Secretaria de Educação recebeu denúncia contra jardim de infância.
Lei prevê educação religiosa apenas nos ensinos fundamental e médio.
Rezar antes da aula é motivo de conflito em seis escolas do Plano Piloto, que foram denunciadas por misturarem religião com educação. De acordo com a Regional de Ensino do Plano Piloto, uma denúncia contra o jardim de infância da quadra 404 Norte chegou à Secretaria de Educação na semana passada.
A escola marcou uma reunião com os pais, mas o encontro só serviu para esquentar a polêmica. Os pais que são a favor da oração fizeram um abaixo-assinado para manter o que é uma tradição.
A Lei de Diretrizes e Bases prevê a educação religiosa apenas nos ensinos fundamental e médio, mas como matéria facultativa. Na educação infantil, os profissionais devem trabalhar valores como ética, respeito ao bem comum e à diversidade cultural.
Para a diretora da Regional de Ensino, Roberta Callaça, a escola conduzia as orações, descumprindo a lei e a orientação da secretaria. “Dentro do sistema público, o que pode ser trabalhado é o respeito à diversidade de ideias, de religião, étnica, cultural. Isso é que o pode acontecer no momento de hora cívica”, explicou.
A contadora de histórias Lyvia Sena acredita que a orientação religiosa tem que ser algo da família e não da escola. “A gente começou a perceber que ele [o filho] vinha agradecendo a Deus e cantando músicas que traziam a palavra sacristão”, contou.
“Fala-se de Deus, isso sim, mas é um momento muito especial, espontâneo das crianças. Elas falam sobre a questão de abençoar o parquinho e de agradecer aos pais”, afirmou o pai de um aluno do jardim de infância, Flávio Henrique.
Para a administradora Daniele Miranda, a oração não é tendenciosa. “É uma coisa espontânea das crianças. A única coisa que elas falam é papai do céu. No resto, elas agradecem à mãe, aos tios, aos avós, ao parquinho”, disse.
A mãe de um aluno, a psicopedagoga Heliane Carvalho afirmou que as crianças não podem escolher se participam ou não das orações. “Todos os momentos que eles têm são coletivos. A criança ainda não tem condições de dizer que participa ou não”, explicou.
A atividade que gerou polêmica no jardim de infância da 404 Norte foi suspensa por dois dias na semana passada. Nesta segunda-feira (16), as crianças voltaram a se reunir antes da aula, mas não para uma oração e sim para agradecimentos, garantiu a escola.
A Lei de Diretrizes e Bases prevê a educação religiosa apenas nos ensinos fundamental e médio, mas como matéria facultativa. Na educação infantil, os profissionais devem trabalhar valores como ética, respeito ao bem comum e à diversidade cultural.
Para a diretora da Regional de Ensino, Roberta Callaça, a escola conduzia as orações, descumprindo a lei e a orientação da secretaria. “Dentro do sistema público, o que pode ser trabalhado é o respeito à diversidade de ideias, de religião, étnica, cultural. Isso é que o pode acontecer no momento de hora cívica”, explicou.
A contadora de histórias Lyvia Sena acredita que a orientação religiosa tem que ser algo da família e não da escola. “A gente começou a perceber que ele [o filho] vinha agradecendo a Deus e cantando músicas que traziam a palavra sacristão”, contou.
“Fala-se de Deus, isso sim, mas é um momento muito especial, espontâneo das crianças. Elas falam sobre a questão de abençoar o parquinho e de agradecer aos pais”, afirmou o pai de um aluno do jardim de infância, Flávio Henrique.
Para a administradora Daniele Miranda, a oração não é tendenciosa. “É uma coisa espontânea das crianças. A única coisa que elas falam é papai do céu. No resto, elas agradecem à mãe, aos tios, aos avós, ao parquinho”, disse.
A mãe de um aluno, a psicopedagoga Heliane Carvalho afirmou que as crianças não podem escolher se participam ou não das orações. “Todos os momentos que eles têm são coletivos. A criança ainda não tem condições de dizer que participa ou não”, explicou.
A atividade que gerou polêmica no jardim de infância da 404 Norte foi suspensa por dois dias na semana passada. Nesta segunda-feira (16), as crianças voltaram a se reunir antes da aula, mas não para uma oração e sim para agradecimentos, garantiu a escola.
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