sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eliminação de Ariadna do BBB divide opiniões na Zona Oeste do Rio


20/01/2011 17h58 - Atualizado em 20/01/2011 17h58

Eliminação de Ariadna do BBB divide opiniões na Zona Oeste do Rio

Transexual carioca foi a 1ª eliminada e deixou o Big Brother Brasil na terça.
Alguns acreditam que foi preconceito e outros que foi por exibicionismo. 

Thamine LetaDo G1 RJ
A carioca transexual Ariadna causou polêmica no BBBA carioca transexual Ariadna causou polêmica
no BBB (Foto: TV Globo/Renato Rocha Miranda)
Em Realengo, na Zona Oeste do Rio, local onde nasceu a transexual Ariadna Thallia, as opiniões estão divididas sobre ela ter sido a primeira eliminada do Big Brother Brasil, na última terça-feira (18). 
Muitos moradores acreditam que Ariadna foi vítima de preconceito. “Acho que é um jogo, e alguém ia sair de qualquer jeito. Mas existe um falso moralismo, as pessoas não acham o transexual normal”, disse o lojista Julio César.
“Ela era um exemplo dentro do BBB, porque todos os brasileiros são preconceituosos. Se ela tivesse ficado lá teria mostrado mais”, disse a vendedora Michele Cristina, de 21 anos.
Para a comerciante Aline Marques, Ariadna errou ao ser exibida demais. “O brasileiro é curioso, mas ela se exibiu demais. Falava muita pornografia, baixaria. Acho que ela ficou muito exposta”, contou.
Michele, Júlio César e Cristiane torceram pela transexual Michele, Júlio César e Cristiane torceram
pela transexual (Foto: Thamine Leta/G1)
A comerciante Cristiane Fernandes, de 32 anos, acredita que Ariadna voltou mais cedo para casa por não ter assumido sua condição sexual desde o princípio do programa.“Ser transexual e assumir não é fácil. Mas se eu fosse ela, teria confessado desde o início que tinha sido homem”, acredita.
O músico Alexandre Miúdo acha que, apesar do povo brasileiro ter cada vez menos preconceito, muitas pessoas ainda não aprenderam a lidar com assuntos como esse.
“O Brasil está cada vez mais aberto e ela era a única representante dos transexuais lá dentro. Mas é claro que o preconceito falou mais alto, o povo precisava de tempo pra se adaptar ao jeito dela”, disse.

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