Proposição: PL-6264/2005
Autor: Senado Federal - Paulo Paim - PT /RSData de Apresentação: 25/11/2005 Apreciação:
Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de tramitação:
PrioridadeProposição Originária: PLS-213/2003 Situação: PL626405: Pronta para Pauta.
Ementa: Institui o Estatuto da Igualdade Racial.
Explicação da Ementa: Estabelecendo critérios para o combate à discrimição racial de afro-brasileiros; altera a Lei nº 6.015, de 1973.
ACOMPANHE ANDAMENTO DA LEI E O TEOR DO ESTATUTO NO SEGUINGTE LINK:
http://www2.camara.gov.br/proposicoes
terça-feira, 12 de maio de 2009
ACOMPANHE O Estatuto da Igualdade Racial". NA CAMARA DOS DEPUTADOS
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Marcadores: Discriminação, Política
POVO DE SANTO EXIGE REGULARIZAÇÃO TERREIROS E PROTESTA CONTRA MUDANÇAS
O plenário Cosme de Farias se vestiu de branco para exigir a regularização fundiária dos terreiros de Candomblé, na sessão especial, nesta segunda (11), na Câmara Municipal. O povo de Santo foi representado pelo integrante do Terreiro Nzo Mpa Anzu, Raimundo Caommamannjy, que criticou duramente alterações do projeto de Lei enviadas à Câmara que visa a regularização fundiária dos terreiros.
Para o povo do axé, o prefeito João Henrique discriminou as religiões de matrizes africanas e beneficiou as outras. "Ele derrubou um terreiro, foi acuado e depois prometeu fazer uma lei só para amenizar a situação. Está fazendo da religião um negócio e, para isso, mentiu e nos enganou. O prefeito não foi eleito apenas pelos evangélicos, mas por toda sociedade que engloba todas as religiões. Por isso, não tem o direito de governar apenas para uma religião e discriminar outras", contestou Caommamannjy.
As alterações do projeto de Lei foram consideradas ilegais pela vereadora líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB). Segundo a comunista, de acordo com o artigo 19 da Constituição Federal, é proibida a concessão do direito real de uso aos templos religiosos, mas , por outro lado, permite a doação para comunidades de tradição como são os terreiros de candomblé.
DISCRIMINAÇÃO Para a vereadora Olívia Santana (PCdoB), a generalização que a prefeitura fez ao englobar todas as religiões no novo projeto que foi enviado à Câmara e a obrigatoriedade da religião africana de ter que cumprir exigências para conseguir a regularização, não passam de discriminação ao povo de santo. "A prefeitura usou de má fé para modificar o projeto".
O líder do governo, Sandoval Guimarães (PMDB), negou que o projeto seja diferente do que foi enviado em 2008 pelo Executivo Municipal. "Não se trata de uma matéria diferente. É o mesmo projeto com algumas modificações pontuais", afirmou o peemedebista.
A secretária da Reparação Social, Maria Alice da Pereira da Silva, se eximiu de responder as questões sobre a legalidade do projeto feitas pela vereadora Aladilce, mas foi incisiva ao negar que a proposta de emenda do artigo 14 impõe restrições às religiões de matrizes africanas. Ela ainda criticou a gestão do ex-secretário e atual vereador Gilmar Santiago (PT) que não fez o cadastro dos terreiros quando estava à frente da secretaria.
O vereador petista não deixou por menos e rebateu. "A minha gestão fez tanta coisa quando que não vou pedir desculpas por não ter feito o cadastro dos terreiros". Santiago ainda afirmou que espera um entendimento entre a situação e a oposição para que o projeto tramite em regime de urgência na Câmara Municipal de Salvador. (Marivaldo Filho, repórter)
11/05/2009 - 22:18
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Marcadores: Discriminação, Notícias, Política, Religião
domingo, 10 de maio de 2009
SEMINÁRIO SAMBA E LIBERDADE
Participação de personalidades do samba carioca.
O samba como veículo dos processos de autodeterminação das comunidades afro-descedentes da cidade do Rio de Janeiro.
Com a participação de proeminentes figuras do mundo do samba carioca.
Rua: Barão de Mesquita, 539. Cidade: Rio de Janeiro. Info de contato: (21) 3238-2100.
Organizado por: Helena Theodoro e a Omo Arô Cia Cultural.
MAIORES INFORMAÇÕES:helenath43@globo.com
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Bento 16 visita mesquita e critica "manipulação" da fé
Em 2º dia da viagem à Jordânia, papa causa polêmica ao entrar de sapatos no templo,
Pontífice refaz caminho de patriarca bíblico Moisés até o monte Nebo e destaca vínculo "inseparável" entre Igreja Católica e povo judeu
DA REDAÇÃO
No segundo dia de uma visita ao Oriente Médio que tem entre seus objetivos reaproximar catolicismo e islã, o papa Bento 16 causou polêmica ao entrar de sapatos numa mesquita da Jordânia, contrariando a tradição pela qual calçados, por carregarem impurezas, devem ser deixados na porta.O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, negou que tenha havido desrespeito na visita à mesquita Rei Hussein bin Talal, em Amã, a maior do país."Bento 16 estava preparado para tirar os sapatos, mas seus acompanhantes o fizeram passar por um percurso especial e não pediram que ele se descalçasse", disse Lombardi.O papa também não rezou na mesquita, como havia feito em uma visita à Turquia, em 2006. O gesto, que fora uma forma de diminuir as tensões por uma polêmica que o papa criara ao vincular islã e violência, havia irritado alas mais conservadoras da Igreja Católica.Fora da mesquita, o pontífice alemão expressou ontem sua "preocupação" com o fato de que muitos considerem hoje a religião "causa de divisão do mundo e defendam que, quanto menos atenção se dê a ela na vida pública, melhor"."É claro que não se pode negar as tensões e divisões entre os seguidores de diferentes religiões, mas o que acontece muitas vezes é que a manipulação ideológica da religião, talvez por motivos políticos, é o catalisador real das tensões e das divisões, e, às vezes, da violência na sociedade", disse.Horas antes de visitar a mesquita, o pontífice subiu o monte Nebo, a sudoeste da capital jordaniana, onde lançou um apelo conciliador aos judeus, revoltados com a decisão do Vaticano de cancelar, no início deste ano, a excomunhão do bispo ultraconservador Richard Williamson, que negava o Holocausto.Recebido por cerca de 300 pessoas, Bento 16 percorreu o caminho feito segundo a Bíblia por Moisés -até avistar a Terra Prometida- e afirmou que sua viagem ao Oriente Médio é uma lembrança do "vínculo inseparável" entre a Igreja Católica e o povo judeu."Que o nosso encontro hoje nos inspire a renovar o amor pela Sagrada Escritura e o desejo de superar todos os obstáculos de reconciliação entre cristãos e judeus em respeito mútuo e cooperação", disse.Na véspera, o papa se propusera a mediar conversas de paz entre os judeus de Israel e os muçulmanos dos territórios palestinos, próximas escalas de sua viagem pela região, que vai até a próxima sexta.
Com agências internacionais
São Paulo, domingo, 10 de maio de 2009. Folha de São Paulo. Mundo
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Vencida a violência, pobreza mina o Haiti
Às vésperas do quinto aniversário de sua intervenção, ONU começa a planejar a retirada de suas tropas a partir de 2011
"Resolvemos a segurança e no dia seguinte os haitianos nos perguntaram: E agora? Como isso vai afetar minha família?", narra brasileiro
Facções rebeldes controladas, índices de criminalidade inferiores aos de cidades como Rio e São Paulo, desemprego e escassez de ajuda financeira internacional. Esse é o retrato do Haiti quase cinco anos após a chegada de militares a serviço da ONU, que hoje estudam a retirada a partir de 2011.A Folha esteve no Haiti e constatou que as gangues chimères foram desbaratadas, e os combates entre militares brasileiros das Nações Unidas e rebeldes -que ocorriam a cada três dias em meados de 2005- são parte do passado do país.De acordo com a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), a taxa de homicídios no país em 2008 foi de 5,09 para cada 100 mil habitantes. A taxa de São Paulo referente ao mesmo ano foi de 10,7 casos, e a do Rio, 35.Para a Organização Mundial da Saúde, a partir de 10 casos por 100 mil habitantes, há "nível epidêmico de assassinatos".Mais de 70% dos 2.848 crimes reportados à Minustah e à PNH (Polícia Nacional do Haiti) no ano passado tiveram motivação patrimonial. As extorsões mediante sequestro, por exemplo, que atingiram 160 casos só no mês de dezembro de 2005 -no auge dos confrontos- caíram para dez no mesmo período de 2008.A ONU admite que há subnotificação de crimes, mas diz que a violência já não tem a motivação política do período posterior à queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.Mas, apesar da paz atual, parte dos rebeldes continua solta, e o armamento apreendido foi irrisório -o que indica que armas ainda podem estar escondidas."Temos de manter um patrulhamento forte e um bom sistema de inteligência para que os [rebeldes] remanescentes não tentem se reorganizar", diz o general brasileiro Alberto dos Santos Cruz, ex-comandante das forças de paz.Hora da viradaCom mais de 20 anos de carreira na ONU, o também brasileiro Luiz Carlos da Costa ocupa hoje o segundo mais importante cargo civil da Minustah (representante adjunto do secretário-geral Ban Ki-moon).Ele aponta que o Haiti vive hoje um período decisivo, no qual a capacidade de geração de empregos será decisiva para determinar a salvação do país ou o fracasso da missão."Nós resolvemos o problema da segurança e no dia seguinte os haitianos nos perguntaram: E agora? Como isso vai mudar o dia a dia da minha família?"A taxa de desemprego ultrapassa 60%, e metade da população tem menos de 18 anos de idade. Além disso, uma crise de alimentos e furacões causaram prejuízos de US$ 1 bilhão.Para tirar o país desse caos, o governo haitiano elaborou um plano de resgate de saúde, educação e infraestrutura ao custo de US$ 900 milhões em ajuda financeira internacional no período de dois anos. Os 20 países doadores, porém, devem enviar apenas US$ 324 milhões.A esperança de gerar empregos recai agora sobre uma iniciativa norte-americana de abolir pelos próximos nove anos as taxas sobre todos os produtos têxteis do Haiti que entrarem nos Estados Unidos.Plano de retiradaNesse contexto, segundo Costa, a ONU quer iniciar uma retirada gradual dos 7.000 militares (1.200 deles brasileiros) do país a partir do fim de 2011.A expectativa é que, até lá, o efetivo da polícia nacional cresça de 9.200 para 14 mil homens -a quantidade mínima para substituir as tropas internacionais. "Pelo menos 15% das funções de segurança do país já estão sendo desempenhadas hoje pela polícia haitiana", diz.O treinamento desse contingente é responsabilidade de 2.000 policiais da ONU, que já cortaram cerca de mil integrantes corruptos dos quadros iniciais da PNH.O armamento e os equipamentos da polícia são doações provenientes dos Estados Unidos e do Canadá.Até 2011, os capacetes azuis ainda farão a segurança das próximas eleições presidenciais (novembro de 2010) e permanecerão no país por mais 12 meses, para garantir que o presidente eleito fique no poder."A partir de 2011 haverá uma presença das Nações Unidas no Haiti, mas com uma mudança de perfil. Haverá uma redução no número de tropas e talvez seja mantido o número de policiais [da ONU]", diz Costa.A retirada gradual, que não tem prazo final, dependerá de decisões conjuntas do governo haitiano e do Conselho de Segurança da ONU. E ela só será possível se a situação econômica do país melhorar.Sheila Laplage, a porta-voz da premiê Michele Pierre-Louis, disse à Folha que, por enquanto, o governo do Haiti não se manifestará sobre os planos de retirada de tropas.
São Paulo, domingo, 10 de maio de 2009
LUIS KAWAGUTI. EM PORTO PRÍNCIPE
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 09:23 0 comentários
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