quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Histórias infantis de princesas africanas ganham vida em trailer gratuito na internet

Histórias infantis de princesas africanas ganham vida em trailer gratuito na internet

LivroClip “Omo-Obaâ€�é baseado na obra homônima da escritora Kiusam de Oliveira, que traz as curiosidades de Oiá, Oxum, Iemanjá,

Olocum, Oduduá e Ajê Xalugá

Histórias de princesas costumam fascinar as crianças. Imagine, agora, ter a chance de conhecer um pouco mais sobre a cultura africana por meio de princesas que se tornaram, mais tarde, rainhas. O LivroClip “Omo-Obaâ€�, baseado na obra homônima da escritora Kiusam de Oliveira, com ilustrações de Josias Marinho, dá vida às aventuras da menina Oiá, e promete encantar jovens e adultos. Veja: http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=209

Além da princesa Oiá, que tinha o poder de se transformar em animais, o livro revela as histórias, particularidades e aventuras de outras cinco princesas africanas: Oxum, Iemanjá, Olocum, Ajê Xalugá e Oduduá. De forma divertida, os leitores vão desvendar os costumes e valores. O trailer é fruto de uma parceria entre o LivroClip e a Mazza Edições, com objetivo de estimular a leitura e levar o melhor da cultura brasileira e afro-brasileira aos leitores.

Os internautas também têm acesso à um hot site exclusivo com mais informações sobre a obra, o autor e o “Espaço do Professorâ€�, com dicas de como usar a obra em sala de aula. O trailer faz parte do acervo digital do portal LivroClip (www.livroclip.com.br), que reúne mais de 150 animações multimídia baseadas em obras de literatura nacional e mundial.

Sobre o LivroClip

O LivroClip é uma mídia gratuita e interativa para incentivo à leitura e apoio ao professor na internet e na sala de aula. Premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o LivroClip foi selecionado pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Internacional de Objetos Educacionais, que está em desenvolvimento em cinco universidades brasileiras.

Para mais informações:

DeNegrir
Coletivo de Estudantes Negros/as da UERJ.
http://br.groups.yahoo.com/group/denegrir_uerj2005/

AL discute saúde da população negra nesta terça-feira

08h18 Terça-Feira, 27 de Outubro de 2009

AL discute saúde da população negra nesta terça-feira
AL discute saúde da população negra nesta terça-feira


No Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra (27/10), a Assembléia Legislativa da Paraíba realiza uma sessão Especial para discutir a saúde da população negra no Estado. A sessão, de propositura do deputado Rodrigo Soares, acontecerá no Plenário deputado José Mariz a partir das 10 h.

O deputado Rodrigo Soares disse que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. “Todo cidadão e cidadã têm direito a um tratamento de qualidade, humanizado e sem nenhuma discriminação”, enfatizou o deputado.

De acordo com o membro do Movimento Negro da Paraíba, Felipe Santos, a participação da sociedade no controle social das políticas públicas é essencial para a garantia do direito humano à saúde e outros direitos. “É preciso cada um faça a sua parte para todos juntos fazerem a diferença na construção do Sistema Único de Saúde que atenda a necessidade de todos e sem discriminação”, explicou Felipe.

Segundo Rede Saúde da População Negra durante todo o dia de hoje (27), acontecem várias atividades para a promoção e defesa do direito à saúde da população negra em todo o Brasil.

Enfrentar o racismo e suas conseqüências sobre a saúde das pessoas, garantir a atenção aos problemas que mais afetam a população negra

e lutar pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde são as principais bandeiras de luta do Movimento Negro em todo o Brasil.

DESIGUALDADES RACIAIS NA SAÚDE

Mais de metade das mulheres grávidas referiram ter feito sete ou mais consultas de pré-natal, contudo mães indígenas, negras e adolescentes apresentam um menor percentual de consultas de pré-natal quando comparadas às mães brancas ou àquelas com 20 anos ou mais de idade.

O risco de morte por tuberculose foi 63% maior entre pretos e pardos (negros), quando comparados aos brancos. Para as crianças pretas e pardas (negras) com menos de um ano de idade, o risco de morte por doenças infecciosas foi 43% maior que o apresentado para as crianças brancas.

Independente da região do país, o risco de um homem negro de 15 a 49 anos ser vítima de homicídio é 2,18% vezes superior àquele apresentado por um homem branco na mesma faixa etária.
http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20091027092047

Rio fiscalizará disciplina obrigatória sobre cultura negra

Rio fiscalizará disciplina obrigatória sobre cultura negra
28 de outubro de 2009 02h11

A 'guerra santa' entre evangélicos e umbandistas causada pela leitura em sala de aula do livro Lendas de Exu, de Adilson Martins, está longe do fim. Medida cautelar na 2ª Vara de Fazenda Pública exige perícia no currículo das escolas públicas e privadas do Estado do Rio para saber como a disciplina História e Cultura Afro-Brasileira, obrigatória nas redes de ensino desde 2003, está sendo aplicada.

O DiaQuatro ONGs do movimento negro impetraram a ação, há um ano e quatro meses, por desconfiar que os colégios desrespeitam a Lei 10.690/03, que incluiu a matéria no currículo escolar oficial. O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa estimam que menos de 50% das escolas no Estado do Rio seguem a determinação.

A discussão sobre a inclusão da disciplina voltou depois que a professora Maria Cristina Marques usou o livro Lendas de Exu com alunos do 7º ano da Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé. A leitura provocou desentendimento com os diretores da escola Mery Lice da Silva Oliveira e Sebastião Carlos Menezes. Segundo a professora, ela foi impedida de dar aula.

Os vereadores Luís Sérgio (PMDB) e Ronaldo Gomes (PT do B) repudiaram, ontem, a atitude dos diretores no plenário da Câmara de Macaé. Hoje, eles se encontram com a secretária municipal de Educação, Marilene Garcia.

"Quando a cultura afro-brasileira invadir as escolas, nós teremos a redescoberta da República Brasileira, encontrando personagens que sequer foram citados em livros e não tiveram suas histórias contadas", analisou Humberto Adami, ouvidor do Ministério da Igualdade Racial e ex-presidente da ONG Instituto Iara, uma das que impetraram a ação.

"Intolerância religiosa é inaceitável! Não vamos manter esta postura em nossas escolas", comentou a secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin. Sua pasta informou que as 1.063 escolas da rede carioca são orientadas a abordar História e Cultura Afro-Brasileira nas aulas de História, Língua Portuguesa e Artes.

Autor do livro lamenta intolerância
Autor do livro recomendado pelo MEC Lendas de Exu, o escritor Adilson Martins, 70 anos, lamentou que a publicação esteja envolvida em questão religiosa. "Qualquer tipo de intolerância é desagradável. É apenas um trabalho infanto-juvenil que busca propagar a cultura afro-brasileira e romper a imagem de demônio de Exu", explicou. Adilson tem mais dois livros com o aval do MEC: O papagaio que não gostava de mentiras e Erinlé, o caçador publicações voltadas para o público infantil.


http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4066648-EI8266,00-Rio+fiscalizara+disciplina+obrigatoria+sobre+cultura+negra.html

Sarney promete agilizar votação do Estatuto da Igualdade Racial

PRESIDÊNCIA
28/10/2009 - 13h34
Sarney promete agilizar votação do Estatuto da Igualdade Racial
[Foto: presidente do Senado, José Sarney]

Ao receber, na manhã desta quarta-feira (28), representantes do Movimento Negro Nacional do PMDB, o presidente do Senado, José Sarney, prometeu que colocará em votação o mais rápido possível o projeto que cria o Estatuto da Igualdade Racial (PLS 213/03). Mediante a mobilização de 60 deputados, o texto foi votado no último dia 15 por comissão especial da Câmara, a fim de ser imediatamente enviado ao Senado.

Dirigente do Movimento Negro do PMDB, Ernesto Luiz Pereira Filho, deixou a audiência com Sarney certo de que o Senado aprovará a matéria antes do fim do ano. Em sua opinião, Sarney é particularmente comprometido com os avanços conseguidos pelos movimentos negros existentes no país e vai lutar pela votação imediata do projeto.

- Nosso objetivo é que, no mês de novembro, o Congresso Nacional dê de presente aos negros brasileiros o Estatuto da Igualdade Racial. Com isso, teremos Estado brasileiro e Congresso Nacional unidos na promoção da igualdade racial - disse ele.

Nessa entrevista, Ernesto Pereira lembrou que, quando presidente da República, Sarney criou a Fundação Palmares, no propósito de incentivar ações de integração da comunidade negra na sociedade brasileira.

- Ele sempre apoiou as causas da comunidade negra e dos negros brasileiros. Foi ele quem botou o primeiro projeto de ações afirmativas dentro do Congresso Nacional, texto que gerou a defesa das cotas e que originou o Estatuto da Igualdade Racial.

A proposta de estatuto, de autoria do senador Paulo Paim, vem sendo discutido no Legislativo desde 2003. A intenção dos seus defensores é que o Senado o vote rapidamente, para que ele receba a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 20 de novembro - Dia da Consciência Negra.

Teresa Cardoso / Agência Senado

Sarney: quem não se recadastrar corre risco de demissão

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=96818&codAplicativo=2&codEditoria=1

Prefeitura apóia I Seminário Municipal de Saúde da População Negra

Prefeitura apóia I Seminário Municipal de Saúde da População Negra

O I Seminário Municipal de Saúde da População Negra

ascom - 2009-10-28 - 08:00:00 -

O I Seminário Municipal de Saúde da População Negra, promovido pela Rede de Saúde da População de Religiosidade de Matrizes Africanas, em alusão ao 27 de Outubro, Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, contou com apóio da Prefeitura de Porto Velho. O evento foi realizado no espaço Vrena, sede da Associação Cultural Cuniã, dividido em painéis temáticos direcionados aos avanços e conquistas das políticas públicas de igualdade racial.

Segundo destacou o prefeito, Roberto Sobrinho, ainda em 2007, Porto Velho assinou o termo de adesão ao Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial, o Fipir, se tornando o único município do estado a sensibilizar-se pelas políticas públicas de igualdade racial. “A adesão ao Fipir foi apenas o primeiro passo. Em 2008, promovemos a I Conferência Municipal da Igualdade Racial e neste ano, a Prefeitura deu posse ao Conselho do Negro (Conegro)”, explicou o prefeito.

De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Mara Regina, que inclusive ministrou uma das palestras do seminário abordando o tema “Avanços e conquistas após a implantação do Fipir”, o olhar da administração municipal para as políticas públicas de igualdade racial vão além. “A Prefeitura tem trabalhado na inclusão social da população negra, criando políticas voltadas para geração de emprego, melhorias na assistência a saúde, por reconhecer a existência de racismo e doenças que por razões sociais ou genéticas acometem com mais freqüência à população negra”, afirmou Mara Regina.

O Seminário Municipal de Saúde da População Negra é parte da programação nacional e aconteceu simultaneamente em mais 25 estados brasileiros. O objetivo é divulgar a portaria 992 que instituiu a Política Nacional de Saúde da População Negra. “Além das doenças que acometem com mais freqüência a população negra, existe também as mortes causadas pela violência”, destacou Valéria de Oliveira, sub-secretária de Ações Afirmativas da Secretária Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), ligada a Presidência da República.


http://rondoniadinamica.com/ler.php?id=10329&edi=3&sub=13