15/05/2010 - 08h36 / Atualizada 15/05/2010 - 08h45
"Queremos aprovar a adoção de ações afirmativas. Depois disso, teremos de três a quatro meses de discussão para definir o público e o critério - se serão cotas para negros, egressos da escola pública, se o corte será feito de acordo com a renda ou ainda se será adotada uma espécie de bônus." O professor diz que há "um certo incômodo" entre os professores pelo fato de a mais antiga universidade do País ainda não ter medidas para democratizar o acesso. Em 2004, uma proposta sobre cotas chegou a ser discutida no Consuni, mas o assunto foi encaminhado para instâncias inferiores.
O reitor Aloisio Teixeira defende a "democratização do acesso" à universidade, mas não acredita que isso vá ocorrer com cotas para negros. "No Brasil, só 2% ou 3% dos jovens de 18 a 24 anos têm acesso às instituições públicas. Estabelecer cotas para um universo tão pequeno não modifica a realidade. A luta tem de ser para que a universidade se transforme e absorva uma quantidade cada vez maior de jovens." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/05/15/apos-6-anos-ufrj-volta-a-debater-adocao-de-cota-racial.jhtm
0 comentários:
Postar um comentário