terça-feira, 8 de março de 2011
História do Dia Internacional da Mulher
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 14:13 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
segunda-feira, 7 de março de 2011
Pelé diz que obsessão pelo dinheiro é um perigo para o futebol
Pelé diz que obsessão pelo dinheiro é um perigo para o futebol
"Não se preocupam se o jogador é bom ou não. Eles querem vender o jogador e conseguir o dinheiro. Também é um perigo para o futuro do futebol", completou.
Pelé está na Ásia em uma viagem de promoção do New York Cosmos, que deseja voltar a disputar a liga americana em 2014.
O ex-jogador atuou pelo clube norte-americano entre 1975 e 1977.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 16:52 0 comentários
Marcadores: Notícias
sábado, 5 de março de 2011
Ações Afirmativas - A questão das cotas
Por R$60,00
ISBN:9788576264606
Autor(es):Ano:2011
Idioma:Português
Edição:1
Número de Páginas:404Sinopse
Com entrevistas e artigos de nomes como Boaventura de Souza Santos, Carlos Roberto Siqueira Castro, Fabio Konder Comparato, Dalmo de Abreu Dallari, Flávia Piovesan, Luís Roberto Barroso, dentre outros, a Editora Impetus tem a honra de lançar Ações Afirmativas: a questão das cotas, uma obra organizada pelo autor e mestre em Políticas Públicas e Formação Humana, Renato Ferreira.
De acordo com a Constituição Federal, constituem objetivos fundamentais da República construir uma sociedade justa, erradicar a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos (art. 3º). Além disso, cabe ao Estado e à família promover e incentivar a educação com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205). Evidentemente, seria absurdo fazer essa proclamação e, ao mesmo tempo, assegurar somente a uma parte dos brasileiros o acesso a esse direito em toda a sua amplitude, relegando os demais à condição de cidadãos de segunda classe.
Portanto, imbuído desses princípios, Renato Ferreira reúne intelectuais de alto gabarito para discutir as ações afirmativas, sobretudo quando elas se destinam à promoção dos direitos das pessoas negras. O autor atenta para a persistência de obstáculos à superação da discriminação e da marginalização, que são causas de injustiças e graves conflitos, procura demonstrar os desvios teóricos e práticos, e aponta os caminhos para a implantação da justiça nas relações humanas.
Pontos de destaque da obra:
- Trabalha o tema da obra de forma plural
- Apresenta uma coletânea de artigos e entrevistas de intelectuais renomados
- É uma obra reflexiva e crítica.
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Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 00:43 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
quinta-feira, 3 de março de 2011
Ziraldo e Lobato no desenho do Racismo à Brasileira
Ziraldo e Lobato no desenho do Racismo à Brasileira
Dois monstros sagrados, ícones da produção editorial voltada para o público infantil e juvenil, acabaram reunidos numa mesma polêmica acerca do racismo no Brasil. O poder inegável do que representam para a sociedade, parecia, até o momento, ter o reconhecimento das massas, do Estado ou da mídia de capital privado. Mas, se a sacralidade a eles atribuída já adquirira a condição de perene, vimos aparecer o lado monstruoso dessas moedas valiosas.
Ano de 2010
Em novembro, um manifesto pró Monteiro Lobato circulou em nome da falsa idéia de suas obras haverem sido proibidas pelo governo às vésperas de uma eleição. Longe disto, o parecer assinado pela conselheira Nilma Lino Gomes com o aval, por unanimidade, dos demais analistas do Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendava um conjunto de ações frente ao teor racista localizado na obra Caçadas de Pedrinho (original de1933). A partir da distribuição do título pela Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal um educador, mais atento, toma a iniciativa de protocolar à denúncia. A análise, de instância a instância acabou pauta para o CNE que chamou para si a responsabilidade de emitir o parecer com as sugestões. O critério considerou o objetivo de promover uma educação anti-racista que prevê a formação do educador para lidar com o assunto.
O viés eleitoral amplificou o caso com manchetes do tipo “querem proibir Lobato para as crianças”. Foram inúmeros adeptos da hora a multiplicar o arsenal de matérias em defesa do escritor. Os blogs reprodutores de artigos afiados no desejo de interpretar o momento impuseram o assunto. Os grandes jornais, revistas, programas radiofônicos, televisivos, enfim, tiveram à disposição uma pauta embasada em manifesto tornado celebridade. Somente a voz dos conselheiros demorou para ganhar o interesse da grande mídia. Até o ministro da educação, paradoxalmente, emitiu opinião informal antes de ouvir o próprio CNE. Mas em pouco tempo a espetacularização foi serenando, tornando cada dia mais insustentável a defesa do racismo em nome da bio-bibliografia de um autor. O cartunista Ziraldo, diante da polêmica, respondeu aos ataques. Veja A Resposta de Ziraldo
O racismo nativo e o informante
Se os dois atores em questão (Ziraldo e Lobato) podem ser vistos como dimensionamentos do racismo enrustido ou explícito, condenado ou negligenciado na sociedade dos nossos tempos, a inesperada reunião propicia uma circunstância singular; a de serem sujeitos nativos e informantes de conteúdos vinculados ao setor editorial. Essa dicotomia é central para o saber antropológico, área que adotei como profissão. A problemática relação nativo-informante faz lembrar a busca de sistemática fundamentação a lançar luzes sobre o intercâmbio entre argumentos culturais e produção de conhecimento. A revisão incessante das teorias consideradas monólogos discursivos tiveram para exame as contingências imperialistas, colonialistas e tantas outras itas imbricadas nesse conhecer. Os inúmeros alertas confirmaram ao menos uma certeza: somente o acesso à produção garante o espaço para pontos de vista. O embate de idéias é a única e a mais louvável das lapidações em prol da democracia a gerar o saber compartilhado. E quando se trata de considerar a perspectiva infantil em seu movimento de ser informada pelo mundo e sobre o mundo? No caso brasileiro, podemos nos dar conta do imenso espaço que Lobato e Ziraldo ocupam na cabeça de várias gerações de brasileiros, o que ressalta o tema da presença negra na história editorial. As figurinhas negras elaboradas por suas mentalidades fazem parte do imaginário que produziram abundantemente quase como um monólogo promovido e consentido. A representação ofertada por esses autores quase não teve contraponto.
Mas ainda pensando em pólos opostos é hora de recordar o fato de sermos mais complexos que a teoria. Se a filiação ao partido político pode enviesar o julgamento de um relatório do MEC, o que dizer dos males da xenofobia? Reveladas as idéias racistas de Lobato, como o fez, recente e brilhantemente, Ana Maria Gonçalves examinando inclusive o acervo de cartas do escritor, a análise da produção do autor ganhou em redimensionamentos. Não há como negligenciar que para a história da presença de personagens negros no universo da literatura infantil os textos que ele produziu, foram inovadores, assim como o valor positivo para gênero, ou o protagonismo do idoso e outros aspectos que o exame atento pode, infinitamente, revelar. Caso o foco seja a ilustração de seu material, lá também está a Nastácia pelas mãos de Voltolino recebendo tratamento visual mais equitativo do que se poderia esperar quando relacionada à Benta.
O contrário também é exemplar. Uma leitura contemporânea das edições, ilustradores a fora e além da época original, reserva as mais grotescas formas da personagem. Idiotizada, bestializada, animalizada, inferiorizada sob todos os aspectos, tornando-a monstrenga, suja o que facilmente contrasta com a composição das demais figuras. O dado, sem dúvida, tem muito a dizer a respeito da livre circulação de preconceitos para as gerações de diferentes contextos. Ziraldo, com seu trabalho O menino marrom (1986) produziu uma narrativa datada deixando por testemunho a dificuldade do cartunista em construir um personagem negro bonito. E ele cumpriu a tarefa reservando o cuidado gráfico ao personagem. O testemunho, dessa vez, é a dificuldade em desenhar um menino negro. Negro não; marrom. A estrutura da obra testemunha que nos anos 1980 ainda não havia meninos negros bonitos retratados nos livros. Também deixa dicas sobre a resposta da época em afirmar a identidade negra. A interlocução com o menino cor de rosa reduz a densidade da história pela da cor.
É um ângulo para lidar com a questão. É provável que tanto Lobato quanto Ziraldo precisaram localizá-la para traçar mapas, itinerários e rotas de viagem em terras desconhecidas como a de facultar seus modelos de humanidade negros. Da para imaginar os dois submetidos a uma série de circunstâncias políticas e de logística expedicionária durante o processo de suas criações. E, se muito se sabe das práticas coletivas de atribuir significados aos povos negros pelos não tão negros pouca é a investigação dos processos em que a paisagem humana negra vai surgindo no universo desconhecido do explorador. E é nessa brecha o destaque para a força dos personagens em sua soberania a propor conteúdos para a autoria. Na verdade, as Nastácias ou o Barnabés lobatianos são expressões da narrativa popular se impondo. O autor se serviu de saborosa fonte para as suas elaborações. O menino negro apesar da assimetria com o cor de rosa também conquistou sua visibilidade. E todo o escritor sabe que a construção do sentido literário nunca é unilateral. Ela indaga e negocia, o tempo todo, com a criação. O personagem, como espessura inconsciente, adquire vida, espaço e autonomia. Incluir a imagem da população negra por Lobato e Ziraldo é uma condição advinda do contato com o tema já que antes ele não havia. Apesar das concepções racistas, é a demanda por um protótipo negro que chama a atenção para si a ponto de entrar para o livro. E é esta soberania que torna notória ausência da imagem como nativos e/ou informantes para dar a conhecer o mundo.
O outro lado dessa mesma moeda é a presença de escritores negros no cenário das publicações. A existência negra expressa na literatura pouco abasteceu bibliotecas, videotecas, acervos de brinquedos. O racismo editorial recaiu com a mesma violência sobre potenciais autorias negras. Embora o personagem, mas também o autor negro seja como heróis da jornada contra o preconceito. A desigualdade fora é a mesma dentro das cenas ficcionais. Mas as mudanças não ficam esperando apenas a boa vontade do setor.
Em pleno século XXI, não fosse o educador bater na porta do MEC, os conteúdos do livro de Lobato, continuariam pouco problematizados. Da mesma forma o tabu de questionar seja quem for o autor consagrado nas bibliotecas escolares. Por sua vez, não estariam colocadas na mesa as indagações extensivas como o acesso à produção diversificador de pontos de vista. Não havendo confronto, a ignorância lúcida ou ingênua é mantida e não conseguirá identificar a dor do racismo. A “mulata” impressa na camiseta, no entanto, se olharmos bem, ela começa a falar da violência da assimetria que a posicionaram e que está ali sufocada e constrangida. A passividade simbolicamente sugerida, no entanto, acabou tridimensionalizada na realidade. A entrada da internet como variável para os principais polêmicas nacionais tornou o nativo informante e aponta a precariedade da dicotomia. Este é um ponto de virada.
O racismo, enfim, é um desafio para todas as sociedades e todas as esferas. O acervo para criança é extensão do livro acadêmico. A prevalência de fórmulas racistas em obras, aparentemente ingênuas, também expressa a falta de analistas formados para a temática. A tecnologia, consenso para aperfeiçoar o desenvolvimento do país deveria tornar mais apto o saber acerca do racismo. Assunto de impacto, a tecnologia das relações raciais ocupa qual o espaço no gerenciamento da ciência produzida no país? A gestão de financiamento da pesquisa em centros universitários necessita atentar para a diversidade e equanimidade que a acompanha. O investimento e a inovação tecnológica voltada para as dinâmicas raciais, no sentido político, é a estampa que o Brasil demanda ver passar nas suas avenidas.
Texto de Heloisa Pires Lima - Antropóloga com mestrado e doutorado obtido na Universidade de São Paulo. Também escreve para crianças e é consultora para os episódios do Livros Animados - Programa A corda cultura - TV Futura.
Fonte: Lélia Gonzales
http://www.jornalagaxeta.com.br/materias.php?opt=4&sub=15&mat=1732&utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=Religiosos+Afro+adiam+lei+sobre+Serra
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 18:01 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias
Obama pode acabar com visto para brasileiros
Obama pode acabar com visto para brasileiros
Fim da exigência do documento para quem viaja aos Estados Unidos poderá ser anunciado durante a visita do presidente americano ao Brasil, este mês
Washington - O cancelamento da exigência de visto para brasileiros entrarem em território norte-americano poderá estar entre os vários acordos que o presidente americano Barack Obama vai assinar com a colega brasileira, Dilma Roussef, durante sua visita ao Brasil este mês. A queda da obrigatoriedade é um pedido de entidades que lidam com o turismo nos EUA.
A medida se justificaria porque, segundo a U.S. Travel Association (Associação de Viagens dos EUA), o índice de rejeição de vistos para pretendentes brasileiros já é menor que 5%, uma das exigências do governo americano para deixar de pedi-lo.
No ano de 2009, cerca de 890 mil turistas brasileiros gastaram US$ 4 bilhões nos EUA. No mesmo período, muito mais turistas mexicanos (13 milhões) gastaram US$ 8 bilhões.
Outro entendimento que deve ser anunciado é um acordo com o governo federal para permitir que brasileiros residentes em terras americanas possam voltar ao Brasil podendo aproveitar a contribuição para a Previdência Social feita no exterior. O objetivo das parcerias é aumentar os voos entre os dois países, além de divulgar o Brasil no exterior.
Ainda estão previstas também ações de divulgação da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 em parceria com a iniciativa privada e governo americanos. A ideia deste acordo é aproveitar a experiência norte-americana para a divulgação dos eventos esportivos.
Os últimos detalhes dos acordos a serem fechados entre Brasil e Estados Unidos ainda estão sendo ajustados por assessores de Dilma Rousseff e Barack Obama. No Rio, a agenda do americano deve incluir visita a pontos turísticos, a uma favela pacificada e um discurso considerado de cunho mais popular.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 17:45 0 comentários