terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Obama e Biden participam de cerimônia de posse no Capitólio

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou ao Capitólio, em Washington, ao lado do vice, Joe Biden, para a cerimônia de posse. O democrata será o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos e o 44º da história.
A população recebeu o presidente com gritos de "Obama, Obama", enquanto Obama cumprimentou os presentes. A mulher Michelle Obama, entrou ao lado da primeira-dama Laura Bush.
Membros da administração de George W. Bush, como a secretária de Estado Condoleezza Rice; o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o democrata Ted Kennedy, o democrata Al Gore, e os pais do presidente, George H. W. Bush (1989-1993) e Bárbara Bush, chegaram ao Capitólio, em Washington, para a posse do presidente eleito, Barack Obama.
A cerimônia foi iniciada formalmente pela presidente da Comissão de Inteligência do Senado,Dianne Feinstein, que lembrou que "o mundo está assistindo um espetáculo de democracia" que segue um período de transição pacífico.
Feinstein reiterou diversas vezes os valores de liberdade inerentes ao conceito de democracia e a importância da posse como o evento que consagra, há cada quatro anos, a escolha de um presidente eleito democraticamente.
"A possibilidade das pessoas escolherem seus líderes é raiz da liberdade", afirmou.
O pastor Rick Warren fez um discurso de homenagem a eleição do primeiro presidente negro da história e relembrou o conflito dos últimos dias no Oriente Médio.
"Estamos muito agradecidos por este momento, um filho imigrante da África sendo eleito presidente dos Estados Unidos. Vamos pedir proteção para Obama, sua duas filhas, a mulher [Michelle], e o vice, para que sejam abençoados".
A cantora gospel Aretha Franklin cantou a música " America (My Country, 'Tis of Thee)".
20/01/2009 - 14h48 . da Folha Online

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Obama evoca Luther King e faz chamado ao voluntariado a um dia da posse

Um dia depois de participar de um megashow à sombra do abolicionista Abraham Lincoln (1861-1865), o democrata Barack Obama dedica esta segunda-feira, Dia de Martin Luther King, a incentivar o voluntariado. Sob esses dois grandes nomes, ele tomará posse, nesta terça-feira (20), como primeiro presidente negro e 44º da história dos Estados Unidos.
Os eventos pela posse de Obama começaram sábado (17), quando ele realizou uma viagem de trem com destino a Washington, nos moldes da realizada por Lincoln em sua posse, em 1861. Neste domingo (18), então, ele participou, ao lado de seus familiares, do vice eleito, Joseph Biden, e da mulher dele, Jill, de um megashow gratuito que reuniu cerca de 400 mil pessoas, conforme estimativas da polícia de Washington.
O show reuniu diversas estrelas como os atores Tom Hanks, Jamie Foxx, Forest Whitaker, Denzel Washington e Jack Black e os músicos Bono, Bruce Springsteen, Shakira, Bon Jovi, Sheryl Crow e Will.i.am; no mesmo lugar em que King disse que "todos podem ser grandes, porque qualquer um pode servir".
Nesta segunda-feira, Obama, Biden e suas famílias dão início à campanha Renovando Juntos a América: Um Chamado a Servir, de incentivo ao voluntariado. Depois de servir almoço para voluntários, eles participam de um concerto em homenagem a famílias de militares. O Dia de Martin Luther King é feriado federal nos EUA, em homenagem ao líder dos direitos civis que foi assassinado em 1968. King pregou a resistência pacífica e a igualdade racial.
Como quase tudo ligado a Obama, o projeto de voluntariado já tem site na internet por meio do qual os americanos podem localizar uma atividade na qual se engajar, perto de sua casa. "Peço que vocês façam um último compromisso para melhorar a vida dos americanos. Um compromisso que deve durar mais que um dia, mais que uma Presidência", afirmou Obama em uma declaração publicada no site YouTube, na semana passada.
"Nesse momento de grande desafio e grande mudança, peço que vocês tenham um papel. Que arregacem suas mangas e entrem no trabalho de reconstruir esse país."
da Folha Online . 19/01/2009 - 13h16

Analistas veem oportunidades para o Brasil com Obama

Os biocombustíveis, a crescente importância internacional do Brasil, uma maior familiaridade com temas latino-americanos e uma provável postura menos isolacionista por parte dos Estados Unidos são alguns dos fatores que servirão como oportunidades para os brasileiros durante a gestão do presidente eleito americano, Barack Obama, na opinião de analistas ouvidos pela BBC Brasil.
Mas eles acrescentam que a gravidade da turbulência econômica global, a guerra no Iraque, o desafio representado pelas ambições nucleares do Irã e os mais novos desdobramentos no conflito entre Israel e palestinos deverão jogar as relações com o Brasil para o segundo plano na política externa americana.
O diretor do "Brazil Institute" do centro de pesquisas políticas Woodrow Wilson Center, em Washington, Paulo Sotero, diz que a crise limita as opções nas relações entre os dois países, mas julga animador o fato de que altos representantes da futura administração de Obama têm laços com o Brasil, a começar pela indicada para comandar o Departamento de Estado --a senadora Hillary Clinton.
"Ela conhece bem o Brasil e talvez seja a primeira secretária de Estado americana que inicia a função com uma base sólida de conhecimentos e contatos brasileiros", afirma Sotero. "Está familiarizada com os avanços em política social do país e, quando primeira-dama, visitou projetos desse tipo no Brasil."
"Conhece a questão do biocombustível e está perfeitamente consciente da importância que o Brasil ocupa no cenário internacional", acrescentou.
Livre comércio
Há outros expoentes da futura administração que, na avaliação de Sotero, poderiam ter posturas que beneficiariam o Brasil, em especial no que diz respeito a temas de livre comércio.
Entre eles, o diretor do Brazil Institute identifica Ron Kirk, representante do Comércio indicado por Obama, e o futuro secretário de Agricultura, Tom Vilsack.
"Kirk é claramente uma pessoa alinhada com a liberalização do comércio", diz Sotero. "É um bom político, apoiou o Nafta (o tratado de livre comércio entre EUA, México e Canadá), é do Texas e, por isso, compreende os efeitos positivos e negativos que o Nafta teve em alguns setores da economia americana."
"Tom Vilsack é uma figura interessante, que pode ter um peso importante nas relações com o Brasil", acrescenta o analista. "É ex-governador de Iowa, o maior celeiro agrícola e o maior produtor de etanol, mas é também um defensor da reforma da política agrícola americana."
De acordo com Sotero, a despeito de sua origem, Vilsack também não é um defensor da atual lei agrícola americana, conhecida como farm bill, que oferece vultosos subsídios para agricultores americanos.
Possíveis reformas da farm bill e reduções aos subsídios agrícolas costumam esbarrar em restrições por parte da ala ruralista do Congresso americano.
Paulo Sotero avalia que, se obtiver êxito em conter a crise nos primeiros anos de sua administração, Obama poderá dar mais atenção aos temas de liberalização comercial.
"Obama e seu principal assessor econômico na Casa Branca, o ex-secretário do Tesouro Larry Summers, são internacionalistas, compreendem perfeitamente bem a importância do comércio como fator de dinamização do crescimento da economia, mas ao mesmo tempo estão bem cientes das limitações que enfrentam hoje para levar adiante essa plataforma", afirma.
Multilateralismo
Christopher Garman, diretor para a América Latina da empresa de consultoria de riscos Eurasia Group, avalia que o Oriente Médio vai permanecer sendo o foco prioritário do governo americano, mas crê que o "ímpeto mais multilateral" de Obama poderá ajudar os brasileiros.
"Nesse sentido, o Brasil pode ganhar um assento na mesa em grandes temas de discussão internacional, como a crise econômica global", afirma.
Mas Garman diz que a mesma crise econômica que pode alçar o Brasil a um papel de maior expressão também vai dificultar os avanços firmados na relação entre as duas nações.
"O governo Obama já deixou explícita sua defesa de uma política agressiva de incentivo a energias renováveis", afirma o diretor do Eurasia Group.
"As perspectivas para cooperação entre Brasil e Estados Unidos em etanol permanecem boas, mas é preciso ter em vista que tudo ficou mais difícil com a crise", acrescenta. "Produtores de etanol no Brasil e nos Estados Unidos estão sofrendo com a baixa do petróleo."
Garman diz acreditar, no entanto, em um possível desdobramento positivo da crise para o Brasil. Segundo o analista, os americanos poderiam se ver obrigados a gradualmente reduzir a sobretaxa de US$ 0,54 que é cobrada sobre o etanol brasileiro que entra no mercado americano.
"O governo [de Obama] deve manter as metas de utilização de biocombustíveis elevadas", afirma. 'Isso significa que vai haver mercado dentro dos EUA para maior produção de etanol, e os produtores domésticos talvez não possam cumprir as metas de produção estabelecidas pelo governo."
"Isso abre um espaço para que os produtores de etanol do Brasil exportem para os Estados Unidos e cria um incentivo econômico para a redução da tarifa", acrescenta.
América Latina
Christopher Garman afirma que "a América Latina vai permanecer tendo baixa prioridade", mas avalia que o papel cada vez maior do Brasil em fóruns internacionais é algo visto com bons olhos pela administração de Obama.
Na opinião de Garman, a crise financeira global deverá abalar alguns dos vizinhos brasileiros que vêm adotando uma retórica antiamericana.
"Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina têm tremendas vulnerabilidades econômicas, seja porque dependem de petróleo como fonte de receita ou porque já entraram na crise financeira enfrentando dificuldades macroeconômicas significativas", diz o analista.
Com o agravamento da crise, essas nações poderão, na avaliação do diretor do Eurasia Group, retomar uma postura de desafio aos Estados Unidos e, dessa maneira, aproximar os americanos de seus aliados tradicionais na região, como Brasil e México.
Cuba
Para Paulo Sotero, um provável relaxamento das sanções americanas contra Cuba, como Obama sinalizou durante a campanha presidencial, representaria outra oportunidade para o Brasil e para os latino-americanos.
"A inclinação do presidente Obama de iniciar um processo de relaxamento das medidas de isolamento de Cuba tomadas por Bush, como restrições de remessas de dinheiro para a ilha por parte de cubanos-americanos e restrições de viagens para Cuba, serão bem recebidas na América Latina", afirma.
Essas possíveis medidas, segundo o analista, "abrem caminho para interesses dos EUA, que querem uma transição pacífica em Cuba, para os cubanos, que vivem uma situação econômica bem difícil, e para o Brasil, que quer ter uma participação na reconstrução da economia cubana".
Sotero diz que o Brasil teria condições, e contaria com a aprovação americana, de contribuir para que os cubanos reerguessem sua indústria açucareira e instalassem no país caribenho uma indústria de etanol capaz de suprir as necessidades de combustível e boa parte das necessidades de eletricidade de Cuba.
O analista lembra ainda que, ainda nos primeiros cem dias da administração Obama, o novo governo americano terá algumas oportunidades de se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula deverá ir a Nova York em março, para uma cúpula de empresários, e pode ter seu primeiro encontro com o novo presidente dos EUA.
Os dois líderes deverão se reunir novamente no mês seguinte em duas ocasiões: primeiro, na Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, e no final de abril, no Reino Unido, na reunião de chefes de governo do G-20
BRUNO GARCEZda BBC Brasil, em Washington. 19/01/2009 - 13h50

domingo, 18 de janeiro de 2009

Já está no ar o site oficial da Conferência de Revisão de Durban 2001

The Durban Review Conference, to be held in Geneva, Switzerland, 20-24 April 2009, will evaluate progress towards the goals set by the World Conference against Racism, Racial Discrimination, Xenophobia and Related Intolerance in Durban, South Africa, in 2001.

The Review Conference will serve as a catalyst to fulfilling the promises of the Durban Declaration and Plan of Action agreed at the 2001 World Conference through reinvigorated actions, initiatives and practical solutions, illuminating the way toward equality for every individual and group in all regions and countries of the world.

Working Group to Continue Negotiations
A working group set up in Geneva to continue negotiations on what will become the draft outcome document for next year’s Durban Review Conference has begun holding informal consultations with regional groups to agree on how to organize its work over the coming months. In its first formal meeting, on Thursday, 27 November, the intersessional open-ended intergovernmental working group elected its first Chair, Russian diplomat Yuri Boychenko.

Saiba mais sobre a Conferência no seguinte endereço: http://www.un.org/durbanreview2009/index.shtml

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

NOVO COORDENADOR DA CEPIR É EMPOSSADO PELO PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

DECRETO "P" N.o 233 DE 15 DE JANEIRO DE 2009