terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cibercomando dos EUA atinge controle total sobre redes do governo


08/11/2010 18h10 - Atualizado em 08/11/2010 18h12


Cibercomando dos EUA atinge controle 


total sobre redes do governo



Órgão militar atingiu o status de 'Full Operational Capability' (FOC).
Objetivo é coordenar a defesa de redes governamentais do país.

Altieres RohrEspecial para o G1
Anel central possui código com missão do órgão, cujo objetivo é realizar operações militares na rede e negar o mesmo a adversáriosAnel central possui código com missão do órgão,
cujo objetivo é realizar operações militares na rede
e 'negar o mesmo a adversários'. (Foto: Divulgação)
O Cibercomando dos Estados Unidos (United States Cyber Command – USCC ou USCYBERCOM) anunciou que sua estruturação atingiu um nível que permite a plena realização de suas funções. Desde maio, o USCC operava em “capacidade inicial de operação”. Com a incorporação dos órgãos antes responsáveis pelo monitoramento das redes do Departamento de Defesa norte-americano, o órgão agora possui o controle total sobre a segurança das redes militares do governo.
O US Cyber Command é uma divisão do exército que busca, segundo sua missão pública, coordenador e integrar as atividades militares no ciberespaço, defendendo as redes de computador do exército e realizando operações militares na internet, ao mesmo tempo em que “nega o mesmo aos adversários”. Essa missão está incluída em seu logotipo na forma de um código MD5, um tipo de função matemática que transforma qualquer texto, frase ou sequência de dados em um conjunto de 32 caracteres de A a F.
O órgão ainda deve continuar crescendo, segundo um comunicado enviado à imprensa. “Há tarefas que permanecem após o FOC, como o desenvolvimento da força de trabalho, o apoio a comandantes combatentes, e esforços para continuar aumentando a capacidade e habilidades”.
Os detalhes da divisão são desconhecidos até para outros membros do exército, mas é possível que ela tenha sido criada como resposta às preocupações de “ciberguerra”. Recentemente, as preocupações aumentaram ainda mais com o vírus, que causou problemas nas usinas nucleares do Irã e que teria sido criado por algum governo.

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