, o Vila Nova pega o Brasiliense, em casa, no mesmo dia e hora.

Ficha TécnicaParaná 3 x 0 Vila NovaLocal: Estádio Vila Capanema, em Curitiba-PRÁrbitro: Célio Amorim-SCPúblico: 4.077 pagantesRenda: R$ 57.625,00Cartões amarelos: João Paulo, Adoniran, Gabriel (Paraná); Otacílio, Edson Borges, Thiago Marchiori (Vila Nova)Cartão vermelho: Dida (Vila Nova)Gols: Gabriel, aos 7’/1T e Rafinha, aos 29’/2T e aos 47’/2T (Paraná)ParanáNey; Gabriel, Dedimar e Elton; Luis Henrique, Adoniran (Rai), João Paulo, Davi e Márcio Goiano; Wando (Rafinha) e Adriano (Alex Afonso).Técnico: Sérgio Soares.Vila NovaMax; Dida, Edson Borges, Leonardo e Osmar; Otacílio (Thiago Marchiori), Alisson, Rafinha e Juliano (Leandrinho); Willian (Vanderlei) e Gil.Técnico: Vágner Benazzi.

Obama recua em item central de sua reforma da saúde


São Paulo, segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Governo admite desistir de fundar uma agência estatal para oferecer planos em competição com seguradoras privadasAlternativa, que ganhou consenso em comissão no Congresso dos EUA, envolve a criação de cooperativas financiadas pelo Estado

FERNANDO CANZIAN DE NOVA YORK
Para tentar quebrar o impasse em torno do andamento de seu novo e ambicioso programa para o sistema de saúde, o governo de Barack Obama admitiu ontem recuar em uma das peças centrais do plano.A secretária da Saúde dos EUA, Kathleen Sebelius, afirmou que o governo pode desistir de criar uma poderosa agência estatal para prover cobertura médica a cerca de 50 milhões de americanos que hoje não têm seguro-saúde.No lugar da agência, Sebelius sugeriu que podem vir a ser montadas cooperativas sem fins lucrativos, mas financiadas com dinheiro estatal.Os EUA já têm dois grandes programas públicos na área, o Medicaid e o Medicare. O primeiro cobre de modo muito insuficiente famílias pobres que não têm seguro privado. O segundo, também deficiente, é destinado a pessoas com mais de 65 anos e sem cobertura.Para atender as 50 milhões de pessoas hoje fora do sistema privado, o governo planeja aplicar cerca de US$ 120 bilhões ao ano na área. Os recursos viriam de um aumento de impostos sobre quem ganha mais de US$ 250 mil por ano (cerca de US$ 38,5 mil ao mês).Em entrevista à rede CNN, a secretária da Saúde insistiu, no entanto, que o governo não quer deixar apenas o setor de seguro-saúde privado já estabelecido por conta desse novo mercado de 50 milhões de novos usuários. "É preciso deixar abertas algumas escolhas, pois precisamos de mais competição na área", afirmou.Guerra ideológicaA reforma do sistema de saúde nos EUA se converteu rapidamente nos últimos dias em uma batalha ideológica. Em cartazes de manifestantes contrários, na internet e na mídia mais conservadora, Obama já é apresentado como socialista e até mesmo nazista.Várias imagens de Obama com um bigode semelhante ao do líder nazista Adolph Hitler (1889-1945) ou com boina igual ao do revolucionário Che Guevara (1928-1967) têm aparecido em panfletos, TV, cartazes e charges de jornais e revistas.Uma das propostas do programa, de o governo reembolsar médicos privados que vierem a visitar em casa pacientes muito idosos ou em fase terminal para aconselhamento de familiares quanto às opções a seguir, foi distorcida pelos conservadores e comparada a um "conselho da morte".Segundo essa versão, negada pela Casa Branca, os médicos decidiriam quem ainda "merece" o recebimento de dinheiro público e quem não tem mais chances de sobrevivência.Em artigo publicado ontem no "New York Times", Obama criticou essa estratégia da oposição. "Apesar do que temos visto na televisão, creio que muitos americanos estão discutindo essas mudanças em suas mesas de jantar", disse.Durante peregrinação na semana passada pelo país, o presidente foi introduzido a debates sobre o assunto quase sempre por pessoas que contaram histórias pessoais de problemas relacionados à falta de assistência médica.Mas, enquanto Obama viajava, a Comissão de Finanças do Congresso (onde a reforma tramita atualmente) estabeleceu um consenso entre republicanos e democratas em torno das cooperativas como alternativa à criação de uma nova agência estatal.

domingo, 16 de agosto de 2009

Usain Bolt segura o sorriso por 9s58 e pulveriza o recorde mundial dos 100m


6/08/09 - 16h46 - Atualizado em 16/08/09 - 18h13

Diante da torcida eufórica no Estádio Olímpico de Berlim, jamaicano dá espetáculo e chega 13 centésimos à frente do americano Tyson Gay
Rafael Maranhão Direto de Berlim

Durante 9s58, não houve sorrisos, gracinhas ou provocações. Neste domingo, Usain Bolt tinha um trabalho sério a fazer no Campeonato Mundial de Atletismo. No curto caminho que vai da largada à chegada, o jamaicano deu um tempo no bom humor, correu de cara fechada e tratou de manter o título de homem mais rápido do planeta. O velocista, que completa 23 anos na sexta-feira, antecipou a festa e se deu um presente duplo no Estádio Olímpico de Berlim: a medalha de ouro nos 100m rasos e o novo recorde mundial da prova.


Em 100 metros, mais um show: Bolt cruza a linha de chegada bem antes dos adversários em Berlim
O americano Tyson Gay chegou em segundo, 13 centésimos atrás de Bolt, com o tempo de 9s71 - recorde dos EUA. O também jamaicano Asafa Powell cruzou em terceiro, com 9s84.


O recorde mundial era do próprio Bolt, 9s69, conquistado nos Jogos Olímpicos de Pequim, no ano passado. Pelas condições da pista, com o piso mais macio, e pelos tempos dos corredores nas fases anteriores, a expectativa era de que ninguém conseguisse quebrar a marca no Campeonato Mundial. Bolt, mais uma vez, chocou o planeta.

A festa ficou para o fim da prova, quando ele explodiu em alegria, abriu o sorriso e até dançou com Asafa Powell.

- Tive uma boa execução, fiquei feliz. Eu sei que posso correr rápido, e tudo é possível. Não costumo colocar muita pressão em cima de mim. Foi muito bom, fiquei satisfeito - afirmou Bolt, em entrevista concedida ao SporTV após a prova.

Antes da competição, o jamaicano parecia relaxado. Na apresentação para as câmeras, sorriu e apontou o braço para o céu, como sempre faz durante as competições. Na largada, no entanto, ele mostrou que não estava para brincadeira. Logo após a partida, Bolt se distanciou de Gay, que largou mal. Nos primeiros metros, a vitória já parecia mais do que assegurada.

A partir dali, a dúvida era se o recorde mundial seria quebrado. Ao contrário do que fez em Pequim, quando bateu no peito antes de cruzar a linha de chegada, em Berlim Bolt manteve o ritmo forte e a seriedade até o último momento. Na reta final, olhou para o lado, espiou os concorrentes e viu que não seria mais ameaçado por ninguém.

Assim que cruzou a linha, o jamaicano olhou para onde o mundo inteiro queria olhar: o cronômetro ao lado da pista. Confirmada a marca de 9s58, a prova praticamente perfeita e o recorde mundial, a festa estava liberada. Ali ele voltou a ser o gaiato de sempre.


Após cruzar a linha de chegada, Bolt (à direita) olha para o relógio e vê que bateu o recorde mundial

Ao fim da prova, Bolt e Asafa descontraídos
O sorriso que ficou contido durante os quase 10 segundos da prova explodiu à beira da pista. Sem conter a felicidade, o campeão mundial apontou para o céu, abraçou o mascote, pegou a bandeira da Jamaica e cumprimentou os rivais. Ali, sim, transformou-se no Bolt que o mundo conhecia, com a irreverência estampada no rosto e a sensação do dever cumprido. Ainda encontrou tempo para ensaiar passos de dança com Asafa Powell, que mostrou bom humor mesmo após a derrota e assumiu, sem pudores, o papel de coadjuvante do compatriota campeão.

Bolt atinge um feito que até hoje era apenas de Carl Lewis: o americano tinha sido o único a vencer os 100m rasos no Mundial e bater o recorde - com 9s86, em Tóquio, em 1991.

No mesmo palco em que o velocista americano Jesse Owens derrotou a intolerância do ditador Adolf Hitler nas Olimpíadas de 1936, Usain Bolt agora escreve mais um capítulo da história, contra um adversário ainda menos palpável, mas igualmente derrotado: o tempo.

Campeonato Mundial de Berlim - Final dos 100m rasos
1. Usain Bolt
Jamaica
9s58
2. Tyson Gay
Estados Unidos
9s71
3. Asafa Powell
Jamaica
9s84
4. Daniel Bailey
Antigua e Barbuda
9s93
5. Richard Thompson
Trinidad e Tobago
9s93
6. Dwain Chambers
Grã-Bretanha
10s00
7. Marc Burns
Trinidad e Tobago
10s00
8. Darvis Patton
Estados Unidos
10s34
Assista à vitória de Bolt no linK: