20/08/2010 - 13h29
Partido de extrema direita provoca controvérsia em campanha eleitoral na Áustria
Com cerca de 25% nas pesquisas de intenção de voto, partido de extrema direita atrai adeptos durante campanha eleitoral em Viena, ao fazer uso de expressão tida como própria do vocabulário nazista em slogan de campanha.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2010/08/20/partido-de-extrema-direita-provoca-controversia-em-campanha-eleitoral-na-austria.jhtm
sábado, 21 de agosto de 2010
Partido de extrema direita provoca controvérsia em campanha eleitoral na Áustria
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:08 0 comentários
Cotas universitárias
Descobrindo uma vocação
Crescimento político e racial
http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/146/artigo180979-2.asp
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Realidade em cotas
ROSE CAMPOS
O interesse que Juliana Franco Alves, de 26 anos, sempre demonstrou pelas palavras a fez pensar, durante a adolescência, em se tornar jornalista. Com este objetivo, se desdobrou para conseguir estudar, trabalhando de dia para pagar as aulas noturnas do cursinho pré-vestibular. Seu objetivo era cursar faculdade pública. Para ela, era questão de justiça social, pois a vida toda havia estudado em escola pública. Na época, no entanto, nem imaginava que pudesse se beneficiar das cotas universitárias. Acabou se deparando com esta oportunidade por acaso e foi também quase ao acaso que acabou cursando Letras. "Fiz a opção pela proximidade do curso com a área de jornalismo", diz. Foi a partir daí que a paulista de Americana, em São Paulo, descobriu a paixão pelo universo literário. Tinha então, 21 anos, quando passou no processo seletivo de 2004 e ingressou na Universidade Estadual de Londrina. Juliana se aproximou também do Programa Integrado de Ações Afirmativas para Negros (Brasil Afroatitude), que resulta de uma parceria entre o Ministério da Saúde e universidades que possuem Programa de Ação Afirmativa para negros. "Acabei descobrindo a riqueza da poesia oral, que vem das nossas tradições africanas. Encontrei a cultura afro-brasileira, que é muito rica, criada e recriada pela voz e que vem das histórias contadas de geração em geração. Juliana já se formou e se dedica agora aos estudos de mestrado. E o prazer obtido com os novos conhecimentos lhe deram um outra visão de carreira e prazer profissional. "Hoje sei o valor que tem a profissão de professor. Acho que é uma das missões mais bonitas em nossa sociedade e me preparar para lecionar se tornou meu grande objetivo de carreira. Quero lecionar na universidade pública e contribuir para colorir cada vez mais o ambiente acadêmico, que se diversificou com o acesso proporcionado pelas cotas", afirma.
A advogada Allyne Andrade e Silva não poderia imaginar quando começou a cursar Direito na UERJ, em 2005, que os estudos a levariam tão longe. Um ano antes de terminar o curso de graduação - concluído em dezembro de 2009 - ela fez intercâmbio internacional em Kobe, no Japão, como bolsista de uma associação privada japonesa. A concorrência foi grande e, ao fim do processo seletivo, 14 estudantes de várias regiões do país competiam por três vagas. Allyne conquistou uma delas e foi para a terra do sol nascente estudar Relações Internacionais e Direito Internacional. "Além do curso específico, aprendi japonês e pude aprimorar o inglês. Amadureci muito também como pessoa", avalia.
Já formada, passou por um processo seletivo rigoroso para conseguir uma bolsa de estudos oferecida pelo Ministério das Relações Exteriores e CNPq a afrodescentes que querem atuar na área diplomática. "Não é um programa de cotas, como o que me permitiu entrar na faculdade, mas uma bolsa de R$ 25.000,00 anuais, que me permite fazer o caro curso preparatório para a prova de diplomacia", revela. O Brasil tem pouquíssimos diplomatas negros, o que acaba gerando o questionamento de vários países, principalmente os africanos, sobre nossa representação. Bolsas como a que Allyne conquistou são importante incentivo para que esta realidade comece a mudar. "Ser estudante de cotas teve grande impacto em meu crescimento político e consciência racial. Eu já fazia parte de movimentos sociais, mas hoje faço uma leitura muito mais ampla desse papel". Para a advogada, mais que as ações afirmativas que estimulam a entrada de negros e dos menos favorecidos em cursos universitários, os cursos pré-vestibulares comunitários têm grande relevância, como a Educafro, em que ela atuou como coordenadora. Ser a primeira pessoa da família ou da comunidade a entrar na faculdade também traz um valor simbólico, pois serve de exemplo e estimula outras pessoas a trilharem caminhos semelhantes. "A universidade também ganha, pois a diversidade racial e social muda, dinamiza e enriquece a produção do saber universitário", conclui.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 10:50 0 comentários
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Carta aberta sobre as cotas na UFRJ
Ao contrário do que pretendem afirmar alguns setores da imprensa, o debate em torno de políticas afirmativas e de sua implementação no ensino universitário brasileiro não pertence à UFRJ, à USP ou a qualquer setor, "racialista" ou não, da sociedade. Soma-se quase uma década de reflexões, envolvendo intelectuais, dirigentes de instituições de ensino, movimentos sociais e movimento estudantil, parlamentares e juristas.
Atualmente, cerca de 130 universidades públicas brasileiras já adotaram políticas afirmativas - entre as quais, a das cotas raciais - como critério de acesso à formação universitária. Entre estas instituições figuram a UFMG, a UFRGS, a Unicamp, a UnB e a USP, que estão entre as mais importantes universidades brasileiras.
Em editorial da última terça-feira, 17 de agosto, intitulado "UFRJ rejeita insensatas cotas raciais", o jornal O Globo assume, de forma facciosa, uma posição contrária a essas políticas afirmativas. O texto desmerece as ações encaminhadas por mais de cem universidades públicas e tenta sugestionar o debate em curso na UFRJ. Distorcendo os fatos, o editorial fala em "inconstitucionalidade" da aplicação do sistema de cotas, quando, na verdade, o que está em pauta no Supremo Tribunal Federal não é a constitucionalidade das cotas, mas os critérios utilizados na UnB para a aplicação de suas políticas afirmativas.
Na última década, enquanto a discussão crescia em todo o país, a UFRJ deu poucos passos, ou quase nenhum, para fazer avançar o debate sobre as políticas públicas. O acesso dos estudantes à UFRJ continua limitado ao vestibular, com uma mera pré-seleção por meio do ENEM, o que significa um processo ainda excludente de seleção para a entrada na universidade pública. Apesar disso, do mês de março para cá, o debate sobre as cotas foi relançado na UFRJ e, hoje, várias decisões podem ser tomadas com melhor conhecimento do problema e das posições dos diferentes setores da sociedade em relação ao assunto.
Se pretendemos avançar rumo a uma democracia real, capaz de assegurar espaços de oportunidades iguais para todos, o acesso à universidade pública deve ser repensado. Isto significa que é preciso levar em conta os diferentes perfis dos estudantes brasileiros, em vez de seguir camuflando a realidade com discursos sobre "mérito" (como se a própria noção não fosse problemática e como se fosse possível comparar méritos de pessoas de condição social e trajetórias totalmente díspares) ou sobre "miscigenação" (como se não houvesse uma história de exclusão dos "menos mestiços" bem atrás de todos nós).
Cotas sociais - e, fundamentalmente, aquelas que reconhecem a dívida histórica do Brasil em relação aos negros - abrem caminhos para que pobres dêem prosseguimento aos seus estudos, prejudicado por um ensino básico predominantemente deficiente. Só assim os dirigentes e professores das universidades brasileiras poderão continuar fazendo seu trabalho de cabeça erguida. Só assim a comunidade universitária poderá avançar, junto com o país e na contra-mão da imprensa retrógrada, representada por O Globo, em direção a um reconhecimento necessário dos crimes da escravidão, crimes que, justamente, por ainda não terem sido reconhecidos como crimes que são, se perpetuam no apartheid social em que vivemos.
Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2010
Assinam os professores da UFRJ:
Alexandre Brasil - NUTES
Amaury Fernandes – Escola de Comunicação
André Martins Vilar de Carvalho - Filosofia/IFCS e Faculdade de Medicina
Anita Leandro – Escola de Comunicação
Antonio Carlos de Souza Lima – Museu Nacional
Clovis Montenegro de Lima - FACC/UFRJ-IBICT
Eduardo Viveiros de Castro – Museu Nacional
Denilson Lopes – Escola de Comunicação
Fernando Rabossi - IFCS
Fernando Alvares Salis – Escola de Comunicação
Fernando Santoro - IFCS
Flávio Gomes - IFCS
Giuseppe Mario Cocco - Professor Titular, Escola de Serviço Social
Heloisa Buarque de Hollanda – Professora Titular, Escola de Comunicação/FCC
Henrique Antoun - Escola de Comunicação
Ivana Bentes – Diretora, Escola de Comunicação
Katia Augusta Maciel - Escola de Comunicação
Leonarda Musumeci – Instituto de Economia
Lilia Irmeli Arany Prado – Observatório de Valongo
Liv Sovik – Escola de Comunicação
Liz-Rejane Issberner - FACC/UFRJ-IBICT
Marcelo Paixão – Instituto de Economia
Marcio Goldman – Museu Nacional
Marildo Menegat – Escola de Serviço Social
Marlise Vinagre - Escola de Serviço Social
Nelson Maculan - Professor titular da COPPE e ex-reitor da UFRJ
Olívia Cunha – Museu Nacional
Otávio Velho – Professor Emérito, Museu Nacional
Paulo G. Domenech Oneto – Escola de Comunicação
Renzo Taddei – Escola de Comunicação
Roberto Cabral de Melo Machado - IFCS
Samuel Araujo – Escola de Música
Silvia Lorenz Martins - Observatorio do Valongo
Suzy dos Santos – Escola de Comunicação
Tatiana Roque – Instituto de Matemática
Virgínia Kastrup – Instituto de Psicologia
Silviano Santiago, Professor emérito, UFF
Alabê Nunjara Silva, graduando em RI, UFRJ
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 05:32 0 comentários
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
http://extra.globo.com/geral/religiaoefe/posts/2010/08/18/historia-de-iansa-base-de-monologo-em-cartaz-no-sesc-tijuca-317195.asp
O monólogo Sete Ventos, interpretado pela atriz Débora Almeida, está em cartaz no Sesc Tijuca até o próximo dia 29 - às sextas, sábados e domingos, às 19h. Baseado em Iansã e em depoimentos de mulheres negras, o espetáculo já cumpriu duas temporadas no Rio e retornou recentemente de Salvador, onde foi apresentado no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e do Caribe. Sete Ventos narra a trajetória da escritora Bárbara, filha de Iansã. Ela relembra junto ao público as histórias de mulheres negras que a influenciaram. Iansã, base do espetáculo, foi escolhida por ser considerada pela atriz a síntese da mulher contemporânea, que vai ao trabalho ao mesmo tempo em que tenta dar conta da cria. A ideia do monólogo é reelaborar artisticamente o mito do orixá, sua dança, sua música e suas histórias. O Sesc Tijuca fica na Rua Barão de Mesquita, 539. Os ingressos custam R$ 16 (inteira), R$ 8 (meia) e R$ 4 (comerciários). Informações pelos telefones: 3238-2164/2167 e 2129. Siga o Religião e Fé no Twitter: http://twitter.com/religiaoefe.18.08.2010
| 20h48m
CANDOMBLÉ
História de Iansã é base de monólogo em cartaz no Sesc Tijuca
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 23:02 0 comentários
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Comissão vai definir destino de peças do candomblé
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 08:18 0 comentários
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