05-10-2011 13:19
Questionado sobre a possibilidade de Dalaï Lama obter o visto caso o mesmo não decidisse anular a sua visita, o vice-presidente Kgalema Motlanthe respondeu que "Claro. Ele já esteve cá. Não vejo razões para que se faça tanta polémica".
Terça-feira, a caravana de Dalaï Lama anunciou que o guia espiritual tibetano havia reconhecido o convite feito pelo prémio Nobel da Paz sul-africano Desmond Tutu, faltando apenas receber atempadamente um visto para a África do Sul.
Esta situação provocou o descontentamento do arcebispo honorário Tutu e indignação de alguns defensores dos Direitos Humanos, que acusam Pretoria de ter cedido às pressões da China.
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Clayson Moneyla, referiu-se hoje (quarta-feira) sobre a polémica, afirmando que "A África do Sul é um país soberano. Tomamos as decisões tendo em conta os nossos interesses (...) Não estamos intimidados, nem sob pressão e não somos influenciados por ninguém".
Moneyla insistiu igualmente no facto de que Dalaï Lama tinha anulado a sua visita por iniciativa própria.
"O processo de atribuição do visto estava ainda em curso quando ele tomou a decisão de anular (a sua viagem). A comissão competente em Nova Deli, na Índia, tinha de o contactar terça-feira à noite ou esta manhã para fornecer-lhe o resultado do seu pedido", afirmou Moneyla.
Terça-feira, Tutu acusou o governo da África do Sul de ter recusado o visto de entrada do seu convidado e de estar "pior que o governo do apartheid", o regime racista que governou até 1994.
O Conselho inter-confessional da África do Sul apelou, por sua vez, ao governo para "não sacrificar os valores do país em detrimento dos interesses comerciais".
A universidade de Witwatersrand de Joanesburgo, onde o prémio Nobel 1989 deve realizar uma conferência, prevê uma marcha de protesto hoje (quarta-feira).
Jaonesburgo - A África do Sul estava disposta a conceder um visto de entrada a Dalaï Lama, caso o mesmo não anulasse a sua visita programada para sábado, afirma o vice-presidente sul-africano Kgalema Motlanthe, citado hoje (quarta-feira) pelo jornal The Star.
Questionado sobre a possibilidade de Dalaï Lama obter o visto caso o mesmo não decidisse anular a sua visita, o vice-presidente Kgalema Motlanthe respondeu que "Claro. Ele já esteve cá. Não vejo razões para que se faça tanta polémica".
Terça-feira, a caravana de Dalaï Lama anunciou que o guia espiritual tibetano havia reconhecido o convite feito pelo prémio Nobel da Paz sul-africano Desmond Tutu, faltando apenas receber atempadamente um visto para a África do Sul.
Esta situação provocou o descontentamento do arcebispo honorário Tutu e indignação de alguns defensores dos Direitos Humanos, que acusam Pretoria de ter cedido às pressões da China.
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Clayson Moneyla, referiu-se hoje (quarta-feira) sobre a polémica, afirmando que "A África do Sul é um país soberano. Tomamos as decisões tendo em conta os nossos interesses (...) Não estamos intimidados, nem sob pressão e não somos influenciados por ninguém".
Moneyla insistiu igualmente no facto de que Dalaï Lama tinha anulado a sua visita por iniciativa própria.
"O processo de atribuição do visto estava ainda em curso quando ele tomou a decisão de anular (a sua viagem). A comissão competente em Nova Deli, na Índia, tinha de o contactar terça-feira à noite ou esta manhã para fornecer-lhe o resultado do seu pedido", afirmou Moneyla.
Terça-feira, Tutu acusou o governo da África do Sul de ter recusado o visto de entrada do seu convidado e de estar "pior que o governo do apartheid", o regime racista que governou até 1994.
O Conselho inter-confessional da África do Sul apelou, por sua vez, ao governo para "não sacrificar os valores do país em detrimento dos interesses comerciais".
A universidade de Witwatersrand de Joanesburgo, onde o prémio Nobel 1989 deve realizar uma conferência, prevê uma marcha de protesto hoje (quarta-feira).
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