A Colômbia espera concluir no próximo fim de semana um acordo militar com Estados Unidos que permitirá a soldados americanos o uso bases no país andino para operações antidroga e que já provocou intensa controvérsia entre países da América do Sul.
O comandante das Forças Militares, Freddy Padilla, informou na quarta-feira que funcionários dos ministérios da Defesa, do Interior e da Justiça, assim como diplomatas, viajaram a Washington para acertar detalhes e preparar o acordo para a assinatura dos respectivos governos.
"Se Deus nos ajudar, [o acordo] estará pronto para os trâmites burocráticos dentro da soberania de cada nação", disse Padilla ao ser questionado se os documentos seriam finalizados no fim de semana.
O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, informou que, para debater os últimos detalhes do pacto, viajaram a Washington delegações de seu gabinete e das pastas de Relações Exteriores, Defesa, Interior e Justiça.
O novo acordo permitirá que tropas norte-americanas ocupem por dez anos as instalações de sete bases situadas na Colômbia, sendo três do Exército, duas da Marinha e outras duas da Aeronáutica.
Padilla e Silva se reuniram com membros de uma comissão do Senado para falar do acordo. O encontro foi na base aérea de Palaquero, a principal do país, localizada a 195 quilômetros de Bogotá e que faz parte do convênio.
Durante a reunião, o comandante das Forças Armadas ressaltou que, se o documento for assinado, os norte-americanos investirão US$ 46 milhões para reparar a pista de pouso e construir alojamentos no local. "O dinheiro já está autorizado, os planos estão feitos", garantiu.
O anúncio do acordo provocou uma onda de críticas por parte de vários países da região, sobretudo Venezuela, que congelou relações diplomáticas e comerciais com o governo do presidente Álvaro Uribe, por considerar o pacto Colômbia-EUA uma ameaça à sua soberania. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que o acordo pode "gerar uma guerra na América do Sul".
Os protestos em torno do convênio levaram fez com que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) incluísse o tema na agenda de sua cúpula que foi realizada no Equador na última segunda-feira (10). Mas, como não houve consenso entre os países-membros, o assunto acabou ficando de fora da declaração final do encontro. Membros da Unasul decidiram convocar uma reunião extraordinária de presidentes em uma data ainda não definida para tratar do assunto.
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, não foi à reunião de segunda-feira. Em vez disso, ele preferiu fazer viagens a sete países da região, entre eles o Brasil, durante a semana passada. Equador e Venezuela não foram incluídos no roteiro das visitas.
A Colômbia, principal aliado dos EUA na região, tem reiterado que o uso das bases por forças norte-americanas será orientado por autoridades locais e tem como objetivo fortalecer sua estratégia para combater as guerrilhas que agem no país.
Com o plano, os EUA buscam reorganizar as operações antidroga e antiguerrilha que partiam da base equatoriana de Manta, utilizada por Washington durante uma década, até julho passado
O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, informou que, para debater os últimos detalhes do pacto, viajaram a Washington delegações de seu gabinete e das pastas de Relações Exteriores, Defesa, Interior e Justiça.
O novo acordo permitirá que tropas norte-americanas ocupem por dez anos as instalações de sete bases situadas na Colômbia, sendo três do Exército, duas da Marinha e outras duas da Aeronáutica.
Padilla e Silva se reuniram com membros de uma comissão do Senado para falar do acordo. O encontro foi na base aérea de Palaquero, a principal do país, localizada a 195 quilômetros de Bogotá e que faz parte do convênio.
Durante a reunião, o comandante das Forças Armadas ressaltou que, se o documento for assinado, os norte-americanos investirão US$ 46 milhões para reparar a pista de pouso e construir alojamentos no local. "O dinheiro já está autorizado, os planos estão feitos", garantiu.
O anúncio do acordo provocou uma onda de críticas por parte de vários países da região, sobretudo Venezuela, que congelou relações diplomáticas e comerciais com o governo do presidente Álvaro Uribe, por considerar o pacto Colômbia-EUA uma ameaça à sua soberania. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que o acordo pode "gerar uma guerra na América do Sul".
Os protestos em torno do convênio levaram fez com que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) incluísse o tema na agenda de sua cúpula que foi realizada no Equador na última segunda-feira (10). Mas, como não houve consenso entre os países-membros, o assunto acabou ficando de fora da declaração final do encontro. Membros da Unasul decidiram convocar uma reunião extraordinária de presidentes em uma data ainda não definida para tratar do assunto.
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, não foi à reunião de segunda-feira. Em vez disso, ele preferiu fazer viagens a sete países da região, entre eles o Brasil, durante a semana passada. Equador e Venezuela não foram incluídos no roteiro das visitas.
A Colômbia, principal aliado dos EUA na região, tem reiterado que o uso das bases por forças norte-americanas será orientado por autoridades locais e tem como objetivo fortalecer sua estratégia para combater as guerrilhas que agem no país.
Com o plano, os EUA buscam reorganizar as operações antidroga e antiguerrilha que partiam da base equatoriana de Manta, utilizada por Washington durante uma década, até julho passado
0 comentários:
Postar um comentário