sábado, 23 de outubro de 2010

Partido Conservador suspende político que se fantasiou de Hitler

23/10/2010 07h20 - Atualizado em 23/10/2010 07h33


Partido Conservador suspende político que se fantasiou de Hitler

Mike Gardner, do norte da Inglaterra, reclama de decisão e diz que 'apenas se divertia'.

Da BBC



Mike Gardner afirma apenas se divertia em uma festa a

fantasia (Foto: BBC Brasil)O líder da administração regional de Harrogate, em Yorkshire, norte da Grã-Bretanha, foi suspenso por seu partido depois de ter sido fotografado fantasiado de Adolf Hitler.



O conservador Mike Gardner, no entanto, prometeu continuar a presidir a administração de Harrogate como independente.



Gardner aparece em fotos fantasiado e fazendo a saudação nazista, afirmou que se vestiu como o ditador alemão "por diversão".



"Não havia nada de errado, foi apenas boa diversão. Era uma festa a fantasia, só isso", disse.



O partido Conservador britânico, entretanto, abriu um inquérito para apurar a conduta do político.



'Enojado'

As fotos foram retiradas de uma página do site de relacionamentos Facebook. Gardner disse considerar o episódio uma "total violação da minha privacidade".



"Estou enojado pelo que os Conservadores decidiram fazer. Eu sirvo ao povo de Harrogate e, aliás, o sirvo muito bem."



Gardner disse ainda que se tiver feito algo errado, ele pede desculpas ao povo de Harrogate, "caso tenha o ofendido de alguma forma".



Um porta-voz da administração regional afirmou que Gardner permanecerá como líder, mas nenhum outro representante da casa se pronunciou a respeito.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/10/partido-conservador-suspende-politico-que-se-fantasiou-de-hitler.html

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Em Uganda, jornal publica lista de gays com o título ‘enforque-os’. Nos EUA, governo recorre à Justiça para manter proibição de homossexuais no Exército

Dois países diferentes dão provas de que preconceito está longe do fim


Em Uganda, jornal publica lista de gays com o título ‘enforque-os’. Nos EUA, governo recorre à Justiça para manter proibição de homossexuais no Exército



Washington e Kampala - Dois países completamente diferentes deram provas ontem de que a luta dos gays contra o preconceito ainda está muito longe do fim no mundo inteiro. Em Uganda, um jornal publicou lista com “os 100 gays e lésbicas com maior destaque” do país africano, revelando fotos e endereços deles, com os dizeres “enforque-os” ao lado. Nos EUA, o governo federal apresentou um recurso na Justiça para manter o veto ao alistamento de gays e lésbicas assumidos nas Forças Armadas.



A lista do ‘Rolling Stone’ de Uganda, que não tem qualquer relação com a revista americana, foi publicada dia 9. Desde então, vários das pessoas mencionadas na relação sofreram ataques. Num dos casos, o dono de um dos nomes listados teve a casa apedrejada por vizinhos.



No ano passado, um legislador do país africano apresentou um projeto de lei que pode impor pena de morte para alguns atos homossexuais e prisão perpétua para outros.Após forte pressão internacional, a ideia foi arquivada.



Nos EUA, o governo apresentou o recurso um dia depois de o Exército anunciar que está pronto para aceitar em suas fileiras integrantes abertamente homossexuais pela primeira vez na história.



Os militares fizeram o anúncio após decisão judicial que havia garantido o fim da controversa lei que proibia o recrutamento de gays assumidos. Até então, a política conhecida por “Don't Ask, Don't Tell” previa a baixa de qualquer militar que se declarasse abertamente homossexual.



Defesa afirma que príncipe não era gay



Na corte britânica, o príncipe saudita Saud bin Abdulaziz bin Nasir al Saud foi condenado ontem à prisão perpétua pelo assassinato do empregado Bandar Abdullah Abdulaziz, com quem teria um caso.



Advogados do réu gastaram boa parte do julgamento tentando provar que ele não era gay. O homossexualismo pode ser punido com a morte na Arábia Saudita. O crime foi num hotel londrino. O príncipe terá que permanecer por pelo menos 20 anos na prisão.



http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2010/10/dois_paises_diferentes_dao_provas_de_que_preconceito_esta_longe_do_fim_118596.html

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Presidente da CNBB defendeu debate sobre aborto nas eleições.

21/10/2010 15h37 - Atualizado em 21/10/2010 18h16


CNBB diz que bispo de Guarulhos agiu dentro da 'normalidade'

Dom Geraldo Lyrio Rocha destacou que acima do bispo só está o papa.

Presidente da CNBB defendeu debate sobre aborto nas eleições.


O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Gealdo Lyrio Rocha, afirmou nesta quinta-feira (21) em entrevista na sede da entidade, em Brasília, que está “dentro da normalidade” a ação do bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, de distribuir panfletos contra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Dom Geraldo destacou que cada bispo tem o direito de orientar os fiéis de sua diocese como desejar e que a CNBB não tem qualquer poder de interferência em dioceses.




“Ele (bispo de Guarulhos) tem o direito e até o dever de, de acordo com sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade no modo como as coisas da Igreja se encaminham”, afirmou Dom Geraldo.




O presidente da CNBB afirmou que não cabe à entidade “censurar” qualquer ação de bispos que se manifestem sobre política. Ele destacou que a posição nacional sempre é dada pela CNBB, mas que na diocese o bispo tem autonomia, sendo sujeito apenas à autoridade do papa. “Acima do bispo só existe uma autoridade, o papa. A CNBB não é um organismo para interferir nas dioceses, dar normas para os bispos, repreender”.




Dom Geraldo destacou que a CNBB não dá nenhuma orientação de voto em candidatos, mas apenas indica princípios. “A CNBB não aponta candidatos nem partido, ela indica critérios para que o cidadão cristão, orientado nesses critérios, possa exercer o voto.”




Ele considerou positivo que o tema aborto esteja sendo discutido na eleição. Ele reconheceu que há posições “reduzidas” sobre o tema, mas afirmou que as discussões sobre “valores” não podia ficar fora da eleição. “Acho que a moeda sempre tem dois lados, se há inconvenientes de um lado, há uma vantagem enorme do outro. O tema (aborto) foi colocado em pauta e não se podia entrar em um processo eleitoral sem trazer à tona temas dessa natureza de máxima relevância”.



O presidente da CNBB afirmou ainda que o fato de o Brasil ser uma “Estado laico” não impede o debate sobre temas ligados à religião nas eleições. “Estado laico não é sinônimo de estado ateu, antireligioso ou areligioso. O estado brasileiro é laico, mas a sociedade brasileira não é laica, é profundamente religiosa, não estou dizendo só católica, mas evangélica, afro, dos cultos indígenas”.



Ele afirmou que a Igreja tem sim direito de se posicionar no processo político. “Se Estado laico for entendido como um que não permite com posições diferentes, não será estado laico será ditadura laica. (...) Não se pode querer silenciar a Igreja como se não pudesse manifestar sua posição. Todos são respeitados quando falam, todas as minorias, mas a Igreja quando fala é acusada de estar se intrometendo, por isso este argumento é falso”.

Crédito sem fiador para universitários - FIES

Crédito sem fiador para universitários

Novidade valerá para estudantes de licenciatura e de renda familiar baixa

Brasília - Estudantes de licenciatura e de renda mensal de até um salário mínimo e meio (R$ 765) por membro da família podem financiar o curso pelo Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) sem a necessidade de fiador. Bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) também terão oportunidade, a partir do próximo ano letivo, de recorrer ao fundo para custear a mensalidade do curso superior.

As novidades foram anunciadas oficialmente ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em cerimônia com com o ministro da Educação, Fernando Haddad, Lula apresentou o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo, que ganhou a abreviação impronunciável Fgeduc. É este fundo que extingue a necessidade de fiador para alguns universitários inscritos no Fies. No caso dos bolsistas parciais do ProUni, é necessário verificar se a instituição está inscrita no Fgeduc.

CONTRATOS ANTIGOS

Para quem já tem contrato antigo do Fies, Lula anunciou ontem a possibilidade de renegociação com a prorrogação do prazo de quitação. Quem tiver vínculo com o Fies firmado até 14 de janeiro deste ano pode pedir revisão do prazo para até três vezes o período de utilização do financiamento acrescido de mais 12 meses. Os contratos firmados em janeiro, quando foram publicadas as mudanças, já têm novo vencimento. O prazo pode ser renegociado por estudantes que pagam prestação maior que R$ 100, inclusive os inadimplentes.

As mudanças

NO LUGAR DO FIADOR
Entra o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), modalidade que favorece os contratos futuros a serem firmados a partir de janeiro.

TÊM DIREITO
Estudantes matriculados em cursos de licenciatura; os que tenham renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio e os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) que optem por inscrição no Fies no mesmo curso em que são beneficiários da bolsa. 

COMO OPTAR
No momento da inscrição, o estudante deve verificar se a instituição na qual pretende ingressar também aderiu ao Fgeduc.

EUA voltam a restringir entrada de gays assumidos nas Forças Armadas


21/10/2010 01h43 - Atualizado em 21/10/2010 01h59

EUA voltam a restringir entrada de gays assumidos nas Forças Armadas

Decisão tomada pela Corte da Califórnia ainda é temporária.
Juíza havia suspendido política que veta gays assumidos no Exército.

Do G1, com informações das agências internacionais*
Uma Corte de Apelações da Califórnia, nos Estados Unidos, suspendeu temporariamente nesta quarta-feira (20) a decisão que impedia que as Forças Armadas continuassem com a prática “Don’t ask, Don't Tell”, que proíbe a presença de homossexuais assumidos.
A juíza Virginia Phillips decidiu na última semana pôr fim a essa proibição, rejeitando os argumentos dos que a defendem como garantia da coesão e eficácia das Forças Armadas, especialmente em tempos de guerra.
Após a decisão da juíza, o Pentágono anunciou na terça-feira (19) que começaria a aceitar alistamentos de homossexuais, mas advertiu aos possíveis novos recrutas que a medida ainda pode ser revertida.
O grupo republicano Log Cabin, que apresentou o recurso para a manutenção da medida contra os homossexuais, tem até o dia 25 de outubro para apelar da "aplicação temporária" e tornar a decisão permanente na Corte de Apelações, de acordo com a agência France Presse.