20.9.2009
| 16h32m
Caminhada transforma Copacabana em palco para todas as religiões
Quem passeou hoje por Copacabana pôde realizar uma verdadeira viagem por diferentes culturas, com muita música, festa e clima de confraternização. Ciganos, muçulmanos, judeus, umbandistas, católicos, candomblecistas de várias nações, entre outros grupos, fizeram uma festa de cores e de paz na II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa.
Grupos de candomblés e umbanda de vários pontos do Rio vieram de branco, fazendo muita gente lembrar as antigas festas de réveillon na praia, que ficava tomada pelas rodas de religiosos até que se tornassem atração turística. Vários cortejos afro entoaram canções no ritmo do ijexá.
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20.9.2009
| 16h30m
Reverendo Marcos Amaral destaca avanços na luta pela liberdade
O reverendo Marcos Amaral (centro), pastor da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá, destaca os avanços da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa:
— Hoje, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) tem assento na comissão. A Polícia Civil e Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro também participam. Temos representantes de Brasília, da Bahia, do Rio Grande do Sul e de vários estados. A convivência entre religiões é um bem inegociável do Estado.
20.9.2009
| 16h22m
Padre diz que movimento pela paz cria nova mentalidade
Representante da Comissão Arquidiocesana pelo Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, o Padre Fábio Luiz de Souza ressaltou, durante a II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa que é muito importante "combater a mentalidade intolerante e educar as novas gerações":
- Nós estamos vivendo concretamento o que pregamos em todas as crenças. Devemos viver essa fraternidade e enxergar quem é diferente como irmão - defendeu o padre.
20.9.2009
| 16h10m
Muçulmanos pedem fim do preconceito
Diretor do departamento educacional da Sociedade Beneficente Muçulmana, Sami Armed Isbelle ressaltou, durante a II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que muçulmanos também são alvo de discriminação no País. "Nós sofremos preconceito inclusive do próprio governo. Por que as freiras têm livre acesso aos aviões, por exemplo, e nossas mulheres muçulmanas por cobrirem suas cabeças com véu são revistadas, como se fossem terroristas? Elas sofrem constrangimento simplesmente por cobrirem suas cabeças por motivo religioso, como as freiras".
20.9.2009
| 16h06m
Imagens destruídas viram manifesto em Caminhada
Um manifesto mereceu aplauso do público hoje durante a II Caminhada pela Defesa da Liberdade Religiosa, na Praia de Copacabana. À frente do primeiro trio elétrico, o Pai Joelmir de Oxóssi, dirigente do santuário cigano Tsara Antal Kóczé, depredado por vândalos em junho, na Freguesia, em Jacarepaguá, levava um estandarte com as imagens destruídas. Entre elas, a de Nossa Senhora Aparecida e da padroeira do templo, Santa Sara Kali, a mais popular santa do povo cigano, que teve parte do rosto arrancado.
- Guardei tudo para fazer um manifesto. Hoje, estou mais fortalecido vendo todas essas pessoas unidas pela liberdade, é muito bom caminhar ao lado de evangélicos, católicos. O importante é a paz - ressaltava Pai Joelmir.
http://extra.globo.com/blogs/feonline/
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