segunda-feira, 27 de abril de 2009
Tribunais da raça
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 06:03 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
domingo, 26 de abril de 2009
LINK DO TEXTO CONSENSADO ENTRE AS ENTIDADES SINDICAIS PRESENTES NA CONFERÊNCIA
ITUC INTERNATIONAL TRADE UNION CONFEDERATION
CSI CONFÉDÉRATION SYNDICALE INTERNATIONALE
CSI CONFEDERACIÓN SINDICAL INTERNACIONAL
IGB INTERNATIONALER GEWERKSCHAFTSBUND
E-mail info@ituc-csi.org http://www.ituc-csi.org
Declaración de la Confederación Sindical Internacional (CSI)
la Internacional de Servicios Públicos (ISP) y la Internacional de la Educación (IE) a la Conferencia de las Naciones Unidas para el examen de la Declaración y el Plan de Acción de Durban (Sudáfrica – 2001) respecto al racismo, la discriminación racial, la xenofobia y las formas conexas de intolerancia
La Confederación Sindical Internacional (CSI), la Internacional de Servicios Públicos (ISP) y la Internacional de la Educación (IE) apoyan plenamente la celebración de esta Conferencia a la que conceden enorme importancia, particularmente en el contexto actual en que las discriminaciones de todo tipo se acentúan y tienen un impacto profundo sobre la vida de las trabajadoras y los trabajadores concernidos, pero también en el buen funcionamiento de la economía y de nuestras sociedades en general.
El movimiento sindical manifiesta su compromiso con el objetivo de la Conferencia de
erradicar el racismo, la discriminación y las formas conexas de intolerancia. La CSI, ISP
y la IE aprecian los desafíos y los esfuerzos constructivos desplegados para adoptar el
documento de resultados de la presente Conferencia de Seguimiento.
El movimiento sindical internacional continuará haciendo que los Estados asuman sus
responsabilidades a través de compromisos nacionales para combatir y erradicar el
racismo, la xenofobia y todas las formas de discriminación.
El movimiento sindical internacional deplora que ciertas categorías de personas,
vulnerables al racismo y la xenofobia, hayan recibido inadecuada atención a través del
proceso de esta Conferencia, especialmente aquellas personas discriminadas por
razones de casta, orientación sexual o género.
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El movimiento sindical internacional observa que continúan existiendo importantes
brechas, particularmente ligadas a la discriminación en el mundo del trabajo, en tanto a
pesar del progreso legislativo en algunos países sobre temas de igualdad, la
discriminación en el trabajo continúa siendo la forma principal de discriminación racial.
Al movimiento sindical internacional le preocupa asimismo, el hecho de que los
Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM) no se presenten como el hilo conductor en el
establecimiento de medios de acción de lucha contra el racismo y la xenofobia. De no
superarse estas lagunas, se corre el riesgo de dejar de lado el asunto central de esta
Conferencia
Por estas razones y en la perspectiva de asegurar el respecto por los derechos
humanos y de aquellos vinculados al empleo, el movimiento sindical internacional
continuará abogando por la implementación de lo siguiente por parte de los Estados
miembros:
1. Debe predominar un enfoque universal, tanto en la identificación de problemas
como en la búsqueda de soluciones. Los gobiernos deben reafirmar sus
compromisos con los objetivos y principios de igualdad y no-discriminación
consagrados en la Declaración Universal de los Derechos Humanos. Los
gobiernos deben garantizar que todas las víctimas sean reconocidas y se
beneficien de las respuestas adecuadas a los problemas de discriminación que
enfrentan.
2. El respecto por el derecho universal al trabajo decente, buenas condiciones
laborales, igual salario e ingresos adecuados para cubrir sus necesidades
económicas y sociales básicas.
3. El reconocimiento del marco legal internacional existente y, sobre todo, un
énfasis en la importancia de la ratificación y aplicación concreta de estas
normas, en particular las normas de la OIT, a través de su transposición en las
legislaciones nacionales.
4. Un componente vital de todas las políticas para combatir el racismo, la xenofobia
y todas las formas de discriminación debe ser el enfoque preventivo.
El movimiento sindical internacional hace un llamado a los Estados miembros para que
usen el trabajo decente como un instrumento de lucha contra todo tipo de
discriminación, reafirmando su compromiso para la creación de economías sanas,
justas y equitativas, a través de la implementación de estrategias centradas en el
empleo productivo y pleno.
Ginebra, 21 de abril de 2009.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 14:25 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
Resultados finais confirmam Zuma como presidente da África do Sul
O ANC (Congresso Nacional Africano, da sigla em inglês), e o agora presidente Jacob Gedlevihlekisa Zuma, de 67 anos, reuniram 65,9% dos votos.
Criado em 1912, o ANC tinha o objetivo de lutar pela opressão do governo branco. O movimento que reunia negros de todas as áreas cresceu até, no ano de 1920, ganhar características militantes e, em 1994, finalmente, chegar ao poder na África do Sul. A pressão internacional e a luta de grupos ativistas antiapartheid, especialmente, a luta do próprio ANC, colocaram fim ao regime no ano de 1990. A transição durou quatro anos quando, oficialmente, Nelson Mandela tornou-se presidente, dando início a uma nova era para o país, governado até então pela população branca.
Duas décadas
O partido que deu a liberdade à África do Sul rompendo com o passado racista completa 15 anos no poder. Os mandatos legitimados pelo povo e, especialmente, o que começa hoje, dão ao ANC mais cinco anos de confiança rumo às duas décadas de monopólio político no país.
‘Risco revolucionário’
Enquanto grande parte da população de eleitores comemora a vitória do líder zulu, alguns temem o que pode ser feito à democracia sul-africana. Com vitória nessas eleições, o ANC fortifica o poder garantindo o reinado de duas décadas. Zuma estará, a princípio, até 2014 na presidência totalizando 20 anos de monopólio do partido. Segundo o advogado Paul Hofman, que trabalhou na investigação do acordo de armas (no qual Zuma foi um dos principais beneficiados com subornos), o maior problema do ANC no poder não é a corrupção, mas o que o próximo presidente pode fazer com a Constituição. “Sabemos que Jacob Zuma aponta os juízes, controla todos. A Constituição é suprema. O centro do poder é a Constituição e, para mim, o maior perigo no momento é de o Zuma e o ANC, com a maioria das cadeiras, provocarem uma revolução na política”, teme o advogado, lembrando que Zuma foi absolvido de todos os processos. No início do mês, Zuma declarou em entrevista ao jornal “Mercury” que pretende rever o status do Tribunal Constitucional porque os juízes eram bem capazes de cometer erros. Essas e outras declarações assustam Hoffman. Fazendo uma comparação com o passado e com o que pode acontecer em um futuro próximo, o advogado diz que, na administração, o pior de Mbeki era centralizar o poder nas mãos de poucos e que, com Zuma, pode ser bem pior. “Ele pode quebrar a democracia”, fala.
Segundo o advogado, Zuma não será um simples líder. O carisma e a força dele dentro da cultura pode ser uma combinação perigosa. “Acredito que ele não é a pessoa ideal para ser o presidente”, completa.
Preocupação também expõe a prefeita da Cidade do Cabo Helen Zille e líder do DA, que nesta eleição, ficou com 16,66% dos votos. Há tempos, Zille afirma publicamente que teme o controle cada vez mais centralizado do ANC. Os líderes do partido (agora do Zuma), em grande parte, são businessmen espalhados por importantes companhias do país. Desta forma, eles mantêm o controle da política e da economia com eles. “O problema não é só uma nova classe que surge, uma elite negra com dinheiro, mas sim, uma classe que vai monopolizar o poder”, respondeu a prefeita da Cidade do Cabo quando, ainda em 2007, perguntada em um debate sobre o porquê de tanto barulho quando se fala em BEE (Black Economic Empowerment). A briga dela contra o BEE permanece e é uma das questões sempre abordadas pela imprensa.
Regime para todos
Vitorioso e comemorando o novo cargo, o proximo presidente da Africa do Sul disse na tarde deste sabado que durante o seu mandato fará um regime para todos, sem qualquer distinção de cor ou raça. O novo presidente governará para todos os sul-africanos, declarou a imprensa mais cedo. Também neste sábado, Brigalia Bam, presidente da Comissão Eleitoral, elogiou o processo de votação dizendo que as eleições de 2009 correram bem expressando liberdade nas urnas. "Tenho muito orgulho em declarar que as eleições de 2009 foram justas e livres", disse
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 04:54 0 comentários
sexta-feira, 24 de abril de 2009
ProUni na mira
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 22:12 0 comentários
São Jorge arrasta 200 mil pelo Centro do Rio
RIO - Jorge da Capadócia reuniu um exército de 200 mil cariocas quinta-feira em suas bases no Rio. Ainda caía a madrugada quando o séquito do santo guerreiro coloriu de vermelho e branco as avenidas ao redor das igrejas batizadas de São Jorge no Campo de Santana e Quintino. A multidão de homens, mulheres, crianças e idosos montava guarda até a alvorada, quando celebraram-se as primeiras missas em homenagem ao seu dia. Fogos nas mesmas cores iluminaram os céus da cidade quando os sinos tocaram para anunciar a entrada dos primeiros devotos.
No Centro, mais de 100 mil fiéis atravessaram os portões da igreja de São Jorge, na Praça da República.
Antes do amanhecer, a fila para rezar diante da imagem do santo já chegava à Avenida Passos. A Polícia Militar reforçou a segurança na região ainda na noite de quarta-feira. Até lá, também chegaram cerca de 100 motociclistas, que saíram juntos do Posto 6, em Copacabana, para homenagear o santo. As missas foram rezadas em um palco na Avenida Presidente Vargas, para possibilitar a participação de maior número de fiéis. No domingo, a festa continua com a procissão pelas ruas do Centro, a partir das 8h.
No Largo do Bodegão, em Santa Cruz (Zona Oeste), foi celebrada uma missa campal pela manhã. À tarde, uma procissão partiu da igreja de São Jorge, com cerca de 35 mil pessoas, além de 4 mil cavaleiros. Nova Iguaçu teve missas, procissão e o tradicional angu de São Jorge. E Duque de Caxias também celebrou uma missa depois da alvorada, na paróquia localizada na Praça da Glória, em Jardim Primavera. No Posto 6, em Copacabana (Zona Sul), também houve missa.
Devotos
Seja do campo das artes ou das ciências, São Jorge reúne devotos de igual fervor. Os homônimos do santo invariavelmente têm um histórico de fé. Além da devoção, o poeta e letrista Jorge Salomão tem simpatia pelo mito do guerreiro cristão da Capadócia, região onde quinta-feira fica a Turquia, que derrotou um dragão com uma lança.
– A gente tem que se ligar em alguma força. Eu acredito que parte dela está no meu nome. De vez em quando, digo para mim mesmo “São Jorge Salomão” – conta.
Jorge lembra de uma imagem de São Jorge bordada na fronha de um travesseiro que teve quando criança. A imagem ficou gravada na memória e veio à tona em um dos episódios mais importantes de sua vida, quando deixou a prisão onde foi torturado durante a ditadura. De tanto olhar para a imagem, acredita ter absorvido a tal “força”.
– A primeira coisa que falei ao ser solto foi “pela força de São Jorge, que essa gente toda que me bateu pague por isso” – lembra.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, também traz do berço a simpatia pelo guerreiro. O pai, também Jorge e médico, era devoto fervoroso, do tipo que mantinha acesa diariamente uma luz ao lado de uma imagem “enorme” do santo dentro de casa. Também ia com a família à missa da alvorada, na igreja do Campo de Santana:
– Essa idéia de matar o dragão é como nós, médicos, nos sentimos: matando um dragão todo dia. É uma luta permanente contra o mal, aquilo que causa sofrimento.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:42 0 comentários