O Babalorixá Cido de Oxum, realizou nodia 10 de abril de 2008, a primeira cerimônia televisionada, de uma benção e união homo-afetiva. O evento contoucom celebridades e provocou o aprofundamento das discussões sobre a união de pessoas do mesmo sexo.Os cultos afro-brasileiros, respeitam e louvam os Oris (as cabeças), que são sagradas e emanam de Olorum, portanto são divinizadas. Se sãodivinizadas, não há por que discriminá-las. Foi isso que a cerimôniaproporcionou: respeito aos Oris,oferecendo os sagrados Obis aosdois parceiros. Quanto às “penas sagradas”, que os noivos levavamna coroa de folhas de loro, que adornava suas cabeças, nada mais oportunopara caracterizar o nascimentode uma nova vida, estimulada pelo amor, e abençoada por Oxum.Pai Cido de Oxum, deu uma lição de cidadania e respeito aos Direitos Humanos.Mostrou publicamente que é corajoso ao dizer “Não estou unindo doishomens. Estou abençoando dois seres humanos”. Foi sábio, e como sempre,pioneiro! Que exemplo, Pai Cido...Que exemplo!
Babalorixá Flávio de Yansan Nota: “O trabalho realizado pelo jornal“A Gaxeta”, divulgando assuntos relacionados à união homo-afetiva amais de cinco anos, está, pelo que temos observado, surtindo grande efeitojunto à conquista dos direitos desse contingente populacional”.
Egbomy Eduardo de Oxalá – militante do movimento GLBTT e vice-conselheiro da Comissão de Direitos Humanos da cidade de São Paulo
Inf. 04/2008 SP, 11/04/08
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