terça-feira, 13 de outubro de 2009

Programa de TV se desculpa por quadro 'racista

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Austrália

Programa de TV se desculpa por quadro 'racista'

8 de outubro de 2009


O apresentador de um programa de calouros australiano pediu desculpas pela exibição de uma paródia do Jackson Five depois que ela foi apontada como racista. O quadro foi apresentado por seis homens brancos, cinco deles com o rosto pintado de preto e um maquiado de branco. Um dos jurados, o ator americano Harry Connick Jr, considerou a sátira ofensiva e deu nota zero.

O incidente aconteceu na quarta à noite, durante o programa Hey Hey It’s Saturday (assista ao vídeo abaixo). Cinco homens entraram no palco, todos de perucas afro e de maquiagem negra. Vestidos de ternos brancos, eles começaram a cantar e dançar, até que entrou um sexto personagem, parodiando Michael Jackson, com o rosto pintado de branco. Apesar de ser um tipo de humor comum na Austrália - assim como no Brasil -, essa forma de representar os negros é considerada racista nos Estados Unidos.

Quando chegou o momento de dar sua nota, Connick, de 42 anos, estava visivelmente incomodado. "Cara, se eles aparecessem assim nos Estados Unidos, não haveria mais show", afirmou. Diante do constrangimento, o apresentador Daryl Somers voltou a tocar no assunto no final do programa, para se desculpar: "Eu sei que, para os seus compatriotas, é um insulto ter uma rotina desse tipo no programa, então eu peço desculpas", disse.

Connick aceitou o pedido, mas destacou que não teria vindo ao programa se soubesse do esquete. "Só quero dizer, em nome do meu país, que eu sei que foi feito com intenção de humor, mas nós gastamos muito tempo tentando fazer os negros não parecerem bobos e quando vemos algo assim, realmente machuca", explicou.

http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/programa-tv-se-desculpa-quadro-racista-504388.shtml


Polícia analisa acusação de racismo sobre adeptos do Chelsea

2009-10-06 22:47h

Polícia analisa acusação de racismo sobre adeptos do Chelsea

Queixa foi apresentada pelo TottenhamPor Redacção com PJC

A polícia inglesa está a analisar uma queixa de racismo que pende sobre o Chelsea. O protesto foi formalizado pelo Tottenham, rival dos blues na cidade de Londres. Os spurs recorreram a imagens recolhidas durante o jogo entre o Chelsea e o Stoke City, realizado no passado mês de Setembro.

Nesse filme, podem ver-se cerca de 50 adeptos dos homens de Stamford Bridge a entoar cânticos de teor racista e anti-semita. O Chelsea já confirmou que a filmagem chegou às mãos da polícia e que todos os adeptos identificados serão banidos do clube. O clube é propriedade de Roman Abramovich, um judeu russo.

«O Chelsea condena toda a forma de discriminação, incluindo cânticos anti-semitas, e estamos certos de que esta é a forma de pensar da maioria dos nossos adeptos», referiu o clube londrino em comunicado.


http://www.maisfutebol.iol.pt/desporto/chelsea-maisfutebol-futebol-iol-inglaterra-racismo/1093983-4062.html

sábado, 10 de outubro de 2009

Supervia: Duas ações exigem indenização milionária


Rio - O quebra-quebra e o tumulto nas estações de trem esta semana foram parar na Justiça.
O promotor Carlos Andrezano, da Promotoria de Defesa do Consumidor, vai entrar na próxima terça-feira com uma ação civil pública contra a SuperVia. O promotor solicita a formação de um fundo de restituição de bens lesados no valor de R$ 1 milhão, para cobrir futuras indenizações.
Incidente na Supervia de quinta-feira pode ter sido sabotagem. O que você acha disso?Supervia não tem culpaPoderiam ter evitadoNão foi sabotagem
O fundo servirá para garantir recursos a usuários que ganharem ações por danos morais. Na petição, Andrezano incluiu falhas no sistema operacional dos trens desde 14 de julho do ano passado. “O fato de garantir a gratuidade nas passagens um dia depois não exime a empresa de culpa; afinal, o dano já foi causado”, explicou.
O promotor reuniu mais quatro incidentes, além dos que ocorreram ao longo desta semana.
ALERJ VAI INVESTIGAR
No Fórum de Nova Iguaçu, o prefeito Lindberg Farias deu entrada no processo contra a SuperVia. A ação civil pública exige que a concessionária devolva imediatamente o valor integral da passagem em casos de pane, paralisação ou defeito nos serviços. A ação pede R$ 2 milhões de indenização e a criação de um plano de contingência,
no prazo de 30 dias, para preservar a segurança do usuário em futuros tumultos. O deputado estadual Gilberto Palmares (PT) disse que vai propor a criação de uma comissão especial na Alerj para apurar os incidentes.
Milícia das vans suspeita de sabotar os trens

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados investiga o envolvimento de milicianos ligados ao transporte alternativo no ato de vandalismo que parou os trens da SuperVia na tarde de quinta-feira e provocou novo tumulto entre os passageiros. O grupo é acusado de atirar dois paralelepípedos e nove pedras do alto de viaduto na rede elétrica da via férrea. O secretário estadual de Transporte, Julio Lopes, crê que o crime é em represália às licitações que organizaram os trajetos intermunicipais de vans. Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, houve problemas nos trens da SuperVia. Mas não houve tumulto.

“Nós sabemos o que tem por trás disso, são baderneiros e pessoas com interesses políticos. Não é assim que se estabelece o debate político. Isso é uma enorme irresponsabilidade. Isso é uma forma de terrorismo. Estão usando a população inocente e trabalhadora”, desabafou o governador Sérgio Cabral. Pelo menos um topiqueiro foi visto filmando e entrevistando passageiros durante o tumulto na Central. “Esse pessoal tem interesse que a ferrovia entre em colapso e está usando a dificuldade do sistema para atrapalhar mais ainda a população”, observou Lopes.
Segundo o delegado Eduardo de Freitas, os paralelepípedos e as pedras foram recolhidos nos trilhos. Eles foram arremessados do alto do Viaduto 31 de Março, próximo ao Sambódromo, e à Central. Os vândalos atingiram o pantógrafo, haste que transmite energia para a composição, de um dos trens. O instrumento se soltou, fios encostaram uns nos outros, o que provocou um curto-circuito. Resultado: todas as partidas da Central foram suspensas por 40 minutos, policiais do Batalhão de Choque atiraram balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo em passageiros, e o sistema só voltou ao normal duas horas e meia depois. “Já sabemos que foi ação intencional. Precisamos localizar testemunhas e saber se foi um ato de vandalismo isolado ou sabotagem orquestrada”, explicou Freitas.
REAÇÃO MUITO RÁPIDA LEVANTA SUSPEITA
Outro detalhe que reforça a suspeita de motivação política é que, apenas 7 minutos após a interrupção da circulação dos trens na quinta-feira, um grupo começou a insuflar os passageiros a protestar, segundo informações obtidas pela polícia. Já o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Carlos Eduardo Milan, vai enviar dossiê sobre a confusão nas estações de Mesquita, Nilópolis, Deodoro e Nova Iguaçu, ocorridas quarta-feira, ao delegado Eduardo Freitas. Há fotos que podem ajudar na identificação dos criminosos que promoveram a depredação e até saques nas bilheterias no primeiro dia de revolta. O documento da PM também assinala erros cometidos pela SuperVia, como a demora em avisar aos usuários sobre as falhas e também o estado de conservação dos vagões que circulam no ramal de Japeri.Ontem, a SuperVia concluiu o levantamento dos equipamentos destruídos quarta-feira: 10 catracas e dois torniquetes foram arrancados, além de vidros quebrados, armários, quadros de avisos, ventiladores, microfones, rádios e caixas eletrônicos arrebentados. Em Nilópolis, até três cadeiras, três ventiladores e um purificador de água foram roubados. Lá e em Nova Iguaçu, foram levados dinheiro, cartões e telefones. Um vendedor de balas foi detido ontem revendendo 11 bilhetes da SuperVia a R$ 1 cada. A polícia investiga se os tíquetes são fruto do saque de quarta-feira.
Novo atraso e estações fechadas por 10 minutos
Houve princípio de confusão na estação de Campo Grande devido a pane em subestação no ramal de Santa Cruz, às 7h. Nessa linha e na de Deodoro, os trens atrasaram até 20 minutos, tempo que o sistema levou para ser normalizado. Para evitar o acúmulo de passageiros, 11 estações, de Bangu a Santa Cruz, fecharam por 10 minutos. PMs de três batalhões que reforçavam a segurança nas estações desde a madrugada conseguiram evitar novo quebra-quebra. O policiamento nas paradas de Mesquita, Nilópolis, Deodoro e Central continuará reforçado por tempo indeterminado. “Meu chefe não quer saber se os trens atrasam. A SuperVia precisa respeitar mais os horários”, queixou-se a comerciante Fátima Vicente, 50 anos.
Reportagens de Amanda Pinheiro, Geraldo Perelo, Ricardo Albuquerque e Thiago Prado

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nova edição do Concurso Beleza Negra abre inscrições

Nova edição do Concurso Beleza Negra abre inscrições
Segunda-feira, dia 05 de Outubro de 2009 às 15:10hs


Foi lançado o 2º Concurso Beleza Negra na FUNDAC - Fundação Municipal de Cultura durante reunião com Romilda Neto Pizani do ICCAB Instituto Casa da Cultura Afro Brasileira e Rodynei Pereira Nolasco Produtor e idealizador do concurso.

A FUNDAC participa como parceira na realização do evento que acontecerá no Armazém Cultural, dia 20 de novembro ás 20h, em comemoração à semana da consciência negra.

O Concurso contará esse ano além do desfile feminino, o desfile masculino, apresentações variadas e show de pagode ao vivo.

As inscrições estão abertas de 01/l0/2009 a 31/10/2009. O Beleza Negra se firma como evento integrante do calendário de festas de Campo grande e objetiva aumentar a auto-estima da população negra, além de dar oportunidade a novos talentos no mercado nacional, e se tornar uma referência de beleza, estética e moda para o público negro.

Contatos e informações: belezanegrams@gmail.com / Telefone 067 9221-8938 c/Rudy.


http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=154101

Próximo papa poderia ser negro, diz cardeal africano em Roma

Próximo papa poderia ser negro, diz cardeal africano em Roma
Peter Kodwo Appiah Turkson é um dos mais importantes participantes de uma reunião sobre a igreja na África

Associated Press


Pier Paolo Cito/AP

Imagem de arquivo do cardeal ganês Peter Kodwo Appiah Turkson
VATICANO - Um importante cardeal africano disse, nesta segunda-feira, 5, que não há nenhum impedimento para que o próximo papa seja negro, citando como exemplo a eleição nos Estados Unidos do presidente Barack Obama.


O cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, de Gana, é um dos mais importantes participantes de uma reunião de três semanas no Vaticano sobre o papel da Igreja Católica na África.



Durante uma entrevista coletiva, perguntaram a Turkson se ele considerava essa uma época propícia para um papa negro assumir, em especial após o triunfo de Obama. "Por que não?", respondeu o religioso, argumentando que cada homem que se ordena sacerdote está disposto a ser papa e recebe treinamento para isso quando vira bispo ou cardeal. "Tudo isso é parte do mesmo pacote", completou.



Turkson recordou que o ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, é ganês e negro. "Ele teve problemas, mas de


qualquer modo conseguiu", avaliou. "Agora temos Obama nos EUA e se a Divina Providência quiser, pois a igreja pertence a Deus, se Deus quiser ver um homem negro como papa, daremos graças a Deus."



Há anos se especula sobre a possibilidade de um papa oriundo de um país em desenvolvimento, pois é precisamente nessas nações que a Igreja Católica mais cresce. Na África, o número de católicos passou de 55 milhões, em 1978, para 146 milhões em 2007. Enquanto isso, na Europa diminui o número de fiéis.



Em 1978, o polonês Karol Wojtyla se converteu no papa João Paulo II, o primeiro papa não italiano em 455 anos.



Depois, os cardeais elegeram o alemão Joseph Ratzinger, que adotou o nome de Bento XVI. A próxima eleição, porém, ocorrerá apenas após a morte do titular, com boa saúde nos seus 82 anos.


Religiãosegunda-feira, 5 de outubro de 2009, 14:04 | Online


http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,proximo-papa-poderia-ser-negro-diz-cardeal-africano-em-roma,446135,0.htm