O meio-campista Ramires conta que se entusiasma ao ouvir ofensas raciais dentro de campo. Foi assim contra o Grêmio, quando torcedores imitaram sons emitidos por macacos nas arquibancadas do estádio Olímpico. E, segundo o jogador do Cruzeiro, o mesmo deverá acontecer no confronto com o Estudiantes, na Argentina, o primeiro da final da Copa Libertadores da América.
"A gente já esperava esse tipo de coisa por parte da torcida do Grêmio. Na Argentina, com certeza será igualzinho", lamentou Ramires, que é negro. "Mas tudo bem. A gente fica com mais vontade de vencer ainda se isso acontece. Você se inflama. Tomara que os argentinos cometam racismo de novo. Eles que se cuidem porque o segundo jogo é na nossa casa", ameaçou, antes de ganhar um abraço do presidente Zezé Perrella.
A polêmica com os gremistas começou na primeira partida da semifinal da Libertadores. O volante Elicarlos acusou o atacante Máxi López (argentino) de chamá-lo de "macaco" e denunciou o caso a policiais. No estádio Olímpico, o cruzeirense escutou esse e outros insultos assim que substituiu Gerson Magrão no segundo tempo.
"Claro que a gente ouviu a torcida sendo racista. Não tem problema. Quem fez isso agora deve estar chorando muito. Nós estamos rindo", desabafou Ramires. Antes da partida disputada na noite de quinta-feira, funcionários do Grêmio desfilaram pelo Olímpico com uma faixa de apelo aos seus torcedores: "100% negro, azul e branco. Sou gremista, não tolero racismo". Não adiantou.
Ramires já está acostumado a ser vítima de racismo quando enfrenta jogadores argentinos. O meio-campista da Seleção Brasileira e futuramente do Benfica, de Portugal, contou recentemente que foi chamado de "macaquito" por um atacante do San Lorenzo na Copa Libertadores do ano passado, em Ipatinga.
03 de julho de 2009 • 11h12 • atualizado às 11h12
"A gente já esperava esse tipo de coisa por parte da torcida do Grêmio. Na Argentina, com certeza será igualzinho", lamentou Ramires, que é negro. "Mas tudo bem. A gente fica com mais vontade de vencer ainda se isso acontece. Você se inflama. Tomara que os argentinos cometam racismo de novo. Eles que se cuidem porque o segundo jogo é na nossa casa", ameaçou, antes de ganhar um abraço do presidente Zezé Perrella.
A polêmica com os gremistas começou na primeira partida da semifinal da Libertadores. O volante Elicarlos acusou o atacante Máxi López (argentino) de chamá-lo de "macaco" e denunciou o caso a policiais. No estádio Olímpico, o cruzeirense escutou esse e outros insultos assim que substituiu Gerson Magrão no segundo tempo.
"Claro que a gente ouviu a torcida sendo racista. Não tem problema. Quem fez isso agora deve estar chorando muito. Nós estamos rindo", desabafou Ramires. Antes da partida disputada na noite de quinta-feira, funcionários do Grêmio desfilaram pelo Olímpico com uma faixa de apelo aos seus torcedores: "100% negro, azul e branco. Sou gremista, não tolero racismo". Não adiantou.
Ramires já está acostumado a ser vítima de racismo quando enfrenta jogadores argentinos. O meio-campista da Seleção Brasileira e futuramente do Benfica, de Portugal, contou recentemente que foi chamado de "macaquito" por um atacante do San Lorenzo na Copa Libertadores do ano passado, em Ipatinga.
03 de julho de 2009 • 11h12 • atualizado às 11h12
Gazeta Press
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