terça-feira, 7 de julho de 2009

STF permite que servidores incluam companheiros de união homoafetiva em plano de saúde e benefícios sociais

Notícias STF segunda-feira - 6 de julho de 2009
Segunda-feira, 06 de Julho de 2009

Já está em vigor o Ato Deliberativo 27/2009 do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite aos seus funcionários que vivem relações homoafetivas estáveis incluírem seus parceiros como dependentes do plano de saúde do tribunal, o STF Med.
A questão foi discutida em reunião do Conselho Deliberativo do STF-Med realizada em janeiro e junho deste ano, sendo que a medida passou a valer no dia 1º de julho.
Para colocar o companheiro ou companheira como dependente, o funcionário precisa comprovar que a união é estável apresentando uma declaração pessoal. Além disso, a união também poderá ser comprovada por cópia autenticada de declaração conjunta de imposto de renda; referência ao companheiro no testamento; comprovação de residência em comum há mais de três anos e comprovação de financiamento de imóvel em conjunto e comprovação de conta bancária conjunta há mais de três anos.
Outro requisito é comprovar que não existe da parte de nenhum dos dois companheiros qualquer impedimento decorrente de outra união. Para esses casos, poderá ser apresentada declaração de estado civil de solteiro firmada pelos companheiros; certidão de casamento com a averbação da sentença do divórcio; sentença que tenha anulado casamento ou certidão de óbito do cônjuge, na hipótese de viuvez.
Os companheiros de funcionários do STF deixarão de ser beneficiados nos casos que houver a dissolução da união homoafetiva, o desligamento do funcionário titular do benefício ou no caso de comprovação de que foram apresentadas informações inverídicas.
CM/LF

Michael Jackson será enterrado antes da homenagem pública, diz TV

06/07/09 - 13h23 - Atualizado em 06/07/09 - 18h03
Corpo do cantor será enterrado duas horas antes de cerimônia.Prefeita em exercício de Los Angeles diz que enterro será às 8h.
Do G1, com informações de agências
Michael Jackson será enterrado no cemitério de Los Angeles na terça-feira (7) um pouco antes da homenagem pública ao ídolo pop, informou a prefeitura da cidade nesta segunda (6).

Jackson será enterrado às 8h (horário de Los Angeles, 12h de Brasília) em um antigo cemitério da cidade, duas horas antes da homenagem pública que será celebrada no Staples Center de Los Angeles, informou ao canal local NBC4 Jan Perry, prefeita interina da cidade.
O enterro será um evento particular da família, indicaram fontes ligadas ao clã Jackson.
Apesar de não informados detalhes da homenagem no Staples Center, a mídia local afirma que artistas como Aretha Franklin, Stevie Wonder, Jennifer Hudson, Alicia Keys, Mariah Carey, Justin Timberlake, Lionel Richie e Diana Ross assistirão a este evento para recordar o legado artisto do astro pop.

Ministério Público diz que é nulo ato não publicado em diário oficial

26/06/09 - 20h43 - Atualizado em 26/06/09 - 23h26

Para MP, atos assinados apenas por presidente ou mesa não têm validade.Documento faz recomendações sobre normas de controle no Senado.
Do G1, em Brasília
Ministério Público Federal elaborou uma série de recomendações para que o Senado corrija irregularidades relacionadas à publicação de atos secretos. Em nota, o MP diz que os atos devem ser publicados no Diário Oficial da União ou no Diário do Senado e que todos “de 1995 até hoje que exigem ampla divulgação e não tiveram a publicidade adequada sejam declarados nulos”. O documento com as recomendações foi entregue nesta quinta-feira (25) ao procurador geral da República, Antonio Fernando Souza, para ser encaminhado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O texto é assinado por seis procuradores da República. O Senado tem prazo de 30 dias úteis a partir da entrega do documento à presidência da Casa para informar as medidas adotadas.
Nesta semana, o Senado revelou que 663 atos secretos, usados para nomeações – muitas delas de pessoas ligadas a parlamentares –, aumentos de salários e criação de comissões abriram mais uma crise na Casa. Por conta do escândalo, senadores pedem o afastamento de Sarney da presidência. No texto, os procuradores defendem que sem a publicação no Diário do Senado ou no Diário Oficial da União, os “atos são nulos, independentemente de terem sido ou não divulgados na intranet do Senado por meio de Boletins Administrativos de Pessoal, regulares ou suplementares'". Os procuradores dizem ainda que, além da publicação, os atos precisam ser implementados por meio de resolução quando se trata da criação, transformação ou extinção de cargos. Também é preciso que eventuais aumentos de gastos estejam previstos no orçamento da Casa. Segundo eles, atos assinados apenas pelo presidente ou pela Mesa Diretora do Senado não têm validade. A implementação dos atos só deve ocorrer após a comprovação da publicação nos diários oficiais, como ocorre nos casos de pagamento de pensão e aposentadoria, dizem os procuradores.
Devolução de recursos
Pessoas que se beneficiaram do recebimento de verbas por meio de atos secretos podem ser obrigadas a devolver os recursos caso não tenham prestado o serviço correspondente ou se ficar comprovada má-fé. O Ministério Público recomenda ainda a divulgação de nomes e cargos de todos os servidores da Casa no
portal da transparência inaugurado pelo Senado nesta semana. Entre as informações que devem constar está o local de lotação de cada funcionário, inclusive dos que trabalham em escritórios políticos de parlamentares nos estados. O MP pede ainda mais rigor em relação ao controle da folha de pagamento do Senado pela Secretaria de Controle Interno. O documento critica o fato de a secretaria nunca ter auditado a folha, que ultrapassa R$ 2 bilhões anuais, nem de ter um controle sobre frequência e horas trabalhadas de cada funcionário. Por conta disso, o Ministério Público pede que seja realizada uma auditoria pelo Tribunal de Contas da União na Secretaria de Recursos Humanos do Senado.

Na segunda (22), por exemplo, o Jornal Nacional mostrou o
caso de um funcionário com quatro contracheques - o normal, o de vantagens pessoais, o de horas extras e o da ajuda de custo. Somados, davam R$ 29 mil. R$ 4,5 mil acima do teto constitucional que é de R$ 24,5 mil. O G1 tentou contato com a Secretaria de Comunicação Social do Senado, mas ninguém atendeu. Nesta sexta, José Sarney passou parte do dia no Senado, mas não deu declarações sobre a crise.

Onda de violência recomeça na China, dizem agências de notícias


07/07/09 - 05h01 - Atualizado em 07/07/09 - 05h12

Polícia tenta frear manifestações com bombas de gás. Não há informações sobre feridos ou presos.

Do G1, com agências internacionais *
Uma nova onda de violência recomeçou em Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang, na China, informam as agências internacionais de notícias, com base na mídia estatal oficial, nesta terça-feira (7). Os protestos seriam liderados por muçulmanos da etnia uigur. Há dois dias a região é palco de confrontos que deixaram ao menos 156 mortos, mais de 1.000 feridos e 1.434 presos. As agências dizem que as forças de segurança controlaram os distúrbios com bombas de gás, depois que centenas de manifestantes passaram a destruir lojas e veículos enquanto marchavam em direção ao centro da cidade.

A agência oficial “Xinhua” informou que os manifestantes estariam armados com pedras, paus e até facas, e provocando o caos pelas ruas.
Os protestos recomeçaram com um grupo de mulheres, que chegaram a cercar jornalistas estrangeiros autorizados por Pequim a cobrir as manifestações. Algumas mulheres se aproximaram dos policiais, e tentaram impedir que a tropa progredisse pelas ruas, informou um porta-voz do governo regional.
manifestação inicial aconteceu em um bairro de população majoritariamente uigur, onde o governo regional havia preparado um encontro entre habitantes e jornalistas. Depois, o protesto teria se espalhado por outros bairros de Urumqi, segundo a mídia internacional. De acordo com a Xinhua, o primeiro confronto ocorreu depois que uma mulher uigur se aproximou com seu filho do grupo de repórteres, chorando e implorando a liberdade do marido, aparentemente detido após os protestos de domingo (5). Outros uigures se somaram ao protesto e a polícia interveio, acrescentou a Xinhua.
Na tentativa de frear a onda de manifestações, as
autoridades locais cortaram as linhas de telefone fixo e o acesso à internet em Urumqi. “Cortamos a conexão de internet em algumas áreas com o objetivo de sufocar as revoltas rapidamente, e prevenir a expansão da violência a outros locais”, reconheceu Li Zhi, chefe do Partido Comunista da China (PCCh) na cidade, à agência Xinhua. O dirigente comunista chinês não detalhou até quando se prolongará a medida na região.

* Com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters

Parlamentares divergem sobre estatuto da Igreja Católica

Pauta - 07/05/2009 19h34
Falta consenso para a votação, na Câmara, do acordo entre o Brasil e a Santa Sé que trata do Estatuto Jurídico da Igreja Católica no País. O acordo foi assinado no Vaticano em 13 de novembro de 2008 e depende de aprovação do Congresso. O coordenador da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), considera que o tratado fere a separação entre Estado e Igreja prevista na Constituição. "O texto abre caminho para que o Brasil volte a ser um Estado confessional, com uma religião oficial com mais prerrogativas do que as outras", afirma João Campos. "Isso fere a Constituição, pois tem a ver com a liberdade de crença, a pluralidade de religião, a diversidade de culto", acrescenta.A matéria está na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e aborda temas como imunidade tributária de entidades eclesiásticas; funcionamento de seminários e instituições católicas de ensino; prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais; garantia do sigilo de ofício dos sacerdotes; e visto para estrangeiros que venham ao Brasil realizar atividade pastoral. Sem privilégios O relator da proposta, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), entende que o acordo abre caminho para a assinatura de tratados relativos a outras religiões. E o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, argumenta que o texto não dá nenhum privilégio à Igreja Católica: "O tratado apenas agrupa, num único texto, o que já está na Constituição, nas leis ordinárias e na jurisprudência. Então, ele não fere em nada o Estado laico. O mesmo que a Igreja Católica pede para si deseja que seja também concedido às demais denominações." Bonifácio de Andrada enumera outros pontos: "A Igreja, os bispados e as paróquias passam a ser reconhecidas como entidades jurídicas específicas, com todos os direitos decorrentes. Os padres e os sacerdotes podem atuar como voluntários, sem a necessidade de legislação trabalhista. E a Igreja Católica pode fazer convênios com o Poder Público para manter o seu grande patrimônio cultural." Apoio O chanceler Celso Amorim já disse ao presidente da Comissão de Relações Exteriores, deputado Severiano Alves (PDT-BA), que espera a aprovação do texto, pelo fato de ele ter sido objeto de muitas consultas no Brasil. Depois de passar também pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a matéria seguirá para o Plenário.
http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk= 134326