10/09/09 - 03h54 - Atualizado em 10/09/09 - 03h55
Obama afirma que americanos morrerão sem reforma da saúde
WASHINGTON, EUA, 9 Set 2009 (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, pedirá ao Congresso nesta quarta-feira que aprove a reforma do sistema de saúde, alertando que mais americanos morrerão se Washington não fizer nada mais uma vez para expandir a cobertura médica e reduzir o custo dos seguros.
Em trechos divulgados antecipadamente do discurso que o presidente fará ao Congresso às 20H00 (00H00 GMT), Obama afirma que não perderá tempo trabalhando com republicanos que tomaram uma decisão política de derrubar seu plano.
"Não sou o primeiro presidente a assumir esta causa, mas estou determinado a ser o último", diz o texto, divulgado pela Casa Branca.
Após meses de ataques e revides nas discussões sobre o plano de reforma, o presidente afirma que "o tempo de brigar acabou".
"O tempo para jogos passou. Agora é chegou o momento de agir, agora é o momento de trabalhar pelo sistema de saúde".
Além disso, o presidente destaca que, se o governo nada fizer para mudar um sistema que atualmente deixa 47 milhões de americanos sem cobertura, o déficit crescerá e mais famílias irão à falência.
"Mais americanos perderão sua cobertura quando estiverem doentes e precisarem mais dela, e mais morrerão como resultado disto", ressalta o texto.
Em seu discurso, Obama explicará que seu plano de reforma tem três pontos principais: fornecer seguro-saúde a quem não tem, dar mais segurança e estabilidade aos que já possuem seguro e reduzir os custos com saúde de famílias, empresas e governo.
Neste momento, 80% do plano já conta com aprovação da maioria dos membros do Congresso, segundo o texto do discurso, cuja missão será vencer a resistência dos céticos e unir forças de sua bancada.
Os democratas contam com maioria suficiente para aprovar o plano nas duas câmaras, mas neste momento o presidente ainda não conta com o apoio de todos devido ao sentimento de desconfiança criado em torno da reforma.
"Nada em nosso plano exigirá que você mude o que já tem" por outro plano de cobertura médica, insiste Obama.
Por outro lado, a reforma prevê que as seguradoras garantam livre acesso a todos os que queiram uma apólice de saúde, sem discriminar ou rejeitar solicitações por problemas de saúde prévios nem modificar a cobertura por doenças imprevistas, diz o texto.
col/ap
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1298827-5602,00.html
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