segunda-feira, 20 de julho de 2009

Há 50 anos morreu Billie Holiday, uma das maiores cantoras da música norte-americana.

Há 50 anos morreu Billie Holiday, uma das maiores cantoras da música norte-americana.

Billie Holiday, que tinha na identidade o nome de Eleanora Fagan, nasceu no dia 7 de abril de 1915, em Baltimore. Vivendo com a mãe longe do pai, enfrentou uma série de dificuldades ainda menina: foi estuprada por um vizinho aos dez anos e aos 12 já estava trabalhando em uma casa de prostituição, onde ouviu gravações de Bessie Smith e Louis Armstrong pela primeira vez.

Começou a carreira em 1930, época em que ela e sua mãe haviam sido ameaçadas de despejo por causa de dívidas do aluguel de casa. O desespero colocou Billie nas ruas, em busca de dinheiro. Batendo na porta de uma boate, se ofereceu para ser dançarina, mas não teve sucesso. Foi quando o pianista da casa perguntou se ela sabia cantar. Billie soltou a voz em "Travelin All Alone" e ganhou um emprego.

Fazendo pequenos shows em casas noturnas, Billie atraiu a atenção do aclamado crítico e caçador de talentos Joe Hammond e conseguiu gravar seu primeiro disco, com a big band do compositor e clarinetista Benny Goodman. A "Lady Day" seguiu cantando com outras big bands e consagrou-se como uma das primeiras mulheres negras a subir ao palco com uma banda de brancos. No currículo, acrescentou trabalhos em orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson e Artie Shaw.

Sua carreira também ficou marcada pela parceria com o saxofonista Lester Young, que lhe deu o título de "Lady Day". Juntos, gravaram cerca de 50 músicas. Entre a segunda metade dos anos 30 e durante vários períodos dos anos 40 e 50, Young e Holiday dividiram o palco e o estúdio de gravações.

Já com sucesso rodeando seu nome, na década de 1940 Billie passou por momentos de depressão e se entregou às drogas. O vício refletiu também em sua voz. Toda sua história foi biografada no livro "Lady Sing the Blues", lançado em 1956. Dois anos depois, em 17 de julho de 1959, Billie Holiday morreu aos 44 anos, em Nova York, em decorrência de uma overdose de drogas.

França: cresce o número de canais étnicos de TV

Domingo, 19 de Julho de 2009

França: cresce o número de canais étnicos de TV

Informa o jornal Le Monde, de 13/07/09 que o mercado para canais de televisão classificados como étnicos começa a crescer na França. Os canais especializados são disponibilizados em sistema fechado de transmissão (cabo, satélite e digital terrestre) e dentre estes se destacam os provedores Bouquet Grande Muraille e Trace TV. Estes pacotes são destinados aos imigrantes. A idéia surgiu, inicialmente, por três comerciantes de origem chinesa, os irmãos Tang, especializados em importação e exportação, que passaram a oferecer um pacote de programação voltado à comunidade chinesa na França, denominado a Grande Muraille.
Posteriormente surgiu um canal voltado aos migrantes africanos francófonos. O pacote reúne os conteúdos de canais públicos e privados do Senegal, da Costa do Marfim, de Camarões, de Burkina Faso, do Mali e do Congo-Brazzaville.
O pacote africano, seis meses após o lançamento, já contabilizava 15 000 assinantes e a perspectiva é que até o fim do ano serão 20 000.
A Grande Muralha, por sua vez, deve contabilizar em dezembro 50 000 assinantes. Ao todo, os canais étnicos já reúnem 200 000 assinantes, segundo os operadores do ramo, gerando uma receita de 20 milhões de euros, cerca de 60 milhões de reais, por ano. O segmento é visto como o novo filão tanto que já começa a ser operado uma canal para os latino-americanos, antilhanos e africanos, denominado Trace Tropical.
Mais detalhes em francês, sobre a reportagem de Guy Dutheil, no Le Monde, clique aqui

1 comentários:

Anônimo disse...

Boas falas, ocorridas ante a pressão contra a invisibilidade.

Esta notícia, em alguma medida, lembra artigo "O fechamento de jornais e o jornalismo público" assinado por Beto Almeida (presidente da TV Cidade Livre de Brasília)no Carta Capital online.

Do fechamento de mais dois jornais -Tribuna da Imprensa e Gazeta Mercantil - ao desemprego crônico de jornalistas, aliado ao eterno aumento da concentração de informação na sociedade a queda do diploma.

No fim das contas, a falta de políticas públicas para a comunicação brasileira.

"O Brasil está em pior posição que o nível de leitura de jornal na Bolívia, país mais pobre da América do Sul."

Sandra Martins - jornalista


http://chicosantannaeainfocom.blogspot.com/2009/07/franca-cresce-o-numero-de-canais.html

sábado, 18 de julho de 2009

Mandela comemora 91 anos com bolo na África do Sul e show em Nova York


18/07/09 - 10h36 - Atualizado em 18/07/09 - 10h36

Ex-presidente da África do Sul 'soprou as velinhas' em Johannesburgo.Concerto em sua homenagem terá Aretha Franklin, Stevie Wonder e outros.
Da AFP, em Nova York

O ex-presidente sul-africano e lider histórico anti-apartheid Nelson Mandela celebrou seu 91º aniversário neste sábado (18) em Johannesburgo.

Além da comemoração em família, Mandela será homenageado com um show no Radio City Music Hall, em Nova York, com participação de Aretha Franklin, Stevie Wonder e Carla Bruni, entre outros.

O acontecimento encerrará uma semana de celebrações do 91º aniversário de Nelson Mandela. O 90º aniversário de Mandela foi celebrado em Londres.
A campanha de coleta de fundos leva o número 46664, que era o de sua inscrição nas prisões africanas, nas quais passou 27 anos, antes de converter-se no primeiro presidente negro da África do Sul, país que governou de 1994 a 1999.

Presidente Lula defende cotas durante encontro da UNE

16/07/2009 - 16:39
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (16/07) as cotas raciais durante I Encontro dos Estudantes Nacional do Programa Universidade para Todos (ProUni). O evento, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, faz parte do 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), e contou com a presença de vários ministros, entre eles, Edson Santos (Igualdade Racial), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Dilma Rousseff (Casa Civil).
Presidente e ministros em evento da União Nacional dos Estudantes
Na opinião do presidente Lula, as cotas são uma forma de dar oportunidade para quem sempre teve menos. Lula lembrou também que em breve a cidade de Redenção, no Ceará, abrigará a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (UNILAB). A estimativa é receber 5 mil estudantes, metade africanos. Redenção fica a 66 quilômetros de Fortaleza e foi o primeiro município a abolir a escravidão no Brasil, em 1883.
O ministro Edson Santos considera encontros como o da UNE extremamente importantes para o debate de políticas públicas. Ele foi um dos estudantes presentes no evento de reconstrução da UNE, realizado na Bahia, há 30 anos. Em 2009, a União também está comemorando a data.
Os estudantes apresentaram uma carta de reivindicações ao presidente Lula e ainda assinaram um acordo com o fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) para a reconstrução de dois prédios da UNE no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. As obras terão a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer e o projeto de lei sobre o assunto foi encaminhado ao Congresso Nacional.

Comunicação Social da SEPPIR /PR

SEPPIR participa de debate sobre a promoção da igualdade racial no Peru

17/07/2009 - 15:03
A secretária-executiva do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), Oraida Machado de Abreu, irá representar a SEPPIR no II Fórum Internacional contra o Racismo e a Discriminação “para um Continente Inclusivo” organizado pelo Centro de Culturas Indígenas do Peru (Chirapaq) e pela Comisión Nacional Interétnica del Perú. O evento será dividido em duas etapas: a primeira será no dia 21 na cidade de Ayacucho, e a outra no dia 23 de julho em Lima, no Peru.
O Fórum Internacional irá reunir lideranças dos povos indígenas andinos, amazônicos e afrodescendentes. Além da SEPPIR, o evento contará com a participação de representantes de organizações nacionais e internacionais, entre elas, o Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Ministério da Justiça do Peru, os Conselhos Nacionais de Mulheres Indígenas do Brasil e da Agentina (Conami), a Comissão Presidencial contra a Discriminação e o Racismo contra os Povos Indígenas de Guatemala (Codisra).
A secretária-executiva do CNPIR vai liderar uma discussão sobre “os avanços e desafios no enfrentamento do racismo desde a criação da SEPPIR”. A técnica da SEPPIR já havia participado da primeira edição do Fórum em setembro de 2006, que resultou na elaboração do Plano de Ação de Luta contra o Racismo e a Discriminação no Peru. “A participação da SEPPIR no Fórum há dois anos foi de extrema importância para dar visibilidade ao movimento negro na promoção da igualdade racial no Peru, já que no país as organizações indígenas são mais expressivas. Nesta ocasião será uma oportunidade para dar continuidade ao debate”, destaca Oraida.
Comunicação Social da SEPPIR/ PR