quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Família de jovem brasileira irá recorrer de condenação por sexo nos Emirados

11/08/2010 - 16h30

Família de jovem brasileira irá recorrer de condenação por sexo nos Emirados


MARIA CAROLINA ABE

DE SÃO PAULO

A família da adolescente brasileira de 14 anos condenada em primeira instância a seis meses de prisão e deportação em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) deve recorrer da decisão. A informação foi divulgada à Folha pelo Itamaraty.

A identidade da jovem não foi revelada, mas há informações de que sua família vive em Abu Dhabi. A Embaixada do Brasil nos Emirados acompanha de perto o caso, oferecendo assessoria à família e ao advogado da brasileira.

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Segundo a imprensa local, ela é acusada de fazer sexo consensual com um motorista de ônibus escolar paquistanês, identificado apenas como M.H. Há divergências sobre a idade dele --alguns meios de imprensa dizem que tem 25 anos, outros informam 28. O paquistanês foi condenado a um ano de prisão e também será deportado após cumprir a pena.

Apesar de o pai da garota inicialmente ter prestado queixa de estupro contra o motorista, investigações mostraram que ela manteve contato com o agressor antes do encontro, informa o site do jornal "Gulf News".

"Ela tinha enviado fotos íntimas dela mesma ao acusado, algumas nas quais inclusive aparecia nua, e também costumava mandar mensagens de texto a ele", disse ao jornal Saeed Abdul Bashir, chefe da seção criminal do Departamento Judicial de Abu Dhabi.

Os advogados disseram "não haver provas" de que o incidente sequer tenha ocorrido, já que a garota só passou por exames 37 dias depois do ocorrido, segundo o jornal "The National". Os dois lados têm 15 dias para recorrer.

ENCONTRO

Os promotores afirmam que o motorista manteve relações sexuais com a garota em sua casa quando os pais dela estavam em Dubai, segundo o "National". Já o site do "Gulf News" afirma que a relação foi em um apartamento não especificado, no dia 3 de abril.

A garota afirmou inicialmente que foi estuprada, mas o motorista disse que ela o convidou a entrar na casa e o seduziu. Segundo o jornal, familiares da empregada que trabalhava na casa da jovem souberam do incidente e informaram os pais da garota, que avisaram a polícia.

A promotoria a acusou, então, de ter mantido relações sexuais consensuais. Sexo fora do casamento é considerado ilegal nos Emirados Árabes Unidos.

Segundo os promotores, seria difícil para o motorista entrar na casa da garota sem consentimento, e a empregada não mencionou ter ouvido gritos ou barulho que poderiam indicar um estupro, informa o "National".

DEFESA

Em uma audiência no final de julho, a adolescente voltou atrás em sua versão. Tanto ela quanto o motorista, informa o jornal, negaram ter feito sexo.

Os advogados da garota solicitaram que o paquistanês fosse acusado de estupro, de acordo com o site do jornal "Golf News". Em muitos países, a adolescente seria considerada menor de idade para manter uma relação sexual, mesmo consensual.

Mas nos Emirados Árabes Unidos, lembra o "National", crimes relacionados ao sexo são analisados de acordo com a sharia [lei islâmica], segundo a qual uma pessoa com mais de 16 anos pode pegar até dez anos de prisão, e menores podem ser considerados criminalmente responsáveis após completarem 7 anos de idade.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/781383-familia-de-jovem-brasileira-ira-recorrer-de-condenacao-por-sexo-nos-emirados.shtml

Rapidinhas do Palmeiras

05/08/2010 - 19:57

Rapidinhas do Palmeiras


    Gazeta Press
Agradecimento - Suspenso por 11 jogos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por ter cometido ato racista contra o zagueiro Manoel, do Atlético-PR, o zagueiro Danilo agradeceu ao departamento jurídico doPalmeiras por obter o efeito suspensivo e ao técnico Luiz Felipe Scolari, que o colocou em campo logo no clássico contra o Corinthians."Fiquei bastante porque as pessoas confiam em mim. A diretoria fez um grande esforço, só tenho que agradecer", discursou o zagueiro.

Classificação indicativa - O período de quatro partidas sem vitórias incomoda o Palmeiras, e os jogadores não escondem isso. Inclusive, nesta quinta-feira, o zagueiro Danilo brincou com o fato, comentando sobre as notas dadas aos jogadores. "Você só recebe nota boa quando vence, quando você perde, é normal te baixa. Quando vence é assim, só o dinheiro que não aumenta", disse aos risos o jogador.

Solidário - A pesada punição de Danilo no tribunal desportivo acabou sendo revertida para doação de cestas básicas. Ao comentar o assunto, o zagueiro palmeirense ressaltou a solidariedade dos ?colegas de profissão': "Não é só quando fazemos c... é que doamos. Ajudamos sempre quando podemos."

Presente de Dia dos Pais - O zagueiro palmeirense Danilo encontrou uma motivação especial para o confronto do próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), contra o Goiás, no estádio Serra Dourada. O jogador espera a vitória para presentear o atual ?pai da família do clube', o técnico Luiz Felipe Scolari: "Esperamos não só presentear o Felipão, mas todos os pais palmeirenses."

Nova cara - A tarde desta sexta-feira marcará a chegada de mais um reforço para o técnico Luiz Felipe Scolari. Depois do treinamento, que será iniciado às 15h30, o volante Rivaldo, ex-Avaí, será apresentado como novo nome do clube alviverde. O jogador é o primeiro entre os contratados desta última semana a vestir a camisa da equipe. Valdívia, o mais comemorado, deverá ser apresentado no sábado, enquanto Luan, antigo atacante do São Caetano e do Toulouse (França), na próxima segunda-feira.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Marrocos acusa polícia espanhola de racismo


Marrocos acusa polícia espanhola de racismo


Rabat, Marrocos (PANA) - Marrocos condenou "vigorosamente" a propensão racista da polícia espanhola, em relação aos emigrantes subsarianos, indica um comunicado do Ministério marroquino dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

De acordo com a nota, operação, "uma patrulha da Guarda Civil espanhola abandonou, na sexta-feira última, 6 de Agosto às 07h00 da manhã, ao largo das costas marroquinas, a nível da comuna rural de Belyounech, no norte de Marrocos, quatro Camaroneses, um Senegalês, um Tchadiano, um Ganense e um Gabonês num estado crítico".

As autoridades da província de M'Diq-Fnideq teriam intervindo para salvar e evacuar estes emigrantes para um hospital a fim de que recebessem cuidados médicos de emergência e outras assistências de que precisavam, indica o comunicado.

O Governo marroquino denuncia o comportamento "desumano" da Guarda Civil espanhola e não hesita em acusar a polícia espanhola de "racismo" nas suas intervenções.

http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por013227&dte=07/08/2010

Procon - SP realiza a pesquisa: "Discriminação racial nas relações de consumo"

"Discriminação racial nas relações de consumo"

A Fundação Procon-SP disponibiliza em seu site no período de 9 a 23 de agosto questionário sobre a pesquisa "Discriminação Racial nas Relações de Consumo". O objetivo é perceber se nas relações de compra e venda de produtos ou serviços existe discriminação motivada por raça/cor.

Dê sua opinião. Clique no link abaixo para responder o questionário.

http://www.procon.sp.gov.br/questionarios_dep_discriminacao_racial_relacoes_consumo.asp

ou acesse diretamente o site do Procon

www.procon.sp.gov.br

CPPNI / DEP - PROCON - SP



QUESTIONÁRIO
DISCRIMINAÇÃO RACIAL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

1 - SEXO:
FEMININO
MASCULINO
2 - FAIXA ETÁRIA:
DE 14 A 17 ANOS
DE 18 A 34 ANOS
DE 35 A 59 ANOS
60 ANOS OU MAIS
3 - SEGUNDO O IBGE, COMO VOCÊ CLASSIFICA SUA RAÇA/COR?
AMARELA
BRANCA
INDÍGENA
PARDA
PRETA
4 - ESCOLARIDADE:
ANALFABETO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
ENSINO TÉCNICO
SUPERIOR
PÓS-GRADUAÇÃO
5 - VOCÊ JÁ PRESENCIOU ATITUDE DISCRIMINATÓRIA DE COR/RAÇA, NO MOMENTO EM QUE O CONSUMIDOR ESTAVA COMPRANDO UM PRODUTO OU CONTRATANDO UM SERVIÇO?
SIM
NÃO
5.1 - A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA FOI:
DIRETA/OSTENSIVA (DE FORMA DECLARADA, VISÍVEL)
SUTIL/CAMUFLADA (DE FORMA DISFARÇADA)
5.2 - EM QUE LOCAL OCORREU A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA?
ACADEMIA/CLUBE/GINÁSIO/ESTÁDIO/CENTROS ESPORTIVOS
AVIÃO/TREM/METRÔ/ÔNIBUS/BARCO
BANCO/FINANCEIRA/SEGURADORA
BAR/LANCHONETE/RESTAURANTE/CONFEITARIA
CINEMA/TEATRO/CASA DE SHOW E OUTROS EVENTOS
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ÁGUA, LUZ, GÁS)
ESCOLA/UNIVERSIDADE/CURSOS LIVRES
HOSPITAL/CENTRO DE SAÚDE/DROGARIA
HOTEL/PENSÃO/POUSADA
LOJA DE ELETRODOMÉSTICO, ELETROELETRÔNICO E INFORMÁTICA
LOJA DE ROUPA/SAPATO/PERFUMARIA E ACESSÓRIOS
PARQUE DE DIVERSÃO
SALÃO DE CABELEIREIRO, BARBEARIA, ESTÉTICA
SUPERMERCADO
SHOPPING CENTER
5.3 - DE QUE FORMA OCORREU A DISCRIMINAÇÃO?
NÃO PERMITIU A ENTRADA NO ESTABELECIMENTO
NÃO QUISERAM SERVIR
NÃO QUISERAM VENDER O PRODUTO E/OU SERVIÇO
NÃO DERAM ATENÇÃO
OFERECERAM/INSISTIRAM NA COMPRA DE UM PRODUTO E/OU SERVIÇO DE MENOR VALOR
DESCONFIOU DO CHEQUE / DOCUMENTO / CARTÃO
ATENDIDO COM DESCASO / DE FORMA AGRESSIVA, INTOLERANTE
O SEGURANÇA DESCONFIOU / ACOMPANHOU A DISTÂNCIA
5.4 - QUE ATITUDE VOCÊ TOMOU?
DENUNCIEI ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
NENHUMA
6 - VOCÊ JÁ SE SENTIU DISCRIMINADO (DESRESPEITADO, CONSTRANGIDO, HUMILHADO, IMPEDIDO) PELA SUA COR/RAÇA, NO MOMENTO DA COMPRA DE UM PRODUTO OU NA CONTRATAÇÃO DE UM SERVIÇO?
SIM
NÃO
6.1 - A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA FOI:
DIRETA/OSTENSIVA (DE FORMA DECLARADA, VISÍVEL)
SUTIL/CAMUFLADA (DE FORMA DISFARÇADA)
6.2 - EM QUE LOCAL OCORREU A ATITUDE DISCRIMINATÓRIA?
ACADEMIA/CLUBE/GINÁSIO/ESTÁDIO/CENTROS ESPORTIVOS
AVIÃO/TREM/METRÔ/ÔNIBUS/BARCO
BANCO/FINANCEIRA/SEGURADORA
BAR/LANCHONETE/RESTAURANTE/CONFEITARIA
CINEMA/TEATRO/CASA DE SHOW E OUTROS EVENTOS
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ÁGUA, LUZ, GÁS)
ESCOLA/UNIVERSIDADE/CURSOS LIVRES
HOSPITAL/CENTRO DE SAÚDE/DROGARIA
HOTEL/PENSÃO/POUSADA
LOJA DE ELETRODOMÉSTICO, ELETROELETRÔNICO E INFORMÁTICA)
LOJA DE ROUPA/SAPATO/PERFUMARIA E ACESSÓRIOS
PARQUE DE DIVERSÃO
SALÃO DE CABELEIREIRO, BARBEARIA, ESTÉTICA
SUPERMERCADO
SHOPPING CENTER
6.3 - DA DISCRIMINAÇÃO QUE MAIS TE MARCOU DE QUE FORMA OCORREU?
NÃO PERMITIU A ENTRADA NO ESTABELECIMENTO
NÃO QUISERAM SERVI-LO
NÃO QUISERAM VENDER O PRODUTO E/OU SERVIÇO
NÃO DERAM ATENÇÃO
OFERECERAM/INSISTIRAM NA COMPRA DE UM PRODUTO E/OU SERVIÇO DE MENOR VALOR
DESCONFIOU DO CHEQUE / DOCUMENTO / CARTÃO
FUI ATENDIDO COM DESCASO / DE FORMA AGRESSIVA, INTOLERANTE
O SEGURANÇA DESCONFIOU DE VOCÊ / TE ACOMPANHOU A DISTÂNCIA
6.4 - QUE ATITUDE VOCÊ TOMOU?
DENUNCIEI ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
EXIGI OS DIREITOS DIRETAMENTE AO FORNECEDOR (LOJISTA, DONO DO ESTABELECIMENTO, ATENDENTE, ETC)
AMBOS, EXIGI OS DIREITOS AO FORNECEDOR E DENUNCIEI ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
NENHUMA, POIS NÃO SEI A QUEM RECORRER / DESCONHEÇO MEUS DIREITOS
NENHUMA, NÃO VALE A PENA
NENHUMA, POR FALTA DE TEMPO

NOTA À IMPRENSA DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF


NOTA À IMPRENSA

Em razão de notícias veiculadas nos últimos dias em órgãos de imprensa,
tenho a esclarecer:

1) Sofro de dores crônicas nas regiões lombar e
quadril há três anos e meio;

2) Por essa razão, desde fevereiro de 2008, vi-me
forçado a licenciar-me, de início por períodos de uma a três semanas,
para tratamentos que se revelaram insuficientes;

3) O mesmo problema de saúde levou-me, em novembro
de 2009, a renunciar ao prestigioso posto de ministro do Tribunal
Superior Eleitoral, do qual eu me tornaria naturalmente presidente este
ano;

4) Em abril último, resolvi licenciar-me por período mais
longo no intuito de resolver definitivamente o problema, permanecendo
licenciado de 26/04/10 a 30/06/10, com duas interrupções em 13/05/10 e 16/06/10. No período de férias legais, no mês de julho, permaneci em
tratamento na cidade de São Paulo e, no último dia 02 de agosto,
seguindo orientação médica, requeri nova licença por 60 dias, que
agora interrompi por uma semana para participar de julgamentos
pautados no Supremo Tribunal Federal;

5) Os dados médicos e os procedimentos a que me
submeti ao longo dos últimos três anos estão fartamente documentados
no serviço médico do STF;

6) Estes são os fatos e, diante das notícias de caráter
sensacionalista e fotografias de qualidade duvidosa publicadas nos
últimos dias, externo meu repúdio aos aspirantes a paparazzi e
fabricantes de escândalos que, sorrateiramente, invadiram minha
privacidade em alguns poucos momentos de lazer, permitidos e até
aconselhados pelos médicos que me assistem.

7) Por fim, em meio ao esforço redobrado para alcançar
uma plena recuperação, reitero meu compromisso de cumprir com as
atribuições constitucionais que me impõe o honroso exercício do cargo
de ministro do Supremo Tribunal Federal.

Brasília, 09 de agosto de 2010

Ministro Joaquim Barbosa


FONTE; http://s.conjur.com.br/dl/nota-joaquim-barbosa.pdf