Segundo delegada, ele assumiu risco por estar de costas para a menina.Advogado do professor argumenta que episódio foi uma fatalidade.
Para a delegada Martha Rocha, da 12ª DP (Copacabana), está claro: o professor suspeito de mutilar o dedo de uma aluna de 10 anos de idade vai responder por lesão corporal dolosa. Segundo ela, o professor assumiu em depoimento nesta segunda-feira (12) o risco de ferir a menina por estar de costas para ela. A pena para esse tipo de crime varia de 1 a 5 anos de prisão. O inquérito deve ser concluído até o fim desta semana e depois será encaminhado ao Ministério Público para análise."Pra mim ele teve conduta dolosa ao permanecer de costas para uma criança que já tinha pedido para se ausentar da sala para ir ao banheiro. Ele negou, ela insistiu e ele continuou conduzindo a conversa de costas para ela."
Ação indenizatória. Segunda a advogada Paula Maria de Lacerda, que representa a família da criança, a família da menina vai entrar com uma ação indenizatória contra o professor.
"Além do processo criminal, vamos entrar com uma ação cível porque houve dano material, moral, psicológico e estético", argumenta a advogada, acrescentando que há intenção também de pedir uma cirurgia de reparação, já que a família da vítima não tem condições financeiras de custear o procedimento.
"Além do processo criminal, vamos entrar com uma ação cível porque houve dano material, moral, psicológico e estético", argumenta a advogada, acrescentando que há intenção também de pedir uma cirurgia de reparação, já que a família da vítima não tem condições financeiras de custear o procedimento.
Depoimento extenso".
A delegada disse que por estar de costas o professor não soube responder nem qual mão que ficou ferida. "Fizemos um depoimento bem extenso para tentar verificar o que houve desde o primeiro momento. Ele é voluntário dessa escola há 3 anos. Ele argumenta que a aluna estaria na primeira carteira, logo após a porta. Já chegando ao término da aula, ela pediu para se retirar. Ele não se recorda por qual motivo, se era para ir ao banheiro ou não. Ele disse 'não' e pediu que ela aguardasse porque a aula já estaria terminando. Ele diz que fechou a porta, com a mão, usando a maçaneta e que em determinado momento escuta um barulho e uma pressão nas costas dele. Segundo ele, a menina tentou abrir a porta, a porta bateu nas costas dele e por a porta ser pesada, atingiu a mão da menina."
Para a delegada, ficou claro que o professor, que é voluntário, assumiu o risco de produzir o resultado por manter-se de costas para os alunos. Segunda a titular da delegacia, ele estava em sala de aula com oito ou dez crianças com idades entre 9 e 11 anos. A delegada afirma também que, em depoimento, a diretora da escola já tinha dito que professor alegou estar de costas para a menina durante a conversa.
'Fatalidade', argumenta advogado de professor. A delegada diz que não tem intenção de ouvir os colegas de classe da menina ferida. O professor deixou a delegacia sem falar com a imprensa. Mas seu advogado, Flávio Lerner, argumenta que o cliente não teve a intenção de ferir a menina.
"Foi uma fatalidade. A aluna tentou sair de sala, ela abriu a porta, a porta bateu nas costas dele e voltou. A porta é pesada, o colégio é antigo. Foi uma fatalidade. Em nenhum momento ele quis fechar a porta no dedo da menina", defende o advogado.Segundo a delegada, o único argumento do professor é que a lesão foi uma fatalidade, porque o professor estava de costas quando a porta bateu e prendeu o dedo da menina.
Diretora nega omissão. A diretora da escola municipal de Copacabana, na Zona Sul do Rio, Leila Maria Cavalcante, negou que tenha ocorrido omissão para socorrer a aluna de 10 anos que teve o dedo mutilado no segundo semestre do ano passado. Ela foi ouvida na quinta-feira, segundo a polícia. As informações são da delegada Martha Rocha (12ª DP Copacabana).
A delegada disse que por estar de costas o professor não soube responder nem qual mão que ficou ferida. "Fizemos um depoimento bem extenso para tentar verificar o que houve desde o primeiro momento. Ele é voluntário dessa escola há 3 anos. Ele argumenta que a aluna estaria na primeira carteira, logo após a porta. Já chegando ao término da aula, ela pediu para se retirar. Ele não se recorda por qual motivo, se era para ir ao banheiro ou não. Ele disse 'não' e pediu que ela aguardasse porque a aula já estaria terminando. Ele diz que fechou a porta, com a mão, usando a maçaneta e que em determinado momento escuta um barulho e uma pressão nas costas dele. Segundo ele, a menina tentou abrir a porta, a porta bateu nas costas dele e por a porta ser pesada, atingiu a mão da menina."
Para a delegada, ficou claro que o professor, que é voluntário, assumiu o risco de produzir o resultado por manter-se de costas para os alunos. Segunda a titular da delegacia, ele estava em sala de aula com oito ou dez crianças com idades entre 9 e 11 anos. A delegada afirma também que, em depoimento, a diretora da escola já tinha dito que professor alegou estar de costas para a menina durante a conversa.
'Fatalidade', argumenta advogado de professor. A delegada diz que não tem intenção de ouvir os colegas de classe da menina ferida. O professor deixou a delegacia sem falar com a imprensa. Mas seu advogado, Flávio Lerner, argumenta que o cliente não teve a intenção de ferir a menina.
"Foi uma fatalidade. A aluna tentou sair de sala, ela abriu a porta, a porta bateu nas costas dele e voltou. A porta é pesada, o colégio é antigo. Foi uma fatalidade. Em nenhum momento ele quis fechar a porta no dedo da menina", defende o advogado.Segundo a delegada, o único argumento do professor é que a lesão foi uma fatalidade, porque o professor estava de costas quando a porta bateu e prendeu o dedo da menina.
Diretora nega omissão. A diretora da escola municipal de Copacabana, na Zona Sul do Rio, Leila Maria Cavalcante, negou que tenha ocorrido omissão para socorrer a aluna de 10 anos que teve o dedo mutilado no segundo semestre do ano passado. Ela foi ouvida na quinta-feira, segundo a polícia. As informações são da delegada Martha Rocha (12ª DP Copacabana).
Cláudia Loureiro, Do G1, no Rio.
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