sábado, 1 de maio de 2010

Uma das vozes da América do séc. XXI

Geração
Uma das vozes da América do séc. XXI
29 Abril 2010

O significado de uma artista como Alicia Keys para a pop americana do século XXI não pode ser dissociado da pujança que a dita música negra conseguiu obter na última década.

"Aluna" de mestres como Stevie Wonder ou Prince, é, por assim dizer, uma das vozes contemporâneas da América negra, no mesmo comprimento de onda que uma Beyoncé ou um Jay-Z (com quem gravou recentemente um dos clássicos do biénio 2009/2010, Empire State of Mind).

Alicia Keys está para os dias de hoje como uma Lauryn Hill esteve para a década de 90 ou, recuando um pouco mais no tempo, como uma Janet Jackson para o final de 80, ainda que a sua filiação estética se situe ainda mais atrás, pelo menos no que à ideologia artística diz respeito.

Números, prémios e reconhecimento distinguem-na das artistas do "momento" que acabam reduzidas a um vácuo. Mais de trinta milhões de álbuns, vinte e cinco milhões de singles, doze Grammys e cinco American Music Awards, conquistados durante uma dezena de anos, defendem uma carreira que também teve os seus momentos. Canções como Fallin', No One ou o mais recente Doesn't Mean Anything são as canções que quem compra bilhete para ver um concerto de Alicia Keys espera ouvir.

A relação com as grandes produções da pop americana é especialmente notada em palco. Alicia Keys não dispensa uma grande produção com guarda-roupa sempre à mão, luzes e um palco diferente a cada digressão. Há dois anos, a sua entourage era composta por cerca de cem pessoas.

http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1555770&seccao=M%FAsica

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