segunda-feira, 25 de maio de 2009

EUA estendem direitos a diplomatas gays


São Paulo, segunda-feira, 25 de maio de 2009

Parceiros terão acesso a assistência médica, passaporte diplomático e deslocamento pago pelo governo
DA REDAÇÃO
O Departamento de Estado americano irá oferecer aos diplomatas gays e suas famílias benefícios e direitos equivalentes aos que recebem seus colegas heterossexuais, de acordo com um memorando interno enviado pela secretária Hillary Clinton à associação de funcionários homossexuais do órgão.O anúncio deve ser feito ainda nesta semana.Clinton afirma no texto que regulamentos que negam benefícios a casais do mesmo sexo e suas famílias "são injustos e têm de acabar"."Como todas as famílias, as famílias do serviço diplomático vêm em diferentes configurações", diz o memorando. "Dar treinamento, assistência médica e outros benefícios aos parceiros promove a coesão, a segurança e a eficácia de nossos postos no exterior.""Também irá ajudar o departamento a atrair e reter funcionários em um ambiente competitivo", uma vez que muitos empregadores já garantem esses direitos, acrescentou.Entre os benefícios que serão estendidos aos diplomatas gays e suas famílias estão: o uso de passaportes diplomáticos, viagens pagas pelo governo ao assumir postos no exterior ou retornar ao país, obtenção de atendimento médico em instituições americanas no exterior e treinamento em segurança e línguas estrangeiras.Além disso, as famílias dos funcionários homossexuais terão direito a operações de retirada emergencial de um país realizadas pelo governo americano por questões de segurança, algo que pelas regras atuais não acontecia.Não se sabe exatamente quando as medidas propostas passarão a vigorar.Diplomatas homossexuais vinham defendendo essas mudanças havia vários anos. O Departamento de Estado argumentava até então que atendia à Lei de Defesa do Casamento, que limita o reconhecimento federal a uniões de casais do mesmo sexo.
Com agências internacionais e o "New York Times"

MP denuncia pastor e policial que invadiram templo de umbanda

Redação SRZD 25/05/2009 10:24
O Ministério Público vai denunciar o pastor neopentecostal Saintclair Gomes que com auxílio do policial militar Nielsen Campos Nogueira, do 7 Batalhão Polícia Militar (São Gonçalo) invadiu um templo umbandista em São Gonçalo. Eles serão denunciados por abuso de autoridade e violação de templo.O crime aconteceu em junho de 2008, quando Saintclair ocupava o cargo de Conselheiro Tutelar do município. A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB) e Irmandade da Religião Afro-brasileira (Irmafro) tiveram ciência do fato por meio do Registro da Ocorrência, feito na 74 Delegacia de Polícia, que ganhou atenção após o pastor ter sido acusado pela coordenação de um projeto suspeito envolvendo subsídio para igrejas em São Gonçalo. A CEUB e a Irmafro decidiram procurar o MP para relatar o acontecido.O templo invadido fica no bairro Jardim Catarina e os sacerdotes não foram localizados pelas instituições. A finalidade das entidades, além de denunciar o abuso do pastor, é o de localizar também as vítimas e oferecer assistência jurídica e social.