sábado, 23 de abril de 2011

Mel Gibson rompe silêncio sobre escândalo de violência doméstica - 'Eu nunca tratei mal ninguém nem discriminei por causa de gênero, raça, religião ou sexualidade', disse o ator

Mel Gibson rompe silêncio sobre escândalo de violência doméstica

'Eu nunca tratei mal ninguém nem discriminei por causa de gênero, raça, religião ou sexualidade', disse o ator

Reuters | 22/04/2011 20:28
O ator e diretor Mel Gibson rompeu o silêncio sobre o escândalo em que está envolvido, relacionado à violência doméstica, classificando o vazamento de telefonemas furiosos à sua então namorada no ano passado de "traição pessoal".
O diretor de "Coração Valente", filme premiado com um Oscar, descreveu as fitas - nas quais pode ser ouvido xingando e ameaçando a namorada russa Oksana Grigorieva - como "terrivelmente humilhantes e dolorosas para minha família".
Gibson acrescentou que ele não se importa se jamais voltar a atuar.
"Eu não me importo se eu não atuar mais", disse ele. "Eu poderia facilmente não atuar novamente. Isso não é um problema."
"Eu nunca tratei mal ninguém nem discriminei por causa de gênero, raça, religião ou sexualidade - ponto final", disse Gibson à jornalista Allison Hope Weiner numa longa entrevista ao site Deadline Hollywood na sexta-feira.
No mês passado, Gibson não contestou a acusação de agredir Grigorieva, mãe de sua filha, quando o relacionamento acabou, no começo de 2010.
Ele foi condenado a três anos de condicional, um ano de aconselhamento e serviços comunitários.
Em seus primeiros comentários públicos sobre o caso, Gibson disse que as fitas dos telefonemas vazados há um ano foram editadas, acrescentando: "Esse é um momento terrível e horroroso, dito a uma pessoa no intervalo de um dia e não representa o que de fato eu acredito ou como eu tratei as pessoas durante toda a minha vida".
"Quem iria prever ser gravado? Quem poderia prever uma traição pessoal como essa?", disse Gibson.
O empresário de longa data do ator o abandonou, o filme "The Beaver" foi adiado por meses e os atores da sequência do filme de comédia "Hangover 2" se recusaram a trabalhar com ele por causa dos comentários sexistas e racistas das fitas.

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