quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vigilância eletrônica abusiva gera indenização por danos morais.


A vigilância eletrônica é admissível no ambiente de trabalho, desde que não haja abusos na sua utilização. O empregador que instala câmera de vídeo em vestiário utilizado pelos empregados extrapola os limites do seu poder diretivo e provoca dano moral decorrente da violação da intimidade desses trabalhadores. Assim se pronunciou a 7ª Turma do TRT-MG ao acompanhar o voto da desembargadora Alice Monteiro de Barros.Em sua defesa, a reclamada alegou que as câmeras de vídeo instaladas no vestiário focalizavam as portas, capturando imagens apenas da entrada e saída de pessoas, sendo que os sanitários e chuveiros ficavam fora do campo de visão desses equipamentos.A preposta da empresa declarou que as câmeras foram instaladas dentro dos banheiros, com o foco direcionado para os armários, a pedido dos próprios empregados. Entretanto, a prova testemunhal confirmou que os empregados não solicitaram a instalação dos equipamentos no banheiro.Os depoimentos das testemunhas revelaram que as câmeras instaladas no local pegavam uma parte do armário e uma parte dos sanitários. Uma testemunha afirmou que os empregados transitavam sem roupa dentro do vestiário.Para a relatora, é irrelevante o fato de as câmeras estarem direcionadas para a porta dos banheiros em direção aos armários, já que todo o ambiente era de uso privativo dos empregados.Na visão da desembargadora, o avanço da tecnologia deve ser usado com critério para acompanhar o serviço e a produtividade do empregado, sem violação do direito à intimidade, assegurado pela Constituição.Neste sentido, ponderou a magistrada que, se for utilizada de forma salutar, a vigilância eletrônica poderá ter um futuro promissor, resultando na redução ou eliminação dos efeitos da vigilância patronal na esfera de intimidade do empregado."A título de exemplo, a colocação de etiquetas magnéticas em livros e roupas torna desnecessária a inspeção em bolsas e sacolas, nos estabelecimentos comerciais. Entretanto, a utilização de nova tecnologia (câmeras de vídeo) no banheiro, longe de ter aplicação salutar, traduz forma odiosa de fiscalização, com flagrante ofensa ao direito à intimidade e à dignidade dos trabalhadores."- finalizou a desembargadora, reformando a sentença para deferir uma indenização por danos morais em favor do reclamante.( RO 01024-2008-024-03-00-5 )
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região Minas Gerais , 19/08/2009

Lenda viva do rock 'n' roll, Chuck Berry toca nesta quarta em São Paulo

19/08/09 - 07h00 - Atualizado em 19/08/09 - 07h00

Lenda viva do rock 'n' roll, Chuck Berry toca nesta quarta em São Paulo

Artista se apresenta no Via Funchal às 21h30.
Preços dos ingressos vão de R$ 100 a R$ 350.

Do G1, em São Paulo

Foto: Marcos Ribolli/G1

Chuck Berry durante show no Brasil em 2008. (Foto: Marcos Ribolli/G1)

“Se você tentasse dar outro nome ao rock ‘n’ roll, você poderia chamá-lo de Chuck Berry”, afirmou certa vez o ex-Beatle John Lennon. Considerado uma lenda viva, o músico que ajudou a criar o gênero se apresenta nesta quarta-feira (19) no Via Funchal, em São Paulo.

Além de Lennon, outros roqueiros declararam sua admiração pelo artista. Keith Richards, dos Rolling Stones, montou um show em homenagem a Berry em 1987, espetáculo que acabou gerando o filme "Hail! Hail! Rock and roll", com direito a trilha sonora em CD e partipações de Eric Clapton, entre outros.

Entre os fãs estão ainda Angus Young, do AC/DC , Brian Setzer, do Stray Cats, Ron Wood, dos Rolling Stones, e Bruce Springsteen.

Aos 82 anos, Chuck Berry apresenta na capital paulista sucessos como "Johnny B. Goode", "Sweet little sixteen" e "You never can tell", clássicos que fizeram parte do repertório de seus shows quando esteve pela última vez no Brasil, em junho do ano passado.


http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1271841-7085,00-LENDA+VIVA+DO+ROCK+N+ROLL+CHUCK+BERRY+TOCA+NESTA+QUARTA+EM+SAO+PAULO.html


Mulheres negras não têm espaço nas políticas públicas do país





15 de Agosto de 2009 - 09:37

Mulheres negras não têm espaço nas políticas públicas do país

Agência Brasil

A ausência da mulher negra nas estruturas de poder da sociedade brasileira foi uma das críticas feitas ontem (13) pela diretora do Instituto da Mulher Negra de São Paulo - Géledes, Sueli Carneiro, durante a abertura do 1º Seminário Nacional de Empoderamento das Mulheres Negras, realizado em Brasília.

De acordo com Sueli Carneiro, a situação das mulheres negras nas políticas públicas desafia a democratização racial no país. “As mulheres negras estão ausentes de todas as estruturas de poder da sociedade.

Elas são absolutamente minoritárias em espaço de decisões. É uma condição de subordinação e de subalternação social que precisa ter as causas e as razões discutidas”, disse.

Entre os espaços sociais em que as negras são expostas ao preconceito, Sueli afirmou que o mercado de trabalho é o que gera a maior exclusão em decorrência dos padrões estéticos exigidos.

“A discriminação no mercado de trabalho gera a exclusão de oportunidades para as mulheres negras.

Existe uma ideologia poderosa operando no mercado de trabalho, que procura pelo fator estético hegemônico e que autoritariamente exclui as pessoas que não estão dentro do padrão seguido pelos grupos dominantes do país”, afirmou.

O seminário vai reunir, até sábado (15), as mulheres negras vinculadas a partidos políticos e militantes das várias articulações nacionais do movimento social para a discussão de diversos temas, tais como: comunicação e políticas de promoção de igualdade racial, organização partidária e mecanismos de empoderamento.

Os ministros das secretarias especiais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, e de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire também estiveram na cerimônia de abertura do seminário.


http://www.fatimanews.com.br/canais/noticias/?id=88335



notícias Carrefour diz ter interesse em apuração de violência racista

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Carrefour diz ter interesse em apuração de violência racista
Por: Redação - Fonte: Afropress - 19/8/2009

S. Paulo - O Supermercado Carrefour afirmou nesta terça-Justificarfeira (18/08), em Nota à Imprensa, que pretende colaborar nas investigações para identificar os responsáveis pela sessão de espancamentos a que foi submetido o funcionário da Universidade de S. Paulo (USP), Januário Alves de Santana, 39 anos, barbaramente agredido por seguranças na loja do hipermercado da Avenida dos Autonomistas, em Osasco, na noite do dia 07 de agosto, sexta-feira. O funcionário da USP foi tomado como suspeito do roubo do seu próprio carro - um EcoSport da Ford.

Após um alarme falso de assalto, os seguranças e, posteriormente, policiais militares que atenderam a ocorrência não acreditaram que Santana pudesse ser dono do carro, por ser negro e de aparência humilde. Enquanto era espancado, sua mulher, em companhia de um filho de cinco anos, a irmã e um cunhado faziam compras sem saber do que ocorria. (Na foto, Santana, quando era atendido no Hospital Universitário da USP).

Suspeição permanente

O EcoSport da Ford foi comprado há dois anos em 72 parcelas de R$ 789,00, e vem sendo pago regularmente. Santana contou que já foi abordado outras vezes, sob a suspeita de que o veículo não lhe pertenceria. No momento em que foi atacado estava no estacionamento porque combinara ficar tomando conta da filha de dois anos que dormia no banco traseiro.

"O Carrefour tem todo interesse que o ocorrido no dia 07 de agosto, em sua loja situada na Avenida dos Autonomistas, Osasco, seja inteiramente esclarecido e os responsáveis devidamente punidos. A empresa reafirma o seu compromisso com o respeito e a segurança de clientes e funcionários em suas unidades em todo o país”, diz a Nota que é assinada pela empresa que presta serviços de de Assessoria de Comunicação ao hipermercado - a A4 Comunicação.

Anteriormente, questionado pelo Sindicato dos Funcionários da USP, o hipermercado teria dito que tudo não passara de uma briga entre clientes.

Milagre

Nesta terça-feira, o funcionário da USP reiterou ter ficado evidente pela atitude dos seguranças - em especial o que sacou a rama e com quem entrou em luta corporal - que o mesmo pretendia disparar contra sua cabeça. “Em vários momentos, eu tive que fazer força para que o revólver não ficasse na direção da minha cabeça”, afirmou Santana nesta terça-feira (18/08) ao contar à Afropress como está se refazendo do trauma sofrido.

"Eu só conseguia dizer que o carro era meu. Eles diziam. Cala a boca seu neguinho. Se não calar a boca, vou te quebrar todo. Eles iam me matar de porrada", contou.

Omissão da Polícia

A chegada de uma viatura da PM fez cessar os espancamentos, porém, um dos policiais militares - de sobrenome Pina - insistia para que ele confessasse o crime. "Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa que não tem problema”, dizia o policial ao segurança que sangrava pela boca e pelo nariz e que teve a protese arrancada em consequência de um soco.

O caso está registro no 5º DP, porém, o inquérito para apurar o caso e identificar os responsáveis pela agressão deverá ser conduzido pela 9º Delegacia de Osasco.


Repercussão

O caso do segurança barbaramente espancado sob a suspeita de roubo do seu próprio carro, está ganhando repercussão, inclusive, fora do país, desde que foi noticiado por Afropress. Santana foi procurado nesta terça por repórteres dos jornais O Estado de S. Paulo e do S. Paulo Agora, do Grupo Folha, a quem deu entrevista.

Baiano de Salvador e há 10 anos em S. Paulo, Santana trabalha há oito anos como segurança da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Sua mulher, USP, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, 41 anos, também é funcionária da Universidade, onde presta serviços como auxiliar do Museu de Arte Contemporânea.

Na semana que vem - em data ainda não confirmada - deverá acontecer o início dos depoimentos no Inquérito Policial na 9º DP de Osasco, que apura o caso. O funcionário da USP disse que tem condições de reconhecer os agressores que o atacaram a socos, coronhadas e cabeçadas, enquanto ele implorava por piedadade. "Quanto mais eu falava meu Deus, mais me batiam", afirmou.

Segundo Santana, seus advogados - já constituídos - deverão acompanhar o inquérito policial e ingressar com ações de indenização contra o Carrefour e o Estado por dano moral.


http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=1970

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Seminário NACIONAL DE TURISMO AFRO BRASILEIRO -EXPECTATIVAS E OPORTUNIDADES

Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro - ANTAB
Coletivo Gestor do Turismo e Negócios Afro Brasileiro - CTGNAB
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São Paulo, 15 de Agosto de 2009
Oficio. 379/2009



Prezados(as) Senhores(as)


Vimos pelo presente convidar vossa senhoria e demais amigos a prestigiarem a cerimonia de lançamento do Seminário NACIONAL DE TURISMO AFRO BRASILEIRO -EXPECTATIVAS E OPORTUNIDADES que ocorrerá no mês de Novembro no estado de São Paulo.


Objetivo do Evento:-
Desenvolver ações de empreendedorismo, e partir para ações pragmáticas que contemplem toda a cadeia produtiva do segmento ou nicho, desde a trançadeira ao hoteleiro. Buscar o fim das limitações em se promover o turismo étnico focado na cultura afro-brasileira devido à insuficiência de produtos turísticos disponíveis para o mercado internacional. Estabelecer juntamente com as entidades públicas e privadas locais e estaduais rede de cooperação, de parcerias para o desenvolvimento de atrativos, produtos e roteiros, alinhado ao Programa de Regionalização do Turismo, visto que as ações realizadas neste sentido estão dispersas e localizadas em poucos estados no Brasil.

Data 29 de Agosto de 2009

Local:- Sala da Administração da Feira Beauty Fair

Expo Center Norte

Horário:- 15 horas




Afins de elaboração do cerimonial do evento e providências de organização solicitamos a confirmação de presença até o dia 20 de Agosto, impreterivelmente.
Atenciosamente,


Francisco Henrique Silvino
Pres. da ANTAB e do CGTNAB
(11) 8719-6788 OU (19) 9685-5641