segunda-feira, 29 de março de 2010

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domingo, 28 de março de 2010

CICLO DE ESTUDOS E DEBATES: Ações Afirmativas Na Contemporaneidade

PF abre canal para denúncias na web Crimes como pedofilia, racismo e genocídio poderão ser denunciados à Polícia Federal, anonimamente

12/11/2009 - 15:29 - Atualizado em 12/11/2009 - 16:10
PF abre canal para denúncias na web
Crimes como pedofilia, racismo e genocídio poderão ser denunciados à Polícia Federal, anonimamente, por meio de um formulário no site oficial da corporação
Redação Época

DENÚNCIA
O formulário da PF não exige a identificação do denuncianteA Polícia Federal inaugurou nesta quinta-feira (12) um canal para receber de forma mais ágil denúncias de crimes como pornografia infantil e racismo cometidos pela internet. O objetivo da PF é tornar mais ágil o recebimento das denúncias, para que a investigação também seja feita mais rápido, possibilitando a identificação de indícios do crime.

O novo formulário pode ser encontrado no site oficial da PF, do lado direito da página. Quando clica, o usuário é direcionado para um formulário no qual deve escolher se quer denunciar casos de pedofilia e pornografia infantil, crimes de ódio, como o racismo, preconceito religioso e distribuição de símbolos nazistas, ou genocídio.

Na denúncia é possível incluir o endereço do site ou blog usado pelo criminoso, bem como fazer uma descrição da denúncia. Assim, é possível comunicar aos policiais crimes cometidos por redes sociais. Todas as denúncias são anônimas.

A iniciativa surgiu graças a uma parceria da PF com a ONG Safernet e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, assinada em 2008, durante o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

DENUNCIE AQUI; http://nightangel.dpf.gov.br


FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI104392-15223,00.html

Forest Whitaker embarca em ficção científica e promete cinebiografia de Louis Armstrong

25/03/2010 - 07h00
Forest Whitaker embarca em ficção científica e promete cinebiografia de Louis Armstrong
ALESSANDRO GIANNINI
Editor de UOL Cinema, de Londres
O ator americano Forest Whitaker aproveitou o Oscar pela performance como Idi Amim Dada em "O Último Rei da Escócia" para mergulhar no trabalho de interpretação e, de 2006 para cá, apareceu em dezenas de papéis no cinema e em séries de sucesso na televisão. Recém lançado nos Estados Unidos e às portas de entrar em cartaz na Inglaterra, "Repo Men", ficção-científica inspirada no romance cyber-punk "The Repossession Mambo", de Eric Garcia, traz Whitaker como funcionário de uma gigantesca corporação especializada em órgãos sintéticos que parece dominar o futuro próximo. Ele atua ao lado de Jude Law, que faz o personagem principal, e da brasileira Alice Braga.

No filme, Whitaker e Law são "repo men" ou "reposession men", nome dado aos funcionários de bancos ou empresas de financiamento encarregados de resgatar bens não pagos totalmente. No caso do filme, ambientado em um futuro dominado pelas corporações, eles são responsáveis pelo resgate de órgãos sintéticos, extirpados de seus hospedeiros no local onde são encontrados. E, claro, deixados à míngua para morrer. Alice faz o papel de uma cantora de cabaré que passou por várias reposições de órgãos e também é caçada pela corporação.

Whitaker foi convidado pelo estreante Miguel Spochnick para fazer o personagem de Jack, um ex-soldado que volta da guerra e, para não se sentir perdido, engaja-se numa profissão muito próxima ao que fazia nos campos de batalha. "Não o conhecia, mas gostei do roteiro e da visão que ele tinha de como seria o filme", disse ele em entrevista a um grupo de apenas quatro jornalistas de várias partes do mundo do qual o UOL Cinema fez parte. "Ele mandou um curta-metragem de ficção que me pareceu muito interessante. Também conversei com Jude (Law), que também gostou da ideia. Eu gosto de trabalhar com diretores iniciantes."


Além de aguardar o lançamento de vários outros trabalhos, entre os quais a refilmagem de "The Experiment", Whitaker também prepara sua volta à direção. Sem assinar um filme como diretor desde 2004, quando lançou "First Daughter", ele está trabalhando em "What a Wonderful World". Trata-se da cinebiografia de Louis Armstrong, cuja vida está em foco de novo nos Estados Unidos, após o lançamento de uma nova e reveladora biografia. "Eu farei o papel dele e também estou escrevendo o roteiro, em parceria com Ron Bass", revelou ele, que também deve produzir o filme.

Racismo nos campos e nas arquibancadas vira tema da ONU

27/03/2010 - 10h10
Racismo nos campos e nas arquibancadas vira tema da ONU
Luciana Coelho
Da Folhapress
Em Genebra (Suiça)A questão do racismo no esporte foi parar na ONU, em uma resolução para erradicá-lo apresentada pelo Brasil e por países africanos e aprovada nesta sexta-feira por uma rara unanimidade no Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.

O texto cobra dos governos medidas práticas, como organizar e bancar campanhas pelo fim da xenofobia e da intolerância ligada a questões raciais nos campos e nas arquibancadas. A ONU convida também os países a incluírem o tema em seus relatórios sobre direitos humanos, apresentados a cada quatro anos ao conselho.

Dessa forma, será possível à entidade monitorar quais medidas cada governo está tomando para reduzir os incidentes. “Incidentes recentes pedem uma ação urgente e firme da comunidade internacional para combatê-los”, disse a embaixadora brasileira na ONU, Maria Nazareth Azevedo, na sessão. “Racismo e discriminação são incompatíveis com esporte”.

A resolução tem como gancho a Copa deste ano, na África do Sul, e a de 2014, no Brasil, além da Olimpíada do Rio-2016. “É uma iniciativa coerente com o que está acontecendo no Brasil e na África agora, com os grandes eventos. São momentos muito emblemáticos para fazermos uma campanha”, disse Azevedo à reportagem.

O gesto é tremendamente simbólico. A África do Sul foi banida da maioria das federações esportivas depois de a ONU adotar, em 1985, uma Convenção para a Eliminação da Discriminação Racial no Esporte. Retornou apenas após o fim do regime segregacionista do apartheid, em 1994.

“Hoje, a África do Sul está pronta para receber a Copa. O governo sul-africano trabalhará para fortalecer o tema ‘Diga Não ao Racismo no Mundial’, contribuindo para um clima de tolerância e diversidade”, declarou na plenária o sul-africano Luvuyo Ndimeni.

“Episódios de racismo acontecem todo dia e em todo lugar, mas agora estão se tornando mais comuns”, completou o embaixador nigeriano, Ostadinma Anaedu, ao apresentar o texto. “A resolução sublinha essa necessidade de investigar incidentes raciais, combater a impunidade e tomar medidas no campo do esporte”.

Com a aprovação, a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, insere a questão na agenda do organismo e convida os dirigentes de entidades esportivas, como a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional, a debater medidas para combater o problema.

A resolução ganhou dezenas de copatrocinadores. Para o embaixador britânico, Peter Gooderham, a iniciativa é ‘excelente’. “Grandes eventos internacionais são uma plataforma com muita influência para demonstrar a importância de se combater o racismo”.