07.06.11 às 18h22 > Atualizado em 07.06.11 às 21h03
Palocci entrega o cargo de ministro da Casa Civil
POR PEDRO DE FIGUEIREDO
Palocci pediu demissão | Foto: Divulgação
Rio - O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, pediu demissão após as denúncias de grande enriquecimento no período em que atuou na empresa de consultoria "Projeto". Palocci não se pronunciou para explicar o motivo de sua decisão.
A informação foi anunciada logo após uma reunião do então ministro com a presidente Dilma Rousseff. Palocci teria entregue uma carta à presidenta em que anuncia a entrega do cargo.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações Paulo Bernardo, um dos homens-fortes de Dilma Rousseff foi confirmada em nota oficial do Palácio do Planalto como nova ocupante da pasta. Gleisi teria participado da reunião desta tarde. Com a inclusão da senadora, o grupo de ministros de Dilma ganha mais uma mulher: a décima.
Na nota, assinada pela presidenta, Dilma Rousseff lamenta o pedido de demissão do seu então braço direito. "A Presidenta aceitou (o pedido de demissão) e lamenta a perda de tão importante colaborador. A Presidenta destacou a valiosa participação de Antonio Palocci em seu governo e agradece os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao país", diz no comunicado.
Outro que também está ameaçado de perder o cargo é o Secretário de Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ). Ele não teria tido atuação satisfatória nas negociações da votação do salário mínimo e, principalmente, do Código Florestal. Procurado pela O DIA Online, o ministro não atendeu o celular e sua secretária informou que ele estava em reunião.
Palocci não resistiu às denúncias do jornal Folha de S. Paulo de que teria enriquecido mais de 20 vezes nos últimos anos, enquanto atuava como deputado federal. Ele é acusado de tráfico de influências e de enriquecimento ilícito no cargo.
Esta é a segunda vez que o ex-ministro perde um cargo na Esplanada dos Ministérios após denúncias de corrupção. Em 2006, quando era titular da pasta da Fazenda no governo Lula, ele não resistiu às denúncias de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
A informação foi anunciada logo após uma reunião do então ministro com a presidente Dilma Rousseff. Palocci teria entregue uma carta à presidenta em que anuncia a entrega do cargo.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações Paulo Bernardo, um dos homens-fortes de Dilma Rousseff foi confirmada em nota oficial do Palácio do Planalto como nova ocupante da pasta. Gleisi teria participado da reunião desta tarde. Com a inclusão da senadora, o grupo de ministros de Dilma ganha mais uma mulher: a décima.
Na nota, assinada pela presidenta, Dilma Rousseff lamenta o pedido de demissão do seu então braço direito. "A Presidenta aceitou (o pedido de demissão) e lamenta a perda de tão importante colaborador. A Presidenta destacou a valiosa participação de Antonio Palocci em seu governo e agradece os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao país", diz no comunicado.
Outro que também está ameaçado de perder o cargo é o Secretário de Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ). Ele não teria tido atuação satisfatória nas negociações da votação do salário mínimo e, principalmente, do Código Florestal. Procurado pela O DIA Online, o ministro não atendeu o celular e sua secretária informou que ele estava em reunião.
Palocci não resistiu às denúncias do jornal Folha de S. Paulo de que teria enriquecido mais de 20 vezes nos últimos anos, enquanto atuava como deputado federal. Ele é acusado de tráfico de influências e de enriquecimento ilícito no cargo.
Esta é a segunda vez que o ex-ministro perde um cargo na Esplanada dos Ministérios após denúncias de corrupção. Em 2006, quando era titular da pasta da Fazenda no governo Lula, ele não resistiu às denúncias de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Leia a carta de Palocci:
O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo. O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento.
O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo. O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento.