sábado, 18 de junho de 2011

Rabinos sentenciam cão à morte por apedrejamento em Israel, diz site


18/06/2011 09h26 - Atualizado em 18/06/2011 09h51

Rabinos sentenciam cão à morte por apedrejamento em Israel, diz site

Juízes acreditam que advogado encarnou no animal.
Dirigente da corte nega sentença.

Do G1, em São Paulo
Uma corte de rabinos de Jerusalém, em Israel, sentenciou recentemente um cachorro à morte por apedrejamento, segundo o site Ynet, página eletrônica do jornal "Yediot Aharonot", um dos maiores do país. O motivo é a suspeita de que o espírito de um advogado que insultou juízes vinte anos atrás se transferiu para o corpo do cão, afirma a reportagem.
Corte sentenciou cão à morte, diz site de notícias de Jerusalém (Foto: Reprodução)Corte sentenciou cão à morte por apedrejamento, diz site de notícias de Jerusalém (Foto: Reprodução)
Semanas atrás, segundo o Ynet, o site Behadrei Hadarim noticiou que um grande cachorro entrou na Corte de Negócios Monetários perto do bairro ultraortodoxo de Mea Shearim, em Jerusalém. O cão assustou os visitantes da corte e, para surpresa deles, se recusou a sair mesmo depois que as pessoas tentaram levá-lo para fora.
Um dos juízes lembrou que cerca de 20 anos atrás um famoso advogado que insultou a corte foi amaldiçoado pelos juízes. Eles disseram que queriam que o espírito dele passasse para o corpo de um cachorro (considerado um animal impuro pela lei judaica). O advogado morreu anos depois.
Ainda ofendido, de acordo com o Ynet, um dos juízes sentenciou o animal à morte por apedrejamento e recrutou crianças da vizinhança para colocar a ordem em prática. O cão fugiu, segundo o site.
O dirigente da corte, Rabbi Avraham Dov Levin, negou que a corte tenha sentenciado o cão à morte, mas um dos gerentes confirmou a sentença.
“A ordem foi dada pelos rabinos pela aflição que o animal causou à corte”, disse o gerente. “Eles não emitiram uma decisão oficial, mas ordenaram que crianças das redondezas apedrejassem o cão para fazê-lo ir embora. Eles não veem isso como uma crueldade contra animais, mas como uma forma apropriada de se livrar do espírito que entrou no pobre cachorro”, afirmou

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma variável desaparecida

Uma variável desaparecida

16 de junho de 2011 | 2h 24
Marcelo Coutinho
Desde o início de 2011, aumentou o consenso entre os economistas em torno do processo de desindustrialização pelo qual passa o Brasil. Poucos hoje ainda duvidam de que o País esteja enfrentando uma "comoditização" da sua economia, cujo fenômeno começou pelas exportações, mas já é sentido no mercado doméstico. A importância relativa da indústria decresceu nos últimos anos, aproximando-se, agora, de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Já esteve mais para 1/3 do PIB.
Tecnicamente, um país pode ser considerado desindustrializado se o peso desse setor for menor do que 10% da economia (exceção feita aos países já desenvolvidos). A Argentina é um exemplo muito usual de desindustrialização e decadência econômica na segunda metade do século 20, sobre o qual todos em geral concordam. O apogeu da sua crise ocorreu em 2001. Ainda assim, a indústria no vizinho mercosurenho responde por cerca de 35% das riquezas produzidas no país.
Em relação à sua economia, o Brasil pode, então, ser considerado menos industrializado que a Argentina? Antes que uma resposta precipitada nos leve a questionar a parceria regional, é preciso constatar o que temos em comum. Há, na verdade, um fator que nos une muito mais importante a ser levado em conta: voltamos a desempenhar alegremente o papel de celeiros do mundo. A indústria alimentícia é a mais dinâmica em ambas as nações.
Os economistas brasileiros listam uma série de variáveis cruciais para compreender as dificuldades observadas na nossa indústria manufatureira. O câmbio sobrevalorizado, os maiores juros do mundo, infraestrutura afunilada, baixos níveis de educação, precária inovação tecnológica, rigidez das leis trabalhistas, impostos muito elevados, vantagens comparativas e deslealdades de competidores internacionais são algumas delas, frequentemente citadas. Mas esses mesmos economistas parecem suprimir uma variável decisiva representada pela integração regional das cadeias produtivas.
Os blocos latino-americanos vivem profunda crise, que até 2008 foi encoberta pela criação de novas instituições, numa espécie de fuga para a frente. Os anos dourados da integração regional sul-americana ocorreram mesmo entre 1991 e 1998, quando Brasil e Argentina se tornaram os maiores parceiros comerciais um do outro, momento em que entrelaçamos nosso destino de maneira virtualmente irreversível. De lá para cá, ladeira abaixo, a parceria é agora agravada pelo advento da China, que progressivamente afasta brasileiros e argentinos. Não somos mais os principais parceiros entre nós. Nosso maior sócio hoje, a China, integra suas cadeias industriais no sudeste asiático numa escala em que o Mercosul só se pode defender.
Se a China, que tem sozinha o maior crescimento econômico e o maior mercado potencial do mundo, se integra regionalmente, nada explica o desaparecimento da variável regional aqui, no Brasil. Temos sido levados pelo aumento extraordinário no valor das commodities. E isso nos faz negligenciar a própria região, cujas características primário-exportadoras nos tornam concorrentes. O Brasil só não está de costas para a região porque também é atraído pelo comércio no Pacífico. As novas estradas com os vizinhos facilitam o escoamento da produção brasileira rumo à Ásia. Ou seja, mudamos a rota comercial, depreciando a qualidade da nossa inserção internacional.
Não há nada de errado ou menor em exportar comida, minério de ferro ou outros produtos do gênero. O que não parece compreensível é abrir mão da indústria, limitarmo-nos à montagem final de bens duráveis e passar a depender, agora, das necessidades chinesas para o nosso próprio desenvolvimento. Menos compreensível ainda é o desaparecimento do contexto regional nos diagnósticos econômicos sobre a desindustrialização. A um só tempo, o Brasil está deixando de ser um global trader equilibrado e líder no comércio com os países sul-americanos.
PROFESSOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UFRJ E DO IUPERJ, É COORDENADOR DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA AMÉRICA LATINA (LEAL)

Sócrates contesta Andrés, critica Ronaldo e quer Wladimir como presidente

Futebol/Bastidores - (16/06/2011 19h56min08 - Atualizado 17/06/2011 01h25min23)

Sócrates contesta Andrés, critica Ronaldo e quer Wladimir como presidente

Maria Clara Ciasca, especial para a GE.Net São Paulo (SP)

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
favorito de Sócrates para assumir o comando do clube é o ex-lateral Wladimir
Um dos jogadores mais importantes da história do Corinthians, Sócrates é bastante crítico em relação à gestão de Andrés Sanchez, questionando até a passagem do atacante Ronaldo pelo clube. O ex-meia acredita que o Fenômeno, apesar de ter alavancado as receitas, não foi benéfico para o Corinthians."Não conheço detalhes administrativos da gestão dele, mas aparentemente ele jogou dinheiro fora. Em relação a tudo, mas principalmente com jogadores. Os títulos que conquistou não foram importantes. E O Ronaldo no Corinthians foi bom para o próprio Ronaldo. Para o clube não valeu de nada", declarou Sócrates.
No final deste ano será encerrado o ciclo de Andrés Sanchez na presidência do Corinthians. O dirigente assumiu um mandato tampão em outubro de 2007, amargando, ao final daquela temporada, a queda para a segunda divisão. E foi reeleito em fevereiro de 2009 para mais três anos de mandato.
Foram pouco mais de quatro anos à frente do clube e três títulos de saldo: Campeonato Brasileiro Série B em 2008, Campeonato Paulista - de forma invicta - em 2009 e, no mesmo ano, a Copa do Brasil. Além das conquistas dentro de campo, Sanchez protagonizou a negociação de maior impacto do futebol brasileiro, quando trouxe o atacante Ronaldo para o Corinthians, em dezembro de 2008.
Andrés não tentará estender seu mandato. O favorito de Sócrates para assumir o comando do clube é o ex-lateral corintiano Wladimir. Ambos atuaram juntos no Corinthians por cerca de seis anos e conquistaram três títulos paulistas. "Respeitando a maioria negra do futebol, torço para que o Wladimir seja o próximo presidente do Corinthians.

Conselho da ONU aprova resolução sobre direitos de homossexuais

17/06/2011 07h44 - Atualizado em 17/06/2011 09h19

Conselho da ONU aprova resolução sobre direitos de homossexuais

Objetivo do texto do Conselho de Direitos Humanos é promover igualdade.
Considerado histórico por entidades, ele foi aprovado por 23 votos a 19.

Da AFP
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira (17) uma resolução destinada a promover a igualdade dos indivíduos sem distinção da orientação sexual.
A resolução recebeu 23 votos favoráveis, 19 contrários e três abstenções.
O texto, apresentado pela África do Sul, foi qualificado de "histórico" por organizações não governamentais que defendem os direitos dos homossexuais, provocou um intenso debate entre o grupo de países africanos presidido pela Nigéria, contrário à resolução.
A resolução afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades (...) sem nenhuma distinção".
O texto pede ainda um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/06/conselho-de-dh-da-onu-aprova-resolucao-historica-sobre-homossexuais-1.html

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Extraído de: OAB - Rio de Janeiro - 14 de Junho de 2011 Justiça aceita denúncia contra bombeiros e PMs

Extraído de: OAB - Rio de Janeiro  - 14 de Junho de 2011

Justiça aceita denúncia contra bombeiros e PMs




Do jornal O Dia
14/06/2011 - A Justiça Militar aceitou ontem denúncia do Ministério Público Estadual contra os 429 bombeiros e 2 PMs presos dia 4, após a retomada do Quartel-Central, invadido na véspera. Se condenados por motim e dano ao patrimônio, podem ser expulsos da corporação. Além da ação principal para 415 bombeiros, o processo foi desmembrado em dois novos: um para os PMs e outro para 14 militares "cabeças" do motim, cujo crime seria agravado por incitar a ação.
Nesta segunda-feira, dia 13, líderes do movimento por melhorias salariais se reuniram com deputados estaduais para negociar a anistia das punições administrativas. Eles sentam à mesa, nesta terça-feira, com os parlamentares da bancada do governo: vão insistir no salário de R$ 2 mil para soldado e vale-transporte.
À direita, os deputados Flávio Bolsonaro (PP), Clarissa Garotinho (PR) e Marcelo Freixo (PSOL) em reunião com os bombeiros. Também participaram Janira Rocha (PSOL) e Paulo Ramos (PDT) | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Os 431 militares terão que ir à Auditoria Militar amanhã. Os depoimentos dos líderes serão dia 8; dos PMs, dia 11, e do restante, entre 5 e 18 de agosto. Ontem, o Tribunal de Justiça manteve a liberdade dos bombeiros.
Os deputados da "bancada dos bombeiros" já se articulam para propor emendas a mensagens do governador Sérgio Cabral caso o Executivo não entre em acordo com os militares. Pela mensagem que será apreciada hoje na Alerj - o Projeto de Lei 517 -, o piso de R$ 2 mil só será alcançado em dezembro de 2014, quando acabariam de ser pagas as 48 parcelas do reajuste. "Não vamos recuar na proposta do aumento do piso salarial atual de R$ 950 para R$ 2 mil e nem abriremos mão da anistia administrativa e penal", afirmou o capitão Leonardo de Março.
Hoje, a bancada dos bombeiros deve apresentar emenda ao PL 571 para que sejam pagas, de uma vez só, as 48 parcelas de correção salarial mais compensação de R$ 500. Para tentar garantir o vale-transporte, deve ser apresentada emenda à mensagem do governador que vai remanejar 30% da verba do Funesbom para gratificações. O fundo financiaria o benefício.
Autor: Do jornal O Dia