sexta-feira, 31 de julho de 2009

Danilo Gentili será investigado por possível crime de racismo

Danilo Gentili será investigado por possível crime de racismo



Danilo Gentili será investigado pelo Ministério Público por piada no Twitter

O humorista Danilo Gentili, do programa "CQC" da TV Band, será investigado pelo Ministério Público de São Paulo por possível crime de racismo. De acordo com a coluna Zapping, assinada por Alberto Pereira Jr., ele publicou uma piada em seu perfil do Twitter na noite de sábado, 25, que gerou repercussão. Gentilli escreveu: "Agora no TeleCine KingKong, um macaco que depois q vai para a cidade e fica famoso pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"
Minutos depois, ele voltou a escrever no perfil tentando justificar a brincadeira: "Alguém pode me dar uma explicação razoável porque posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa mas nunca um negro de macaco?". Não satisfeito, Gentili, continuou se justificando: "Reparem: na piada do KingKong nao disse a cor do jogador. Disse que loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeca de vocês que tem preconceito, hein".

No domingo, Gentili voltou ao Twitter para postar uma foto e comentou: "Obrigado, pessoal. Vocês conseguiram me prender igual a um macaco por denúncias de racismo."

Ainda indignado com tudo o que está acontecendo, Gentili preferiu usar um espaço maior, além dos 140 caracteres oferecidos pelo Twitter, para continuar o assunto. Em seu blog, o repórter do CQC falou sobre a diferença de raças para explicar o seu ponto de vista sobre o assunto.

"Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você tambem é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?", diz o humorista em seu blog. Leia texto na íntegra.

Segundo a coluna, Gentili afirmou que pediria perdão a qualquer pessoa que se ofendeu sobre qualquer assunto que ele já tenha falado, mas declarou que não apagará nenhuma mensagem no seu Twitter, já que foi o que realmente ele disse.


http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/danilo-gentili-sera

Cabelo afro em alta

Cabelo afro em alta

Agência Estado

São Paulo, 30 (AE) - Nos anos 70, o black power carapinha e redondo, adotado pela ativista negra Angela Davis, era componente forte de sua personalidade e tinha uma conotação mais política do que estética. Da militância negra para o pop, o cabelo armado coroou os irmãos do grupo musical Jackson Five e, hoje, modelos, atrizes e cantoras resgatam o look, como a atriz Halle Berry, a cantora Macy Gray (atualmente com o cabelo liso e curtinho) e a baixista acústica Esperanza Sparling. Por aqui, só para citar alguns exemplos, as cantoras Elza Soares e Negra Li lançam moda e desfilam cheias de charme com seus Blacks.

Com um corpinho de dar inveja, pernas à la Tina Turner (o truque é uma meia finíssima de seda cor da pele) e cabelão black vermelho arrepiado, a cantora Elza Soares lança moda entre as mais jovens. O figurino é moderno, assim como o cabelo e a maquiagem. Ela se cuida muito, mas lembra que o DNA também ajuda.

Falando ao telefone com a reportagem no começo da tarde de um sábado, conta que, na véspera, tinha participado de um evento cultural no Rio. O segredo de tanta vitalidade? "Além da alimentação, tenho um personal há anos, desde a época em que malhar não estava em evidência como agora." Quanto ao black power, a coautoria do look é do produtor Gringo Cardia:

- Por ocasião do lançamento do CD "Do Cóccix até o Pescoço", em 2002, estava em Londres quando vi numa vitrine uma calça boca-de-sino e uma peruca black power, visual igual ao que usava em 70. Gringo, que também estava lá, disse que eu devia retomar o cabelo, e foi assim que voltei ao black bem selvagem.

Para dar volume, usa megahair, tintura vermelha e, quando acha que o cabelo está danificado pela química, raspa tudo para que volte a crescer com força. Assume o consumismo quando o assunto é beleza: "Não posso ver um creme, cara! Quando vou para Londres, Itália, Paris, encontro muitos produtos para pele e cabelos negros."

Basta dar um giro pelo Google para conferir os looks da cantora Negra Li. Já usou tranças, depois, em 2007, desfilou irreconhecível com cabelos longos e ondulados - como as cantoras norte-americanas do hip-hop - e nos dias atuais investe no black power. "Gosto de variar. Quando alisei e tingi de mel, curti muito. O liso é o desejo de muitas mulheres, negras ou brancas."

Mas engana-se quem pensa que o black power, a cargo do profissional Wagner Moraes, não dá trabalho: "Além do corte, que deve ser feito de maneira certa, é preciso alguns cuidados. Como meus cabelos são muito finos e os fios se quebram com facilidade, lavo duas vezes por semana. Uso um creme sem enxágue e passo um gel, que o deixa jeitoso por até dois dias." Para enfeitar e variar o penteado, a cantora usa e abusa dos grampos. Mudar de cor, por enquanto, nem pensar. Grávida, a cantora quer dar um tempo da química contida nas colorações.

Com as madeixas literalmente incandescentes, Deborah Rissato, que atua na área de atendimento ao cliente, chama atenção por onde passa. Estilosa, a ruiva de cabelo encaracolado e volumoso conta que já chegou a usá-lo comprido, até a cintura. Na contramão dos fios escorridos, não pensa em mudanças: "Acho que o liso não cai bem para o meu formato de rosto, que é fino." O único "drama" é o corte, que, segundo ela, requer habilidade, pois não pode ser geométrico, mas sim acompanhando o movimento dos fios.

Deborah lava a cabeça todos os dias com xampu sem sal, passa condicionador, musse para ativar os cachos e usa um difusor na secagem, que ajuda a modelar. Vaidosa assumida, não sai de casa sem maquiagem. Blush, delineador e sombras, que vão do verde ao prata, não faltam em sua nécessaire.

Conciliar vida pessoal e a imagem profissional é um desafio para quem trabalha na frente das câmeras, como lembra Adriana Couto, uma das apresentadoras do Jornal da Cultura, da TV Cultura, em São Paulo. Com olhos grandes, sorriso largo e um black bem comportado, em tons de caramelo claro, conta que já experimentou vários looks. Avessa a patrulhamentos, lembra que o cabelo étnico alisado - por vezes alvo de críticas - nada mais é do que uma conquista da mulher negra: "Quero ter a liberdade de escolher o liso ou o crespo!", comenta, apontando o leque de possibilidades que a estética moderna oferece nos salões e prateleiras.

Adriana já cortou o cabelo bem curtinho, no estilo da cantora Grace Jones. Depois usou tranças, o que exigia manutenção de dois em dois meses. "Hoje faço permanente afro com a especialista Solange Dias. Como meus cabelos são bem crespos, o tratamento dá movimento aos cachos." Consumista assumida, mescla produtos nacionais e importados, como xampus, cremes, ativador de cachos e musse.

A designer de joias e cantora carioca Yara Figueiredo conta que, desde menina, dormia de touca para alisar os cachos: "Quando chovia, encrespava na frente, era um desastre." Se isso causava algum tipo de complexo? "Imagine só: não tinha peito, não tinha bunda, usava óculos e o cabelo não era liso. Até que uma amiga europeia, que assumia o crespo numa boa, virou uma referência na minha vida. Devia colocar um busto dessa mulher lá em casa! Depois que percebi que era escrava da escova e de uma mentira, me libertei."

Hoje, adepta do extravolume, economiza tempo e dinheiro: "Lavo o cabelo com um xampu de R$ 6,00, seco com difusor, passo um leave in e estou pronta." Segundo Yara, o uso de química e outros procedimentos para alisar o cabelo acabam danificando os fios e, o pior, padroniza as mulheres: "Parece um exército de alisadas. Ficou uma coisa muito suburbana, dá para ver que não é natural", alfineta.

Para mudar o visual, costuma usar flores naturais ou de crochê, e joias delicadas de design. Vaidosa, adora se produzir: "Fiz uma apresentação de 45 dias no Líbano e não repeti uma só vez os cabelos e a maquiagem. Gosto de me montar, acho que é uma celebração à vida. Sou o travesti que deu certo", diz, aos risos.

Além do estilo, o que leva muitas mulheres a assumirem os cachos é a praticidade, como fala a professora de inglês Alessandra dos Santos Francisco, que, dos 10 anos aos atuais 34, passou química nos cabelos para tê-los lisos. "De três em três meses, religiosamente, tinha de ir ao salão para fazer um tratamento conhecido como ´desondulação. Como o cabelo era comprido, tingido e com mechas, gastava muito com produtos específicos. Optei por cortar, e o processo todo, do liso ao natural, durou cinco meses", conta.

Hoje, feliz da vida, acorda, toma banho e, no máximo, passa um silicone nos fios, ajeitando-os com as mãos. "Antes levava 45 minutos só para arrumar o cabelo, hoje, gasto uns cinco." Para mudar o look, 30abusa das flores e faixas.


http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/cabelo-afro-alta-475487.shtml

30/07/2009 11.14.09



ENCONTRO DE RELIGIOSOS NEGROS SOBRE QUILOMBOLAS






Registro, 30 jul (RV) - Realiza-se em Registro (SP), a 21ª Assembleia de Padres, Bispos e Diáconos Negros.

O encontro é promovido pelo Instituto Mariama (articulação de bispos, padres e diáconos negros) e abertura do mesmo foi realizada, na última terça-feira, na Catedral São Francisco Xavier com a celebração eucarística presidida pelo bispo de Bagé, Dom Gílio Felício.

A procuradora da Fundação Palmares, doutora Dora Lucia fez uma palestra sobre o tema "Negros e legalidade na historia do Brasil". A doutora lembrou aos participantes que as leis brasileiras elaboradas desde o tempo do Brasil Império foram prejudiciais à população negra.

"A lei que proibia o tráfico negreiro, a lei sexagenária e do ventre livre, apesar do aparente aspecto benéfico para os negros, traziam em seus artigos algumas condições que se revelaram prejudiciais para a população negra. Normalmente temos uma leitura superficial destas leis e não nos damos conta de seu aspecto pernicioso à população negra da época" - afirmou Dora.

Sobre a população quilombola e as questões legais, a procuradora afirmou que passado um século de história, ainda é desconhecida a existência de territórios Quilombolas.

Segundo os participantes da Assembleia, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Fundação Palmares tem se empenhado no reconhecimento, demarcação e titulação das terras quilombolas. Foi realizado um debate e troca de informações entre os participantes sobre como apoiar a luta das populações quilombolas.

Além disso, outro debate foi realizado com os representantes do Centro de Apoio a Populações Marginalizadas (CEAP), do Rio de Janeiro, sobre o combate a intolerância religiosa. Os padres e bispos foram convidados a participar da segunda caminhada em defesa da liberdade religiosa marcada para o dia 20 de setembro próximo, no Rio de Janeiro.

Está previsto para hoje uma visita dos padres e bispos ao Quilombo de Ivaporunduva, na cidade de Registro. Nesta visita os participantes ouvirão a população e celebrarão a eucaristia com a comunidade local.

O encontro se concluirá amanhã com a eleição e posse da nova diretoria do Instituto Mariama. (MJ)

http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=306165

OAB-RJ IRÁ DISCUTIR RACISMO E POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS.

OAB-RJ IRÁ DISCUTIR RACISMO E POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS.
Após uma reunião realizada entre o presidente da OAB-RJ com os advogados Marcelo Dias e Antônio Mário - ambos militantes do MNU-RJ - e Rogério Costa sobre a ausência da entidade na luta contra o racismo e em defesa das cotas nas universidades , o presidente se comprometeu a abrir este debate na OAB-RJ e também se comprometeu a defender junto ao colegiado da mesma a nossa proposta de criarmos uma comissão específica de combate ao racismo e em defesa das políticas afirmativas a exemplo da entidade em São Paulo.
Ficou agendada uma reunião ampliada a todas ( os ) interessadas ( os ) para o dia 05 / 08 / 09 ( quarta-feira ) as 17hs no plenário do 9º andar na própria sede da OAB.
Contamos com a presença de todas e todos.
Marcelo Dias.
Antonio Mário ( Toninho ).Discriminação
Rogério Costa.

EBONY ENGLISH CURSO DE INGLÊS COM CULTURA NEGRA

EBONY ENGLISH CURSO DE INGLÊS COM CULTURA NEGRA

O Ebony English está com inscrições abertas para curso de inglês voltado para afrodescendentes e demais jovens de outras etnias que se interessam pela cultura negra. O Ebony tem como proposta proporcionar o aprendizado da língua inglesa, com um custo popular e conteúdo diferenciado, que envolve vários aspectos da cultura negra.

O Ebony English foi totalmente construído de forma a dotar os alunos de pleno domínio da língua inglesa, mas também de abastecê-los com o conhecimento da cultura africana existente no Brasil, e em especial, da cultura africana dos países que possuem comunidades afrodescendentes nas Américas Central e do Norte, Europa e Oceania que falam inglês, além dos países africanos anglófonos.

O material didático escolhido pelo Ebony English aborda os aspectos culturais mais relevantes dos países de língua inglesa, apresenta tarefas que contemplam habilidades de comunicação integradas, e que também promovem o trabalho com estratégias referentes a cada uma dessas habilidades, de modo que os alunos obtenham maior produtividade no momento do entendimento e uso efetivo do idioma. O material ainda apresenta uma gramática de forma contextualizada e claramente sistematizada, o que encoraja os alunos a investigarem a estrutura do idioma com maior grau de autonomia e prática no dia a dia.

Aprender inglês, com cultura negra é um diferencial que, em cada aula do Ebony English se mostra mais interessante, pois ao se promover o conhecimento da cultura africana, é possível fomentar a diversidade cultural, ampliar a consciência da população, combater a discriminação e valorizar a cultura de matriz africana espalhada pelo mundo.

O curso Ebony English foi preparado para ser aplicado em 4 módulos diferentes:

Ebony Máster - realizado em 3 meses e indicado para pessoas que já tem um nível avançado de inglês e desejam focá-lo para um aspecto especifico como, por exemplo, na profissão;

Ebony Sênior - com duração de 6 meses para pessoas que têm um nível avançado e desejam aplicar o ensino em testes de proficiências como TOEFL - Test of English as a Foreign Language ou Teste de Inglês como uma Língua Estrangeira, um exame que tem o objetivo de avaliar o potencial individual de falar e entender o inglês americano em nível acadêmico;

Ebony Junior - aplicado em 12 meses é indicado para aqueles que desejam aprimorar a comunicação em inglês para viagens e reuniões;

Ebony Basic - este curso acontece em 18 meses e é voltado para iniciantes.

As aulas acontecem aos sábados no período da manhã ou da tarde e também durante a semana. A mensalidade custa R$ 120,00. O Ebony English está localizado na Avenida São João, 313 - 11º andar., São Paulo.
Mais informações através do telefone (11) 3337-3187