terça-feira, 12 de maio de 2009

Uefa permitirá que árbitro interrompa jogos por ofensas racistas

terça-feira, 12 de maio de 2009, 16:02 Online

MIKE COLLETT - REUTERS

BUCARESTE - Árbitros receberão o poder de interromper o jogo e retirar os jogadores de campo por quanto tempo acharem necessário caso haja algum comportamento racista em partidas internacionais ou entre clubes organizadas pela Uefa. O Comitê Executivo do órgão controlador do futebol europeu decidiu nesta terça-feira permitir que os árbitros tomem "ações decisivas e fortes" se os jogos forem marcados por insultos racistas de torcedores. O projeto será agora analisado detalhadamente e novas diretrizes serão dadas aos árbitros após o próximo encontro do Comitê Executivo em Vilnius no início de julho. O secretário-geral da Uefa, David Taylor, disse à Reuters: "Temos trabalhado nesta ideia por um longo tempo e a hora chegou para permitir que árbitros parem, suspendam, ou abandonem o jogo por interferência externa de qualquer tipo". "Isto pode ser por 10 minutos, pode ser por mais tempo, dependendo das circunstâncias".

Ele acrescentou: "Queremos mandar um alerta claro que comportamento racista de qualquer tipo não será tolerado nos jogos da Uefa". Vários incidentes racistas, na maioria envolvendo coros de torcedores locais, têm manchado os jogos nos últimos dias e a Uefa tem sido criticada por impor penas relativamente pequenas".

Estadão.com.br. Esportes. Futebolhttp://www.estadao.com.br/noticias/esportes,uefa-permitira-que-arbitro-interrompa-jogos-por-ofensas-racistas,369664,0.htm

ACOMPANHE O Estatuto da Igualdade Racial". NA CAMARA DOS DEPUTADOS

Proposição: PL-6264/2005

Autor: Senado Federal - Paulo Paim - PT /RSData de Apresentação: 25/11/2005 Apreciação:

Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de tramitação:

PrioridadeProposição Originária: PLS-213/2003 Situação: PL626405: Pronta para Pauta.


Ementa: Institui o Estatuto da Igualdade Racial.


Explicação da Ementa: Estabelecendo critérios para o combate à discrimição racial de afro-brasileiros; altera a Lei nº 6.015, de 1973.


ACOMPANHE ANDAMENTO DA LEI E O TEOR DO ESTATUTO NO SEGUINGTE LINK:


http://www2.camara.gov.br/proposicoes

POVO DE SANTO EXIGE REGULARIZAÇÃO TERREIROS E PROTESTA CONTRA MUDANÇAS

O plenário Cosme de Farias se vestiu de branco para exigir a regularização fundiária dos terreiros de Candomblé, na sessão especial, nesta segunda (11), na Câmara Municipal. O povo de Santo foi representado pelo integrante do Terreiro Nzo Mpa Anzu, Raimundo Caommamannjy, que criticou duramente alterações do projeto de Lei enviadas à Câmara que visa a regularização fundiária dos terreiros.
Para o povo do axé, o prefeito João Henrique discriminou as religiões de matrizes africanas e beneficiou as outras. "Ele derrubou um terreiro, foi acuado e depois prometeu fazer uma lei só para amenizar a situação. Está fazendo da religião um negócio e, para isso, mentiu e nos enganou. O prefeito não foi eleito apenas pelos evangélicos, mas por toda sociedade que engloba todas as religiões. Por isso, não tem o direito de governar apenas para uma religião e discriminar outras", contestou Caommamannjy.
As alterações do projeto de Lei foram consideradas ilegais pela vereadora líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB). Segundo a comunista, de acordo com o artigo 19 da Constituição Federal, é proibida a concessão do direito real de uso aos templos religiosos, mas , por outro lado, permite a doação para comunidades de tradição como são os terreiros de candomblé.
DISCRIMINAÇÃO Para a vereadora Olívia Santana (PCdoB), a generalização que a prefeitura fez ao englobar todas as religiões no novo projeto que foi enviado à Câmara e a obrigatoriedade da religião africana de ter que cumprir exigências para conseguir a regularização, não passam de discriminação ao povo de santo. "A prefeitura usou de má fé para modificar o projeto".
O líder do governo, Sandoval Guimarães (PMDB), negou que o projeto seja diferente do que foi enviado em 2008 pelo Executivo Municipal. "Não se trata de uma matéria diferente. É o mesmo projeto com algumas modificações pontuais", afirmou o peemedebista.
A secretária da Reparação Social, Maria Alice da Pereira da Silva, se eximiu de responder as questões sobre a legalidade do projeto feitas pela vereadora Aladilce, mas foi incisiva ao negar que a proposta de emenda do artigo 14 impõe restrições às religiões de matrizes africanas. Ela ainda criticou a gestão do ex-secretário e atual vereador Gilmar Santiago (PT) que não fez o cadastro dos terreiros quando estava à frente da secretaria.
O vereador petista não deixou por menos e rebateu. "A minha gestão fez tanta coisa quando que não vou pedir desculpas por não ter feito o cadastro dos terreiros". Santiago ainda afirmou que espera um entendimento entre a situação e a oposição para que o projeto tramite em regime de urgência na Câmara Municipal de Salvador. (Marivaldo Filho, repórter)
11/05/2009 - 22:18

domingo, 10 de maio de 2009

SEMINÁRIO SAMBA E LIBERDADE


Participação de personalidades do samba carioca.
O samba como veículo dos processos de autodeterminação das comunidades afro-descedentes da cidade do Rio de Janeiro.
Com a participação de proeminentes figuras do mundo do samba carioca.
Horário: 13 maio 2009, o dia inteiro.
Rua: Barão de Mesquita, 539. Cidade: Rio de Janeiro. Info de contato: (21) 3238-2100.
Organizado por: Helena Theodoro e a Omo Arô Cia Cultural.

MAIORES INFORMAÇÕES:helenath43@globo.com

Bento 16 visita mesquita e critica "manipulação" da fé


Em 2º dia da viagem à Jordânia, papa causa polêmica ao entrar de sapatos no templo,
Pontífice refaz caminho de patriarca bíblico Moisés até o monte Nebo e destaca vínculo "inseparável" entre Igreja Católica e povo judeu
DA REDAÇÃO
No segundo dia de uma visita ao Oriente Médio que tem entre seus objetivos reaproximar catolicismo e islã, o papa Bento 16 causou polêmica ao entrar de sapatos numa mesquita da Jordânia, contrariando a tradição pela qual calçados, por carregarem impurezas, devem ser deixados na porta.O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, negou que tenha havido desrespeito na visita à mesquita Rei Hussein bin Talal, em Amã, a maior do país."Bento 16 estava preparado para tirar os sapatos, mas seus acompanhantes o fizeram passar por um percurso especial e não pediram que ele se descalçasse", disse Lombardi.O papa também não rezou na mesquita, como havia feito em uma visita à Turquia, em 2006. O gesto, que fora uma forma de diminuir as tensões por uma polêmica que o papa criara ao vincular islã e violência, havia irritado alas mais conservadoras da Igreja Católica.Fora da mesquita, o pontífice alemão expressou ontem sua "preocupação" com o fato de que muitos considerem hoje a religião "causa de divisão do mundo e defendam que, quanto menos atenção se dê a ela na vida pública, melhor"."É claro que não se pode negar as tensões e divisões entre os seguidores de diferentes religiões, mas o que acontece muitas vezes é que a manipulação ideológica da religião, talvez por motivos políticos, é o catalisador real das tensões e das divisões, e, às vezes, da violência na sociedade", disse.Horas antes de visitar a mesquita, o pontífice subiu o monte Nebo, a sudoeste da capital jordaniana, onde lançou um apelo conciliador aos judeus, revoltados com a decisão do Vaticano de cancelar, no início deste ano, a excomunhão do bispo ultraconservador Richard Williamson, que negava o Holocausto.Recebido por cerca de 300 pessoas, Bento 16 percorreu o caminho feito segundo a Bíblia por Moisés -até avistar a Terra Prometida- e afirmou que sua viagem ao Oriente Médio é uma lembrança do "vínculo inseparável" entre a Igreja Católica e o povo judeu."Que o nosso encontro hoje nos inspire a renovar o amor pela Sagrada Escritura e o desejo de superar todos os obstáculos de reconciliação entre cristãos e judeus em respeito mútuo e cooperação", disse.Na véspera, o papa se propusera a mediar conversas de paz entre os judeus de Israel e os muçulmanos dos territórios palestinos, próximas escalas de sua viagem pela região, que vai até a próxima sexta.
Com agências internacionais
São Paulo, domingo, 10 de maio de 2009. Folha de São Paulo. Mundo