Encontro motivou protesto formal de Pequim, que pediu o cancelamento.
Dalai Lama disse que presidente americano mostrou 'preocupação sincera'.
O presidente americano Barack Obama se reuniu neste sábado (16) na Casa Branca com Dalai Lama, apesar dos protestos da China. De acordo com uma delegação tibetana, a reunião começou por volta das 11h30 (12h30 de Brasília).
"Este encontro mostra o forte apoio do presidente em favor da preservação religiosa, cultural e linguística única no Tibete e da proteção dos Direitos Humanos dos tibetanos", indicou um comunicado da Casa Branca.
A Casa Branca anunciou a reunião na noite de sexta-feira (15) depois de um longo silêncio sobre um possível encontro entre Obama e o líder tibetano, que realiza uma visita a Washington desde o início de julho para celebrar um rito budista.
"O presidente vai reiterar seu apoio perdurável ao diálogo entre os representantes de Dalai Lama e o governo chinês para que resolvam suas divergências", acrescentou a presidência americana, indicando que o encontro seria realizado a portas fechadas.
China pede cancelamento
O anúncio motivou um protesto formal de Pequim, que neste sábado (16) pediu que Washington "revogue imediatamente sua decisão" e "honre seu sério compromisso que reconhece o Tibete como parte da China".
O anúncio motivou um protesto formal de Pequim, que neste sábado (16) pediu que Washington "revogue imediatamente sua decisão" e "honre seu sério compromisso que reconhece o Tibete como parte da China".
"Rejeitamos com firmeza que qualquer político estrangeiro se reúna com o Dalai Lama, em qualquer forma que seja", destaca o comunicado, que adverte à administração americana para toda ação passível de "prejudicar as relações sino-americanas".
Preocupação sincera
Após o encontro, Dalai Lama disse que Obama manifestou uma "preocupação sincera" em relação aos Direitos Humanos no Tibete. "Obama é o presidente da maior democracia. Ele manifestou naturalmente procupação em relação aos valores humanos elementares, dos Direitos Humanos e da liberdade religiosa", declarou o líder espiritual dos tibetanos a um jornalista da AFP.
Após o encontro, Dalai Lama disse que Obama manifestou uma "preocupação sincera" em relação aos Direitos Humanos no Tibete. "Obama é o presidente da maior democracia. Ele manifestou naturalmente procupação em relação aos valores humanos elementares, dos Direitos Humanos e da liberdade religiosa", declarou o líder espiritual dos tibetanos a um jornalista da AFP.
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