sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Em Uganda, jornal publica lista de gays com o título ‘enforque-os’. Nos EUA, governo recorre à Justiça para manter proibição de homossexuais no Exército

Dois países diferentes dão provas de que preconceito está longe do fim


Em Uganda, jornal publica lista de gays com o título ‘enforque-os’. Nos EUA, governo recorre à Justiça para manter proibição de homossexuais no Exército



Washington e Kampala - Dois países completamente diferentes deram provas ontem de que a luta dos gays contra o preconceito ainda está muito longe do fim no mundo inteiro. Em Uganda, um jornal publicou lista com “os 100 gays e lésbicas com maior destaque” do país africano, revelando fotos e endereços deles, com os dizeres “enforque-os” ao lado. Nos EUA, o governo federal apresentou um recurso na Justiça para manter o veto ao alistamento de gays e lésbicas assumidos nas Forças Armadas.



A lista do ‘Rolling Stone’ de Uganda, que não tem qualquer relação com a revista americana, foi publicada dia 9. Desde então, vários das pessoas mencionadas na relação sofreram ataques. Num dos casos, o dono de um dos nomes listados teve a casa apedrejada por vizinhos.



No ano passado, um legislador do país africano apresentou um projeto de lei que pode impor pena de morte para alguns atos homossexuais e prisão perpétua para outros.Após forte pressão internacional, a ideia foi arquivada.



Nos EUA, o governo apresentou o recurso um dia depois de o Exército anunciar que está pronto para aceitar em suas fileiras integrantes abertamente homossexuais pela primeira vez na história.



Os militares fizeram o anúncio após decisão judicial que havia garantido o fim da controversa lei que proibia o recrutamento de gays assumidos. Até então, a política conhecida por “Don't Ask, Don't Tell” previa a baixa de qualquer militar que se declarasse abertamente homossexual.



Defesa afirma que príncipe não era gay



Na corte britânica, o príncipe saudita Saud bin Abdulaziz bin Nasir al Saud foi condenado ontem à prisão perpétua pelo assassinato do empregado Bandar Abdullah Abdulaziz, com quem teria um caso.



Advogados do réu gastaram boa parte do julgamento tentando provar que ele não era gay. O homossexualismo pode ser punido com a morte na Arábia Saudita. O crime foi num hotel londrino. O príncipe terá que permanecer por pelo menos 20 anos na prisão.



http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2010/10/dois_paises_diferentes_dao_provas_de_que_preconceito_esta_longe_do_fim_118596.html

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