24.01.2010
Django Reinhardt é apontado como o pai do jazz cigano e um dos
melhores guitarristas do gênero. Na França, shows, edições especiais
de CDs e programas televisivos homenageiam o músico.
Paris está comemorando o centenário de Jean "Django" Reinhardt com uma
série de shows e eventos especiais. Vários clubes estão investindo na
música de Django e até uma praça foi batizada na quinta-feira passada
(20/01) com o nome dele. Reinhardt completaria 100 anos neste sábado,
23 de janeiro.
Nascido na Bélgica, mas criado em Paris, Reinhardt é tido com o pai do
jazz europeu. O músico desenvolveu um estilo único de tocar guitarra
depois de um acidente doméstico ter provocado sérias queimaduras no
seu corpo, incluindo a mão esquerda.
Django foi reverenciado por seu pioneirismo nos anos 1930, e o estilo
próprio da sua guitarra é popular na França até hoje. Entre os seus
seguidores estão muitos músicos não oriundos da etnia sinti, que faz
parte do povo conhecido como cigano. Mas são os sinti franceses,
conhecidos como manouches, que realmente levantam a bandeira de
Django.
Os Maillies são uma das tantas famílias ciganas que se dedicam à
música. Eles vivem num subúrbio de Paris. Sentado no seu trailer perto
de uma fábrica abandonada, o jovem Vincent, de 23 anos, empunha uma
guitarra enquanto espera o padastro afinar a dele.
A mãe e irmãs de Vincent estão à volta e são as ouvintes quando a
dupla começa a tocar uma das favoritas de Django: I can't give
anything but love.
"Essa música é quem nós somos, mesmo que não saibamos tocá-la muito
bem", explica Vincent. "Todos na minha família tocam guitarra. Essa
música é nossa marca registrada – algo inventado pelos ciganos, e foi
Django quem fez isso."
Da tragédia ao triunfo
Reinhardt viveu em acampamentos cigano durante a maior parte da sua
juventude, aprendendo a tocar banjo, guitarra e violino ainda jovem.
Aos 18 anos, um incêndio no seu trailer causou graves ferimentos no
corpo do músico: a perna direita ficou paralisada e os dedos médio e
anular da mão esquerda ficaram seriamente compromotidos.
De forma inesperada, Reinhardt pôde voltar a andar com a ajuda de uma
bengala. Apesar de os médicos terem-lhe dito que ele não teria mais
condições de tocar guitarra, a deficiência na mão esquerda acabou
forçando-o a desenvolver uma técnica musical completamente nova. Ele
usava os dedos sãos da mão esquerda, especialmente o polegar, para
tocar solos, deixando os dedos paralisados apenas para o violão
acústico.
A genialidade de Django também se expressou na sua mistura do jazz de
New Orleans nos anos 1920, valsas francesas (valses musettes) e música
cigana. Dessa mistura de géneros surgiu o que ficou conhecido como
gypsy swing.
Em 1934, Reinhardt, ao lado do violinista parisiense Stéphane
Grappelli, formou o Quintette de Hot Club de France, que incluía ainda
o irmão de Django, Joseph, e Roger Chaput nas guitarras e Louis Vola
no baixo. Em algumas ocasiões, Pierre Ferret substituía Chaput.
O Quintette de Hot Clube de France ajudou a colocar a Europa no mapa
do jazz mundial e o se tornou um dos poucos grupos de jazz composto
apenas por instrumentos de cordas.
Gypsy jazz continua
Enquanto muitos integrantes das etnias sinti e roma foram assassinados
pelos nazistas, Djando conseguiu sobreviver à Segunda Guerra Mundial
vivendo em Paris, aparentemente aproveitando a proteção de um oficial
da Luftwaffe que admirava seu talento musical.
Durante sua carreira, Reinhardt – que preferia a pouco usual guitarra
Selmer-Maccaferri – tocou com lendas do jazz, como Coleman Hawkins,
Louis Armstrong, Duke Ellington e Dizzy Gillespie. Inúmeros músicos
contemporâneos o citam como influência fundamental.
E ainda hoje, mais de 50 anos após a prematura morte de Django, aos 43
anos, a música criada por ele permanece em evidência. Alguns dos
artistas mais famosos do jazz francês são guitarristas ciganos, como
Christian Escoude e Bireli Lagrene.
O gypsy jazz toca com frequência nas rádios francesas, e palcos para o
jazz cigano surgem por toda a parte em Paris. O mais antigo deles é o
Chope aux Puces, de propriedade de Marcel Campion, que também abriu
uma escola para o género no andar superior do clube.
"O que caracteriza essa música é um ritmo de acompanhamento que nós
chamamos de the pump", diz Campion. "É muito difícil dominá-lo. É algo
típico do ritmo. Mas se você consegue fazê-lo, você pode fazer
qualquer coisa."
Django não foi o único a inventar esse efeito, diz Campion, mas muitas
dos acordes usados pelos guitarristas de jazz atuais foram inventados
por Django, que reinterpretou com três dedos os acordes de cinco
dedos. "Isso os tornou mais simples, o que, para o jazz, foi melhor.
Ele deu a essa música uma atitude."
Nova geração
Frangy Delporte, uma das estrelas em ascensão do jazz cigano,
claramente tem algo dessa atitude, e já se apresentou em algumas das
melhores casas de jazz de Paris, como a Duc dês Lombards. O astro de
28 anos usa seu cabelo engomado para trás, assim como Django trazia.
"Ouço Django desde criança por causa do meu tio. Era a única coisa que
ele ouvia", lembra Delporte. "Depois eu comecei a ouvir tecno, dance,
esse tipo de coisa; e então, de repente, eu peguei uma guitarra e
comecei a tocar canções de Django. Comecei a ouvir a música dele o
tempo todo. Ela me tocou e me fez querer tocá-la."
Talvez a habilidade de revelar sensibilidades musicais seja outro dos
legados de Django, palavra que, em romani, significa "acordei".
Autores: John Laurenson/Louisa Schaefer/Alexandre Schossler
© Deutsche Welle
domingo, 24 de janeiro de 2010
Lenda do jazz europeu Django Reinhardt faria 100 anos
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 11:06 0 comentários
Marcadores: Notícias
sábado, 23 de janeiro de 2010
Caso de dona de casa negra humilhada no Extra gera Comitê
Por: Redação: com informaçoes da jornalista Lara Seixas, da Assessoria de Imprensa do vereador Adilson Jr. - Fonte: Afropress - 19/1/2010
Santos - O combate à discriminação étnico-racial, a conscientização do Poder Público e também das empresas, bem como a orientação da sociedade civil a respeito dos seus direitos é o objetivo do Comitê Regional de Combate à Discriminação Racial, criado na semana passada, em Santos.
O Comitê foi criado em reunião realizada na Câmara Municipal de Santos, na última quinta-feira (14/01), com a presença da presidente do Conselho Estadual da Comunidade Negra do Estado de S. Paulo, professora Elisa Lucas Rodrigues, e de Roseli de Oliveira, chefe da Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena, da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de S. Paulo.
O encontro foi motivado pelo caso de discriminação sofrido pela dona de casa negra, Edna Alves do Carmo, moradora da Cota 200, em Cubatão, que, ao fazer compras com seu filho menor - L.A.C., de sete anos -, foi alvo de discriminação e constrangimentos na loja do Supermercados Extra, da Avenida Ana Costa, tomada por suspeita de furto de uma caixa de chocolates Bis, que já havia pago.
O caso, ocorrido no dia 21 de novembro do ano passado, está sendo apurado pelo Ministério Público de Santos, depois que o advogado Dojival Vieira, constituído pela vítima, entrou com representação pedindo a instauração de inquérito policial. Além das providências na área criminal será movida ação de indenizaçao por danos morais.
Segundo José Ricardo dos Santos, presidente da Associação Cultural dos Afrodescendentes da Baixada Santista (Afrossan), o episódio e sua posterior denúncia, "serviu de estopim para que a sociedade civil organizada e autoridades se unissem no intuito de dar início ao trabalho de conscientização”.
“Precisamos desconstruir a ideia de que o negro, principalmente para autoridade policial, é um elemento suspeito”, desabafou a coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena do Estado de São Paulo, Roseli de Oliveira.
“Os empresários precisam se convencer de que o negro além de ser maioria no País é economicamente ativo. O comércio não vive somente da temporada de verão, quem mantém o faturamento das empresas é o negro assalariado, consumidor durante o ano inteiro”, completou Carmen Prisco, do Instituto de Pesquisas Comunitárias, Ações Solidárias e Estudos de Problemas Étnicos e Sociais, de Praia Grande.
Ações
O Comitê terá reuniões mensais e deverá servir de espaço para denúncia de vítimas de discriminação racial, utilizando como ferramentas ações de conscientização ao poder público e privado, bem como orientação e apoio a sociedade civil.
“O negro precisa saber dos seus direitos para que possa exigí-los e não hesitar no momento de efetuar uma denúncia”, comentou Elisa Lucas Rodrigues, presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo.
Outro ponto apresentado, no qual a secretária de Defesa da Cidadania de Santos, Ângela Sento Sé, se comprometeu a dar andamento será a elaboração do Plano Municipal de Ações Afirmativas: “Usaremos como base as sugestões colocadas em conferências municipais da Comunidade Negra”, informou a secretária.
O vereador Adilson Júnior (PT), único vereador negro de Santos, acredita que o Legislativo também
possa dar sua contribuição. “Devemos atuar com mais freqüência por essa causa, serei parceiro nessa luta. Já passou da hora do negro ser reconhecido pela sociedade como cidadão que é, com direitos e deveres”.
A próxima reunião para dar andamento às resoluções e a efetiva criação do Comitê de Enfrentamento Regional do Racismo Institucional está marcada para o dia 18 de fevereiro, às 10 horas, na Câmara Municipal de Santos, na praça Mauá.
http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=2104
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 15:57 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias
Escola suspende agressores por 60 dias
Por: Redação - Fonte: Afropress - 16/12/2009
Ribeirão Preto - Preocupada com a repercussão negativa do fato, a direção do Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeiro Preto, decidiu punir com suspensão de 60 dias, os três estudantes do Curso de Medicina, que na manhã de sábado, (12/12) atacaram fisicamente o auxiliar de produção Geraldo Garcia, de 55 anos. Enquanto o agrediam depois de o terem derrubado da bicicleta, os agressores diziam “é prá aprender seu negro”.
Os estudantes punidos são Emílio Pechulo Ederson, de 20 anos, Felipe Giron Trevisani, de 21, e Abrahão Afiune Júnior, de 19. Os três responderão a processo por agressão e injúria racial. Depois de serem presos em flagrante, os estudantes foram liberados sob o pagamento de fiança de R$ 5.580,00 de fiança, cada, na noite de sábado. Se condenados podem pegar de um a três anos de prisão e multa.
Repercussão
A punição foi anunciada pelo reitor do Centro, professor João Alberto de Andrade Veloso, ao divulgar a decisão da Comissão Administrativa de Inquérito formada para avaliar a conduta dos três estudantes. A punição com suspensão está prevista no regimento interno e, segundo Veloso, o objetivo não é avaliar o fato jurídico ou policial da acusação de racismo.
“Essa comissão vai analisar até que ponto esses alunos macularam o Centro Universitário, pois temos que preservar o bom nome da instituição", disse Velloso.
O advogado Carlos Mancini, defensor dos agressores, teve negado um pedido de reconsideração da decisão. "O ato de racismo não ocorreu, e, mesmo se tivesse ocorrido, não foi nos limites da faculdade nem com o uso de uniformes. Foi um fato isolado e os estudantes não usaram o nome da faculdade em momento algum", argumentou Mancini.
http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=2097
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 15:55 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias
Documentário "As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI"
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
- sexta 08/01/10
Estreia amanhã (8/1) série sobre censo e afrodescendentes em emissoras de 14 países das Américas
Com o nome “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI", produção do Canal Integración, que estreia amanhã (8/1), é resultado da parceria com o Grupo de Trabalho Afrodescendentes das Américas Censos de 2010 e o UNIFEM Brasil e Cone Sul. A partir de 5 de fevereiro, iniciará a exibição da série “Trabalho Doméstico, Trabalho Decente”, que revela a realidade das trabalhadoras domésticas do Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai
Diferentes tons de pele negra, redutos, histórias individuais e coletivas, denúncias e estratégias de superação do racismo. Esses são alguns dos conteúdos da série “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI", que restabelece e leva os laços da diáspora negra na América Latina para a tela da televisão. Quatro reportagens bilíngues Português-Espanhol recontam histórias de uma América Negra e os desafios para o combate ao racismo.
As matérias foram produzidas no Brasil, Equador, Panamá e Uruguai como resultado da parceria entre Canal Integración/Empresa Brasil de Comunicação, Grupo de Trabalho Afrodescendentes das Américas Censos de 2010 e UNIFEM Brasil e Cone Sul, por meio do Programa Regional de Gênero, Raça e Etnia desenvolvido no Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai. As reportagens serão veiculadas de 8 a 29 de janeiro de 2010 pelo Canal Integración no sistema público de televisão brasileiro – NBr, TV Brasil, TV Câmara e TV Senado -, e disponibilizado para uma rede de emissoras associadas de televisões públicas e privadas de 14 países americanos: Argentina, Brasil,Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Peru, Uruguai e Venezuela.
Criada para informar a população das Américas sobre a rodada dos censos 2010-2012, a série de reportagens “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI" apresentará as condições de vida de homens e mulheres negras, a resistência negra ao longo dos tempos e um panorama das políticas públicas de enfrentamento ao racismo.
Diáspora negra na TV
Fontes estratégicas para a rodada do censo 2010 compõem o rol de entrevistados: ativistas negros, governos nacionais, poder público, instituto de estatística e Nações Unidas. Um dos elementos mais reveladores é a humanização das entrevistas. Histórias de vida de homens e mulheres negras registram a luta diária contra o racismo e em favor da afirmação da identidade negra.
A estratégia de veiculação prevê a reprodução dos conteúdos em emissoras de televisão comunitárias, legislativas, culturais, educativas e universitárias para reprodução das reportagens em estados e municípios brasileiros. Todo o conteúdo também será postado no Youtube pelo Canal Integración (www.youtube.com/canalintegracion) para ampliar ainda mais as possibilidades de difusão e consumo da informação pela sociedade latino-americana e caribenha.
Arena global
A série “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI" será editada no formato documentário para livre negociação e exibição em redes de televisão dos setores privado e público. Uma versão em Inglês também pretende expandir o consumo da informação, a fim de que a mobilização dos afrodescendentes para a desagregação de dados por raça e etnia atravesse as fronteiras das Américas e entre na arena global e diaspórica.
A série foi produzida no período de 17 de novembro a 15 de dezembro de 2009, período em que a reportagem percorreu sete países: Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Panamá, Guatemala e Brasil. Juntamente com a pauta censo e afrodescendentes, o Canal Integración produziu reportagens para a série “Trabalho Doméstico, Trabalho Decente”, parceria com o UNIFEM Brasil e Cone Sul e redes de trabalhadoras domésticas do Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai, que será exibida de 5 a 26 de fevereiro de 2009.
Pauta participativa e colaborativa
De setembro a novembro de 2009, o UNIFEM contribuiu para a etapa de pré-produção das séries, por meio de consultas sistemáticas pela via on line ao Grupo de Afrodescendentes e às redes de trabalhadoras domésticas. A pré-produção ocorreu país a país mediante o levantamento de dados sobre o censo e afrodescendentes de cada um dos quatro países, informações sobre o processo político, econômico e cultural da população negra em cada país, bem como de informações relacionadas à realidade do trabalho doméstico.
A produção das séries “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI" e “Trabalho Doméstico, Trabalho Decente” fazem parte da agenda estratégica do Programa Regional Gênero, Raça e Etnia de apoio às diretrizes do Plano de Ação de Durban, decorrente da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. No âmbito do trabalho doméstico, a série também atende ao marco da 99ª Conferência Internacional do Trabalho, que acontece em julho deste ano.
EXIBIÇÕES DO PROGRAMA AMÉRICA DO SUL HOJE
CANAL INTEGRACIÓN
Clique aqui para ver a lista de operadoras a Cabo que distribuem o sinal do Canal Integración
VERSÃO PORTUGUÊS:
SEXTA – 20:30 (Estreia)
SABADO – 02:00 – 08:00 – 14:00 – 20:00
DOMINGO – 01:00 – 07:00 - 13:00 – 19:00
VERSÃO ESPANHOL:
SEXTA – 23:00
SÁBADO – 05:00 – 11:00 – 17:00
DOMINGO – 03:30 – 09:30 – 15:30 – 21:30
SEGUNDA – 04:00 – 10:00 – 16:00 – 22:00
TV SENADO (Clique ao lado para ver a cobertura por Estado: TV a Cabo, Parabólica, UHF, Internet, TV por Assinatura)
DOMINGO - 7:00
TV CÂMARA (Clique ao lado para ver a cobertura por Estado)
SEXTA - 22:30
DOMINGO - 11:00
SEGUNDA - 12:30
TV NBR (Clique ao lado para ver cobertura por Estado:)
SEXTA - 22:00h
SÁBADO - 08:30 – 12:30 – 00:00
DOMINGO - 11:00 – 19:30
SEGUNDA – 08:30 - 16:30
TV COMUNITÁRIA DE BELO HORIZONTE
(24 horas pela Internet, Canal 6 - Net e Canal 13 - Way)
SEGUNDA: 21:00
* HORÁRIO DE BRASÍLIA
UNIFEM Brasil e Cone Sul
unifemconesul@unifem.org
www.unifem.org.br
http://twitter.com/unifemconesul
FONTE:
http://feop.blogspot.com/
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 08:43 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
Documentário "As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI"
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
- sexta 08/01/10
Estreia amanhã (8/1) série sobre censo e afrodescendentes em emissoras de 14 países das Américas
Com o nome “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI", produção do Canal Integración, que estreia amanhã (8/1), é resultado da parceria com o Grupo de Trabalho Afrodescendentes das Américas Censos de 2010 e o UNIFEM Brasil e Cone Sul. A partir de 5 de fevereiro, iniciará a exibição da série “Trabalho Doméstico, Trabalho Decente”, que revela a realidade das trabalhadoras domésticas do Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai
Diferentes tons de pele negra, redutos, histórias individuais e coletivas, denúncias e estratégias de superação do racismo. Esses são alguns dos conteúdos da série “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI", que restabelece e leva os laços da diáspora negra na América Latina para a tela da televisão. Quatro reportagens bilíngues Português-Espanhol recontam histórias de uma América Negra e os desafios para o combate ao racismo.
As matérias foram produzidas no Brasil, Equador, Panamá e Uruguai como resultado da parceria entre Canal Integración/Empresa Brasil de Comunicação, Grupo de Trabalho Afrodescendentes das Américas Censos de 2010 e UNIFEM Brasil e Cone Sul, por meio do Programa Regional de Gênero, Raça e Etnia desenvolvido no Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai. As reportagens serão veiculadas de 8 a 29 de janeiro de 2010 pelo Canal Integración no sistema público de televisão brasileiro – NBr, TV Brasil, TV Câmara e TV Senado -, e disponibilizado para uma rede de emissoras associadas de televisões públicas e privadas de 14 países americanos: Argentina, Brasil,Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Peru, Uruguai e Venezuela.
Criada para informar a população das Américas sobre a rodada dos censos 2010-2012, a série de reportagens “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI" apresentará as condições de vida de homens e mulheres negras, a resistência negra ao longo dos tempos e um panorama das políticas públicas de enfrentamento ao racismo.
Diáspora negra na TV
Fontes estratégicas para a rodada do censo 2010 compõem o rol de entrevistados: ativistas negros, governos nacionais, poder público, instituto de estatística e Nações Unidas. Um dos elementos mais reveladores é a humanização das entrevistas. Histórias de vida de homens e mulheres negras registram a luta diária contra o racismo e em favor da afirmação da identidade negra.
A estratégia de veiculação prevê a reprodução dos conteúdos em emissoras de televisão comunitárias, legislativas, culturais, educativas e universitárias para reprodução das reportagens em estados e municípios brasileiros. Todo o conteúdo também será postado no Youtube pelo Canal Integración (www.youtube.com/canalintegracion) para ampliar ainda mais as possibilidades de difusão e consumo da informação pela sociedade latino-americana e caribenha.
Arena global
A série “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI" será editada no formato documentário para livre negociação e exibição em redes de televisão dos setores privado e público. Uma versão em Inglês também pretende expandir o consumo da informação, a fim de que a mobilização dos afrodescendentes para a desagregação de dados por raça e etnia atravesse as fronteiras das Américas e entre na arena global e diaspórica.
A série foi produzida no período de 17 de novembro a 15 de dezembro de 2009, período em que a reportagem percorreu sete países: Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Panamá, Guatemala e Brasil. Juntamente com a pauta censo e afrodescendentes, o Canal Integración produziu reportagens para a série “Trabalho Doméstico, Trabalho Decente”, parceria com o UNIFEM Brasil e Cone Sul e redes de trabalhadoras domésticas do Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai, que será exibida de 5 a 26 de fevereiro de 2009.
Pauta participativa e colaborativa
De setembro a novembro de 2009, o UNIFEM contribuiu para a etapa de pré-produção das séries, por meio de consultas sistemáticas pela via on line ao Grupo de Afrodescendentes e às redes de trabalhadoras domésticas. A pré-produção ocorreu país a país mediante o levantamento de dados sobre o censo e afrodescendentes de cada um dos quatro países, informações sobre o processo político, econômico e cultural da população negra em cada país, bem como de informações relacionadas à realidade do trabalho doméstico.
A produção das séries “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI" e “Trabalho Doméstico, Trabalho Decente” fazem parte da agenda estratégica do Programa Regional Gênero, Raça e Etnia de apoio às diretrizes do Plano de Ação de Durban, decorrente da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. No âmbito do trabalho doméstico, a série também atende ao marco da 99ª Conferência Internacional do Trabalho, que acontece em julho deste ano.
EXIBIÇÕES DO PROGRAMA AMÉRICA DO SUL HOJE
CANAL INTEGRACIÓN
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VERSÃO PORTUGUÊS:
SEXTA – 20:30 (Estreia)
SABADO – 02:00 – 08:00 – 14:00 – 20:00
DOMINGO – 01:00 – 07:00 - 13:00 – 19:00
VERSÃO ESPANHOL:
SEXTA – 23:00
SÁBADO – 05:00 – 11:00 – 17:00
DOMINGO – 03:30 – 09:30 – 15:30 – 21:30
SEGUNDA – 04:00 – 10:00 – 16:00 – 22:00
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DOMINGO - 7:00
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SEXTA - 22:30
DOMINGO - 11:00
SEGUNDA - 12:30
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SÁBADO - 08:30 – 12:30 – 00:00
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SEGUNDA – 08:30 - 16:30
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SEGUNDA: 21:00
* HORÁRIO DE BRASÍLIA
UNIFEM Brasil e Cone Sul
unifemconesul@unifem.org
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FONTE:
http://feop.blogspot.com/
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