quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

QUAND LE CINEMA FRANCAIS BLANCHIT ALEXANDRE DUMAS QUANDO O CINEMA FRANCÊS BRANCO ALEXANDRE DUMAS

QUAND LE CINEMA FRANCAIS BLANCHIT ALEXANDRE DUMAS

source : Emmanuel Goujon et Serge Bilé / Journalistes et écrivains


On ne peut qu’être admiratif devant le talent de Gérard Depardieu qui a, dans sa longue et riche carrière, incarné, avec une facilité déconcertante, de grands personnages historiques à la perfection : de Danton à Vatel, de Christophe Colomb à Vidocq.

Un côté caméléon et une aisance prodigieuse qui pourraient, à eux seuls, expliquer le choix du réalisateur Safy Nebbou de lui confier le rôle de l’écrivain Alexandre Dumas dans son film "L’Autre Dumas", sorti ces jours-ci. Un choix néanmoins étonnant, au moment où la France se gargarise de diversité et de promotion des minorités visibles.

Que personne n’ait trouvé à redire à ce tour de passe passe est encore plus surprenant. Que n’aurait-on pas dit, à l’inverse, si, pour les besoins d’un film, Denzel Washington avait incarné Jean Moulin, si Pascal Legitimus avait donné son visage à Molière, et si Sonia Rolland s’était prise pour Jeanne D’arc ?
Peu de gens le savent aujourd'hui, mais le célèbre écrivain avait un père métis: Thomas Alexandre Davy-Dumas de la Pailleterie, fils d'une esclave et d'un petit propriétaire de Saint-Domingue. Grâce à son courage au combat, il devint général sous la révolution et fut même considéré un moment comme un rival potentiel du général Bonaparte.
Alexandre Dumas se décrivait, d’ailleurs, lui-même, dans ses "Mémoires", comme un "nègre", avec des "cheveux crépus", et un "accent légèrement créole". Tout l’inverse, à l’évidence, de… Gérard Depardieu.

En gommant ces traits, le film de Safy Nebbou occulte un aspect essentiel de la vie de l’auteur du Comte de Monte Cristo : le racisme. En 2002, lors du transfert des cendres de Dumas au Panthéon, Jacques Chirac, avait rappelé que ce "fils de mulâtre, sang mêlé de bleu et de noir" avait dû "affronter les regards d’une société française" qui "lui fera grief de tout : son teint bistre, ses cheveux crépus, à quoi trop de caricaturistes de l’époque voudront le réduire".

Le cinéma a pris, par le passé, la liberté de confier des rôles de Noirs à des acteurs blancs qu’on prenait soin de grimer. "L’Autre Dumas" s’inscrit dans cette veine négationniste qui, quand elle ne blanchit pas, occulte, de la mémoire collective, les grands hommes issus de l’Outre-Mer : le Chevalier de Saint Georges, Gaston Monnerville, Félix Eboué. Sans parler de ces grands oubliés que sont les Tirailleurs Sénégalais qui ont pourtant "sauvé" la France.

En blanchissant Dumas, le film de Safy Nebbou rate une occasion de combler une lacune chez ceux qui le verront et qui ignorent, pour la plupart, que l’auteur des "Trois Mousquetaires" était un "nègre". Ce "détail" risquait-il de troubler les spectateurs voire d’affecter la commercialisation de l’œuvre quand on sait que, pour le cinéma tricolore, un acteur français, métis ou noir, n’est pas "bankable" ?

Safy Nebbou avait, avec ce film, l’opportunité également de donner un signal fort, à l’heure où ce pays s’embourbe dans un débat sur l'identité nationale, faisant sournoisement la part belle à tout ce qui est "blanc et catholique". Une insulte à Dumas, dont le génie, tout français qu’il était, plongeait, profondément, ses racines Outre-Mer et en Afrique.

Là, où il repose, et où la couleur de la peau n'a, fort heureusement, plus beaucoup d'importance, Alexandre Dumas ne doit pas pour autant se retourner dans sa tombe. Il en a vu d'autres. Mais, il est regrettable, qu’aujourd’hui, sur cette terre de France, la couleur soit encore un problème au point qu'on préfère la… gommer.

Emmanuel Goujon et Serge Bilé / Journalistes et écrivains

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QUANDO O CINEMA FRANCÊS BRANCO ALEXANDRE DUMAS

Fonte: Emmanuel Goujon e Serge Bile / Jornalistas e Escritores


Só se pode admirar o talento de Gérard Depardieu, que em sua longa e variada carreira, tocou com a facilidade de tirar o fôlego, grandes figuras históricas à perfeição de Danton Vatel, Christopher Columbus Vidocq.

Um camaleão e uma riqueza prodigiosa, que só poderia explicar a escolha do diretor nebbou confiar o papel do escritor Alexandre Dumas em seu filme "The Other Dumas", lançado nestes dias. A escolha surpreendente, no entanto, quando a França gargles diversidade e promoção das minorias visíveis.

Essa pessoa encontrou a falha com este acontecimento Hocus é ainda mais surpreendente. O que devemos dizer não, pelo contrário, se, para fins de um filme, Denzel Washington havia jogado Jean Moulin, Pascal Légitimus se dera cara a Molière, e se Sonia Rolland tinha tomado a Jeanne D'arc?
Poucas pessoas sabem isso hoje, mas o escritor famoso era um pai mestiço: Thomas-Alexandre Dumas Davy de la Pailleterie, filho de um escravo e um pequeno agricultor de Saint-Domingue. Graças à sua coragem em batalha, tornou-se geral na revolução e foi mesmo considerado por um momento como uma potencial rival da General Bonaparte.
Alexandre Dumas descreve-se, aliás, ele próprio, em suas "memórias" como um "negro" com "cabelo crespo" e um "pouco sotaque crioulo". Muito pelo contrário, é claro, de ..., Gérard Depardieu.

Ao apagar estas linhas, o filme nebbou obscurece um aspecto essencial da vida do autor de O Conde de Monte Cristo: o racismo. Em 2002, durante a transferência de cinzas Dumas para o Panteão, Jacques Chirac, lembrou que "filho de mulato de sangue misturado com azul e preto" tinha a "cara dos olhos de uma sociedade francesa", que "ele vai reivindicar de todos: a sua tez morena de cabelo, crespo, o que muitos cartunistas da época quer reduzi-lo.

O filme teve no passado, a liberdade de atribuir o papel de atores negros para brancos, que teve o cuidado de grime. "A parte Dumas Outro 'neste sentido que a negação, quando não Blanch, oculta, a memória colectiva dos grandes homens de Ultramar: Chevalier de Saint George, Tennessee Ernie Ford, Felix Eboue . Sem mencionar os grandes esquecidos que os escoteiros são senegaleses que ainda "salva" a França.

No branqueamento de Dumas, o filme nebbou perde uma oportunidade de preencher uma lacuna para aqueles que vêem e sabem, em sua maior parte, o autor de "Três Mosqueteiros" foi um "negro". Este "detalhe" que pode perturbar os espectadores ou de afetar a comercialização do trabalho, quando sabemos que, para as luzes do cinema, um ator francês, raça preta ou parda, não é "negociáveis"?

Nebbou teve com este filme, também a oportunidade de dar um sinal forte num momento em que este país está atolado em um debate sobre a identidade nacional, que maliciosamente parte bonita de tudo que é branco e Católica. Um insulto à Dumas, cujo gênio, enquanto ele era francês, mergulhou profundamente enraizado no exterior e em África.

Aqui ele é, e onde a cor da pele tem, felizmente, muito mais importante, Alexandre Dumas não significa de viragem na sua sepultura. Ele viu os outros. Mas é lamentável que hoje, nesta terra de França, a cor ainda é um problema desenvolvido ... nós preferimos apagar.

Emmanuel Goujon e Serge Bile / Jornalistas e Escritores

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

RECONHECIENTO, JUSTO… AINDA QUE TARDIO

RECONHECIENTO, JUSTO… AINDA QUE TARDIO


Por: Juliano Gonçalves Pereira - via e-mail

É inegável reconhecermos que a cultura da história brasileira possui certa paixão e tendência para mártires. Ficamos empolgados quando temos acesso às biografias dos tidos heróis brasileiros que dedicaram suas vidas em favor da liberdade e da democracia, da consolidação de nossa identidade múltipla e da construção de um cenário brasileiro que respeitasse as características de Estado nacional. Aprendemos na escola a valorizar estes brasileiros e os reconhecemos facilmente nos livros por seus exemplos de luta resistência, perseverança e claro, vitória.



Tudo isso pode ser atribuído a Abdias do Nascimento, o único problema é que esse ícone é contemporâneo e Negro, o que torna entendível porque esse grande homem ainda não teve reconhecimento que merece no Brasil. Carlos Alberto Medeiros descreve no livro “”25 Anos do Movimento Negro”, que poucos brasileiros podem ostentar uma biografia tão equivalente como a de Abdias do Nascimento. Aos 92 anos temos no Brasil um arquivo vivo de incomparável valor. Natural de Franca/SP, carioca por adoção Abdias lutou na revolução constitucionalista de 1932; participou da fundação da Frente Negra Brasileira, instituição de imensurável importância para o povo negro brasileiro e sintomaticamente esquecida pela historiografia oficial; lutou contra a ditadura do estado novo, sendo preso em 1937 quando panfletava contra o regime autoritário do Estado Novo; fundou o Teatro Experimental do Negro em 1944 depois de se indignar com a peça O Imperador Jones que tinha como protagonista um homem branco pintado de negro, o movimento do teatro mudou o imaginário latino americano fazendo críticas e enfrentamento intelectual da forma como a sociedade mundial naquele período tratava os negros; diaspórico por militância e opção político existencial foi responsável por influenciar reflexões para o fim lutas importantíssimas para o mundo como o fim do aparthait na África do Sul e da segregação racial nos Estados Unidos. Inteligente, versátil, crítico e contestador entendeu que é movimentando que estruturamos as melhores ferramentas para acabar com o racismo, a discriminação e o preconceito racial no Brasil.



Pela arte quer seja na forma pictórica, ou pelo teatro, Abdias do Nascimento denunciou o racismo inseriu poder ao negro no imaginário brasileiro ainda na primeira metade do século XX, momento complicado para essa pauta na história, pois vivíamos o calor da expansão ideologia de democracia racial de Gilberto Freyre. Participou diretamente da luta O Petróleo é Nosso que resultou na criação da Petrobrás; foi perseguido pelo regime militar em 1964 tendo que se exilar nos Estados unidos e na África. Sua trajetória na carreira na política, como deputado federal, senador e secretário de estado também nos ensina de forma direta que democracia se faz com presença e participação. As iniciativas brasileiras de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial tem certamente influências concisas de Abdias do Nascimento.



A indicação do prêmio Nobel da Paz a Abdias do Nascimento certamente pegará muitos brasileiros e brasileiras de surpresa, negros e não negros, que provavelmente nunca ouviram falar desse homem. Mas bastarão buscar saber um pouco mais sobre a vida de Abdias e descobrirão seu legado de luta, vitória, inclusão sócio/racial, justiça e inteligência, que nos faz entender que a luta por um país justo e igualitário necessariamente precisa passar pela luta de combate ao racismo, ao preconceito e a discriminação racial, e que ainda podemos democratizar os espaços de discussão, quer seja político, educacional, religioso ou social para um debate horizontal e intelectual e assim consolidarmos a paz no Brasil na América, na África e no mundo.
POSTADO POR BLOG DU BLACK


http://blogdublack.blogspot.com/2010/02/e-inegavel-reconhecermos-que-cultura-da.html

"Ele nem é tão negro", diz Fernanda sobre Uilliam

08/02/2010 - 00h41
"Ele nem é tão negro", diz Fernanda sobre Uilliam
MAURICIO STYCER
Crítico do UOL

O BBB não é novela de Gloria Perez para exibir “merchandising social” em prol de uma ou outra causa positiva, mas essa décima edição, com a entrada em cena de dois gays e uma lésbica assumidos, além de alguns simpatizantes, acabou sendo útil na discussão franca de um tabu sobre sexualidade.

Fica a sugestão para, no futuro, tentar tratar, com o mesmo impacto, de outro tabu – o racismo. O tema costuma pairar sobre o BBB como uma nuvem, mas raramente chove. Parece haver uma cota fixa para negros na casa, sempre preenchida. Mas talvez por conta do perfil dos escolhidos e do zelo da edição ainda não ocorreu a faísca que leve os confinados a enfrentar o problema abertamente.

Nesta décima edição, a cota dedicada aos negros coube a Uilliam – barman, ator e professor de dança, baiano radicado em São Paulo. Ao escolher Michel e Fernanda para um castigo logo no início do programa, ele deu uma dica que o assunto o incomoda, mas sua frase não mereceu a devida atenção. Questionado por Tessália por que elegeu o ruivo e a loira para vestir uma fantasia de sapo por vários dias, Uilliam disse que queria ver dois “sapos albinos”.

Neste sábado, durante a festa, Uilliam foi o assunto principal numa roda com a participação de Lia, Fernanda, Cadu e Dourado. Lia disse considerar Uilliam do mesmo time de Tessália, o grupo dos “falsos”. Dourado o chamou de “fake”. Fernanda falou, com tédio, do discurso de sabor humanista que o professor de dança tem defendido na casa.

Ainda na festa, num outro tititi sobre o mesmo Uilliam, Fernanda e Anamara também criticaram o candidato. A baiana disse que se decepcionou com o rapaz. A conversa evoluiu para a questão racial, levando as duas a refletir se Uilliam poderia estar usando a seu favor no jogo o fato de ser negro. Depois de Maroca falar isso explicitamente, Fernanda disse algo que, curiosamente, Mr. Edição não exibiu para o público no programa de domingo: “E ele nem é tão negro”.

Em ambas as conversas, os antagonistas lembraram, suspeitando das intenções do candidato, que Uiliam já deu a entender que foi vítima de racismo, que já falou da infância pobre e das muitas dificuldades que passou.

Um dia antes de ser indicado ao paredão com seis votos – o maior número até agora neste BBB – Uilliam já havia sentido o golpe. Ao menos, parte dele. Em conversa com Michel e Alex, no sábado, ele falou sobre Cadu: “Ele é um burro. Só tem músculos, não tem cérebro”. Alex foi atrás: “Ele (Cadu) é o pescoço, não é a cabeça. Eu cortaria a cabeça”. E Michel completou: Lia é a “cabeça”.

Em conversa com Angélica, na festa, Uilliam deu outro sinal que já notou o clima quente. Angélica observou que muitas pessoas mudaram o jeito de se relacionar com ela. Uilliam disse que sempre foi o mesmo e observou que as pessoas não mudam, mas interpretam. “Tem muita gente aqui que é mais ator que eu”. Também comentou que algumas pessoas na casa não conseguem tocá-lo. Não foi além disso.

Surpreso com os seis votos, Uilliam foi convidado por Bial a comentar a votação. “Acho que em tempos de Carnaval, as máscaras caem”, disse, sem avançar muito.

Em tempo: Para terminar com algo mais leve, foi imperdível ver Michel na festa em momento Woody Allen: “Tenho medo que me achem um canalha ou que meus pais se sintam decepcionados com as minhas atitudes aqui dentro”.



Mauricio Stycer é repórter especial e crítico do UOL. Jornalista desde 1986,
já trabalhou no "Jornal do Brasil", "Estadão", "Folha de S.Paulo", "Lance!",
"Época" e "CartaCapital", entre outros.
Fórum UOL Televisão - Mauricio Stycer
Blog do Mauricio Stycer

Competidor negro é uma atração nos jogos do Canadá

Competidor negro é uma atração nos jogos do Canadá
Publicação: 07 de Fevereiro de 2010 às 00:00
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São Paulo (AE) - Um dos poucos competidores negros em Vancouver, no Canadá, Kwame Nkrumah-Acheampong faz questão de realçar que é diferente. Usa nas provas um traje tigrado, que justifica o apelido de “Leopardo da Neve”. Primeiro atleta na história de Gana a disputar os Jogos Olímpicos de Inverno, o ex-guia de safári na África obteve a vaga sem o apoio do governo de seu país.

Aos 35 anos, Kwame surpreende por seu pouco tempo no esqui. Conheceu a neve há 10 anos e começou no esporte há apenas cinco, quando foi trabalhar como recepcionista em uma estação em Milton Keynes, na Inglaterra. Começou a treinar em pistas indoor e logo ingressou no circuito mundial, especializando-se no slalom.

Nascido na Escócia, quando o pai fazia um mestrado na Universidade de Glasgow, ainda pequeno foi morar em Gana, terra de seus pais. Logo cedo, começou a trabalhar como guia de safáris e foi para a Inglaterra terminar os estudos em turismo. Hoje, quando não está competindo, vive na cidade de Mamfe Akwapim, em Gana, com a mulher e os dois filhos. Lá, a temperatura média anual é de 30 graus e pode superar os 50 durante o verão.

Com patrocínio mínimo de pequenas empresas, Kwame depende da boa vontade alheia para disputar os Jogos. Sua preparação será de apenas um mês, e graças à ajuda do departamento de turismo de Vancouver, que forneceu acomodações, transporte e auxílio de logística. Ele estreia no dia 21. “Até agora nós não recebemos um centavo, das autoridades de Gana, o que tornou a vida quase impossível”, declarou Richard Harpham.

Em seu site , o time de esqui de Gana lançou um SOS para achar pessoas dispostas dar abrigo a alguns membros da equipe.


http://tribunadonorte.com.br/noticia/competidor-negro-e-uma-atracao-nos-jogos-do-canada/139808

Audiência Pública sobre Políticas de Ação Afirmativa de Reserva de Vagas no Ensino Superior

Ação Afirmativa
Audiência Pública sobre Políticas de Ação Afirmativa de Reserva de Vagas no Ensino Superior

Audiência Pública sobre a Constitucionalidade de Políticas de Ação Afirmativa de Acesso ao Ensino Superior

Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 186 e
Recurso Extraordinário 597.285/RS

Cronograma


3/3 Quarta-feira

8h30 - Abertura – Excelentíssimo Senhor Ministro Enrique Ricardo Lewandowski

9h - Procurador-Geral da República Roberto Monteiro Gurgel Santos

9h15 - Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil Ophir Cavalcante

9h30 - Advogado-Geral da União Luís Inácio Lucena Adams

9h45 - Ministro Edson Santos de Souza - Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (SEPPIR)

10h - Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) – Erasto Fortes de Mendonça - Doutor em Educação pela UNICAMP e Coordenador Geral de Educação em Direitos Humanos da SEDH

10h15 - Ministério da Educação (MEC); – Secretária Maria Paula Dallari Bucci - Doutora em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Fundação Getúlio Vargas. Secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC)

10h30 - Fundação Nacional do Índio (FUNAI) – Carlos Frederico de Souza Mares - Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná/PR

10h45 - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) –Mário Lisboa Theodoro - Diretor de Cooperação e Desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

11h – Arguente - Democratas (DEM) - ADPF 186 – Procuradora/Advogada Roberta Fragoso Menezes Kaufman; (15 minutos)

11h15 – Arguido - Universidade de Brasília (UnB) – Antônio Sergio Alfredo Guimarães (Sociólogo e Professor Titular da Universidade de São Paulo) ou José Jorge de Carvalho (Professor da Universidade de Brasília - UnB. Pesquisador 1-A do CNPq. Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa - INCT) - Universidade de Brasília (UnB); (15 minutos)

11h30 - Recorrente do Recurso Extraordinário 597.285/RS – Procurador/Advogado de Giovane Pasqualito Fialho; (15 minutos)

11h45 – Recorrido - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Professora Denise Fagundes Jardim - Professora do Departamento de Antropologia e Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); (15 minutos)



4/3 Quinta-feira

8h30 - “A construção do mito da democracia racial na sociedade brasileira. Aspectos positivos. Sobre as conseqüências sociais da imposição de uma ideologia importada que objetiva entronizar a idéia de ‘raça’, tanto no que tange a distribuição da justiça, quanto na formação de jovens e crianças nas escolas brasileiras”. Yvone Maggie – Antropóloga, Mestre e Doutora em Antropologia Social pela UFRJ - Professora de Antropologia da UFRJ; (15 minutos)

8h45 - Sérgio Danilo Junho Pena – Médico Geneticista formado pela Universidade de Manitoba, Canadá. Professor da UFMG e ex-professor da Universidade McGill de Montreal, Canadá; (15 minutos)

9h - George de Cerqueira Leite Zahur – Antropólogo e Professor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais; (15 minutos)

9h15 - Eunice Ribeiro Durham – Antropóloga. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Titular do Departamento de Antropologia da USP e atualmente Professora Emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP; (15 minutos)

9h30 - “Problemas jurídico-históricos relativos à escravidão. Miscigenação em terras brasileiras”. Ibsen Noronha – Professor de História do Direito do Instituto de Ensino Superior Brasília - IESB – Associação de Procuradores de Estado (ANAPE); (15 minutos)
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10h - “As vicissitudes do racismo na formação da população brasileira e as desvantagens sociais para a população negra alvo de discriminação racial no acesso aos bens materiais e imateriais produzidos em nossa sociedade. Inclusão Racial no Ensino Superior”.Fundação Cultural Palmares - Luiz Felipe de Alencastro - Professor Titular da Cátedra de História do Brasil da Universidade de Paris-Sorbonne; (15 minutos)

10h15 - “Constitucionalidade das políticas de ação afirmativa nas Universidades Públicas brasileiras na modalidade de cotas”.Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo – Kabengele Munanga - Professor da Universidade de São Paulo (USP); (15 minutos)

10h30 - “A obrigação do Estado em eliminar as desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros”. Conectas Direitos Humanos (CDH) – Oscar Vilhena Vieira - Doutor e Mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestre em Direito pela Universidade de Columbia. Pós-doutor pela Oxford University. Professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/SP) - Conectas Direitos Humanos (CDH); (15 minutos)

10h45 - “Compatibilidade entre excelência acadêmica e ação afirmativa”. Leonardo Avritzer – Foi Pesquisador Visitante no Massachusetts Institute of Technology; (15 minutos)(MIT). Participou como amicus curiae do caso Grutter v. Bollinger – Professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

11h - “Papel das ações afirmativas”. Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural (AFROBRAS) – Representante a ser definido pela entidade; (15 minutos)



5/3 Sexta-feira

Manhã

8h30 - Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (EDUCAFRO) – Fábio Konder Comparato – Professor Titular da Universidade de São Paulo - USP; (15 minutos)

8h45 - “A Compatibilidade das cotas com o sistema constitucional brasileiro”.Fundação Cultural Palmares –Flávia Piovesan - Professora Doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR); (15 minutos)

9h - “Resultados parciais da missão sobre Racismo na Educação brasileira, em desenvolvimento pela Relatoria Nacional, da qual resultará relatório a ser encaminhado às instâncias da ONU em 2010”. Ação Educativa – Sérgio Haddad - Mestre e Doutor em História e Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo. Diretor Presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos – Coordenador da Ação Educativa (15 minutos)

9h15 - “Defesa das Políticas de Ação Afirmativa”.Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) – Marcos Antonio Cardoso - Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN); (15 minutos)

9h30 - “Políticas de cotas como um dos instrumentos de construção da igualdade mediante o reconhecimento da desigualdade historicamente acumulada pelos afrodescendentes em função das práticas discricionárias de base racial vigentes em nossa sociedade”. Geledés Instituto da Mulher Negra de São Paulo – Sueli Carneiro - Doutora em Filosofia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Fellow da Ashoka Empreendedores Sociais. Foi Conselheira e Secretária Geral do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo; (15 minutos)
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10h - “Proporcionalidade e razoabilidade do fator de ‘discrimen’. Impossibilidade de identificação do negro”. Juiz Federal da 2ª Vara Federal de Florianópolis Carlos Alberto da Costa Dias; (15 minutos)

10h15 - “A ‘raça estatal’ e o racismo”. José Roberto Ferreira Militão – Conselheiro do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Governo do Estado de São Paulo (1987-1995); (15 minutos)

10h30 - Serge Goulart - autor do livro “Racismo e Luta de Classes”, Coordenador da Esquerda Marxista – Corrente do PT, editor do jornal Luta de Classes e da Revista teórica América Socialista; (15 minutos)

10h45 – “A racialização das relações sociais no âmbito das periferias das grandes cidades”.Movimento Negro Socialista – José Carlos Miranda; (15 minutos)

11h – “Políticas públicas de eliminação da identidade mestiça e sistemas classificatórios de cor, raça e etnia”. Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro (MPMB) e Associação dos Caboclos e Ribeirinhos da Amazônia (ACRA) – Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves; (15 minutos)


Tarde

Experiências de aplicação de políticas de ação afirmativa

14h - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) – Professor Alan Kardec Martins Barbiero; (15 minutos)

14h15 - União Nacional dos Estudantes (UNE) - Cledisson Geraldo dos Santos Junior – Diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE); (15 minutos)

14h30 - Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) – João Feres - Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP. Mestre e Doutor em ciência política pela City University of New York (CUNY) – Professor do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ); (15 minutos)

14h45 - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) –Professores Renato Hyuda de Luna Pedrosa ou Professor Leandro Tessler - Coordenadores da Comissão de Vestibulares da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (15 minutos)

15h - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); – Pró-reitor de Graduação Professor Eduardo Magrone; (15 minutos)

15h15 - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – Pró-Reitor de Graduação Professor Jorge Luiz da Cunha; (15 minutos)

15h30 - Universidade do Estado do Amazonas (UEA) – Vice-Reitor Professor Carlos Eduardo de Souza Gonçalves; (15 minutos)

15h45 - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Professor Marcelo Tragtenberg; (15 minutos)



Encerramento – Excelentíssimo Senhor Ministro Enrique Ricardo Lewandowski


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=processoAudienciaPublicaAcaoAfirmativa